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  1. Dizer algo sobre esse lugar é muito dificil, somente quem vive essa emoção saberá, tentarei relatar o que uma equipe liderada pelos irmãos Hoffmann podem fazer para o bem estar e a satisfação de uma boa pescaria. Tudo iniciou em 25/10/2015 quando decolei e parti para um lugar desconhecido, desde o inicio me organizei para fazer uma pescaria sozinho, pois meus parceiros não pode ir e tudo me assustava, nunca tinha feito isso, mas quando cheguei ao meu destino final fui recepcionado pelo então Jack Hoffman, hoje um amigo que estará presente em boa parte de minhas pescarias. Iniciamos então nossa jornada ao ponto de pesca, navegando por 3 horas admirando as mais belas paisagens e ouvindo historias contadas pelo capitão que prendia nossa atenção, ao perceber chegamos em cachoeira porteira onde tivemos o privilégio de conhecer um povo maravilhoso “quilombolas” até então somente estudado nos livros de historias. Da comunidade cachoeira porteira seguimos em um caminhão por mais 31 km de pura festa e descontração, agora em companhia de pessoas que breve se tornaria nossos amigos, sempre nos deixando a vontade. Ao acabar o trecho de 31 km pela estrada chegamos ao igarapé onde colocamos nossas bagagens nos barcos e seguimos para nosso destino de pesca, como o igarapé estava muito baixo foi preciso deixas os piloteiros seguir com nossas bagagens e o grupo cruzar uma trilha em meio à selva cercada por pássaros e muita vegetação, sempre sendo guiado pelo Jack Hoffmann. Todo esse trajeto que iniciou na comunidade Cacheira Porteira é necessário porque a pousada fica acima da cachoeira e não tem acesso diretamente navegando, mas com toda sinceridade, ainda bem! Pois quando tudo passou, a mata, o igarapé, fomos presenteados por um lugar fantástico e deslumbrante, retornado ao Trombetas. Enfim passado por toda essa aventura chegamos à pousada onde fomos recepcionados pelo velho Chico com seu violão e suas composições ribeirinhas, tudo perfeito uma comida fantástica, um ambiente acolhedor e muitas risadas. Mas alguém tem que trabalhar né, iniciou a organização dos meus equipamentos de pesca sempre sendo orientado pelo Jack, para o primeiro dia separei algumas zaras, hélices e meia agua para sair em busca dos famosos tucunaré tirórus das corredeiras, considerado um dos mais fortes da sua espécie devido ao seu ambiente que vive, mas no primeiro dia apenas algumas ações, pois a seca estava judiando a Amazônia, partimos então para um poço, sendo orientado pelo nosso piloteiro Marcão, um poço que é a morada de vorazes do trombetas e essa parte da pescaria prometia grandes surpresas, pois a primeira fisgada imaginando que pela primeira vez ia dar de cara com ele a ação foi de uma cachara linda, mas como todo ribeirinho e conhecedor do que diz queria provar sua sabedoria diante da situação, Marcão preparou uma linhada de mão e arremessou, reparando em suas habilidades fiquei observando como ele trabalhava a isca e quando de repente um emoção tomou conta, e pela primeira vez dei de cara ao famoso trairão do rio trombetas. Ai em diante foi só fisgadas alucinante, como havia reparado nas habilidades do piloteiro comecei a trabalhar a isca igual e a festa ficou ainda melhor, meu troféu nessa modalidade foi um trairão de 9 quilos, gigante, bravo e imponente. Ao retornar a pousada, somos surpreendidos pela insatisfação das outras equipes que tiveram poucas ações e nenhum troféu, mas como estávamos bem assessorados e com profissionais, Jack chamou todos a uma reunião e disse: infelizmente há 40 anos não vemos uma seca dessa forma na Amazônia e isso começou a prejudicar nossa pescaria, pois não temos controle sobre a mãe natureza, infelizmente preciso tomar uma decisão e colocou seu ponto de vista, lhe dou duas opções permanecemos aqui por perto e sofremos para achar os peixes ou subimos o rio para um lugar que tenha mais agua, montamos um acampamento e façamos nossa pescaria lá, quem aceita? Todos aceitaram. No outro dia de manha, Jack disse: estarei indo montar o acampamento hoje, se não voltar até às 20 horas amanha podem subir, pois verificarei as condições e com certeza saberei se valerá a pena ou não, o dia foi passando, subimos para o Rio do velho e obtivemos varias ações dos trairões, mas todos apreensivos se Jack iria ou não voltar com mas noticias, a tarde chegou, anoite também e nada de Jack, foi o que todos esperávamos, amanha de manha partiremos para o acampamento. No 3º dia iniciamos a jornada ao acampamento, 5 horas de navegação conhecendo lugares pouco vista pelo homem até chegar ao ponto marcado. Ao chegar ao acampamento avistamos Jack com o almoço quase pronto, o acampamento montado e preparado com sua equipe de apoio para nos oferecer o melhor conforto possível diante de uma situação nada corriqueira, mas aventureira. Bom agora vamos ao que interessa, a pescaria! Todas as equipes saíram para achar seus troféus, o famoso tirórus, enfim trabalhando uma zara ouço um barulho e uma explosão sobre as aguas do trombetas, minha vara se enverga, minha linha grita e sou presenteado com um belo exemplar tirórus. E no decorrer da tarde tivemos muitas ações e muitas fisgadas, ao chegar ao acampamento percebi a satisfação de todos ali, pois se não fosse o empenho da “equipe selva” nada disse teria sido possível. Ao anoitecer cobro Jack de uma promessa, tu disse que pescaria comigo! Borá lá agora, pescaria noturna, de cara topei! E foi onde conheci o Jack pai, marido e amigo. No dia seguinte tivemos novamente que escolher ficarmos ou voltar à pousada, todos quiseram ficar e como na tarde anterior as ações e as fisgadas foram maravilhosas e foi nesse dia que fisguei o meu troféu, mas como tudo que é bom passa muito rápido a tarde chegou ao fim e novamente todos se reunimos no acampamento e ficamos trocando experiências vividas nesse lugar magico, coloco agora uma observação importantíssima, o Trombetas é um rio incomum aos outros, pois não temos quantidades de peixes e sim qualidade em tudo que é fisgado, todos que ne pesca com toda certeza não se esquece. No decorrer da noite todos ali foram se deitar cedo, por volta das 21 horas peguei minha lanterna, e foi tomar um banho na agua normo do trombetas, naquele momento comecei a pensar em tudo que estava vivendo, como Deus foi bom e me presenteou com uma viajem linda, voltei preparei minha rede embaixo de uma arvore e me deitei para uma maravilhosa noite de sono, mas isso durou até às 03 horas pois o tempo fechou e veio uma boa chuva e como na Amazônia as chuvas são pesadas corri de baixo de uma lona e ali fiquei, quando percebi já havia novamente pego no sono e acordei com um sol maravilhoso. Ao amanhecer levantamos acampamento e partimos para a pousada, esse seria meu ultimo dia de pesca, a viagem como disse antes é de mais ou menos 4 horas navegando, esse percurso eu e Jack tentamos peixes maiores, peixes de couro mas somente um Jundiá da Amazônia apareceu, que belo peixe, que valente! Às 13 horas chegamos à pousada, toda a equipe já estava lá preparando nosso almoço, logo após a refeição todos se preparavam para voltar e se despedir do trombetas, mas eu resolvi ficar e desfrutar da companhia “Equipe selva” pois a pescaria é importante, mas ali conheci amigos, conheci pessoas maravilhosas que olham para nos não pensando em dinheiro em coisas materiais e sim com nosso bem estar, nossa amizade e o mais importante querendo ser reconhecido como um amigo. Aproveitei esse momento como se fosse único, até mesmo preparei uma deliciosa sobremesa para fechar por completo nossa viajem a um lugar que não existe adjetivos. A noite chegou e todos voltaram e nesse momento a tristeza começou a tomar conta, pois iniciamos a desmontagem de nosso equipamento, a arrumar nossas coisas para no dia seguinte iniciar nossa volta. E assim tudo aconteceu, no dia seguinte começou nosso retorno, e como na vinda tudo passa muito rápido, em breve estarei voltando à realidade, mas a viajem de volta também seria aproveitada com muitas paisagens e uma trilha no meio da mata. Chegando à comunidade cachoeira porteira fomos recepcionados com um delicioso almoço e crianças ao redor, por um tempo fiquei ali observando como precisa-se de tão pouco para ser feliz, pois todos ali importavam mais com nosso bem estar. Para fechar com chave de ouro Jack nos convidou para um banho de cachoeira, feito partimos para Porto trombetas em uma viagem de 3 horas mas passou muito rápido, aquela viagem seria o ultimo contato com o Rio trombetas. Ao chegar a Porto trombetas, nosso hotel já estava reservado e nosso passeio, ou melhor, nossa aventura na floresta amazônica estava chegando ao fim. No outro dia, logo pela manha percebi que esse lugar me fez mudar o modo de pensar, me fez ver que amigos não são aqueles que estão na tela de um celular, amigos são aqueles que compartilham momentos mágicos como esse. Com o avião decolando e Porto trombetas ficando cada vez mais longe em bateu uma vontade de retornar, uma vontade de nunca ter saído dali, agradeço primeiramente a Deus por ter me proporcionado tamanha experiência, agradeço a equipe 3H fishing por todo emprenho de tornar nossa aventura um sucesso, e meus agradecimentos aos novos amigos fiz: Ricardo Ozaki, Sandro Piva, Nelson Piva, Rodrigo Contijo, Fabio Roberto Neves, José Antonio Fogaça, José Luis Puzio da Silvare, Jacques Hoffman e toda equipe de apoio da pousada.
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