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"Seu" João,

O que sei, (1000% de certeza) é que o Ministério Público Federal proibiu a pesca em terras indígenas do Rio Negro, enviando inclusive cópia de sua Recomendação à Prefeitura de SIRN e FUNAI. O documento também lista as empresas de turismo que estão instadas a não adentrar áreas indígenas, cancelar pacotes já vendidos e não colocar pacotes no mercado relativamente a essas áreas. A medida alcança ainda toda e qualquer empresa. O assunto é de conhecimento público, já que o MPF exigiu que a Prefeitura de SIRN afixasse cópia da Recomendação em mural e disseminasse essa informação junto aos interessados. 

 

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Pai...estou sabendo sim.

Tem uma turminha lá q tá se juntando a um conhecido operador gringo pilantra querendo fechar a boca DE ALGUNS RIOS ABERTOS a todos.

Mas o dele tá guardado...Se ele tá achando q vai comprar rio aberto a todos, deixa ele achando. 

Essa história está apenas começando...mau::

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O que eu sei é o que foi divulgado na net... O Luiz Brown  da River Plate querendo fazer acordo com as comunidades do Jurubaixi (rio aberto a todos e fora da área indígena) para operar lá exclusivamente. Fonte: https://foirn.wordpress.com/2017/03/03/comunidades-indigenas-iniciam-a-construcao-de-uma-proposta-de-turismo-de-pesca-esportiva-no-rio-jurubaxi-no-municipio-de-santa-isabel-do-rio-negro/

dsc_1776.jpg
 

 

 

 

 

Luiz Brown aí no centro da foto


Outra informação que chegou pra mim via whatsapp era  que tinha até "espião" aqui dentro do FTB...

O cara meio que monitora os passos das operadoras brasileiras através do forum... E agora ele auxilia a a empresa tentando "fechar" rios abertos... manipulando os moradores das comunidades... o termo certo é "caboclos"...pq praticamente não existem mais índios propriamente ditos na região ...

 

Não sei se procede essa informação.... Eu só tô repassando como ouvi...(li na verdade)

 

Uma pena isso tudo... só quem perde somos nós pescadores... detesto confusão...

Eu sou daqueles que fica satisfeito só de está na beira de um belo rio...

 

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qdo eu falo que tudo  =   é mafia ;  e interesses  $$$      ......  vçs acham  que sou loko  :gorfei:

vai me dizer  = que ñ sabem  das madeireiras  ; grileiross ;  e talsss ;  e talsss   =   a fixa  e extençaaaaaa  :gorfei:

contrabando  entao    =  temos   de tudooooo  ;e conforme o gosto  ...... :gorfei:

muitoss  envolvidoss  até indios ;  e gringoss  ;   = amazonas  quem manda ; e faz oq quer  =   sao os gringos   :gorfei:

ja perdemos  nossa   amazonia  =   a tempos   ......

infelismente é a realidade  = p/ quem quer enchergar  ok  

NO BRASIL   =   É PROIBIDO  ; PROIBIR  .....:gorfei::gorfei::gorfei:

sem mais palavras  ..... triste ; muito triste  ......  já erá  ...... ::nada::

ou vçs vao me dizer  que =  VAI MUDAR  E TUDO MELHORA  ; C/ O TEMPO ???  :gorfei::gorfei::gorfei:

abraço  turma  :good:

 

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Me parece OPORTUNO questionar essa situação aos operadores que estão nesta região, e que são diversos...

Nada pode ser mais frustrante (para um Grupo de Pesca) do que saber que todo o esforço feito para chegar ao ponto de pesca não irá se concretizar

Não me refiro apenas às frustrações emocionais, mas também as relativas à logística (férias, pagamentos, deslocamento, passagens aéreas, etc...).

Acredito SEMPRE que a responsabilidade da condução dos pacotes de pesca (independente de quem seja) inclui esse esclarecimento prévio.

Não adianta se preparar para uma pescaria em SIRN (ou qualquer que seja o lugar), e TER QUE PESCAR em outra região que não a programada.

Tenho convicção plena que nem sempre se pode antever situações adversas, mas que essas sejam climáticas e não outras...

Se alguém está oferecendo um pacote de pesca, é fundamental que seja claro (previamente) no que está comercializando.

Não há problemas (muitas vezes) em "mudar o destino", mas isso precisa ser feito e estabelecido de forma consensual e prévia.

Fica portanto esse ALERTA, não só para os que conduzem (coordenam) grupos, mas também para os operadores dos barco hotéis... 

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14 horas atrás, Fabrício Biguá disse:

Pai...estou sabendo sim.

Tem uma turminha lá q tá se juntando a um conhecido operador gringo pilantra querendo fechar a boca DE ALGUNS RIOS ABERTOS a todos.

Mas o dele tá guardado...Se ele tá achando q vai comprar rio aberto a todos, deixa ele achando. 

Essa história está apenas começando...mau::

não sei como, mas estou fechado com qualquer ação que vise barrar esse movimento disfarçado de interesse de povo indígena, quando sabemos que o real interesse é ter acesso exclusivo a esses rios, cambada de pilantras, o que for e como for, estou dentro fabrico

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Creio que os que gostam ou querem pescar no Jurubaxi não serão prejudicados. O mesmo não se pode dizer das empresas, o link da reportagem postada pelo Beto é bem esclarecedor. Que ninguém tenha dúvida que será a repetição do ocorrido no Marié, cuja exploração comercial foi licitada e apenas uma empresa de turismo de pesca (boliviana) opera a partir desse advento. Em breve veremos a licitação do Jurubaxi.

É o "ruído" tão criticado neste Fórum, quando foi dado o alerta para os colegas terem cuidado na compra de pacotes de operadoras da região. Os fatos de agora me dão razão. Vou além: em se tratando de rios situados em Terras Indígenas do Rio Negro, o tratamento e a advertência permanecem os mesmos. É um caminho sem volta, todos precisaremos nos adaptar a ele.

Gilbertinho

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fabricio,

o canal fish tv está indo muito bem e acho que os amigos aqui do forum poderiam sugerir a eles a fazer uma pesquisa sobre o assunto, de como esses rios são explorados por empresas estrangeiras e , aproveitando o momento atual do pais, envolvendo ministério publico e policia federal, para apuração destas licitações que irão vir e das que ja foram feitas, se foram feitas dentro da legalidade tudo certo, mas como cidadãos podemos exigir apuração, estranho como empresas que sempre exploraram os rios de uma forma quase exclusiva, exemplo melhor que o sr luis brown não há, agora serão os salvadores da causa indígena?

acho estranho, vamos levar isso a frente!!!

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1 hora atrás, Fred Pisces disse:

fabricio,

o canal fish tv está indo muito bem e acho que os amigos aqui do forum poderiam sugerir a eles a fazer uma pesquisa sobre o assunto, de como esses rios são explorados por empresas estrangeiras e , aproveitando o momento atual do pais, envolvendo ministério publico e policia federal, para apuração destas licitações que irão vir e das que ja foram feitas, se foram feitas dentro da legalidade tudo certo, mas como cidadãos podemos exigir apuração, estranho como empresas que sempre exploraram os rios de uma forma quase exclusiva, exemplo melhor que o sr luis brown não há, agora serão os salvadores da causa indígena?

acho estranho, vamos levar isso a frente!!!

 Ta aí uma coisa que concordo plenamente...

Outro dia, estava pensando... Essas empresas gringas que atuam em terras indígenas há tantos anos... uma hora da zebra e vai parar no Fantástico... Aí vão cobrar providências

Não vejo os operadores de SIRN e nem de Barcelos se juntarem para brigar por seu lugar...

 

Pesco há anos por exemplo no Angatu e nunca vi nada de errado em sua operação... A gente sobe o Uneuxi, e o piloteiro não quer nem entrar naquele lago da placa onde fica a divisa...

Acho que os operadores que agem certos (em sua maioria brasileiros) precisam se unir mais...

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E pra eu não ser injusto.. A "gringa" Capt. Peacock me parece ser extremamente correta... Inclusive fizeram um desabafo em seu blog, outro dia desse... Mostrando sua documentação toda correta e apontando os acordos arranjados por outra...

 

Vale a pena conferir:

http://www.captpeacock.com/blog/page/4/

 

Fred Pisces, acho que o melhor é a gente se calar... eu acho que já expus minha opinião até demais... Somos apenas pescadores! A coisa me parece muito sombria... Na verdade acho que até falar desses caras pega mal e causa certo risco pra gente... Se quem deveria está mais interessado, que são os operadores brasileiros, estão deixando chegar a esse ponto... sinal que a coisa é "cabulosa"...

Vou até me conter e não comentar mais sobre esses assuntos...

Uma pena... Adoro Sirn e Barcelos... Rio Negro e afluentes cada um mais bonito que outro... Sair de manha com a agua espelhada e aquela névoa... putz, top demais! Pesquei 2x com agua bufando nessa temporada e não me arrependo 1cm!

Uma pena... não queria perder aquele paraíso...

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1 hora atrás, Fred Pisces disse:

fabricio,

o canal fish tv está indo muito bem e acho que os amigos aqui do forum poderiam sugerir a eles a fazer uma pesquisa sobre o assunto, de como esses rios são explorados por empresas estrangeiras e , aproveitando o momento atual do pais, envolvendo ministério publico e policia federal, para apuração destas licitações que irão vir e das que ja foram feitas, se foram feitas dentro da legalidade tudo certo, mas como cidadãos podemos exigir apuração, estranho como empresas que sempre exploraram os rios de uma forma quase exclusiva, exemplo melhor que o sr luis brown não há, agora serão os salvadores da causa indígena?

acho estranho, vamos levar isso a frente!!!

Caro Fred,

A sugestão é válida. Mas veja que em relação ao Marié, foi publicado na Internet e outros veículos de comunicação um edital convidando empresas a apresentarem propostas para operar a pesca esportiva naquela bacia, isso deu-se em 2014. Apenas 3 empresas atenderam ao chamamento; uma foi desclassificada e as restantes seguiram na disputa. Uma delas a River Plate, do referido Luis Brown, a outra, que nunca desenvolvera atividades no Brasil, foi a Untamed. Ao final, esta foi declarada vencedora, e desde então segue operando no Marié. Importante citar que o Ministério Público Federal acompanhou o processo desde o início, validando posteriormente seu resultado.

Não tenho dúvida alguma que o desenvolvimento das atividades de pesca esportiva em todos os rios situados em Terras Indígenas obedecerá o mesmo padrão (o que eu já havia alertado neste Fórum), que é imposto e co-executado pela FOIRN (Federação dos Povos Indígenas do Rio Negro), IBAMA, ISA (Instituto Sócio Ambiental), Associações Indígenas e finalmente as populações indígenas habitantes de cada rio que tenham interesse em permitir a pesca em suas terras. Tudo com a supervisão do MPF. Parte significativa desse roteiro está previsto em Lei, é difícil sua reversão. No que toca às operadoras de turismo de pesca - sem exceção, é importante ressaltar que nenhuma delas está impedida de apresentar propostas quando da publicação de editais, sempre a cargo da FOIRN (vide página na Internet), quando a pesca contemplar terras indígenas do Rio Negro.

Em linhas gerais, adianto que os preços dos pacotes tenderão a subir com esse processo, já que a contrapartida que as empresas deverão pagar aos indígenas é de no mínimo 10% da receita bruta da empresa (superior a 50% da receita líquida). Também são exigidos investimentos em infraestrutura de saneamento, comunicação, logística, agricultura, etc. nas aldeias, a capacitação e contratação de mão-de-obra local (inclusive guias) e agentes de fiscalização ambiental, monitoramento e fiscalização. É o que em grande parte explica o alto valor do pacote do Marié. Não tem pra onde correr, caro amigo. 

Em resumo, entendo que são injustificáveis as críticas que li a respeito do empresário Luis Brown, dado que sei que ele não criou os problemas agora presentes, ao contrário, é vitimado por eles, como os demais. O que o diferencia é que tem um corpo jurídico e técnico bastante eficiente, que acompanha par-e-passo toda e qualquer alteração ou novidade que provenha leis ou normativas de órgãos públicos, definindo a seguir estratégias de enfrentamento e resolução, a um significativo custo, sem mencionar os desgastes. Os concorrentes ficam na arquibancada deixando o jogo rolar, quando deveriam fazer o mesmo,  sob pena de perderem voz, mercado e dinheiro. é o velho problema do setor: não há união ou comunhão na defesa de interesses comuns, o que há é uma disputa ferrenha por áreas de pesca, sem se darem conta que esse padrão licitatório irá se estender naturalmente a todas as regiões da Amazônia. No meu entender, esse processo resultará numa drástica redução no numero de operadoras de pesca.   

Se a turma tiver interesse em conhecer verdadeiramente a causa do problema, basta digitar "in 003/2015 Funai", e ainda visitar a página da FOIRN (basta digitar no navegador).

Fico por aqui, esperando haver esclarecido parte da questão.

Abraço do Gilbertinho 

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3 horas atrás, Beto Caranha disse:

E pra eu não ser injusto.. A "gringa" Capt. Peacock me parece ser extremamente correta... Inclusive fizeram um desabafo em seu blog, outro dia desse... Mostrando sua documentação toda correta e apontando os acordos arranjados por outra...

 

Vale a pena conferir:

http://www.captpeacock.com/blog/page/4/

 

Fred Pisces, acho que o melhor é a gente se calar... eu acho que já expus minha opinião até demais... Somos apenas pescadores! A coisa me parece muito sombria... Na verdade acho que até falar desses caras pega mal e causa certo risco pra gente... Se quem deveria está mais interessado, que são os operadores brasileiros, estão deixando chegar a esse ponto... sinal que a coisa é "cabulosa"...

Vou até me conter e não comentar mais sobre esses assuntos...

Uma pena... Adoro Sirn e Barcelos... Rio Negro e afluentes cada um mais bonito que outro... Sair de manha com a agua espelhada e aquela névoa... putz, top demais! Pesquei 2x com agua bufando nessa temporada e não me arrependo 1cm!

Uma pena... não queria perder aquele paraíso...

beto,

não se cale não, eu acredito que tanto você como a maioria dos foristas aqui são apaixonados pela amazonia, não vamos entregar de mão beijada não....,

eu mostro minha cara, você mostra a sua, não tenha medo não, é isso que else querem, concordo que os operadores que lá trabalham poderiam aproveitar e se manifestar, mas veja bem,

quem leva dinheiro pra lá? só os gringos? engano amigo, se isso for adiante eu sugiro um boicote em massa a pesca na bacia do rio negro, juntos somos fortes, aqueles que não se aguentarem kkk, sugiro pescar açu na colombia, vamos fazer um a no ou dois sem amazonia, que tal???

mas só funciona se houver adesão em massa

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2 horas atrás, Gilbertinho disse:

Caro Fred,

A sugestão é válida. Mas veja que em relação ao Marié, foi publicado na Internet e outros veículos de comunicação um edital convidando empresas a apresentarem propostas para operar a pesca esportiva naquela bacia, isso deu-se em 2014. Apenas 3 empresas atenderam ao chamamento; uma foi desclassificada e as restantes seguiram na disputa. Uma delas a River Plate, do referido Luis Brown, a outra, que nunca desenvolvera atividades no Brasil, foi a Untamed. Ao final, esta foi declarada vencedora, e desde então segue operando no Marié. Importante citar que o Ministério Público Federal acompanhou o processo desde o início, validando posteriormente seu resultado.

Não tenho dúvida alguma que o desenvolvimento das atividades de pesca esportiva em todos os rios situados em Terras Indígenas obedecerá o mesmo padrão (o que eu já havia alertado neste Fórum), que é imposto e co-executado pela FOIRN (Federação dos Povos Indígenas do Rio Negro), IBAMA, ISA (Instituto Sócio Ambiental), Associações Indígenas e finalmente as populações indígenas habitantes de cada rio que tenham interesse em permitir a pesca em suas terras. Tudo com a supervisão do MPF. Parte significativa desse roteiro está previsto em Lei, é difícil sua reversão. No que toca às operadoras de turismo de pesca - sem exceção, é importante ressaltar que nenhuma delas está impedida de apresentar propostas quando da publicação de editais, sempre a cargo da FOIRN (vide página na Internet), quando a pesca contemplar terras indígenas do Rio Negro.

Em linhas gerais, adianto que os preços dos pacotes tenderão a subir com esse processo, já que a contrapartida que as empresas deverão pagar aos indígenas é de no mínimo 10% da receita bruta da empresa (superior a 50% da receita líquida). Também são exigidos investimentos em infraestrutura de saneamento, comunicação, logística, agricultura, etc. nas aldeias, a capacitação e contratação de mão-de-obra local (inclusive guias) e agentes de fiscalização ambiental, monitoramento e fiscalização. É o que em grande parte explica o alto valor do pacote do Marié. Não tem pra onde correr, caro amigo. 

Em resumo, entendo que são injustificáveis as críticas que li a respeito do empresário Luis Brown, dado que sei que ele não criou os problemas agora presentes, ao contrário, é vitimado por eles, como os demais. O que o diferencia é que tem um corpo jurídico e técnico bastante eficiente, que acompanha par-e-passo toda e qualquer alteração ou novidade que provenha leis ou normativas de órgãos públicos, definindo a seguir estratégias de enfrentamento e resolução, a um significativo custo, sem mencionar os desgastes. Os concorrentes ficam na arquibancada deixando o jogo rolar, quando deveriam fazer o mesmo,  sob pena de perderem voz, mercado e dinheiro. é o velho problema do setor: não há união ou comunhão na defesa de interesses comuns, o que há é uma disputa ferrenha por áreas de pesca, sem se darem conta que esse padrão licitatório irá se estender naturalmente a todas as regiões da Amazônia. No meu entender, esse processo resultará numa drástica redução no numero de operadoras de pesca.   

Se a turma tiver interesse em conhecer verdadeiramente a causa do problema, basta digitar "in 003/2015 Funai", e ainda visitar a página da FOIRN (basta digitar no navegador).

Fico por aqui, esperando haver esclarecido parte da questão.

Abraço do Gilbertinho 

tudo entendido "gibertinho", mas existem outras formas de se pensar o negocio, como fazer talvez uma cooperativa com os operadores já existentes, capacita-los, finacia-los para que atendam as exigências do edital e dar-lhes a preferencia e condições de operar nessas terras, porque não?

não vejo como não levar isso em consideração!!! só se realmente existirem interesses maiores no desenvolvimento de tão intensos estudos e investimentos que não sejam tão somente com o nobre intuito de regulamentar acesso a áreas  e "proteger" povos indígenas, minha opinião ok!

abraço

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7 horas atrás, Fred Pisces disse:

tudo entendido "gibertinho", mas existem outras formas de se pensar o negocio, como fazer talvez uma cooperativa com os operadores já existentes, capacita-los, finacia-los para que atendam as exigências do edital e dar-lhes a preferencia e condições de operar nessas terras, porque não?

não vejo como não levar isso em consideração!!! só se realmente existirem interesses maiores no desenvolvimento de tão intensos estudos e investimentos que não sejam tão somente com o nobre intuito de regulamentar acesso a áreas  e "proteger" povos indígenas, minha opinião ok!

abraço

Fred, você está certo. além de as operadoras poderem criar cooperativas, já existe a possibilidade (prevista em editais) que as propostas podem advir de consórcios empresariais. Isso pode democratizar o processo, mas é certo que a exemplo do Marié (tem mais de 500 km de extensão), uma só operadora, cooperativa ou consórcio poderá operar, dentro da capacidade de suporte definida pelo IBAMA, que no caso citado foi de 98 pescadores por temporada, apesar da extensão do rio. Para quem pesca, essa condição em nada altera o valor do pacote, que prevejo ficar num patamar bem mais elevado que o atual. Em suma, tanto faz quem opere, quem paga a conta será o pescador, e ainda sob regras mais restritivas (aspectos etno-culturais).

Abraço.  

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Gilbertinho, mas é justamente isso que não queremos... "Vender" a Amazônia... Não é por aí... Não é quem paga a conta$$$$ pode pescar e quem não paga não...

 

De tudo que já ouvi, a única coisa que estou acreditando e apostando é na proibição do abate para comercialização do tucunaré! Essa sim, todos ganham... Ribeirinho, Operador, Pescador e etc...

Tenho vistos os esforços do Allen Gadelha lá em Barcelos... Se ele conseguisse tudo que planeja, seria um sonho... Uma medida simples como fiscalizar Porto de Manaus, boca do Rio Branco, Barcelos e Sirn, resolveria todo o problema do Rio Negro... 5 anos sem barco gelador matar tucunaré, aquilo lá iria virar Everglades...  Ai entrasse moralização das condições trabalhistas... Com 5 anos, piloteiros iriam ser donos dos seus próprios Bassboats e pilotando por conta própria...

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Meu amigo Beto,

Havia me comprometido a não entrar nesse tipo de discussão, pois não há conclusão de entendimento, mas tão somente radicalização de pontos de vista.

Claro que sou favorável a um planejamento, critérios e regras preservacionistas, e você que me conhece, sabe disso. A forma de se fazer isso é que "complica"...

Manter o "status quo" de abundância pesqueira na região do rio Negro é o sinônimo de saída econômica para o local ! Nada de novo nisso...

Priorizar as atividades de pesca esportiva perante as comunidades ribeirinhas é sempre a essência do processo, mas para isso não se precisa "lotear" os rios ! 

Geração de sustentabilidade econômica para essas comunidades, precisa SIM, ser mais do que "alugar áreas públicas" ! Precisamos nos conscientizar disso !

Pescar hoje no Alto Amazonas já está mais caro do que ir pescar no exterior, e de forma MUITO MELHOR do que a "nossa operação" ! A Colômbia já é realidade.

Há tempos (já posso mencionar "décadas") venho insistindo na tese que um dos mais simples meios de segurar os estoques é proibir o deslocamento do pescado do município onde é capturado. Parece um absurdo ? Por que seria ? Eco-sistemas com fronteiras municipais já dariam um descanso aos estoques existentes evitando que fossem predados pelas empresas que os comercializam ! Queremos comer peixe, vamos criá-los para essa finalidade. Peixe silvestre tem MUITO mais valor vivo::fish2

Planejamento nunca foi o forte do sistema pesqueiro, principalmente em termos de organização e ainda mais fiscalização. Em locais onde a corrupção está acima de qualquer coisa, é de se esperar que tentativas de "boa gestão" não consigam ter sequência. Para não teorizar apenas, cito o exemplo das "taxas de pesca municipais", onde Barcelos - que se tornou "a meca de destino para o pescador esportivo" - já estabeleceu por duas vezes valores de pagamentos (não entro no mérito de serem de valor adequados), que sempre são honrados pelos que lá vão, e JAMAIS conseguiram prestar contas do que é feito dessa arrecadação, inicialmente prevista como reversão para ações de fiscalização e desenvolvimento do segmento ligado a pesca esportiva ! O prefeito Beleza (é esse o nome do cara) já deitou e rolou em todas as formas de gestão fraudulenta, condenado e sempre "eleito" nas eleições municipais... (será difícil imaginar o por que ?).

Barcelos tem absolutamente tudo para se transformar num local fantástico de exploração turística, mas não consegue deixar a "pecha" que sempre acomete os que usufruem do ganho fácil, quase sempre ilícito, drenando os recursos que serviriam para melhorar a qualidade de vida da região. Até mesmo os grandes operadores (claro que existem exceções - é bom que se deixe isso claro) não conseguem se impor numa política e/ou critério coerente com suas atividades ! Juntos eles são praticamente responsáveis pela geração de empregos e parte da arrecadação do município, e se não são, deveriam ser, tamanha representatividade possuem ! Mas onde está a força política junto aos órgãos de fiscalização estaduais e federais ? Aparentemente muitos deles acham que a atividade não tem prazo finito e "preferem ir levando"... Outros buscam - quase sempre de forma rudimentar - fazer suas contribuições, que infelizmente se perdem dentro do cenário maior...

Aparentemente não conseguimos aprender com os erros praticados no passado ! Nada parecia ser melhor que uma pescaria diversificada na região do Pantanal ! E durante anos assim foi, que de tão bom que se permitiu a instalação de indústrias de processamento comercial de pescados, e os cardumes sucumbiram a pressão a que foram submetidos... Todas as estruturas comerciais de pesca (pousadas, chalanas, piloteiros, etc...) foram a pique com a falta de peixe... Somente após uma adequação legal que vem durando há algum tempo, é que o local começa a voltar, se tornando piscoso graças à natureza (muito mais do que ao homem). Me parece que esse já vem sendo o roteiro do rio Negro ! Geleiras, pressão de pesca absurda, e cada vez mais, pescarias menos produtivas... Esse retrato é conhecido por todos que já pescam por lá há tempos ! Em tempos de recessão (como nos encontramos) "outros problemas" parecem ser mais importantes, embora a raiz da questão seja sempre a mesma. Ela tem um nome que todos nós conhecemos : IMPUNIDADE ! Não se aplica apenas aos que são julgados, mas para todos os atos que são feitos de forma a ignorar as questões básicas de preservação e de bom senso ! Claro que a ausência de educação ajuda a piorar a situação !

Depois de dois anos ausente, estarei retornando à Amazônia este ano, possivelmente na minha derradeira incursão àquela maravilha que lá existe ! Consegui apresentá-la aos meus filho e genros, mas não acredito que vá conseguir fazê-lo - como gostaria - aos meus netos, pois eles ainda são pequenos, mas seus pais deverão fazê-lo quando chegar a hora ! Pareço "nostálgico" ? Mas estou, e mais que isso, desiludido com o que me cerca, principalmente por nos trazer uma época ainda pior do que a ruim que pareceu-nos não ter fim...  Mas a vida continua ! Não pretendo "polemizar", portanto entendam esse tópico como um desabafo pessoal, nada mais que isso ! vergonha::

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Em 23/03/2017 at 18:54, Beto Caranha disse:

Gilbertinho, mas é justamente isso que não queremos... "Vender" a Amazônia... Não é por aí... Não é quem paga a conta$$$$ pode pescar e quem não paga não...

 

De tudo que já ouvi, a única coisa que estou acreditando e apostando é na proibição do abate para comercialização do tucunaré! Essa sim, todos ganham... Ribeirinho, Operador, Pescador e etc...

Tenho vistos os esforços do Allen Gadelha lá em Barcelos... Se ele conseguisse tudo que planeja, seria um sonho... Uma medida simples como fiscalizar Porto de Manaus, boca do Rio Branco, Barcelos e Sirn, resolveria todo o problema do Rio Negro... 5 anos sem barco gelador matar tucunaré, aquilo lá iria virar Everglades...  Ai entrasse moralização das condições trabalhistas... Com 5 anos, piloteiros iriam ser donos dos seus próprios Bassboats e pilotando por conta própria...

Beto, no ano 2.000 protagonizei a elaboração de um projeto de uma Central de Controle Ambiental na boca do Rio Branco, que se prestaria ao combate da pesca predatória e às atividades da PF (narcotráfico), Receitas Federal e Estadual e de formação da mão-de-obra ribeirnha. A imprensa roraimense, a classe política e os órgãos que se beneficiariam do projeto aplaudiram a iniciativa, exaltando-a como essencial ao desenvolvimento sustentável, o combate ao crime organizado e â melhoria do desempenho fazendário. Beleza. Estamos em 2017, governadores e demais políticos se sucederam, recursos financeiros para o projeto foram bloqueados em razão de inadimplência governamental, e ficou nisso até agora. Recentemente, o presidente da FEMARH (órgão ambiental estadual) alardeou que receberia como doação uma balsa que se encaixaria muito bem a essas finalidades. Consultando-o a respeito, informou que o negócio não deu certo e me exibiu uma nova planta do projeto, dizendo que logo será executado, se o governo liberar a verba. Quem acreditar nisso acredita em Papai Noel. Esse é o retrato da administração pública no País, exceto quanto a meter a mão em nosso bolso. Nisso é de fato séria e eficiente, até porque a corrupção assim o exige.

Quanto ao abate dos grandes cardumes do Tucuna, acredito que esse desastre ecológico será evitado exatamente pelo "inimigo" que enxergamos no horizonte atual: a pesca regulamentada em terras indígenas. Isso porque fora dessas áreas atuam os "geleiros" do Amazonas, que dizimam tudo o que vêem pela frente. Conhecendo perfeitamente a qualidade de nossa classe política, os interesses eleitoreiros farão com que o fiel da balança se incline para esse lado, afinal, são incontáveis as colônias de pesca na região amazônica, envolvendo milhões de eleitores, sem falar nos frigoríficos que bancam campanhas de partidos e candidatos em troca da defesa de seus interesses. Logo, são as áreas de pesca em terras indígenas que salvarão muitas espécies da extinção, especialmente o Tucunaré, e por tal razão defendo o prosseguimento desse processo.

Por último, não acredito em monopolização da pesca nessas áreas, ainda porque, além de irrazoável, pode ser contestada em juízo. Isso não significa entender que todas as operados atuais permanecerão em atividade garantindo boas pescarias. Não há espaço para isso. Veja que só Barcelos tem mais de 30 operadoras. Somente algumas, mais estruturadas e preparadas estarão aptas a operar nas terras indígenas, mas é certo que o ganho nos resultados da pesca pesarão mais em nossos bolsos. Tenha em conta que os "gringos" se dispõem a pagar altos valores para pescar em locais protegidos e com possibilidades de quebra de recordes mundiais, o que refletirá nos preços dos pacotes. Exemplo claro é o Marié, que custa US$7 mil por 5 dias, lembrando que alguém aqui no Fórum criou um tópico em que dizia que o Marié era a última morada dos gigantes, ou algo parecido, o que não pode ser desmentido.

É isso. Creio que devidamente compulsados os fatores relacionados ao tema, alguns agora trazidos a lume nessa minha modesta digressão, nos resta aceitar ou aderir à causa protecionista ou preservacionista dos gigantes, nos termos em que situei, visto que não há opção alternativa.      

Abraço do Gilbertinho     

 , 

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Em 22/03/2017 at 12:50, Gilbertinho disse:

Creio que os que gostam ou querem pescar no Jurubaxi não serão prejudicados. O mesmo não se pode dizer das empresas, o link da reportagem postada pelo Beto é bem esclarecedor. Que ninguém tenha dúvida que será a repetição do ocorrido no Marié, cuja exploração comercial foi licitada e apenas uma empresa de turismo de pesca (boliviana) opera a partir desse advento. Em breve veremos a licitação do Jurubaxi.

É o "ruído" tão criticado neste Fórum, quando foi dado o alerta para os colegas terem cuidado na compra de pacotes de operadoras da região. Os fatos de agora me dão razão. Vou além: em se tratando de rios situados em Terras Indígenas do Rio Negro, o tratamento e a advertência permanecem os mesmos. É um caminho sem volta, todos precisaremos nos adaptar a ele.

Gilbertinho

Concordo plenamente com quase tudo postares acima, Gilbertinho...Confesso que às vezes me confundo e não consigo visualizar de "qual lado" vc está. Calma, calma...

Como vc trabalha na região, respeito que os seus interesses pessoais ficam abaixo dos interesses profissionais, uma vez q vc representa os interesses dos seus clientes (ou potenciais clientes)....E onde quero chegar com este blá-blá-blá-blá?!?! Quando vc fala do meio ambiente nossa conversa anda totalmente alinhada...mas quando vc fala de Terra Indígena, sou totalmente antagônico a vc...rsrs

É q atualmente não há a menor condição do Jurubaixi ser comparado com o Marié.

Primeiro pq o Jurubaixi é um rio que fica fora de Terras Indígenas (o contrário do Marié).
Segundo pq aquele mapa indígena que supostamente aponta um nova demarcação do Médio Rio Negro não vale de absolutamente nada. Muito pelo contrário, quando os índios acharam q o Governo estava do lado deles...o Governo quis é retirar as TI das mãos de um monte de índio urbanizado por aí (e explorador de carteirinha)...
Terceiro pq os representantes dos ribeirinhos que se reuniram com o Luiz Brown não tem legitimidade alguma para fechar o rio. Tenho certeza q ali está rolando um conchavo particular onde poucos serão beneficiados. Se o Luiz Brown acha q este acordo dele irá manter os operadores longe de lá, esta deveras enganado.
Quarto pq os operadores estão de olho no Luiz Brown...se ele mijar fora do pinico vai rolar uma chuva de denúncias em cima dele...Se ele acha q abrirá pista de pouco clandestina lá pra cima, como fez no passado, e q ninguém vai dedura-lo, se enganas. 
Quinto pq os operadores estão apenas deixando o Luiz Brown gastar um pouquinho mais de dinheiro para darem o troco nele. 

Então é isso...Quando o Luiz Brown estava quietinho fazendo as mutretas dele dentro de Terras Indígenas, estava tudo bem...Afinal, o cara resolveu "desbravar" um local que ninguém se intrometia antes. Na verdade ele não mexeu com os interesses de ninguém.
Agora q ele não conseguiu entrar no Marié e no Unini ele está dando tiro pra todo lado...Se ele acha q vai entrar em SIRN na cara de pau, tá redondamente enganado.
Além dele não ser mais aquela "potência" toda q era (a estrutura dele está virando um cacareco)...Os pacotes dele já não são mais destinados aos abonados...Os brasileiros que eram clientes fiéis dele já sabem q ele priorizada as operações mais top (e com melhor nível de água) para os gringos enquanto deixa os brasileiros nos piores locais.

Hj se encontra coisa muito melhor na AM...pelo mesmo preço, e talvez em estrutura melhor. Ah, e estes novos operadores "brasileiros", de pesca de luxo, estão tirando TODOS os clientes do Luiz Brown...rsrsr...

Só pra explicar um pouco pra turma, tomei birra deste senhor ainda em 2005, quando fui pescar no Jurubaixi..Chegando lá as comunidades ribeirinhas nos cobrou 1000 reais pra subirmos o rio (08 pescadores)...Isso um rio aberto a todos....Pagamos pq queríamos subir o rio, não queríamos problemas e tb pq vimos a necessidade de um povo sofrido...Uma semana depois voltamos lá e os ribeirinhos já estavam cobrando 500 reais por canoa para subir o rio...rsrsr...Tudo malandro.
Depois de conversar com eles...os caras nos disseram q estavam putos com o Luiz Brown...pois ele havia operado lá por 1 ou 2 anos antes, prometido várias vantagens para a comunidade e ele saiu de lá sem cumpri-las...rsrs...
Pior de tudo é q os caras já se esqueceram disto...rsrsr...caso contrário, não estavam negociando com ele novamente...Na verdade tem um bobo lá (q não é de lá) que se diz representante dos índios q deve estar enganando os coitados.

Fato é q desta vez nenhum gringo vai lascar a operação de vários brasileiros dentro do nosso País sem ter uma dorzinha de cabeça antes...Vamos ver o q isso vai dar...mau::

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Vejam como são as coisas nesse país:

Esse assunto começou quando "diziam que índios foram reclamar á orgãos responsáveis que alguns operadores de turismo estavam adentrando em suas terras sem as devidas permissões".

Muito bem,então o MINISTÉRIO PÚBLICO começou a mover uma ação para simplesmente regularizar isso,demarcar territórios e ver onde exatamente os operadores de SIRN podem entrar ou não.Até aí nada muito misterioso,mesmo eu já descordando de algumas coisas aí,ainda é compreensível o problema.

De repente começam a aparecer histórias de que a verdade não é bem essa,e que tem coisa mais estranha aí nesse assunto.Um tal gringo,que mesmo sem conhece-lo,pra mim também deve ser "pilantra sim" somente pelos fatos aqui citados.Alguns podem me dizer: COMO VOCÊ CHAMA UM CARA DE PILANTRA SEM NEM MESMO CONHECÊ-LO????

Resposta:

Pra mim o cara aliena ribeirinhos com seu poder e dinheiro em benefício próprio é pilantra sim,ainda mais sendo gringo.Além de que,nesse caso parece que ele está convencendo ribeirinhos á serem seus parceiros,num jogo sujo,onde no fim das contas,quem ganhará mesmo será ele....Acredito que isso não é benéfico à nenhuma comunidade ribeirinha quando as condições de turismo à serem exploradas são "enfiadas guela abaixo".Essa é minha opinião!

E essas tal licitações??? Quer dizer que o governo do Amazonas trata seus próprios recursos naturais como um simples "produto ou serviço público"?????

E se é assim que funciona a exploração do turismo naquela região,por que então os operadores brasileiros se calam,não se pronunciam????Estariam eles sabendo de algo bem mais obscuro do que sabemos e estão com medo,ou estão apenas esperando pra dar o troco como disse nosso amigo Fabricio???

Em resumo,essa merda toda tem que ser esclarecida o mais rápido possível por quem realmente pode falar: OS OPERADORES DA REGIÃO,afinal de contas,já já a temporada de pesca começa e tenho certeza que pacotes e mais pacotes estão sendo vendidos.

 

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tudo dinheiro.

Interesse no meio ambiente é secundário.

FECHA TUDO DE UMA VEZ, PRA NINGUEM MAIS PESCAR. PRONTO.

Aí muitas pessoas que se dizem "desinteressadas" irão clamar para que os turistas voltem pra deixar uns trocos.

ademais, penso igual ao Beto. Cota zero nos tucunas. Aí qualquer corguinho vai ter peixe.

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7 horas atrás, Rodrigo Yamaki disse:

tudo dinheiro.

Interesse no meio ambiente é secundário.

FECHA TUDO DE UMA VEZ, PRA NINGUEM MAIS PESCAR. PRONTO.

Aí muitas pessoas que se dizem "desinteressadas" irão clamar para que os turistas voltem pra deixar uns trocos.

ademais, penso igual ao Beto. Cota zero nos tucunas. Aí qualquer corguinho vai ter peixe.

 

Rodrigo...certamente é secundário, ou melhor, é terciário, quaternário e por aí vai.

Primeiro o interesse é financeiro (e pessoal).
Se fazem alguma coisa é para que ninguém encha o saco dele...rsrs
Ter uma ideia saudável para ajudar o seu povo?!?!?! Ráráráaaaa....Esquece!

Este Luiz Brown é muito, mas muito esperto...Ele chega com essa conversa de ser amigo das comunidades, q está preocupado com os interesses dos pobres miseráveis daquela região que não recebem auxílio do município...mas se ele pode dar um jeitinho "brasileiro" na jogada...ele não perde tempo... Como a maioria das pessoas q vão pra lá pescar querem é paz...o cara se aproveita pra tocar o terror por onde passa.

Olha só a matéria...rsrsr...
https://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/articulacao-cpt-s-da-amazonia/2732-no-amazonas-indigenas-tentam-proibir-pesca-esportiva-em-ti-e-sao-espancados-por-policiais

E os esquemas são tão pesados q o principal gerente dele foi assassinado uns 3 ou 4 anos atrás. Falei com o cara numa sexta e na outra semana assassinaram ele lá em Manaus.
http://www.emtempo.com.br/engenheiro-de-pesca-morto-na-zona-norte-pode-ter-sido-vitima-de-emboscada/

Na verdade é muito dinheiro e poder envolvido nessas "compras" de zonas de pesca.

Uns 10 anos atrás abrimos uma sala oculta aqui no fórum só para tratar dos passos que eram dados por operadores estrangeiros no Brasil...Vc não tem ideia da briga q havia entre os três maiores operadores da região. Temos pra mais de 30 tópicos falando das merdas q estes caras fazem.
E não tem segredo algum...basta vc digitar aí no Google por River Plate, Santana, Rio Negro Lodge, Masteller, Scott Wanson, Xeruini, Itapará, conflito, torneio de pesca cancelado, tráfico internacional de animais, exploração sexual na amazônia, e etc...q vc terá acesso a dezenas de farpas trocadas entre estes caras.
Tem vários tópicos aqui no fórum onde falamos destes caras tb...

Neste caso abaixo a casa dos caras caiu...Um dos maiores vendedores de pacotes nos EUA foi preso e pegou, salvo engano, 80 anos de cadeia.
Na época tive acesso a todo o processo...
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2011/07/941498-empresa-vendia-sexo-na-amazonia-diz-policia-federal.shtml

Aqui um tópico q postei a 8 anos atrás falando q o Luiz Brown já estava atentando as comunidades ribeirinhas para fechar os rios da região.

http://www.turmadobigua.com.br/forum/topic/6781-news-operador-norte-americano-atrás-das-grades/#comment-74955

Deixei isso de lado pq os caras estavam na deles tentando operar dentro de Terras Indígenas. Como eu não sou operador e não tenho dinheiro pra torrar denunciando estes caras....larguei pra lá. Faço 1 ou 2 pescarias por ano lá pra cima e pronto...Deixo a briga para os cachorros grandes....Mas não venha lascar meus esquemas não q dou um jeito de reunir todos os operadores de lá....rsrs...:help:

 

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   existe sim uma soluçao definitiva  =  apenas eliminando toda  ;  a raça  de  ser racional   ok  /

caso contrario  ; será pior a cada dia que passa  ; é fato  do dia dia  .....  Ñ TEM O Q NEGAR  .....

e a natureza;  e o planeta  ::nada::   extinto  .....   JA´ERA´ ::nada::

do jeito que a carruagem anda  ????   DA FORMA QUE A RAÇA SE DESELVOLVE ;  E CRIA  ....:gorfei::gorfei:

só   temos  mafiosos;  e ladroes  p/ administrar o pais   ; DEPOIS  FALTA MUITO  CULTURA  ; P/ MANTER A ESTRUTURA   ......

e ainda esperam melhorias;  ou mudança =  SÓ NA IMAGINAÇAO ;   E FAZ DE CONTA  .....:gorfei::gorfei:

infelismente ;  a realidade é essa  = só ñ ve quem ñ quer  ok  

repito  = brasil  ; PROIBIDO É PROIBIR  ........:gorfei::gorfei::gorfei:

e  imagina  = oq   vçs   ñ ficam sabendo ;  e nem ve´  ; nem sabe  como tá rolando  ; e funciona  na real  ......  :gorfei::gorfei::gorfei:

sobre a pesca  e coleta  e tals  = tem coisa muito pior  acontecendo ; la no meio do rio e na selva ; no mangue ;e no mar   =  livremente ;   e do jeito que querem  .....   

sem mais palavras  =  ñ resolve  nada;  como sempre  bla ; bla ; bla   ;  ñ    adianta  ; precisamos de atitudes  ; essas atitudes   =   exterminio  apenas  .......

 acredito;   e tenho certeza  =  que  só exterminando  a raça   resolve  ok  ....... ou vao me dizer  que a geraçao  que vem vindo vai resolver tudo  ..... :gorfei::gorfei::gorfei:

caso perdido  ; sem volta  .....  é fato  veridico  ....... apenas resta  chorar  :gorfei::gorfei::gorfei:

A TEMPOS   QRO POSTAR UMA FOTO AQUI  =

pençei e pençei  ; P/ POSTAR  A FOTO  ;  mas é a realidade  né  :gorfei:

ñ generalizando  todos  que sao brasileiros  ok  / 

mas ;  desculpem aqueles que ñ gostou da foto   = pura realidade  ; ñ gosto de tapar o sol c/ a peneira  ok  /

ainda   está escrito errado na bandeira  turma  ;  o certo  é  =

 ORDEM    E     RETROCESSO  ok  

abraço  srs  :good:

 

circobrasilgrande[1].jpg

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opa ....   nos escritos da bandeira  =  ORDEM  ; tambem  está errado   

o certo  é  =  DESORDEM  ok  /  

      ``  DESORDEM  E RETROCESSO  ``   

repito  = ñ generalizando   todos os brasileiros  ok  =  

APENAS  A CORJA   ;  QUE É A MAIORIA  .....:gorfei::gorfei::gorfei:

abraço pessoal  :good:

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21 horas atrás, Fabrício Biguá disse:

Concordo plenamente com quase tudo postares acima, Gilbertinho...Confesso que às vezes me confundo e não consigo visualizar de "qual lado" vc está. Calma, calma...

Como vc trabalha na região, respeito que os seus interesses pessoais ficam abaixo dos interesses profissionais, uma vez q vc representa os interesses dos seus clientes (ou potenciais clientes)....E onde quero chegar com este blá-blá-blá-blá?!?! Quando vc fala do meio ambiente nossa conversa anda totalmente alinhada...mas quando vc fala de Terra Indígena, sou totalmente antagônico a vc...rsrs

É q atualmente não há a menor condição do Jurubaixi ser comparado com o Marié.

Primeiro pq o Jurubaixi é um rio que fica fora de Terras Indígenas (o contrário do Marié).
Segundo pq aquele mapa indígena que supostamente aponta um nova demarcação do Médio Rio Negro não vale de absolutamente nada. Muito pelo contrário, quando os índios acharam q o Governo estava do lado deles...o Governo quis é retirar as TI das mãos de um monte de índio urbanizado por aí (e explorador de carteirinha)...
Terceiro pq os representantes dos ribeirinhos que se reuniram com o Luiz Brown não tem legitimidade alguma para fechar o rio. Tenho certeza q ali está rolando um conchavo particular onde poucos serão beneficiados. Se o Luiz Brown acha q este acordo dele irá manter os operadores longe de lá, esta deveras enganado.
Quarto pq os operadores estão de olho no Luiz Brown...se ele mijar fora do pinico vai rolar uma chuva de denúncias em cima dele...Se ele acha q abrirá pista de pouco clandestina lá pra cima, como fez no passado, e q ninguém vai dedura-lo, se enganas. 
Quinto pq os operadores estão apenas deixando o Luiz Brown gastar um pouquinho mais de dinheiro para darem o troco nele. 

Então é isso...Quando o Luiz Brown estava quietinho fazendo as mutretas dele dentro de Terras Indígenas, estava tudo bem...Afinal, o cara resolveu "desbravar" um local que ninguém se intrometia antes. Na verdade ele não mexeu com os interesses de ninguém.
Agora q ele não conseguiu entrar no Marié e no Unini ele está dando tiro pra todo lado...Se ele acha q vai entrar em SIRN na cara de pau, tá redondamente enganado.
Além dele não ser mais aquela "potência" toda q era (a estrutura dele está virando um cacareco)...Os pacotes dele já não são mais destinados aos abonados...Os brasileiros que eram clientes fiéis dele já sabem q ele priorizada as operações mais top (e com melhor nível de água) para os gringos enquanto deixa os brasileiros nos piores locais.

Hj se encontra coisa muito melhor na AM...pelo mesmo preço, e talvez em estrutura melhor. Ah, e estes novos operadores "brasileiros", de pesca de luxo, estão tirando TODOS os clientes do Luiz Brown...rsrsr...

Só pra explicar um pouco pra turma, tomei birra deste senhor ainda em 2005, quando fui pescar no Jurubaixi..Chegando lá as comunidades ribeirinhas nos cobrou 1000 reais pra subirmos o rio (08 pescadores)...Isso um rio aberto a todos....Pagamos pq queríamos subir o rio, não queríamos problemas e tb pq vimos a necessidade de um povo sofrido...Uma semana depois voltamos lá e os ribeirinhos já estavam cobrando 500 reais por canoa para subir o rio...rsrsr...Tudo malandro.
Depois de conversar com eles...os caras nos disseram q estavam putos com o Luiz Brown...pois ele havia operado lá por 1 ou 2 anos antes, prometido várias vantagens para a comunidade e ele saiu de lá sem cumpri-las...rsrs...
Pior de tudo é q os caras já se esqueceram disto...rsrsr...caso contrário, não estavam negociando com ele novamente...Na verdade tem um bobo lá (q não é de lá) que se diz representante dos índios q deve estar enganando os coitados.

Fato é q desta vez nenhum gringo vai lascar a operação de vários brasileiros dentro do nosso País sem ter uma dorzinha de cabeça antes...Vamos ver o q isso vai dar...mau::

Fabrício, 

Detenho um conhecimento acerca de temas ambientais acumulado ao longo de 40 anos, havendo ocupado cargos de decisão em governos por onde passei. Elaborei políticas públicas, programas, projetos, atividades ambientais e elaborei diplomas legais para estados e municípios, todos na região da nossa Amazônia Ocidental (outros países da América têm as mesmas amazônias). Desenvolvi paralelamente, no plano profissional, muitos trabalhos de consultoria para empresários de todos os setores da economia com interesse em investimentos no norte brasileiro, condição que impunha (e impõe) a composição de uma sólida base de dados de todos os matizes para prestar serviços que reflitam cenários inteiramente condizentes com a atualidade e fixar balizamentos sociais, econômicos, jurídicos e ambientais suficientes para a formação de uma qualificada leitura prospectiva necessária à formação de decisão pelos clientes que assisto.

Esclarecido esse ponto, que permite que o amigo possa situar-me mais adequadamente no contexto da pesca esportiva, e no uso dos conhecimentos adquiridos nesse tema e na confiável base de dados de que disponho, inclusive em matéria normativa e de tendências socioeconômicas, aduzo que me é por demais fácil antever o rumo dos acontecimentos, isto é, construir cenários prospectivos mais que críveis, bastante evidentes. Não por menos produzi, no juízo de muitos, o que achavam no início tratar-se de mero "ruído", oriundo de pessoa envolvida em interesses ilegítimos ou escusos de terceiros. Ledo engano. Como membro do Fórum, a intenção sempre foi a de um alerta geral, fundado no conhecimento específico das alterações em andamento, notadamente em relação às terras indígenas brasileiras.

Ponto importante a esclarecer é o que respeita ao Jurubaxi. O amigo incorre em equívoco ao concluir que o rio não está situado em terra indígena. Está sim. Basta pesquisar Jurubaxi-Téa em seu navegador e terá esclarecido o equívoco. Demais disso, a IN 003/2015 da FUNAI define o alcance da normativa relativamente ao etno-turismo e o turismo de pesca em áreas habitadas por povos indígenas. Não há necessidade de a área ser homologada como Terra Indígena para ter impostas severas condições de acesso a seus recursos naturais ou imateriais, basta ser habitada ou ser tradicionalmente utilizada por esses povos.

Outro aspecto a comentar se refere à figura e o que é atribuído (injustamente) ao titular da River Plate, Luis Brown, se levarmos em consideração que todos os empresários de todos os setores da economia, em todas as partes do mundo disputam com as armas que têm as posições mais vantajosas nos mercados, e a River Plate não é exceção. No mais simples cenário da pesca, vejo no cotidiano dos povos da floresta inúmeros operadores fazendo o impossível para lograr autorização para pescar num ou noutro rio, inclusive mediante falsas promessas e mentiras das mais deslavadas. Noutro viés, devemos nos perguntar qual o empresário que não sonha em ser operador exclusivo numa dada bacia hidrográfica, em oferecer no mercado um pacote exclusivo e diferenciado, que lhe permita praticar preços diferenciados em seus pacotes e ao final obter segurança jurídica no médio e longo prazo e maiores lucros? A regra básica a seguir, senão única, no caso em exame, não é a de divertir-se em ver a River Plate ou qualquer outra empresa investindo e perdendo tempo e dinheiro na busca por áreas exclusivas de pesca, a Untamed (Marié) explica e fundamenta exemplarmente este argumento), já que poderia perder, porém ganhou, com a aceitação dos concorrentes.  A desconsideração desses fatores, em minha modesta avaliação, contamina um admissível juízo de valoração. 

Também creio ser justificado acrescentar uma pequena digressão acerca de outros comentários de sua postagem, começando pelos aeródromos supostamente clandestinos implantados pela River Plate no Jurubaxi. Os documentos a que tive acesso demonstram que esse processo decorreu de concessão do Estado do Amazonas e foi indevidamente entendido pela Polícia Federal como parte de uma estrutura vinculada ao tráfico de drogas. O respectivo inquérito concluiu pela imputação insubsistente, liberando o uso do aeródromo pela empresa. Seguindo adiante, o amigo firma que as demais operadoras do Jurubaxi, caso preteridas, partirão para a revanche contra qualquer empresa que venha a operar exclusivamente naquela bacia. Independentemente de qual seja a empresa ou empresário que alcance essa condição, deverá estar de posse de autorização específica da FUNAI-SEDE, conferindo-lhe a necessária segurança jurídica e a proteção decorrida da Lei. Desconsiderar tais condições resultará em sérios problemas, e creio estar 100% certo, afinal, quem se insurgiu contra a Untamed no Marié, participando ou não do processo seletivo? Daí, com a devida vênia, quem ousa afirmar que se trata de mero "ruído" sou eu. 

Ao concluir, amigo, quero consignar que a motivação de tenho para adentrar esse tema, levando-me a reuniões com a Procuradoria-Geral da República, FUNAI, Universidades, cientistas, órgãos públicos de planejamento e meio ambiente, organizações sociais e povos ribeirinhos (indígenas ou não), se baseia numa ideologia sedimentada e bastante solidificada, e nesse contexto não me preocupa outra coisa senão o desenvolvimento social e econômico em perfeita harmonia com o uso inteligente, responsável e racional dos recursos naturais. Como bem sabe, a população mundial cresce numericamente na exata proporção do decréscimo da capacidade da natureza em fornecer os insumos que dela se extrai, em volumes cada vez maiores. Nessa linha, me são importantes os cuidados e a defesa da mais ínfima forma de vida, em razão de sua função ecológica, nesse todo que chamamos de lar. Nada além disso.

Agradeço por mais esta oportunidade e renovo abraços.

Gilbertinho da Amazônia                  

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