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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 29-10-2017 em todas áreas

  1. Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali. Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. A Parceirada Boa: Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último). Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk. Primeira parada, Rio Juma: O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada. Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim. Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia. A pousada: Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos. O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs. Vista do quarto: A pescaria: Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma. 15lbs: Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia. Os parças também pegando: Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados. A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia. No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns. A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente. Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá. Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá: Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk. Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal. Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma: Molecada indo pra escola: E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha: Segunda parada, Rio Sucunduri: Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer. O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs . No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus. A pescaria: Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso. O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar. O Hidroavião: Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f.... Rio Sucunduri: A pista de pouso: Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta. O Barco: A vista do quarto: Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam: Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas: Os primeiros pinimas: Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue: Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar. No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água. Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora. E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. O Pinimas: 09lbs: 09lbs: 10lbs: 10lbs: 10lbs: 09lbs: 11lbs, peixe comprido: E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga. As fotos da proeza: Japa é pescador de Robalo, fera no stick: 10lbs: 11lbs: 12lbs, peixe gordo: Baita com ele: Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça. Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes. No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra. Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria. Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria . 12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento: Eu com ele: Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão. Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade. Mais outros: Aruanã chaveiro também saiu: Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair. Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon . De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita . Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé . Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe. 1.62m e uns 50kgs: O jig matador, agora aposentado: Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top! . Outras fotos da Parceirada: A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão: Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco. E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado . Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes: Pacú e Piabas: Piranha Preta e Caparari: Piau na artificial e Jacundá chaveiro: Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto: Sem comentários: Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. Rafão: Rafão tirava até selfie dormindo: E Betin. Não podia escorar que dormia: Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro: Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas: Outras fotos: O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar: Ohhhhh peixinho bonito: Hora dura é essa. No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk). E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!! Nossa sempre bela Amazônia: Com a turma do barco: Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando . Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício. Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa. Material utilizado: Varas de 17, 20 e 25lbs. Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk) Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm. Grande abraço e sempre boas pescarias a todos!
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  2. A expedição Amazônia 2018 – SIRN : Grupo do Pinguim no Tauá Adventuresx. Tudo se iniciou um mês antes da viagem, contando as horas para o grande dia, no meu Canto do Cabra, selecionando o arsenal e saboreando uma cerveja especial, afinal toda boa pescaria já começa com a arrumação da tralha! Enfim a semana mais esperada do ano (que Dona encrenca não leia isso...hehe) chegou! Nossa jornada começa dia 13.12, na sexta, saindo de Salvador com destino à Manaus. Ansiedade “monstra” e a vontade de chegar logo a essa cidade maravilhosa, que aprendi a admirar desde que começou esse vício chamado Amazônia... Chegando em Manaus, ainda no aeroporto já destampava a primeira! O Ritual de todo ano: a velha passadinha na Sucuri e, sempre, a degustação na Cachaçaria do Dedé!! Lá encontramos a turma do Ceará que estavam indo pro Juma. Mais um ano de pescaria em Santa Isabel do Rio Negro, à bordo do Tauá Adventurex, excelente operação de nosso amigo Joelson Panga. Éramos em 10 no total, a turma do Pinguim: eu (Digão), Marcelinho, Eric, Marlon e Pibuim, da Bahia; os irmãos Fábio e Ico, do interior de SP; Ednaldo e Giroto , do Paraná, e meu parceiro de pesca de todos os anos de Amazônia, o Argentino F...da P...., Roman Paiva...rs No domingo, dia 15.12, antes das 5h da matina já tava feito um doido no saguão do hotel esperando o Transfer de nosso amigo Magal para pegar o vôo fretado até SIRN. Vôo tranquilo de Manaus à SIRN, durando pouco mais de 2h, mas a quantidade de mentira contada por esses caras, fez passar rapidinho...hehe . Enfim chegamos na nossa hospedagem 5 estrelas por 1 semana, o Tauá Adventurex, e sua equipe de guias dos melhores da região. Rio Negro alto, as notícias que chegavam eram que o Uneiuxi estava baixando. Todos com expectativa à flor da pele, pois esse é um dos principais afluentes quando se pensa em peixe grande! Decidimos em reunião subir o Uneiuxi imediatamente após a chegada ao barco hotel, se desse tempo, pescaríamos por um período curto, para adiantar a viagem, já que o objetivo era chegar às cabeceiras do rio o quanto antes. Durante a viagem confecção dos líderes e últimos ajustes na tralha... Primeiro dia pescaria curta , só pra esticar as linhas e calibrar os braços pra mandar ver nas hélices durante a semana. Comprovamos que o nível do rio realmente estava baixando, de ação pouca coisa no domingo, alguns borboletas apareceram para nosso esquente.. Na segunda-feira a maioria de pé às 4h da manhã (isso os que realmente dormiram..rs), café reforçado e vamos pra água! O rio continuava a baixar, aumentando ainda mais a expectativa de uma boa pescaria, e antes das 8h, um rebojo na zara de meu parceiro Roman (o bendito Argentino, nascido a 15 quadras do Messi, como ele estufa o peito pra falar!), foi quando ele soltou a vara sem terminar de recolher e imediatamente pegou o conjunto com a meia agua. Depois do arremesso, o tranco forte e a primeira tomada de linha da temporada!! Segundo a trilha sonora de Pinguim: zzzziiiiinnnnnnnnnnn!!! Hehe Resultado: 15 lbs e 77 cm Primeiro bom peixe da semana, e o grito de Roman: “Digão, é cedinho e hoje ainda é segunda, vamos destruir esse ano!!” Pronto, em 2017 compensaremos a pescaria difícil do ano passado, com aquela cheia imensa! Porém a expectativa criada com a captura de um bom peixe logo cedo não foi tão correspondida no decorrer do dia. Vimos que os borboletas davam as caras, porém os Açus estavam muito pouco ativos, manhosos mesmo... começava a preocupação... Entravam Borboleta, Traíra, Piranha, Aruanã... mas os gigantes pararam de aparecer. Fim do primeiro dia e voltamos, pra escutar o bando de mentirosos do barco...hehe Terceiro dia, rio ainda baixando, e pescaria ainda mais difícil... não estávamos conseguindo entender.. Tentávamos tudo, hélice , stick , meia água, jig... trocávamos as iscas por minuto, mudávamos o trabalho, os pontos, mas mesmo assim pouca ação, e somente de peixes pequenos. Foi quando tivemos a resposta para nossa pergunta, a comprovação de uma suspeita que já tinha sido cogitada: o peixe estava em choco, formando casais, e a atividade estava mínima! Eles estavam ali, porém quase não atacavam as iscas!! Achamos várias “panelas”, ninhos nos lugares rasos. Totalmente explicável pela descida do Rio Uneiuxi após um repiquete anterior, situação favorável para eles formarem os casais. Parada para o almoço na mata com o restante do grupo, não troco isso por nenhum restaurante sofisticado de qualquer lugar do mundo! O bom e velho calor amazônico (com certeza ali tem 1 sol pra cada pescador!!) fazendo com que a cerva desça mais fácil que água! Mas vamos à luta! Pinguim, grande ave dos Pólos, e sua inseparável cerva!!! Detalhe para o Shurek, amuleto de Pinguas, que foi parar no fundo rio num dia ruim de pescaria...haiuhiuahiuhaiuhaiuha Chegava a noite, e decidimos subir o rio o mais rápido possível, a esperança era que a pescaria na região da Placa (limite até onde poderíamos subir e não adentrar na Reserva indígena) melhorasse e os troféus aparecessem... Consultamos o gerente da operação, Mirão, e pedimos para o barco hotel navegar a noite, pra ganharmos tempo e pescarmos num período maior próximo à cabeceira. Outro ponto positivo da Equipe do Tauá, eles não medem esforços para levar o pescador até o peixe! Amanhecemos na região da famosa placa, todos em suas voadeiras, e decidimos eu e meu parceiro (o Argentino) que iríamos pegar pesado na hélice naquele dia. A estratégia era por as Rips pra trabalharem ao máximo e irritar os “chocadeiros”.. hehe. E logo cedinho a coisa começava a mudar, num dos lagos perto da placa, Roman e eu sem parar de bater hélice, ouço o piloteiro Basquete (um dos melhores do Tauá) alertar o Argentino: “Prepara que tem uma onda em tua isca”! Fechou a boca e presenciei o primeiro estouro na hélice digno de um troféu na temporada! Foto do vídeo do ataque na hélice... Um paca forte pra c... de 80 cm e 19 lbs! A esperança que os cavalos aparecessem voltou a nos consolar.... Começamos a rodar os lagos da região e insistir ainda mais nas iscas de hélices. Alguns paquinhas fisgados e uns borboletas com desvio de personalidade, uns trem pequeno, mas com uma força da zorra! Eles pensavam que eram grandes!!! Peixes que precisavam de ajuda psicológica, com certeza! Rs. Decidimos, eu e meu parceiro, não parar para almoçar, queríamos o peixe grande! E então, fomos recompensados, Basquete nos levou a um paranã abençoado, com o primeiro dublê de respeito da temporada, 14 e 15 lbs depois de muita insistência e arremessos das iscas... As coisas começavam a mudar... Depois de insistir muito na hélice, vi um toco enorme submerso, segundos depois o toco se mexeu!!! Jig pra dentro!!!! Nova pancada e tome linha: zzzziiiiinnnnnnnnnnn!! 19 lbs!! Tucunaself!!! Os “bixo” tão crescendo !!! hehe Chegando no barco relatos de atividade de peixe grande: Pinguim perde um cavalo na hélice, Fábio, Ico, Marcelinho e Marlon trazem fotos de peixes acima de 15 lbs. E haaaaja mentira!!! Como a do tucano que não aguentou atravessar o negro voando e caiu no rio, direto na boca de uma Piraíba, sem deixar escapar uma pena se quer!!!!! HIuahiuahiua. Mas faz parte, a arte de mentir estar entranhada no ser de todo bom pescador...hehehehe Outro dia de pescaria e os peixes tomaram anabolizante!!!! Alguns monstros acima de 20 lbs apareceram para abrilhantar nossa festa, entre eles um 24 lbs de 87 cm pego por Roman, o Argentino, sempre ele!!!! Confesso que surgiram várias propostas dos amigos do barco para deixarmos ele so com a roupa do corpo em meio à Floresta Amazônica!! Oportunidade única de dar fim a um Argentino! Hehehe... Mas eu resistir a essa proposta tentadora! Marcelinho com seu trófeu... Muitas das medições foram feitas nas réguas do Torneio Virtual Os Maiores Cichlas do Mundo, organizado pelo amigo e xará Rodrigo Sgambatti e equipe, onde 4 das 5 voadeiras do grupo estavam participando. Tb tínhamos a régua oficial da IGFA em todas as voadeiras, mais um diferencial oferecido pelo Tauá, caso algum pescador se deparasse com um recorde mundial... Comparamos as duas réguas e estavam com a metragem idêntica. Pinguim, depois que se livrou do Shurek, Ednaldo e Girotto também com seus troféus... Começamos a descer em direção ao Rio Negro, já que nossa aventura estava mais perto do seu final, para a tristeza de todos, mesmo com os punhos e braços moídos de bater isca, já que tínhamos metade do grupo que era cabaço (nunca tinham pescado Tucunaré Açu). Rio alto no último dia de pescaria, deixando a turma apreensiva, uma parte ficou no Negrão, e outra subiu o Rio Téa, que também estava cheio. Algumas ações, e os peixes capturados com uma coloração escura, típica do rio alto. Outro troféu pego por Roman, um lindo Açu de 20 lbs! Não poderia deixar de mencionar nosso lual, nas areias brancas às margens do Rio Negro, com um churrasco de primeira e muita cerva gelada!! Tudo com muito capricho e dedicação, feito pela equipe do Tauá. Últimos momentos de pescaria , e a turma com seus peixes: Amazônia sempre mágica, nos brindando com momentos inesquecíveis.. Sábado a tarde retorno para SIRN, cerveja e o jantar tradicional com comidas regionais, na casa de nosso gerente Mirão! Estávamos nos despedindo dessa semana maravilhosa! Já chegando no fim de nossa expedição, um misto de cansaço, renovação, saudade da família e vontade de ficar mais uma semana...ehehe, e os planos para 2018 já começavam!! Um agradecimento a Pinguim, organizador desse grupo, Hugo, Gão, Ramon e Top Model (parceiros do ano passado que, com certeza, estarão conosco em 2018) e a toda equipe do Tauá: Joelson Panga, Mirão, Jack, Morena, Basquete, Dan, José, Maçarico, Kiki, Regi, Lucia. Praticando o Pesque e solte temos a certeza de vivenciar essa maravilhosa experiência por muitos e muitos anos... E que venha 2018! Tive uma experiência muito ruim com uma operação em 2015, por isso, desde que comecei a ir no Tauá faço questão de divulgar o excelente atendimento que eles prestam, e principalmente, o esforço que todos fazem para colocar o pescador cara a cara com peixe grande! Contato da Operação: Tauá AdventuresX Pesca Esportiva Santa Isabel do Rio Negro - AM Tel: (61) 9556-8972 www.tauaadventuresx.com.br Material utilizado por mim e meu parceiro: - Varas 12-25 lbs: Falcon Cara Peacock Bass CC-5 , CC-7, Rapala Gold, Falcon Bucco, Daiwa Zillion, Black Mamba, St Croix by Waka - Carretilhas perfil baixo: Shimano Metanium XG, Shimano Chronach Ci4, Shimano Curado 201, Daiwa Tatula Type R, Daiwa Zillion 9.1, Daiwa Zillion 7.3 - Linhas multifilamento Power Pro 65 lbs para hélices e Sufix 832 50 lbs para outras iscas. - Líder Fluocarbon 0,62 mm - Iscas: Hélices (High Holler 5.25 e 6.25, Caribe Lures, Nakamura Jet 120) , Sticks e Zaras (Jumping Minnow T20, Duo Realis Pencil, Roover, Sara Sara 110, Bownstick), Meia água (Nakamura Corisco 110, Maria The First 140F, Saruna 147, Biruta 110, Rapalla Subwalker 90, Nakamura Borá 12, ), Fundo ( Jisg de Penacho: Extreme Jigs, Marine Sports Power Minnow 120) Rodrigo (Digão) Vieira Associação Baiana de Pesca Esportiva www.abape.com.br www.cabrasdapesca.com.br
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  3. Sim Guto. Essa medida de 10 metros é que estava sendo discutida na Adin. O MPF quer que a área seja maior. O codigo florestal reza que a área seja delimitada plea cota máxima da represa. Por ser área pública, o acesso da população é livre, mas construir ou manter equipamentos é proibido. Seria o mesmo que alguem construir um tablado no meio da praça.
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  4. Caro Fabricio, Simplesmente Sensacional a forma como você e os amigos souberam aproveitar uma semana ("temporada") com tantas adversidades; curiosidade pessoal, como o Thiaguinho conseguiu levar tanta carne "diferenciada" la para cima (parecia que estavam em uma franquia de churrascaria gourmet no meio do Amazonas, excelente); ver o rosto de conhecidos (pessoalmente como os Diletos Castelano e Pinelli) e de tantos outros virtuais cheio de sorrisos é uma alegria; a qualidade de sua narrativa nos apreende ao relato "prosa" com quadrinhos de forma que não consegui interromper a leitura, com aquele sentimento de quero mais Parabéns ao grupo, tenaz perseguidores do peixe dos sonhos, o lindo Açu (escuro saindo do Igapo, verdão do inicio do verão ou multicolorido das secas), sendo que todos foram agraciados com belas capturas agora eternamente registrados aqui no FTB ( A Biblia dos Açus), fraterno abraço em todos
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