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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 02-01-2018 em todas áreas

  1. Verão forte em Salvador, águas azuis da temporada, maré grande (em função da lua crescente - quase cheia), terminei retornando ao mar, novamente no Tubara (28 pés com dois Evinrude de 115 hp - adaptado para a pesca esportiva), só que desta feita para uma pescaria de jigs em plena Baía de Todos os Santos (BTS). O barco comporta 6 pescadores + o Capitão (Grande Bruno), e com diversos outros Mocorongos, fomos atrás dos Xaréus (grande prêmio esportivo inshore). Saída da Marina (avenida do contorno - mais próximo impossível), local excelente para embarque com estacionamento para deixarmos os veículos, onde nos encontramos com as tralhas específicas para esse tipo de pescaria (material bastante diferente do que usamos em rios, não apenas no aspecto de marinização, mas de estruturas das varas e forma de trabalho das iscas). Barco pré-abastecido de combustível e gelo, foi o tempo de embarcarmos com os sandubas para "aguentar" o dia de pesca, além das "latinhas" (além da água potável) e sair às 06 h com o dia já completamente claro e o sol tentando se livrar das nuvens matinais que se dispersaram ao longo da do dia ! Logo na saída, com menos de 10' de navegação, os primeiros pontos já eram testados (sem sucesso), até para apurar as condições de pesca. As condições da maré são fundamentais nesse tipo de pescaria, pois a depender do movimento das correntezas (enchente ou vazante) a possibilidade de aparecerem os peixes é maior (peixes sempre aparecem no sonar, mas a questão é saber se estão ou não comendo...) Outro aspecto de fundamental importância é ter conhecimento dos pontos de pesca, ou seja, locais onde existem condições (naturais ou artificiais) de haver o que se chama por aqui de "cardumes de iscas", ou sejam, pedras, galhadas afundadas, ou qualquer tipo de local que permitam as presas se refugiarem dos seus predadores ! Procurar isso pelo sonar é complicado se os pontos não estiverem registrados no GPS ! O Capitão Bruno tem o fundo da Baía de Todos os Santos mapeados na cabeça, de tantas saídas e pescarias realizadas na região. Com a flexibilidade de deslocamento da Tubara, eram 4 ou sim "descidas" e procurar outro ponto, além de constantemente realinhar o barco no local certo (sonar) por conta da maré. Finalmente os peixes começaram a comer, e fui aquinhoado com esse belo "peixe galo", bastante comum na região, em tamanhos menores que este capturado (carne alva e deliciosa). Terminei pegando mais alguns destes ao longo do dia, que acabou se revelando aquém do que esperávamos (faz parte). Muita "ralação" nesta manhã, com iscas perdidas pelos ataques das sororocas nas linhas (estavam bem ativas), já que com aquela dentição, basta triscar nos líderes de flúor para o prejuízo ser contabilizado. Estávamos usando jigs de 75 e 100 g, dependendo do local, já que as profundidades variavam de 30 à 65 m. A cor preferida nessa temporada (ou época do ano de muita luminosidade) vem sendo as NS amarelas limão com fita holográfica ! Apareceram algumas "solteiras" (peixe saltador que é chamado por aqui de "Dourado da BTS" - péssimo como alimentação), outros galos, mas nada dos Xaréus... Deu aquela paradeira, onde não só o peixe parou de comer totalmente, como o sol ficou "quente", com o pouco vento existente ! Hora de buscar um refúgio para esperar o movimento de viração da maré, quando o peixe voltaria a comer... Pescar na BTS oferece algumas boas oportunidades, não apenas de um mergulho nas águas cristalinas pelas areias alvas e finas da ilha de Itaparica, como também a possibilidade de um tira gosto preparado para nosso proveito ! Estão servidos ? Acarajés (frito), abarás (cozido) com molho de camarão seco, vatapá, caruru (quiabo) além de uma pimentinha (para homem - menino não entra...) Mesmo com certo contragosto, lembramos aos mais insistentes que não era passeio, e sim pescaria, daí a necessidade de voltar à lida, nosso principal propósito do dia. Voltamos a navegar e não demorou para as batidas se mostrarem ativas ! Mas nada de xaréu ! Uma lástima... O Capitão não economizava combustível na busca de locais mais remotos, mas o que víamos bastante eram outros barcos de pesca em constante movimentação, indicando que o problema era comum, ou seja, o peixe não estava comendo ! Mas pescaria é insistência, além de crença, e a busca continuou sendo feita, mas diferentemente do que possa se supor, eram esticadas de até 10' entre tentativas nos locais marcados, ou seja, há muitos pontos de pesca dentro da BTS ! Numa dessas paradas, eis que finalmente conseguimos embarcar uma sororoca (grande até), pois elas estavam "ganhando" (de goleada) no corte das linhas... Passamos a tarde nesse esquema de movimentação, sempre embarcando um peixinho, mas nada dos procurados xaréus ! Apesar de pescaria ter disso, era evidente que havia algum fator do nosso desconhecimento atuando para gerar essa situação. O cálculo de peixes embarcados (feito pelo Capt Bruno) era de uns 30 kg no total (normalmente chega na faixa dos 100 kg), mas sem qualquer Xaréu (que sempre adiciona um peso na "fieira"). A insistência terminou gerando recompensa, pois terminou entrando um xaréu (xarelete) o que sempre gerou uma tirada de linha e uma briga maior ! Olha a foto dele aí antes de voltar para a água ! Ainda passamos umas duas horas pescando (galo, solteiras e até mesmo um bonito apareceu - briga bem), até capitularmos diante dos fatos ! O Xaréu não quis aparecer para alegrar nosso dia, que apesar de tudo foi muito divertido com risadas, conversas, provocações, e tudo que um grupo de amigos proporciona ! Cada vez mais próxima a versão dos "Sea Mocorongos" ! De volta a Marina, foi o tempo de desembarcar, tomar um banho (vestiário excelente a disposição dos pescadores), beber a última e deixar acertada a próxima saída (também de maré grande) no dia 14.01 (domingo - concessão especial do Capt Bruno aos Sea Mocorongos). Tomamos conhecimento que os demais barcos de pesca retornaram frustrados, alguns inclusive sem qualquer captura realizada ! Dia difícil para todo mundo ! Nós contabilizamos uns 40 kg, no final das contas... (a maioria liberada). Às 18:15 h estava em casa (pode ser melhor que isso ?)
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  2. Fala pessoal do FTB. Encerrei 2017 com chave do ouro, no meu local preferido no rio Paraná - Represa Sérgio Motta. Pousada Estância Zé Tacca em Anaurilândia/MS, local com muitos tucunarés amarelos e azuis. Algumas fotos: Para ler o relato completo, clicar AQUI ou no link: http://historiadepescador.com/post.php?id=157 Obrigado!
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  3. pesca na costeira em dias de vento .... vai mudar de ideia rapidinho .... rsrsrrss é normal vc ter que "compensar" em até 5 mts ( à dir ou à esq ) seu arremesso ... aí de repente para de ventar e POW! ... sua isca estraçalha na pedra ... cansei de fazer isso ... quando a pessoa não tem muita afinidade com carretas , é normal ficar ajustando toda troca de isca ... depois que pega o jeito , esquece que existe isso ...
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