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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 21-11-2018 em todas áreas

  1. Caros pescadores, Segue relato da nossa pescaria realizada em Barcelos de 03/11 à 13/11/2018, a bordo do barco Vitória de Deus. No início do ano, começamos a organização da pescaria e fixamos uma data com o operador “Ney” para meados de setembro/2018, com a turma incialmente composta pelos pescadores Amancio (eu), Teodoro (Japa) Eduardo (Dudu) e o André. A uma semana da nossa pescaria, o Ney entrou em contato conosco e nos informou que o Rio Negro e afluentes estavam muito cheios e a pescaria nesse período seria muito difícil. Em seguida, ele nos deu novas opções de datas e remarcamos a nossa pescaria para início de novembro. Achamos muito ético da parte do operador, pois ele simplesmente poderia ficar quieto, ganhar o dinheiro dele e pronto! Mas ele pensou também na satisfação dos seus clientes e somos gratos por isso! A poucos dias da pescaria, nosso amigo André teve um problema familiar e, infelizmente, não pode ir conosco. Outro a amigo, o Abinael (Bina) entrou no seu lugar. Devido à remarcação de data, ficamos muito ansiosos e no dia 02/11, nos dirigimos a Manaus. Fizemos aquele “tour” tradicional: saímos para comer aquela costela de tambaqui, tomamos umas na “Cachaçaria do Dedé” e passamos na Sucuri para fazer aquelas compras de ultima hora. Chegando lá, eu e o Japa resolvemos comprar um original boga grip e uma régua da IGFA, caso acertássemos um bitelo! No dia seguinte, acordamos cedo e formos para o Aeroporto embarcar para Barcelos. Fizemos uma viagem tranquila e chegando lá, fomos recebidos pelo Ney e pela sua tripulação, composta por: Barata (gerente), Pulga (prático), Dalva e Meire (cozinheiras), a Viviane e os piloteiros Aracá e Negão. Com tudo pronto, embarcamos no Vitória de Deus e iniciamos subindo o Rio Negro a procura dos pontos ideais de pesca. No nosso 1° dia de pesca, encontramos muitos barcos disputando os vários lagos da região, mas mesmo assim, fomos surpreendidos com muitas ações e vários bons peixes pegos, com quantidades muito acima da média. Ficamos bastante animados e continuamos nossa subida em busca dos bitelos. À medida que subíamos, a quantidade de barcos e o quantitativo de peixes diminuíam, mas a emoção e o tamanho dos peixes aumentavam e as grandes “porradas” nas iscas eram mais frequentes. Chegando ao meio da Pescaria, os bitelos começaram a sair e no o final da pescaria, contabilizamos 118 açús e paca açús na faixa de 10 à 26Lbs (menores que isso perdemos a conta)! De todas as pescarias que fizemos no Rio Negro, essa foi a que mais pegamos peixes ... e além disso, consegui superar o meu record pessoal com um belo tucunaré açu de 26 Lbs!!! Antes da pescaria, havíamos combinado que a cada açu que pegássemos, tomaríamos uma dose de creme do verão e uma cerveja. Mas como o início da pescaria foi intenso, no 4° dia nosso creme já havia acabado. Restou-nos tomarmos uma boa Heineken/Budweiser e, para os mais fortes, uma dose de Wyborowa. Mas também tive um dia de azar! Já mais para o final da pescaria, fomos a um lago muito bonito e logo na entrada, vimos vários casais de açús passeando no meio de lago. De cara, lancei minha hélice e peguei logo o meu primeiro do dia. Logo em seguida, tive a infelicidade de pegar um Jacundá!!! Depois disso, meu parceiro do dia, meu amigo Dudu, pegou vários bons peixes e eu só contabilizando tranqueira (20 piranhas, 03 traíras, 01 aruanâ, 02 bicudas, 01 agulhinha e 08 popocas!!!). Usei todos os tipos diferentes de isca que tinha e nada surtia efeito. Daí, percebi que a lenda do Jacundá realmente era verdadeira!!! No penúltimo dia de pescaria, fomos sortear as equipes e os piloteiros para o dia seguinte e o piloteiro Aráca logo avisou: quem for pescar comigo amanhã irei leva-los a um lago secreto, mas têm que puxar o barco uns 30 m na praia. Como todos gostamos de lagos pouco ou inexplorados, ficamos todos querendo embarcar nessa, mas quem foi sorteado foi o Japa e o Bina. Como sempre, acordamos cedo e fomos pescar. No final do dia, chegamos mais cedo, pois era dia de Luau e ficamos aguardando a chegada do outro barco. Como já era noite e eles não chegavam, fomos abastecer os barcos para ir atrás deles, mas antes de sair eles chegaram. Então, eles foram contar a aventura: chegando à entrada do lago, encontraram outro barco de pescadores que também queriam entrar, mas estavam reticentes, pois não eram “30 m” de praia que iriam empurrar, mas sim 300 m, dentro de uma mata recém queimada! Um animou o outro e eles se ajudaram para levar os barcos até o lago. Como o acesso era difícil, gastaram quase 02 horas para leva-los até lá. Começando os trabalhos, o Japa fez a constatação: o lago parecia um campo minado: Toda isca arremessada era uma porrada! Tinha tanto peixe que os peixes pequenos não deixavam os grandes atacar e quando conseguiam, quebravam varas, estouravam linhas de 65 e 80 Lbs e abriam as garatéias das hélices. Resumindo: todo esforço compensou!!! Uma coisa que me surpreendeu muito foi a grande quantidade de botos presentes nos rios e lagos. Sempre tínhamos que ter o cuidado de antes de soltar o peixe verificar se não tinha um boto próximo. Paramos para almoçar em uma bela praia e enquanto estávamos fazendo um assado, o Dudu, como sempre, ficava pescando. Então, ele pegou um paca açu e o soltou na rasura e, de repente, um boto praticamente plainou na água e atacou esse paca nos pés dele. O Dudu levou um susto tão grande que ele quase sujou as calças!!! No Rio Negro, peguei um açu que correu para a corredeira e levou quase toda minha linha. Quando firmei e fui trazendo, o açu veio sem fazer esforço e quando o tirei da água, ele estava todo machucado e percebi que tinha feito um cabo de guerra com um boto ... é mole? Para todos nós, essa pescaria foi uma surpresa, mas especialmente para o Dudu e Bina, que debutaram fazendo a primeira pescaria de açus, pescando belos e furiosos exemplares. Todos nós tivemos danos aos nossos equipamentos devido aos ataques dos grandes peixes: o japa quebrou duas carretilhas (uma delas era uma metanium DC), teve linha 80 Lbs estourada, garatéia de high roller arrancada da isca e várias garatéias abertas. Eu tive 02 snaps de 89 Lbs “quebrados” e várias garatéias abertas. O Dudu e Bina tiveram snaps abertos, iscas “arrancadas” e várias garatéias abertas. Resumindo: uma pescaria espetacular!!! Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, que nos deu a oportunidade de realizar essa viajem, fazer essa grande pescaria e proteger a nossa família enquanto estávamos fora. Agradeço aos amigos que fizeram parte dessa pescaria: ao japa amigo de tantos anos, sempre alegre, otimista e engraçado; ao amigo Dudu, pescador obstinado, sempre animado, que pescava até nos momentos de descanso e que filmou e vibrou muito (como se fosse ele quem tivesse pego) quando consegui tirar o meu troféu de 26 Lbs da água; e ao amigo Bina, companheiro de truco e sempre disposto a enfrentar qualquer parada. Quero agradecer ao Ney (www.neypesca.com.br), sempre preocupado com o sucesso da nossa pescaria, aos piloteiros Aracá e Negão que trabalharam duro para o nosso sucesso, ao prático Pulga que nos conduziu com segurança, as cozinheiras Dalva e Meire pela comida maravilhosa (cada um deve ter engordado uns 5,0 Kg), a Viviane pela atenção e pelas caipirinhas maravilhosas e pelo Barata que conduziu tudo muito bem!!! Um abraço a todos e até a próxima!!! PS.: Como diz o meu amigo Dudu:"não há relato, foto ou vídeo que retrate verdadeiramente a emoção que passamos"!!! EMGS2014.MP4
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  2. Pessoal, Entre os dias 19 e 24 de Outubro agora - 2018, estive no médio Rio Negro a bordo do (http://www.amazonsportfishing.com.br/), na companhia dos amigos Ricardo, Juninho e esposa Nádia. Apesar dos indícios de condições favoráveis, não foi uma pescaria fácil. Os tucunarés maiores se comportaram na maioria do tempo de forma desconfiada, rebojando e se desinteressando definitivamente de qualquer tipo de isca logo em seguida. A persistência com as hélices, somada à experiência e percepção do nosso piloteiro para o comportamento do peixe, em momentos e lugares específicos, na medida em que subíamos o afluente foram decisivos principalmente nos últimos dias em que o peixe "sentiu a água" das chuvas, como dizem por lá, e entrou no módulo Stand-by. Tirando o máximo proveito destes requisitos e com o empurrão da sorte é claro, foi possível por algumas vezes ver a mudança desse padrão. Aí sim! Nestas ocasiões, o tucunaré fez questão de demonstrar as razões da fama que conquistou de verdadeira máquina de caçar. Será difícil esquecer: o segundo e penúltimo dia quando consegui bater e rebater meus recordes pessoais; a pesca no visual e impressionante sequência de capturas que o Ricardo fez em sintonia com as orientações do piloteiro Zé Bona, em um lago bem raso em que estivemos por duas vezes; a quantidade de gigantes que escaparam, mesmo depois de fisgados; as imagens do Juninho eufórico nos descrevendo, numa curva do rio, como acertou seu troféu de 22 lbs em sua estréia na Amazônia e; o sorriso constante que a Nádia manteve, mesmo sob os efeitos do cansaço pelas centenas de pinchos que uma pescaria como esta lhe exigiram e daquela sensação térmica que só quem já foi lá conhece. Porém, nada marcou mais que as vezes em que vi o Açu grande subir e explodir na hélice. Não vou nem tentar explicar. Saímos de BH/MG, terra da gente e descemos em Manaus com um dia de antecedência para desfrutar melhor da cidade, da tradicional passada na loja Sucuri e das tão esperadas Costelas de Tambaqui do http://www.restaurantebanzeiro.com.br/. Pernoitamos em Manaus no https://www.hoteladrianopolis.tur.br/ e de manhã bem cedo seguimos 650km em linha reta, num voo fretado de 02:30 horas até SIRN. Assim que chegamos ao aeroporto de Santa Isabel encontrei o Sr. Akira Oshiro, pescador experiente do Açu que conhecemos no Angatu na temporada de 2013. Relembramos aquela saudosa pescaria e também a *paulada daquele Açuzão na hélice do Ricardo que consegui filmar na mesma ocasião. *Taí a porretada. Serve de motivação sempre que voltamos a Amazônia: Após, pedi ao Akira opinião sobre o que achava que encontraríamos pela frente em SIRN. Previu: - "Pescaria difícil. Peixe muito manhoso". Nos despedimos e por não ter ouvido dele as expressões repiquete, rio cheio e águas subindo corri até o isopor que a equipe do Amazon nos recepcionou para fazer o traslado até o Barco Hotel e abri uma cerveja gelada em justa comemoração, afinal sofremos revés, repiquete, nas três últimas temporadas por lá. E lá estava o tipo de aviso que muita gente sonha ver espalhado na represa de Três Marias - MG: A bordo do Amazon, o anfitrião Flávio nos repassou esperança dizendo: - "o nível das águas e condições de pesca no Tea parecem favoráveis e é para lá que vamos, até onde fosse possível, porque o afluente está secando muito rápido e o comandante receia encalhar". Seguimos então navegando até perto do final do dia. E no caminho fomos montando os conjuntos e o Ricardo certificando a resistência dos nós. Carretilhas Daiwa Zillion Type R, Shimanos Curado 201 E7; Fiéis! Albatroz Enzo II e III, 5'.6", 20 e 25 lbs; Linha multifilamento YGK 8 fios, 80 lbs; Snap 80 lbs; Leader Fluorcarbono 80 lbs; Prudência! Munição para a guerra e luvas para aguentar cinco dias de lavoura. O dia amanhece e antes da isca cair na água, a oração que nunca pode faltar: - "Senhor, fazei com que eu pegue um peixe tão grande que eu não precise mentir o tamanho dele . Amém!" Capturas do Juninho e Nádia: Minhas capturas: Consegui perder três gigantes, o Ricardo cinco ou mais e o piloteiro Zé Bona quase perdeu a sanidade mental vendo tudo aquilo. Foi engraçado. Um dos que perdi fez um carinho especial numa das minhas High Roller de pitões colados. Segundo o Zé Bona, bicho pra mais de 22 lbs: O piloteiro A escolha do Zé Bona como piloteiro se deu, porque trocando umas idéias com o Ricardo afirmou que gosta de pescar. E assim, do primeiro ao último dia comprovou ser um dos mais habilidosos pescadores do Açu que já conheci. Agia como técnico em decisão de campeonato: levantava, sentava, ia para proa, voltava, dava instruções, apontava para um lado, para o outro... Estava completamente envolvido e foi bacana demais ter visto aquilo. Não sairá da lembrança as explosões que vieram após as vezes que disse: - "Mora um monstro ali. Arremessa lá!" E Pow!! Nem das broncas do tipo: - "Pata que pariu, perdeu no Jig. Nunca tinha visto perder peixe no Jig! " Suas dicas, macetes, orientações definiram a pescaria. Fomos seus alunos nesses breves dias no Tea. Capturas do Ricardo Aguiar O Ricardo adquiriu na loja Sucuri uma High Roller 6.25, cor Halloween. Tirou a garateia do meio e ela ficou show. Fez miséria com ela até a hora em que um monstro bateu estourando o leader 80 lbs e levou a isca. O tradicional luau, na noite do penúltimo dia, não deixou a desejar. E no final, como de costume no Amazon, houve a entrega dos bonés CLUB 20 LBS ( http://www.asf.tur.br/clube-20lbs.asp ) aos pescadores do grupo que acertaram exemplares de tucunarés pesando igual ou acima de 20 libras e houve muita comemoração neste dia. (imagem ilustrativa) Olha os mais novos integrantes do Club: Prevaleceu a harmonia e integração nas resenhas, oportunidade em que pudemos conhecer melhor os demais integrantes do grupo vindos de São Paulo, EUA e a tripulação também. Tudo gente boa! Trouxe de lá na bagagem, além de um vidro de pimenta Murupi, prata da casa, aquela sensação de saudade real por todos os momentos vividos, associada a um desejo sentimental que tudo se repita - pura nostalgia que sempre bate quando dá a hora de ir embora. Durante o trajeto de volta para o aeroporto, ouço o Ricardo brincar comentando com os piloteiros que nos ajudaram no transporte, entre eles os irmãos Zé Bona e Antônio, que a pescaria bamburrou. Falei que se desse para fazer um relato aqui no FTB usaria essa expressão e assim o fiz. * Bamburrar: Expressão utilizada pelos garimpeiros, para definir sorte no trabalho, acertar na procura de um diamante precioso, achar uma pedra de grande valor... Exemplo do uso da palavra Bamburrar: O garimpeiro, bamburrou desta vez pois encontrou um grande diamante naquela frente de trabalho... É isso! Fica o agradecimento primeiramente a Deus por tudo isso. Pela cordialidade e simpatia de todos os envolvidos na manutenção da estrutura que nos foi disponibilizada a bordo do Amazon Adventure, em todos os níveis: proprietário, agência, tripulação, apoio, guias de pesca...; nosso muito obrigado! Especial agradecimento ao Ricardo Aguiar e ao Juninho pela amizade e boa sintonia nas pescarias, extensivo à sua esposa Nádia e aos guias Zé Bona e seu irmão Antônio; Aos demais companheiros do grupo pela agradável companhia em SIRN; E a você que nos prestigia correndo os olhos nas muito sinceras palavras deste relato. Forte abraço e linhas sempre esticadas!
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  3. Dois tucunarés do rio Juma. Não são nada comparados aos monstros que já vi por aqui. Mas sáo os dois maiores que já capturei (até o momento) rsrsrrs. Entáo, vai lá:
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  4. Fala turma, Voltei essa semana de Barcelos, pescaria muito produtiva com muitos peixes, nivel do rio estava muito bom. Minha primeira vez, fomos no Barco Emanuel I do Junior Pesca num total de 16 pessoas, impossível descrever o atendimento recebido, não poderia acrescentar nada, tudo perfeito, estrutura, guias, comida. Peixes muito manhosos, atacando apenas se passasse na cabeça deles, e muitas vezes só davam um bote. Iscas mais usadas por mim foram a T20 cor osso, High roller 5.25 slim. Pegamos vários peixeis entre 5-8Kg, e como sempre perdemos vários Segue fotos
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  5. Bacana, Alexandre! O Alisson gostou muito dessa operaçao também!
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  6. E isso mesmo Fabricio, barco pequeno, conforto minimo, dormindo em redes ou colchoes no chão, apenas sanitário, banho no rio, aquelas coiseiras de doido. Fiz com um amigo Paulinho em fevereiro deste ano, gastamos micharia, com tudo ficou em $2800,00. Estaremos repetido neste janeiro 2019. Se alguem quiser informações para montar seu grupo nessas condiões, terei o maior prazer em dar informações.
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