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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 15-09-2019 em todas áreas

  1. Excelente esclarecimento, principalmente porque vivemos o tempo todo as vias de fechar pescarias nesses locais e ter a ideia ampla é importante. Apenas uma opinião sobre um fato que não consigo entender: A maioria sabe que a pesca de tucunaré é regida pelo nível das aguas e não consigo entender como 1 única empresa consegue fechar um acordo de exclusividade em apenas 1 rio que pode ficar sem condição de pesca em 90% da temporada. A mobilidade é a grande sacada do barco hotel! Fugir de condições adversas é diferencial.... Mesmo paraísos como o Marié podem proporcionar pescarias terríveis dependendo do nível da agua e, acreditem, a maioria dos clientes ou não retornam ou saem descendo a lenha na pescaria. Me corrijam se tiver errado pois sou especialista em falar besteira ...kkkkkkkkkk. No fim de tudo acredito que a falta de união tanto de operadores quanto de comunidades e indígenas pode comprometer até a arrecadação a longo prazo. Se der prejuízo, os formatos mudam e muitos perdem. Enfim, boa sorte a quem vai subir.
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  2. Eu tenho muita vontade de pescar no rio Alegria. Porem não tem como prever as condições locais com grande antecedência. Infelizmente não da para escolher o rio antecipadamente, o ideal e seguir o que os guais recomendam para aquela semana, pois eles colhem informações com os ribeirinhos... Eu estou indo na semana seguinte que você. 09/11/2019 Abraços
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  3. Amigo Fabrício, Não tenho dúvidas que toda essa explanação se deve ao fato de acompanhar (e sentir) o problema na região ! Pessoalmente encaro as pescarias de uma outra forma, ou melhor, com um outro objetivo ! Claro que gosto de pescar na bacia do Negro com tantos afluentes cheios de açus... Mas gosto muito mais de desfrutar de algo que não me traga estresse e/ou desapontamento ! Barcelos se tornará muito em breve num imenso atracadouro de barco-hotéis, muitos dos quais falidos... Não aprendemos com o ocorrido na região do pantanal e vamos repeti-la na bacia do Negro. Os operadores podem fazer seus pacotes de pesca, MAS precisam ser bem mais transparentes no que vendem ! Felizmente tenho ótimas (assim como péssimas) lembranças dessa região onde já pretendi levar meus netos...
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  4. Isso aí, Betão...Na verdade o q definiu o Preto como sendo de SIRN, não foi a ABOT e tals, o q divide é a linha do município mesmo. Inclusive um lado do Padauari pertence a SIRN. Olhem na foto abaixo.
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  5. Amigos, blz pura?!?! Já percebi, seja no zap, seja nos fóruns, que há muita informação controversa sobre a pescaria em SIRN. 🤔 Vou tentar esclarecer aos amigos, ok?!?! Sobre o Zaltana e o Kalua pescando exclusivamente no Uneiuxi (somente na área de TI, e não na área de APA), e o no Jurubaixi (todo o rio), respectivamente, vamos lá. No ano de 2015 (salvo engano), foi feito um estudo de demarcação de Terra Indígena (Téa-Jurubaixi) no município de SIRN. Este estudo, independente do que eu ache dele, foi enviado para a FUNAI, que por sua vez mandou para o Ministro da Justiça declarar a área como Terra Indígena. Ocorre q a prefeitura, a comunidade local, as associações (de todos os tipos), deveriam, dentro do prazo de 90 dias, ter contestado o estudo feito. E ISSO NÃO FOI FEITO. Na época, pós eleições, houve muita briga na cidade envolvendo as eleições. Não me recordo ao certo, mas tanto o prefeito, como vice-prefeitos, e vários vereadores, foram presos, cassados, e etc. Tudo mutreta de eleição. Como o "Estado" e o povo não reivindicaram o estudo, o Ministro da Justiça assinou a portaria de declaração da Ti Jurubaixi-Téa. Uma verdadeira aberração, ou seja, 01 única antropóloga fez todo este estrago. Certamente ela estava atendendo os interesses de outros. Tanto a prefeitura de SIRN, quanto a de Barcelos (q faz limite no Jurubaixi), sequer foram notificados. Coisas de Brasil. 🤢 Em 2016 todos os operadores de SIRN ainda conseguiram pescar na região...mas em 2017 o tempo fechou. Foi aí q todos descobriram que a TI Jurubaixi-Téa havia sido declarada. Muita briga entre todos, sejam operadores, prefeitura, comunidades, agora indígenas, e por aí vai. A FUNAI e o MJ, sequer notificaram os municípios de Barcelos e SIRN, informando que lá agora era considerado TI. Até hoje muitos não sabem o q a declaração representa. Em 2017 foi feito um Acordo de Cooperação Técnica, onde todos os operadores de SIRN não poderiam acessar o Uneiuxi durante 1 mês (o de outubro, o estudioso é pescador conhecido na região, só quer o filé), para q um grupo de "pescadores espertinhos", ligados ao IBAMA, fizessem um estudo de impacto de pesca no rio. Os caras, todos ligados aos "estudos" envolvendo os operadores de pesca estrangeiro, em apenas 10 dias, estipulou que no Uneiuxi "X" pescadores poderiam pescar por semana, e que "Y" pescadores poderiam pescar no Jurubaixi. Estes "técnicos" do IBAMA, são sempre os mesmos. Os da TI Jurubaixi-Téa foram os mesmos q fizeram os estudos do Marié, e de todos estes rios onde temos gringos operando. Tudo ligado com a FUNAI e com ONGs amazônicas. O mais engraçado é q tanto este número "X", quanto o "Y", eram exatamente a capacidade máxima de operação dos gringos. Algo como 8 ou 10 pescadores por semana. Excluindo assim, do processo, empresas como Angatu, Zaltana, ASF, e outras, com barcos de maior capacidade (12 pescadores pra cima). Mesmo assim foi feito um sistema de revezamento de empresas dentro da TI Jurubaixi Téa. Só poderia 1 empresa de cada vez, entrar num afluente escolhido. E as brigas continuaram. Já falei aqui há anos atrás, mas sempre friso, um dia estes caras serão presos. 🙌 E foi aí que a FUNAI, sob orientação das ONGs do Médio Rio Negro, abriram "licitação" para operação no alto Uneiuxi (TI do Uneiuxi - Roçado, q é TI desde sempre), e do Jurubaixi (2 zonas, do meio até a boca, e do meio até a cabeceira). Lembrando que a TI na entrada do Uneiuxi (boca até o meio do rio), não entrou em licitação. Os comunitários falaram que não queriam operação no Uneiuxi naquele ano (o que depois se mostrou ser mentira). Foi aí q uma empresa brasileira, que nunca esteve no Rio Negro, ganhou a licitação da TI-Uneiuxi. Os caras operavam lá no Pará...mas por terem amigos ligados a FUNAI e aos estudos que citei acima, ganhou a licitação. Claro jogo de "cartas marcadas". Pior, um monte de operadores "otários" estiveram em Brasília, participando de uma "licitação" que já sabiam quem iria ganhar. 🤮 Ocorre q esta empresa apenas opera no Roçado (com estrutura e parte operacional), mas quem vende os pacotes de pesca pra lá é a River Plate lá nos EUA. No Jurubaixi, a River Plate ganhou a licitação da cabeceira, e o Kalua ganhou a licitação da boca até o meio do rio. VALE INFORMAR A TODOS, QUE TANTO O KALUA, QUANTO A RIVER PLATE, FORAM AS ÚNICAS EMPRESAS QUE DERAM LANCE NA LICITAÇÃO. Nenhuma outra empresa, seja de SIRN, ou de Barcelos, pode chorar, afinal, sequer participaram da lide. No meio do processo, a River Plate abandonou o barco...e foi aí q o Kalua fez uma parceria para ter acesso ao rio inteiro. NADA DE ILEGAL FOI FEITO. Quanto ao Aiuanã e o Téa, nenhum dos dois sequer tem comunitários em suas margens. Depois de declarada a TI, vários índios estão saindo de suas tribos em outros locais, e se deslocando para estes, numa tentativa de clara, de "licita-los" em breve... E esta foi a história envolvendo a pesca em SIRN. Ah, mas foi 2 meses depois, que a comunidade do Tabocal (boca do Uneiuxi), fez uma proposta de trabalho para o Zaltana. Deixo claro q o Zaltana TAMBÉM NÃO FEZ NADA DE ILEGAL. Na verdade ele estava na hora certa, no lugar certo. Como era novato em SIRN, não tinha ainda travado qualquer tipo de conflito com a comunidade do Tabocal. Já as outras empresas, sim. Pois sempre q passavam pela porta da comunidade, uma situação de estresse ocorria, seja do lado da operação, seja pro lado da comunidade. Imagina 10 anos passando por ali?!?! Sendo parado pela comunidade?!?! Algumas vezes as operações ajudavam, mas às vezes, não. O q tb é compreensível, afinal, os pescadores deixavam R$ 250,00 cada, para a Prefeitura ajudar estes comunitários, mas certamente nunca repassou R$ 1,00 sequer para eles deste dinheiro. E foi aí q o Zaltana entrou na jogada. Como era novato e não tinha histórico de conflitos na agenda, acabou sendo procurado para fechar a parceria de pesca. O processo foi homologado pela FUNAI, e pronto. NÃO HÁ NADA DE ILEGAL NO PROCESSO FEITO. Vejo um monte de gente falando besteira de todos os lados ( o q não vai adiantar nada!).🙄 Como alguns barcos adentraram na TI depois da licitação, as ONGs denunciaram o acesso a FUNAI como sendo ilegal (apesar do operador ter sido convidado). Aliado a isto, operadores judicializaram o acesso/passagem pela área indígena do Uneiuxi, para pescar na área de APA (do meio do rio até a placa do Roçado). E foi aí q a justiça determinou que nenhum operador de pesca pode acessar TI Jurubaixi-Tea, sem a anuência da FUNAI. NENHUM OPERADOR PODE ACESSAR. (a não ser as que ganharam a "licitação")...os operados ainda não desistiram de conseguir esta permissão, mas hoje, quem fala que tem acesso ESTÁ MENTINDO!!!. ou está acreditando q vá conseguir acessar, sem ter certeza de sucesso. Esta é a situação. Quanto a postagem do @Octávio Amaral, claro q concordo que tanto Barcelos, quanto SIRN, são uma zona. Há anos tentamos ordenar a pesca na região (operadores, pescadores e secretarias do meio ambiente). Agora, uma coisa é certa, e vou falar apenas pelo Angatu. O Angatu tem sede em Barcelos, nasceu em Barcelos. É a empresa com o mesmo CNPJ a mais tempo em operação em Barcelos e em SIRN. 90% dos guias/tripulação são de Barcelos, assim como toda a mão de obra, manutenção e consumo envolvendo a pesca. Ah, e ainda paga todas as taxas de turismo de Barcelos, mesmo sem operar lá. Assim como o Angatu, o Kalua também. Me lembro de cruzar o rio, eu no Angatu ou outro barco, vendo o Kalua, Miss Bebel, Amazon Queen, e outros antigos operados q foram ficando pelo caminho, isso lá no início da década de 90. Se fossemos reivindicar áreas de pesca em Barcelos, estes deveriam ser os primeiros a escolher. Por Barcelos ser uma área de livre acesso, TODA E QUALQUER OPERAÇÃO DO BRASIL, pode sim, pescar lá. Acho isso bom?!?! Claro q não. Sou pescador, não operador....mas devemos ter um cuidado especial ao falar/insinuar que as empresas de SIRN "atrapalharão/atrapalhariam" a pesca em Barcelos. Na verdade foram as outras empresas que atrapalharam os que operavam por lá, isso, a mais de 15 anos atrás, e se viram "obrigadas" a correr para SIRN. O q tb não teve nada de ilegal. Então, se houvesse um ordenamento hoje na região de Barcelos, que priorizasse "X" empresas (em virtude de estudos sobre o impacto de pesca), que nasceram e cresceram lá em Barcelos, certamente muitas empresas novatas q a turma pesca aí, é q deveria ficar de fora do limite estipulado. Lembrando que estou apenas divagando, turma, blz?!?! hehehee...Não quero criar briga não. Só estou defendendo abertamente quem eu acho q deva ser defendido. Então é isso...esta é história envolvendo a pesca em SIRN. Espero ter contribuído com a angústia dos amigos pescadores.
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  6. Barcelos hoje (13/09/2019) com 6,27m... secando media de 10/11cm dia..!
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