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Carlos Sommer

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Histórico de Reputação

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    Carlos Sommer recebeu reputação de Flavio Gonzales em Para quem fala que o FTB morreu!!!   
    Como disse o Kid: O tempo passa, as coisas mudam... algumas para melhor, outras nem tanto. Pra mim o fórum permanece muito vivo!
     
    Mesmo no auge no acesso praticamente irrestrito à informação, onde podemos consumir de tudo, o tempo todo e em qualquer lugar, é incrível como um ambiente relativamente "old school" ainda se mantém. Não sei a opinião dos demais participantes, mas tenho uma sensação (até meio inconsciente) de que um material ESCRITO passa muito mais confiança do que os vídeo-makers de hoje em dia. Assisto muita coisa online, mas parece que não passa a mesma credibilidade. 
    Quase sempre consulto o fórum antes de comprar qualquer equipamento, por exemplo.
     
    Pelo fato das minhas pescarias não terem nada de especial em comparação com as grandes expedições que vemos por aqui, nunca tentei publicar um relato desse tipo, mas acredito que seja uma experiência bem legal também pra quem escreve - deve ser como reviver aquele dia, aqueles momentos e aquela fisgada.
     
    Enfim, vida longa ao FTB!
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    Carlos Sommer recebeu reputação de Leonardo Nakata em Para quem fala que o FTB morreu!!!   
    Como disse o Kid: O tempo passa, as coisas mudam... algumas para melhor, outras nem tanto. Pra mim o fórum permanece muito vivo!
     
    Mesmo no auge no acesso praticamente irrestrito à informação, onde podemos consumir de tudo, o tempo todo e em qualquer lugar, é incrível como um ambiente relativamente "old school" ainda se mantém. Não sei a opinião dos demais participantes, mas tenho uma sensação (até meio inconsciente) de que um material ESCRITO passa muito mais confiança do que os vídeo-makers de hoje em dia. Assisto muita coisa online, mas parece que não passa a mesma credibilidade. 
    Quase sempre consulto o fórum antes de comprar qualquer equipamento, por exemplo.
     
    Pelo fato das minhas pescarias não terem nada de especial em comparação com as grandes expedições que vemos por aqui, nunca tentei publicar um relato desse tipo, mas acredito que seja uma experiência bem legal também pra quem escreve - deve ser como reviver aquele dia, aqueles momentos e aquela fisgada.
     
    Enfim, vida longa ao FTB!
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    Carlos Sommer recebeu reputação de Fabrício Biguá em Para quem fala que o FTB morreu!!!   
    Como disse o Kid: O tempo passa, as coisas mudam... algumas para melhor, outras nem tanto. Pra mim o fórum permanece muito vivo!
     
    Mesmo no auge no acesso praticamente irrestrito à informação, onde podemos consumir de tudo, o tempo todo e em qualquer lugar, é incrível como um ambiente relativamente "old school" ainda se mantém. Não sei a opinião dos demais participantes, mas tenho uma sensação (até meio inconsciente) de que um material ESCRITO passa muito mais confiança do que os vídeo-makers de hoje em dia. Assisto muita coisa online, mas parece que não passa a mesma credibilidade. 
    Quase sempre consulto o fórum antes de comprar qualquer equipamento, por exemplo.
     
    Pelo fato das minhas pescarias não terem nada de especial em comparação com as grandes expedições que vemos por aqui, nunca tentei publicar um relato desse tipo, mas acredito que seja uma experiência bem legal também pra quem escreve - deve ser como reviver aquele dia, aqueles momentos e aquela fisgada.
     
    Enfim, vida longa ao FTB!
  4. Thanks
    Carlos Sommer recebeu reputação de Guto Pinto em Para quem fala que o FTB morreu!!!   
    Como disse o Kid: O tempo passa, as coisas mudam... algumas para melhor, outras nem tanto. Pra mim o fórum permanece muito vivo!
     
    Mesmo no auge no acesso praticamente irrestrito à informação, onde podemos consumir de tudo, o tempo todo e em qualquer lugar, é incrível como um ambiente relativamente "old school" ainda se mantém. Não sei a opinião dos demais participantes, mas tenho uma sensação (até meio inconsciente) de que um material ESCRITO passa muito mais confiança do que os vídeo-makers de hoje em dia. Assisto muita coisa online, mas parece que não passa a mesma credibilidade. 
    Quase sempre consulto o fórum antes de comprar qualquer equipamento, por exemplo.
     
    Pelo fato das minhas pescarias não terem nada de especial em comparação com as grandes expedições que vemos por aqui, nunca tentei publicar um relato desse tipo, mas acredito que seja uma experiência bem legal também pra quem escreve - deve ser como reviver aquele dia, aqueles momentos e aquela fisgada.
     
    Enfim, vida longa ao FTB!
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    Carlos Sommer recebeu reputação de Vinicius Picolli Ferreira em Piranhas na Represa da Graminha (Caconde-Sp)   
    Vinicius, 
     
    Pegando carona no assunto, mas fugindo um pouco da pergunta principal do seu tópico: a pesca predatório, sem nenhum controle, infelizmente ainda é uma cultura enraizada no povo, e que precisa ser mudada nas próximas gerações. Parece que tudo que se pega deve ser consumido! Sou do interior de SP, e temos uma represa com muitas condições de ser um dos melhores lugares da região para pescar os amarelinhos - mas, o boca a boca da existência de tucunaré trouxe uma onda de matadores que tem acabado com o lugar. É rede e tarrafa pra todo lado, fora os matadores que armam 3, 4, 5 varas com lambari vivo... é uma matança criminosa e desordenada, que creio que em 01 ou 02 anos não teremos mais tucunarés por aqui.
    Nessa acima, não temos piranha então os tucunas se deram bem, pois existe fartura de tilápias e lambaris.
     
    Temos uma outra represa bem próxima que tem tucunas mas tem muita piranha. A pesca ali é muuuuito mais difícil por conta disso, fora o monte de iscas perdidas nos dentes dessas gulosas! rsrs
    Nesses casos, não creio que haja solução simples senão um estudo ambiental para reintrodução de espécies que possam controlar as Piranhas, se é que isso seja possível em estágio tão avançado. Seria preciso um planejamento e cuidado de longo prazo, com profissionais do ramo, mas isso teria que ser sustentado por quem mantém o local (município ou proprietários). Se depender de orgãos públicos, esquece... isso dá muita dor de cabeça, muito custo e não dá voto! rs
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    Carlos Sommer recebeu reputação de Silvio Mattar em Customização da carretilha Black Eagle, é possível? Vale a pena?   
    Luis, normalmente essas dúvidas quanto à durabilidade do material surgem por duas coisas:
    - Coroa em alumínio: Sabidamente, o alumínio é menos resistente que o latão, embora seja mais leve;
    - Micromódulo: Dizem que por ter os dentes menores, são menos resistentes também;
     
    Minha opinião sobre isso: Toma um pouco de cuidado com essas afirmações que normalmente vemos falando que equipamento X ou Y, por conta disso ou daquilo, não aguenta, estraga fácil e etc. Depende muito mais do seu cuidado e da forma que vocêusa, do que de outros fatores. Óbvio que existem recomendações e equipamentos melhores que outros para certas aplicações, mas não se prenda muito á essa paranóia - se o pescador for relaxado, vai acabar estragando até mesmo os equipamentos mais robustos.
     
    Quanto ao Drag: De 5Kg a 6Kg são mais do que suficientes para qualquer pescaria que normalmente fazemos. Só deve pensar em algo diferente caso vá atrás de peixes como a Pirarara... mas aí é outra modalidade, tudo muda.
     
    Caso você tenha condições de comprar um Tatula, Type HD ou outras que sabidamente são mais brutas, manda ver... do contrário, use a sua com "cuidado" que não terá problemas. 
     
    Aliás... por "cuidado", não entenda que seja usar a carretilha com luvas ou toda delicadeza rsrs... É apenas usar a tralha adequadamente, sem forçar (exemplo: colocar uma linha 0.45 e travar o freio ao máximo; ou ainda usar o dedão para pressionar o carretel com força, com objetivo de não deixar o peixe tomar linha. Enfim, o esmero que eu entendo que todo mundo deve ter com sua tralha.
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    Carlos Sommer deu reputação a Ricardo SK em Troca: Scorpion 201 HG por Scorpion XT 1501-7   
    Se for comparar por peso, as duas são praticamente iguais.
    A HG é made Malásia e a XT made Japan. Mas não sei se dá alguma diferença isso.
    Eu gosto da XT, por durabilidade e por conhecer o modelo, nunca deu problemas.
    Nao sei se ela é melhor que a HG, pois nunca usei a HG.
    O bom, era vc usar uma XT de algum conhecido, e ver se ela te agrada mais que sua HG, mesmo pq carretilha é gosto pessoal. Pra uns pode ser boa, pra vc já nem tanto.
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    Carlos Sommer deu reputação a Lucas Postali Furlani em Shimano x Daiwa (TUCUNARÉS AÇUS)   
    Da uma fucada na  MG pesca e no mercado livre.
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    Carlos Sommer deu reputação a Kid M em Anzol inline - quem já usou viu vantagem?   
    Sobre o TEMA, encontrei um material do Marcel Werner que é muito interessante de ser lido.
    Se não teve essa oportunidade antes, veja agora. Olha o link :
    Anzóis no lugar de garatéias - como e porque. - Página 3 - Iscas e Anzóis - Fórum Turma do Biguá (turmadobigua.com.br)  
  10. Like
    Carlos Sommer deu reputação a Kid M em Anzóis no lugar de garatéias - como e porque.   
    Amigo Marcel,
     
    Coincidência (ou não) nesta última pescaria que fiz andei usando a SubWalk de 9 cm marinizada que vem com dois anzóis no lugar das tradicionais garateias... Não fiquei com qualquer dúvida quanto a sua eficiência na captura dos "bocudos". Certamente muito superior às já excelentes e tradicionais iscas da Rapala.
     
    Quanto ao seu tópico, parabéns pela didática e profundidade (e transparência) da forma como trata todos os aspectos apresentados ! Não é apenas "escrever bem", mas escrever passando a credibilidade do conhecimento do que foi escrito. Tenho certeza de que o "aprendizado" será amplo e irrestrito !
     
    Particularmente fico muito satisfeito em poder ler algo desse tipo de apresentação aqui no FTB em contrapartida aos "mimimi" que nos rondam eventualmente. Nada produz mais evolução do que tomar conhecimento de explanações e/ou abordagens como essa que nos postou ! Podemos até "relutar" em adotá-las ( e isso ainda acontecerá por um tempo), mas passaremos a ter mais "cuidado" com o radicalismo de nossas afirmações sobre o tema em pauta. Nem precisa ser numa conversa, pois a mudança chega através da "tentativa e erro" de experimentar para ver como é... 
  11. Thanks
    Carlos Sommer deu reputação a Marcel Werner em Anzóis no lugar de garatéias - como e porque.   
    Após dois anos usando anzóis single/inline nas minhas iscas, hoje cheguei a um ponto que não uso garatéias. 
     
    Apresentarei neste tópico todas as análises que fiz e os resultados que obtive, me levando a tomar esta decisão.
     
    Não pretendo aqui ser dono da verdade, já tem muitos fazendo este papel. Mantenho minha cabeça aberta, pois a mesma convicção que tenho hoje quanto a anzóis, já tive de pensar estar fazendo o certo com garatéias. Que venha uma discussão saudável.
     
    O problema original
     
    As garatéias que vêm nas iscas são projetadas, geralmente, para a pesca do bass. Tucunarés pequenos abrem com muita facilidade essas garatéias. Eficientes para o bass, as garatéias originais das iscas, para tucunaré, são inúteis.
     
    A análise errada sobre a resistência das garatéias é que os anzóis que a compõem são finos e de material fraco, errada porque desconsidera qualquer outro fator. Daí, a "solução" encontrada foi a substituição por anzóis triplos cada vez mais grossos e resistentes, ignorando todas as outras variáveis e obtendo um resultado que nunca me deixou satisfeito. Por mais reforçadas que sejam, as garatéias continuam abrindo e, poucos percebem, proporcionando fisgadas superficiais - este item é, na minha opinião, o maior vilão para suas capturas.
     
    A minha análise leva em consideração muitos fatores da pescaria, e não a resistência do anzol como fator isolado. Na prática, e em resumo, os anzóis são mais resistentes que as garatéias, a ponto de resolverem esta questão, mas vamos falar de cada item que analisei.
     
    O GAP ou abertura do anzol
     

     
    O espaço entre a haste e a ponta do anzol deve ser proporcional ao tamanho da boca do peixe. Parece simples, mas isso é ignorado pela maioria dos pescadores. Uma garatéia de tamanho #1, normalmente usada na T20, a isca mais comum na pesca do tucunaré na Amazônia, tem uma abertura tão pequena que é a mesma de um anzol utilizado na pesca de tilápias em pesqueiros, ou de pequenos peixes de praia. A desproporção é evidente. O resultado é que muitas fisgadas são superficiais, o famoso "pelo fio do bigode", que costuma resultar em fuga do peixe por rasgar aquele fiozinho.
     
    Na substituição por anzol, há um ganho de abertura que leva a fisgadas mais consistentes, com mais material da boca do peixe, que fica mais difícil de rasgar. Engana-se quem acha que 3 pontas levam a uma maior chance de trazer o peixe até o barco. Embora sejam mais chances de perfuração, os anzóis não fixam firmemente em grande parte das vezes.
     
    Para o argumento numérico, deixo a eficiência do fly, da colher e do jig como reflexão.
     
    O comprimento da ponta do anzol
     
    O tucunaré salta bastante e chacoalha a cabeça. Também chacoalha dentro d'água. Esse é um dos pontos mais fáceis de visualizar. Quanto mais comprida a ponta, mais difícil de desfazer a volta e escapar. E a comparação se torna muito clara.

    O ponto de apoio do peixe no anzol
     
    Eu não sou muito bom de física, mas quando o peixe apóia o peso dele na ponta do anzol, abre mais facilmente, enquanto que a mesma força na curva do anzol é muito mais difícil de abrir. Num anzol triplo, é frequente que duas pontas fixem no peixe, então ele fica apoiado em duas pontas e nenhuma curva. Aparentemente, é mais fácil abrir duas pontas de uma garatéia (já me aconteceu dezenas de vezes) do que abrir um anzol simples. Como eu disse, não sou expert nesse ponto, é minha observação como leigo no assunto.
     
    A espessura dos anzóis
     
    Um anzol inline pode (dependendo do modelo) ser mais grosso do que cada anzol da garatéia que substitui, e ainda assim ser mais leve. Portanto, na quantidade de material e resistência à tração, o anzol tende a ser mais forte. Não testei em laboratório, somente uso prático.
     
    Aliás, cabe lembrar que testes de laboratório frequentemente contradizem a prática, no tocante à resistência das garatéias. Os peixes não abrem tão facilmente as garatéias Owner como sugerem os testes, nem as VMC são tão indestrutíveis assim. Há diferença, mas ela é muito menor na boca do peixe do que no laboratório, além da questão do GAP.
     
    A isca na boca do peixe
     
    Este item é fundamental para mim. Quando pescamos, queremos que o peixe morda a isca. As bocas dos predadores suportam muitas injúrias, que acontecem naturalmente na alimentação do peixe, e é por isso que as perfurações não são danos tão importantes. Me incomodam as fisgadas na cara do peixe, na lateral, em qualquer lugar que não seja a boca. Já presenciei olhos sendo arrancados por garatéias, e já deixei alguns peixes cegos durante a briga. A sensação é das piores! 
     
    Com o uso de anzóis, a isca fica menos volumosa, enxarutando melhor. As fisgadas com anzóis costumam acertar no canto da boca, o famoso "canivete", não sei o motivo ou a dinâmica disso, é o que constato nas minhas observações.
     
    A remoção do anzol também é muito suave, bastando desfazer a volta no sentido da curvatura. Por serem muito fechadas, as garatéias frequentemente travam, demandando puxões mais fortes ou trancos para a remoção. Quando são duas pontas da mesma garatéia, pior ainda.
     
    O tempo de manuseio é um dos maiores fatores de estresse ao peixe. A redução desse tempo é fundamental para uma melhor sobrevivência dos animais e prática mais correta da pesca esportiva.
     
    O equilíbrio da isca
     
    Este item é bastante polêmico. O menor volume do anzol proporciona um arremesso melhor, por menor arrasto no ar. Isso vale para 100% das iscas que testei.
     
    Porém, também diminuirá o arrasto da isca na água, modificando seu nado. Embora pareça uma vantagem, não são todas as iscas que reagem bem. A GC Waka-Pen é um modelo que eu não consegui acertar com anzóis de nenhum modelo. A Fakie Dog 70 ficou perfeita e a 90 não prestou. A Saruna é uma isca que desliza muito na água, nos tamanhos 110 e 125 fica deslizando demais, a ponto de atrapalhar o nado. Para a enorme maior parte dos modelos, fica mais leve e suave de trabalhar, melhora o trabalho da isca, mas há exceções como exemplifiquei.
     
    A flutuabilidade também será alterada, porque os anzóis são mais leves. Isso é vantagem quase sempre, mas também pode haver exceções. Alguns poppers podem ficar pulando, outras iscas podem ter suas possibilidades de trabalhos diminuídas - ou aumentadas. Na minha experiência, as iscas ficaram ainda mais atrativas com o nado mais solto.
     
    As hélices tendem a girar mais. O arrasto das garatéias na água ajuda a evitar o giro do corpo da isca. Claro que a puxada fica mais leve, mas a maior desvantagem desse tipo de isca é torcer a linha. Curiosamente, meus testes ficam muito melhores com iscas de hélice de tamanhos pequenos. Mas sigo testando - renderá tópicos específicos no futuro.
     
    Desvantagens
     
    Sem dúvida, o pouco conhecimento e prática são os maiores desafios nessa transição. Estou aprendendo tudo na raça, gastando tempo e dinheiro para obter este conhecimento.
     
    Outro fator é que os anzóis são bem caros. Nas iscas pequenas, podemos usar os VMC com segurança, mas nas iscas grandes para Amazônia não dá. Tem que ser Decoy 3/0 para quase todas as iscas, pois os Owner abrem facil neste tamanho e o VMC não dá nem pro cheiro. Nas hélices, como usamos 4/0 até 6/0 dependendo do tamanho da isca, nesses tamanhos os Owner podem ser suficientes, e os Decoy continuam sendo os melhores. O modelo da Decoy mais indicado é o Jigging Single (há ainda o modelo plugging e o castin, excessivamente grossos e com formato mais aberto).
     
    Um capítulo à parte são as grandes iscas de hélice. Como o peixe não coloca a isca dentro da boca, e sim a atravessa, as fisgadas diminuem. Também não há grandes ganhos de qualidade de fisgada, porque garatéias 2/0 em diante já são suficientes para agarrar bem na boca do tucunaré. Então para iscas acima de 15 cm, pode ser uma troca desvantajosa. Eu mantenho o uso por uma questão de testes, mas ainda considero a garatéia mais eficiente neste tipo de isca - com a ressalva das fisgadas fora da boca, que considero anti-esportivas. É meu grande ponto de dúvidas.
     
    Segurança
     
    Obviamente, o anzol é muito mais seguro para nosso manuseio do que as garatéias. Contudo, uma boa fisgada em nossa carne poderá ser mais traumática, já que a penetração pode ir muito mais longe, além da maior espessura. Amassar as farpas pode ser muito interessante, eu faço isso para principiantes.
     
    Quando um pescador acerta um piloteiro, parceiro ou ele mesmo, seja no arremesso ou puxando a isca que estava enroscada, as chances de acidentes são menores.
     
    Na Amazônia, é muito comum o guia mergulhar para buscar um peixe que enroscou. É muito mais seguro fazer isso quando se usa anzóis, devido ao menor número de pontas soltas - quando há.


     
    Vantagens adicionais
     
    Cabem muito mais iscas em cada estojo. Isso pode significar um estojo a menos no barco ou na mala de viagem.
    As iscas enroscam menos umas nas outras no estojo, facilitando pegar.
    As iscas não enroscam no capim e enroscam muito menos em qualquer outro tipo de estrutura. 
    Se o peixe for pro enrosco, dificilmente acertará a única ponta solta na galhada - isso se houver ponta solta, pois geralmente a isca fica toda dentro da boca.
    As iscas se desgastam muito menos! Tenho Bonnies com uma semana de uso e não estão marcadas quanto estariam em apenas duas horas de uso com garatéias. Usando anzóis, as iscas carregarão principalmente as marcas das bocas dos peixes, ficando muito mais belas e cheias de histórias para contar. Tenho uma repulsa por iscas que ainda estão novas, mas têm aquela marca profunda de garatéia.
    Vários pontos de enrosco bem fechado que não arriscaríamos arremessar, com anzóis podem ser muito melhor explorados, sem medo da isca ficar lá e nem do peixe se prender após fisgado. Também vale para vegetações, pedras etc.
     

     
    Regra básica de substituição 
     
    Os anzóis não devem ser capazes de se cruzar. Em alguns casos raros, o equilíbrio depende de anzóis tão grandes que isso pode acontecer.
    Os anzóis devem ser os maiores e mais reforçados possíveis, desde que não atrapalhem o nado da isca.
    Os anzóis devem ser proporcionais à boca do peixe-alvo.
    Os anzóis devem ter as pontas em direções opostas em zonas limpas ou com apenas capim. Se houver mais vegetações ou nas galhadas de mangue, as duas pontas devem ficar viradas para trás. Nas iscas de hélice, eu não uso no pitão da hélice, mas se você for colocar, a ponta deverá ficar para frente, senão ela bate na hélice durante o trabalho e perde o fio em poucos minutos de trabalho. Mas esse anzol atrás é totalmente dispensável, pois é raro ele acertar o peixe e costuma quebrar a isca quando pega ali, além da própria hélice ser um empecilho para acertar bem o peixe.
    A resistência tem muito a ver com a vara utilizada, e não significa que todos os tamanhos de anzóis de uma determinada marca são bons. Farei tópicos mais específicos sobre as particularidades de cada modelo.
     

     
    Minha postura e decisões
     
    Na minha operação (lá vem jabá kkkk) eu proibi o uso de garatéias! Agora, só usaremos anzóis. Algumas turmas que vendi antes dessa regra, poderão usar garatéias, mas todos compraram alguns anzóis voluntariamente e vão testar, em respeito aos nossos princípios. Muita gratidão por isto!
     
    Nas minhas pescarias, as garatéias também foram abolidas.
     
    Espero ter ajudado. Eu também gosto de discutir os assuntos técnicos e mantenho este tópico aberto a contribuições. Um forte abraço a todos e aproveitem.
     
     
    IMG_5747.HEIC
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    Carlos Sommer deu reputação a Saverio em Iscas made in China   
    Carlos, também já comprei iscas Bearking, e achei elas muito bem acabadas, o teste de fogo realmente vai ser na água salgada quando o tempo permitir, pois este ano só consegui fazer umas duas a três pescarias, todas as outras foram desmarcadas por causa do mau tempo no mar, e olha que estou marcando pescarias quase todos os meses devido ao tempo ruim. Uma hora eu tenho que poder ir salgar estas iscas novas.
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    Carlos Sommer deu reputação a VitorMorais em Elas voltaram.... a Aicás Mini Macetão e a Macetão Junior   
    é verdade!!! esqueci desse detalhe... o mesmo aconteceu com as Inna! hahahahahahaha *Modelo Antigo*. Rapaz, uma vez batendo um papo a respeito dos mitos das iscas antigas, chegamos a conclusão que antes tinha mais peixe, isso sim!!! aí as iscas pegaram fama rsrssrsrsrsr
  14. Upvote
    Carlos Sommer recebeu reputação de Renato Barreto em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    Renato, vi um vídeo há alguns dias sobre a questão dos materiais do conjunto motriz, onde tirei as seguintes conclusões:
     
    Latão (bronze): Material mais forte, mais durável, mais pesado.
    Alumínio: Material mais leve, menos durável.
    Alumínio anodizado: Confere maior "dureza" ao alumínio e maior proteção contra corrosão e desgastes.
     
    Talvez esteja resumido até demais e caiba mais algumas considerações. Mas em suma, foi o que entendi. Se tiverem mais alguma contribuição, agradeço 😁
     
  15. Upvote
    Carlos Sommer deu reputação a Guilherme Lima em Novas tecnologias em carretilha: revolução ou marketing?   
    Estava procurando uma carretilha principalmente para tucunarés azuis no Sudeste, mas que também pudesse aguentar o tranco de uma (espero próxima) aventura com os Açus do Amazonas. As opções são diversas, com uma faixa de preços enormes, e como eu não tenho muita experiência em pesca com muitos modelos distintos de carretilhas fica difícil ter um parâmetro real. Após alguma pesquisa (e apesar do preço) eu me interessei por três opções principalmente: Daiwa Zillion SV TW, Abu Garcia MGX2 e Abu Garcia ALX (todas lançamentos recentes). Essas carretilhas me chamaram atenção por alguns fatores tecnológicos que explico abaixo.
    A Daiwa, além de muitas outras tecnologias, tem feito uma propaganda grande em duas (a Zillion SV TW possui as duas):   O que eles chamam de TWS (T-Wing System) é a guia de linha em formato de T, que teoricamente diminui muito o atrito da linha, possibilitando arremessos mais longos, e como bônus diminuindo também as cabeleiras. O SV Concept é, até onde entendi, um sistema de freio magnético que só é acionado a partir de uma determinada velocidade de rotação do carretel, além de um carretel especial. Normalmente os freios magnéticos funcionam durante todo o percurso do arremesso, e por isso acabam prejudicando a distância arremessada mas aumentando a eficiência em dias de vento e/ou com iscas pesadas. Por outro lado os freios centrífugos, por terem força de freio proporcional a rotação, em condições ideais acabam sendo mais eficientes, além de arremessarem iscas mais leves com mais facilidade . O que este sistema SV alegadamente faz é agregar o melhor dos dois mundos: freio magnético pra alta velocidade, e carretel praticamente livre pra baixa velocidade do carretel/iscas leves.  
    A geração da Abu Garcia lançada antes de 2015, em minha opinião, se notabilizou por produzir carretilhas leves. Por exemplo, um de seus carros-chefe foi a Revo MGX, que pesava em torno de 155 gramas e, apesar de ser voltada a pesca finesse, pode ser também usada em pesca de tucunarés pequenos/médios, pois mesmo com seu tamanho pequeno é bem construida, possui boa resistencia à desgaste (característica comum das Abu's pelo que eu andei lendo) e um drag de 12 lbs (comparável, por exemplo, a Daiwa Zillion). Recentemente eles lançaram novos modelos, e em particular dois me chamaram muito a atenção A Revo ALX é um novo lançamento com os mesmos 155g da antiga MGX, portanto peso de finesse. Surpreendentemente, é uma carretilha em alumínio resistente a corrosão. Pelo drag de 17lbs e freio magnético (infelizmente?), imagino que seja uma carretilha que aguenta pesca mais bruta (por exemplo de açus), mas ainda não se encontra muita informação sobre ela na net. A nova Revo MGX (Revo MGX2) pesa incríveis 141g. Segundo a empresa, seu frame é produzido em uma liga chamada X-Mag. Novamente não se encontra muita informação (além da oficial) sobre ela, mas no site da Abu não se menciona em nenhum lugar que este modelo é pra finesse (para o modelo antigo se mencionava), e julgando pelo drag de 17lbs (isso mesmo, 17lbs!) me levo a concluir que ela também aguenta pesca mais bruta! Então eu pergunto: alguém possui maiores informações sobre essas, e também outras, tecnologias recentes? como disse acima, além da curiosidade meu interesse concreto é em comprar uma carretilha (leve e pequena, pois tenho a mão pequena) pra tucunarés azuis e esporadicamente alguns um pouco maiores. Essas carretilhas acima aguentam o tranco? Mais importante: vale a pena investir uma nota em carretilhas nessa faixa de preço (as três acima custam entre 200 e 300 dólares no eBay), ou estas vantagens que as empresas tanto citam é apenas um ''luxo'' que praticamente não se vê na prática?
     
    Editado em 26/01/2017: Dei mais uma lida sobre o assunto e tenho algumas observações extra:
    Sobre os novos sistemas da Daiwa: Além do que já mencionei acima, vale um comentário a mais: apesar de realmente ser um freio magnético que ''copia'' o centrífugo (a força de freio depende da velocidade de rotação), seu desenvolvimento foi feito voltado à iscas leves/médias.  
    Pra não ficar injusto, não vamos esquecer da Shimano. A nova Aldebaran BFS XG (modelo 2016, até o momento disponível oficialmente apenas no Japão) também inova no seu carretel. O carretel, além de oco, não tem nenhuma ''parede'', sendo que o sistema de freio é transferido completamente para a tampa lateral da carretilha. Quando o carretel atinge determinada rotação os imãs na tampa lateral são acionados pra freiar o carretel (sim, é freio magnético, mas num estilo diferente). Imagino que isto diminua consideravelmente o peso do carretel, possibilitando arremessos com iscas a partir de 2 gramas! (no link https://www.youtube.com/watch?v=LGDcF44LKGw&feature=youtu.be tem um vídeo mostrando o sistema. É em japonês, mas a partir do minuto 5:20 a pessoa que grava pega a carretilha na mão e conversa com o funcionário da Shimano, que mostra o sistema).
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    Carlos Sommer recebeu reputação de Edmar Alves em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    Arcer, a falta de informações mais completas é justamente o que me incomoda. Eu não ligo de ler textão, desde que seja de bom conteúdo... hoje em dia é tudo muito breve, muito rápido, e quase sempre falta qualidade. Eu voto por mais KID's no mundo! 😂😂😂
    No meu comentário anterior, por exemplo, resumi em 3 linhas o meu entendimento do conteúdo de um vídeo de uns 15 minutos (se não me engano o vídeo era do Cheddid, inclusive).
  17. Haha
    Carlos Sommer deu reputação a Gustavo Souzaa em VENDO - LOTE DE CARRETILHAS SEMI NOVAS EM ÓTIMAS CONDIÇÕES   
    A 201E7 Nao vendo nao kkk
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    Carlos Sommer deu reputação a Arthur Perrucci Junior em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    Se o objetivo for uma máquina forte e resistente para os grandes Açus sem dúvida conjunto motriz em latão com o pinhão apoiado sobre dois rolamentos, dentes grandes (quero dizer para correr dos micro dentes) chassi rígido em alumínio, manivela entre 85 e 100 mm sem dúvida é uma boa opção. Lembrando wue o peso dessa máquina será entre 190 e 220 gr.
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    Carlos Sommer deu reputação a Arcer em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    Agora sim acredito que estamos nos finais dos tempos, na Europa calor de mais de 50 graus, aqui record de frio no outono e agora o Kid o homem dos mega textos escrevendo NÃO VAMOS NOS ESTENDER 

    Brincadeirinha rsss
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    Carlos Sommer deu reputação a Renato Barreto em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    O Arcer resumiu bem, pra lá acho o chassi de alumínio e o conjunto motriz (coroa e pinhão) em bronze (latão) é essencial..... só uma dúvida Arcer... vc por acaso é o Jorel? Gostava muito das postagens dele, principalmente das modificações e as turbinadas que o Jorel fazia nas iscas e postava aqui... se não for desculpa aí heim 
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    Carlos Sommer deu reputação a Vicente_SennaJR em Iscas made in China   
    Lindas iscas. Vou colocar no meu carrinho. Abração 
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    Carlos Sommer deu reputação a Vicente_SennaJR em Iscas made in China   
    Carlos,  tambem sou desencanado quanto a questão das iscas e qualquer outro material de pesca, tanto que achei interessante criar este post para debatermos. Tenho muitas das consagradas e elas tem seu valor , mas algumas estão muito caras e acho que vale testar alternativas não só de iscas, mas de linhas,  etc. Por exemplo,  sempre usei linha ygk e andei testando outras marcas e acabei adotandonas minhas pescarias.  Se puder, coloque aqui o link das iscas.  Vamos debatendo.
    Grande abraço
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    Carlos Sommer deu reputação a Arcer em Iscas made in China   
    Há um ano atrás mais ou menos achei no aliexpress uma replica da Squadminnow 65 por R$ 3,40 com frete gratis rss, acho que comprei 3 quando chegaram que coloquei na água comprei mais 10 delas kkkk a isquinha é muito boa rs, tem dela da Bearking com melhoir acabamento mais cara  que essa que comprei mas não nada  tanto quanto essa de $3,40, o apelido que coloquei nela é 3,40 kkkkkk
     

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    Carlos Sommer deu reputação a Mauricio.Florindo em Linhas Importadas China ( AliExpress)   
    cara, eu sinceramente não ligo pra linha de debota, não, pra mim isso é indiferente, quem pesca muito, sabe que uma hora a linha desbota, é inevitável, então pra mim esse não é um fator determinante na compra, quando eu compro linha, busco durabilidade e resistência, fatores que é difícil encontrar em uma X8, os relatos das linhas seaknight são animadores pra mim, inclusive acho que será minha próxima linha para teste, ainda não comprei pois ainda tinha alguns carreteis de fiber flex x8 cinza da crown (minha linha titular por anos). Há muito tempo atrás comprei uma linha chamada MEGA 8 da kastking e não gostei, ela soltava muita tinta (isso sim me incomoda) e essa tinta em contato com a água virava uma meleca, que quando secava, chegava a colar as linhas embobinadas no carretel, e na próxima pescaria os arremessos eram terríveis, a linha ficava grudando uma na outra no carretel e prejudicava demais o arremesso, pois ficavam praticamente coladas, fora que isso chegou a manchar o botão de desarme da minha carretilha, horrível!!!! porém a resistência era  boa (embora a 30 lbs deles fossem muito mais grossas que minha fiber flex 40 lb)
     
    Atualmente estou fazendo testes e anotando quantas pescarias dura uma linha, então cada pescaria eu contabilizo até a linha apodrecer e vou fazer isso com outras linhas até encontrar a que melhor me agrada nesse quesito. Porém é um teste que demanda muitas pescarias kkkkkkkkkkkkkk. talvez eu poste o teste aqui algum dia quando já tiver feito com várias marcas.
     
    já fluor esse GLOSTAR que comprei na china (acho que foi na loja seaknight, que também distribui carretilhas shimano, daiwa abu e etc) já virou meu fluor titular, recomendo demais, usava vexter e não gostava, a transparência dele é péssima.
  25. Haha
    Carlos Sommer deu reputação a Heitor César Maia em VELOCIDADE 8, 9, 10, .... Onde vamos parar?   
    Saudações a todos.

    Observando os lançamentos de carretilhas ultimamente, as velocidades de recolhimento estão cada vez maiores e logo vamos ter que instalar umas turbinas nos peixes pra que eles alcancem as iscas.

    Digo isto, porque, tive dificuldade de trabalhar uma isca zara com carretilha de velocidade muito alta no recolhimento.

    Não sei se foi por falta de experiência ou se isto acontece mesmo.

    Então fica a pergunta, será que é só comigo?

    Gostaria de opiniões pra eu me esclarecer melhor neste quesito.

    Obrigado a todos e ótimas pescarias.

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