Marcelo Terra

Amigo, você está coberto de razão. Adoro um cinquinho para adentrar os lagos de boca franca e os igarapés da região quando invento de ir pescar, e ainda quebra o galho quando o levo como barco de apoio nas longas viagens de trabalho que faço, cobrindo de 600 a 800 quilômetros de rio numa só tacada. É que não resisti à tentação de brincar com você por causa do cinquinho, espero que me perdoe. Ah, me enquadro perfeitamente no perfil que você traçou dos usuários habituais dos pequenos motores: tenho quase 70 anos, sou aposentado, tenho 2 casas na beira de rios (Xeriuini e Jufari). A diferença é que meus outros barcos (lanchas), apesar de não serem tão grandes (6 e 7,50 m), são estruturados para permitir o pouso de até 4 pessoas e cozinhar, já os banhos e as necessidades fisiológicas 1 e 2 vão direto pro rio. Logo abaixo, vou postar imagens da mais recente incorporação náutica, a caçulinha Marajó 5 m, que comprei bem surrada e a redesenhei por completo, em minha casa mesmo, já que tenho os meios para tanto. Fica um tanto descaracterizada da original,  mas irá me proteger bem do sol e da chuva em minhas viagens, e ainda dá pra 2 pessoas dormirem, sem prejuízo da pesca nossa de cada dia.
Vai um abração.      

marcelao  = só um palpite  aqui amigao  ; 
ñ poderia aumentar  uma ou duas caverna  ?? 
e fazer como rennó disse  =  banco do meio mais largo  ; mais reforçado  ??  
só uma ideia  ;   caso fique bom né ?/  
depois  como vç disse  = ñ vai p/ la e p/ ca´  = ñ é uso proficional  ;   e tals  
no caso da chapa de 1,5  seria questao de durabilidade ;   qto ao desgaste ; abrasao ......e o  PESO que é ; um item muito importante  aqui  ok / 
vamos ver oq a turma fala né  
abraço  

Barco de série com três bancos a maioria é ate 4,2 metros ou bico fino de ate 4,80 m. Acima disso normalmente é plataforma mais 2 bancos. Geralmente os de 6 metros de serie é plataforma mais 3 bancos.
O que pode fazer, na minha opinião é uma chata de 5,5 m, plataforma na proa de 1m, um banco no meio de uns 40, 45, cm, e na popa um banco com porta tanque com uns 50, 60 cm. Caverna todas subindo pelo bordo. Mas mesmo assim tem que conversar com alguns fabricantes para saber opinião profissional deles, pois vão ficar vãos de 1,5 metros aproximadamente entre os bancos. 

Marcelo já andei tanto na de 5 como de 6m.  Elas são muito mais estáveis que qualquer barco, motor elétrico toca tranquilo até melhor que outros barcos pois o calado dela é baixo e como normalmente as chatas tem borda média elas sofrem menos influencia de vento . 

Show o vídeo André 
Seu enterro foi qdo? 

Como queimar uma 
Passo a passo...
1º 
2º 

 

Que vídeo show André 
arremesso assim eu fazia qdo era muleque... com predra bem fininha kkkkkk

Minha contribuição foi 

Parabéns Rodrigo  linda máquina 

Nunca mais quero experimentar uma situação dessa...
acredito que o barco apesar de flutuantes internos não consiga suportar tal prova  (dúvida)
Sei que é difícil mas caso aconteça, o melhor é todos manterem a calma, baixar o centro de gravidade e esquecer onde é o rumo desejado e sim cortar as ondas com a proa... foi assim que saímos de uma situação semelhante 
Vou aguardar os comentários dos amigos "feras"  
(motor ligado = colete sempre)

Campeonato brabo aquele... 
depois disso fiz 3 pescarias pra esquecer aquela kkkkkkkk
nada muito expressivo, más em todas pelo menos saíram alguns 40up 

Parabéns João e os amigos pela bela pescaria!!! 

Bernardo não vou comparar pois nunca nem peguei a V. lite na mão... más posso te falar um pouco da BW. É muito boa em todos os quesitos, pegada, peso, arremesso, regulagens...
Sábado passado, fomos pescar e o vento tava f0d@. Nessas condições sempre optamos por pescar na margem "abrigada" ou seja arremessando contra o vento. Tenho utilizado iscas de 7 a 17g e oq me impressiona, é que não mecho em regulagem e os arremessos são uma maravilha e dificilmente dá uma cabeleira.

Contribuindo 
 

Disso eu manjo    tenho um barquinho que fica na beira do rio...
Caso for algo que possa ser reparado com massa plástica  más com o tempo ela pode vir a trincar e 
Se colocar primeiro no casco um pedaço de manta asfáltica e depois cobrir com massa plastica fica melhor...

 
  

Disso eu manjo    tenho um barquinho que fica na beira do rio...
Caso for algo que possa ser reparado com massa plástica  más com o tempo ela pode vir a trincar e 
Se colocar primeiro no casco um pedaço de manta asfáltica e depois cobrir com massa plastica fica melhor...

 
  

Mais uma vez, tive a oportunidade de voltar ao incrível Rio Arraias. Desta vez a aventura seria meio louca, mas necessária pois a intenção seria conhecer novos pontos do rio onde eu nunca tinha ido, assim como pouquíssimas pessoas, salvo os próprios índios quando vão fiscalizar o rio. Nesta aventura me acompanharam mãe e tio. Quando estive em agosto, devido à seca, os lagos que eu geralmente pescava estavam secos e no último dia desta pescaria, subi o rio e encontrei outra situação. Lagos com água e bastante peixe. A ideia então, seria pescar apenas Rio acima.
    Saímos às 6:45 da manhã da porta da minha casa, Brasília. Fomos de carro. Dirigi por 1580km até Sinop, a capital do Nortão. A viagem, apesar de cansativa e longa, foi TOP. Passamos pelo Rio Araguaia(divisa de GO/MT), praticamente sem água, vastas plantações de soja e algodões e pela Chapada do Guimarães.
Divisa:

Às 23horas chegamos em Sinop para dormirmos e terminar a viagem no dia seguinte. Ainda faltavam 330km para chegarmos até o Arraias. No meio do caminho, paramos em Marcelândia para fazer a compra do rancho, combustível necessários pra nosso acampamento. Às 16 horas da tarde do dia 18, na beira do rio. Carregamos o barco, e subimos até a Aldeia Sobradinho(maior comunidade do rio) para dormir e seguir viagem no dia seguinte.
Nosso barco estava bem pesado. Motor de 15 hp apenas. Às 6 da manhã já estávamos na água para subir o rio, trajeto este que levou 6 horas e meia para chegar no ponto do acampamento. Neste trajeto passamos em mais uma comunidade para deixar umas roupas e claro, quando avistávamos um trairão na praia, era arremesso na certa.
Silos e plantações de Algodão e Soja:

Passando pela Chapada dos Guimarães:

Estrada de Sinop para Marcelândia:(Castanha do Pará)

Estrada de terra de Marcelândia ao Arraias: (Angelim-saia)

Porto do Arraias:


Chegando na Comunidade Sobradinho:

Pausa e pernoite na Comunidade Sobradinho:

Saindo da Comunidade Sobradinho como nosso guia Tomé:

Subindo o Rio com o barco carregado:
Visita à Comunidade Maraká para entrega de roupas. 

Minha mãe com o Cacique Kamirang(Maraká) e sua esposa:

O primeiro peixe da pescaria foi bem bacana. Avistamos 2 trairões e fiz o arremesso com isca de meia-água. Cortou o líder. Amarrei isca de superfície. Cortou o líder. Troquei o líder e joguei um jig. Peguei o peixe e resgatei as duas iscas que estavam na boca do peixe. Foto e vídeo: 

Neste mesmo ponto, ainda peguei mais um tucunaré no jig.
 
Continuamos subindo o rio e avistei outro imenso trairão, na mesma situação que este anterior. Foi meu maior trairão pego nesta pescaria:
 
 
 
Chegamos no ponto escolhido, descarregamos o barco, montamos as barracas e após o almoço saímos pra pescar por perto. A pescaria mesmo começaria na manhã seguinte.
RESUMINDO: nos dias seguintes, pescamos em aproximadamente 20 lagos sem repetir nenhum. Fui até o limite da reserva que da aldeia Sobradinho até lá, marcaram 45km em linha reta. Da Aldeia Sobradinho, descendo o rio até sua foz no Rio Manito, provavelmente a mesma distância. Ou seja, muito rio pra se navegar, muitos lagos pra explorar e muitos peixes pra se pescar. Ebora tenha ido aproximadamente um mês após a minha última estada no Arraias, ou seja, rio mais seco ainda, todos os lagos estavam com água e não estavam cortados do rio.
 
Seguem algumas fotos e vídeos:
O Maior Tucunaré. 11 libras

 

 
Estes dois peixes foram pegos no mesmo lago. Lindos:
 
Es
 
 
Após receber um beijinho do trairão, foi solto e saiu nadando normalmente. Espero que tenha sobrevivido:

 
Nossos almoços sempre a base de churrasco:

Apenas estas piranhas foram abatidas, e 1 tucunaré por ter tido a nadadeira caudal destruída por um trairão:

 
Como o local tinha zero de pressão de pesca, muitos peixes foram pegos no visual e alguns cardumes de trairão foram vistos:
 
 
 
 
 
Nossa volta, descendo o rio, foi mais rápida. Passamos em outra comunidade (Iguaçu) para deixar mais roupas e o que sobrou do nosso rancho.
Cacique Kavé, no meio:

Mais 1850km de volta até em casa e energia revigorada.
Ano que vem tem mais.


 

Mais um vídeo bacana André 
A Zara é muito boa no caiaque hein!!! 

 

Mas bah tche, tudo no oceano tem grandes proporções hein... viu a bordinha do barco kkkkk
Valew Antonio 

O que procura vai encontrar na Araçatubinha da Lori 


Um show de isca a precinho de banana...

Grande amigo Robin 
não preciso opinar, pois desse assunto os amigo ai de cima me dão baile  a única coisa que poderia dizer: - se tem a oportunidade de pegar as três na mão, seria a melhor coisa...

O Guto escreveu muito bem. Infelizmente, ainda existe a cultura do "tucunaré é praga" e "pode-se matar o quanto quiser". Realmente, não existe cota para o abate, muito menos tamanho minimo (um absurdo!). Querendo ou não, ele é o nosso "black bass", peixe que mais movimenta dinheiro, campeonatos e é extremamente esportivo, a ponto de ser considerado o embaixador da pesca esportiva. Seja consciente, não mate "a vontade". Pode-se matar peixe sim, mas sem exageros (mais de 3 por pessoa já é exagero na minha opinião). Pesco tucunarés com frequencia lá e em outros lugares do estado de SP e posso lhe garantir: o peixe esta cada vez mais dificil de se encontrar, principalmente os troféus ou maiores. A sobrepesca gera: o nanismo (peixes com 25cm ou "tricões" já se reproduzindo), desinteresse por pousadas (= desemprego), diminuição da esportividade, menos renda para as cidades (menos pescadores pra gastar nos mercados, padarias, postos etc), menor venda de materiais de pesca etc. Ou seja, TODOS perdem.
Alguns lembretes para todos:
1-Tucunarés amarelos acima de 40cm e azuis acima de 50cm já são "troféus" no sudeste e excelentes matrizes, portando, se pegar: filme, tire fotos e SOLTE-OS. 
2- Não mate amarelos abaixo de 30cm e nem azuis abaixo dos 40, pois são jovens ainda e rendem menos carne.
Se cada um fizer a sua parte, sem aquele pensamento equivocado tipico de brasileiro: "Ah, mas se eu não aproveitar e matar, os outros vão matar", vai ter sempre peixe pra todo mundo, sem precisar fazer viagens dispendiosas e cansativas. Temos rios e condições EXCELENTES para os peixes, só esta faltando consciência dos pescadores. Vamos fazer a NOSSA parte, independente dos outros. Um abraço e espero que encontre os peixes.        

Eu tbm já tentei entrar na linha de frente desta causa... 
Hj penso assim... A questão da matança "ainda" está ligado a costumes do passado. Hj é muito fácil trazer a recordação e não o peixe morto  (isso tem que ser divulgado)
Espero que no futuro próximo, os peixes passem o mesmo que os pombos  
Antigamente tinha que ralar com estilingue na mão pra mata um passarinho... hj se quiser acerta um pombo na bicuda é fácil 

Boa tarde galera!
Quero deixar registrado aqui, minha satisfação pelo ótimo atendimento e preços de uma compra realizada no www.planetaiscas.com.br
Eric e Ricardo  pessoas muito atenciosas 

Tarde Fernando 
Aqui os peixes devem estar todos congelados... 
Não tenho ido devido o frio...más de vez em quando ouço um falar que foi e saiu um ou outro tucuninha