Kid M

Bom dia João Paulo, Há uma certa razão nos aspectos que postou - não há como negar isso! Contudo, sou partidário que muito da produtividade de uma isca (independente de marca ou formato) dependerá SEMPRE da crença que o pescador tenha sobre o real funcionamento dessa isca. Reformulando, por alguma circunstância (que não vem ao caso) houve um momento (uma captura ou o resultado de uma pescaria) em que uma determinada isca passou a ser observada e escolhida para utilização preferencial pelo pescador. Isso - certamente - fará com que essa "escolhida" seja utilizada pela crença do pescador de forma mais frequente na pescaria. Com o eventual sucesso de sua utilização, mais convicção passa existir de que passe ser considerada como "a matadeira". Nos dias de hoje, com a competitividade de produtores de iscas artificiais, aventuro-me a estabelecer uma paridade de qualidade em quase todas as "originais e/ou cópias". Também os peixes se sentirão atraídos pelas características dessas iscas, principalmente quando tracionadas de forma correta pelas pescadores virtuosos... A fama nasce assim... Não quero (nem é meu objetivo) entrar no mérito de nomes e/ou fornecedores dessa "ilusão" que todo pescador de iscas artificiais tem, que é o de "colecionar modelos e cores" ! Isso já é parte da pescaria em si... Da mesma forma, existem também aqueles que pretendem introduzir modificações nessas iscas, a fim de "melhorá-las", coisa que - certamente - o fabricante deve der investido muito para definir o modelo. Também está valendo nessa "aventura" em que nós (pescadores esportivos) nos posicionamos. Por fim, entendo mesmo que estar envolvido nessas questões, via de regra é uma forma de minimizar a ansiedade de ir pescar ! Segundo li, difícil na pescaria é o intervalo entre a pescaria passada e a próxima ! Tendo a concordar...

Ivan, Qualquer informação sobre a situação dos rios é apenas sugestionada pelo desejo... (não tem como garantir) Inegavelmente não se repete um padrão neste ano, mas o que realmente importa são as condições do "ph" das águas... Claro que se o rio "secar muito", o acesso aos pontos tradicionais fica prejudicado, MAS o peixe estará comendo. O que precisamos encontrar - nesse período que antecede o final de ano - é uma estabilidade das águas ! Águas baixas possibilitam uma maior concentração de peixes nos locais, desde que esses pontos possam ser alcançados. Entrada de água originada de chuvas na região e/ou nas cabeceiras dos afluentes é que se torna problemático ! O peixe "identifica" essa chegada de "água nova" como um sinal de acasalamento e geração das ninhadas... e para de caçar ! Não deixa de comer, mas fica manhoso demais... e só pega quando a isca (quase sempre jig) passa na sua cara... Já fomos inúmeras vezes pescar na Amazônia, e jamais foi "repetido", pois sempre havia uma novidade a ser superada ! Por isso é que entendo que "pegar peixe" é sempre uma consequência, pois o que conta mesmo é estar nessa região ! Aproveite a viagem, seu grupo, as comidas regionais, as características que irão lhe envolver, pois tudo passa muito rápido ! Bom período de pesca para você e seu Grupo ! Neste período, nós (Mocorongos) também estaremos por lá !

Já estivemos na operação do VilaNova (Aracú), que foi (é sempre) SHOW ! Sucunduri é fantástico ! Minha opção inicial seria retornar ao Aracú, mas a opção do Grupo foi correr atrás dos Açús... Grande opção de pesca, com muito peixe e diversão ! Sucesso garantido

Grande Alexandre, De qualquer forma estaremos nos encontrando no domingo 29 no aeroporto ! Com essa fatalidade em Barcelos, vocês estarão indo de fretado para que aeroporto ? Ao que consta, Barcelos vai ficar fechado por algum tempo ! Qual a solução (orientação) passada pelo operador ? Nós estamos indo para SIRN de ATR. Que tenhamos uma ótima semana, se possível com muitos troféus 🏆

Grande Adalberto Magrão, Muito importante sua postagem, principalmente perante os pescadores que irão por lá nesta temporada. A bem da verdade, esse processo de violência nos coloca cada vez mais reféns da impossibilidade de garantir a segurança, seja nas ruas de nossas cidades até nos distantes pontos de pesca na Amazônia. Claro que "dentro do contexto" (em termos de valor financeiro expressivo) as "drogas" são o principal foco de tráfego. A forças de segurança até que se esforçam, mas é uma "briga complicada"... De todo modo, saber da presença das forças armadas e sua intenção de patrulhamento, ajuda a minimizar os receios, mesmo sem extingui-los. Semana de pescaria na região é cada vez mais cara, mais difícil e problemática, daí a insistência de que o *desfrute* seja o maior e melhor possível. 😎

LucaoCR, Nosso Grupo está indo desfrutar (final de outubro) de uma semana no Super Açu ! Até o momento, todas as combinações estão funcionando Super Bem ! Se puderem aguardar uns 45 dias, poderei (e irei) opinar após usarmos a operação !

Algo que os Grupos que estiverem conseguindo chegar na "área de pesca" deverão (poderão) enfrentar, pois com o calor que está previsto, não tem como não chover - ainda que menos do que a temporada regional das chuvas... São - infelizmente - situações imprevisíveis que terminam colocando em risco qualquer planejamento. Mas relaxem, pois *ir pescar* na bacia do rio Negro, NUNCA será ruim... Pode até não ter o peixe esperado, mas as oportunidades de convívio e aprendizado são imperdíveis. Boa sorte a todos os pescadores & ansiosos (ou ambos)

Não tenho procuração (nem intenção) de polemizar, mas... (para avaliação de cada um) Tenho diversas iscas Lucky (Nelson Nakamura) e nunca me deparei com essa situação ! Uma das coisas que me vêm ao examinar as iscas Lucky é a qualidade do produto. Permito-me (sem querer convencer quem quer que seja) discordar desse "julgamento".

Amigos, Reler essas lembranças é bom até para mim ! Fico feliz que também gostaram de participar... Quem sabe não teremos um relato desses da pescaria do Grupo 31 ? Ela irá acontecer no final de Outubro / início de Novembro ! Correndo atrás do Brutos - sejam ou não Açús...

Já uso Power Pro há tempos, sem chance de mudança

Sucesso para vocês !

Atenção Arley, Algumas considerações (sem querer ensinar padre nosso à vigário) Voo de Manaus para SIRN no dia 28.09 - quinta feira em que horário ? Consta que durante a semana o aeroporto (pistas) estarão fechadas até às 12;00 h Pode ser que o voo (Caravan ou Bandeirantes) decole de outro local (que existe sim) Retorno de vocês é numa sexta feira (06.10) - o voo sairá de aeroporto auxiliar pelo horário... Estou ressaltando esses aspectos, por estar equacionando a ida do meu grupo no final de outubro. Desejo-lhes muito sucesso nesse período em que nos esquecemos dos entreveros do cotidiano. Poste seu relato e mais importante, exiba sua foto com o bruto da pescaria !

Também estou na busca de uma bolsa ( ~40 x 35 cm) para levar no bote com duas (ou três) caixas de iscas Plano 3700 É apenas para o transporte e uso no bote, ou seja, algo prático e barato ! Alguma sugestão ? Não precisa vir com o estojo, basta a sacola !

João, Basicamente é essa a assertiva verdadeira. Simples assim... Os custos de uma semana em Barco Hotel na região do rio Negro sobem (muito) a cada temporada... Mesmo com a enorme chegada de mais operadores (e seus barcos), os quantitativos de grupos de pesca não ficam para trás. A diferença contudo é que as regiões próximas à Manaus (por exemplo) recebe uma pressão de pesca enorme, mas assim como falei em Manaus, poderia ter falado em Barcelos, SIRN e outras mais... Nossa única regra (real) é a do rio cheio e rio seco ! Não há planejamento, muito menos respeito pela época da procriação. Um fato a se destacar (mesmo que seja incipiente) é o crescimento da prática do pesque & solte, principalmente quando feita pelo próprio Guia de Pesca... O investimento por esses dias na Amazônia é muito elevado (passagens, pacote, hotel, tralhas, etc) para não ser muito disputado ! Mais do que pegar peixe, esse período no local de pesca é mesmo o lugar de restabelecer o equilíbrio do estresse cotidiano. Pegar peixe é tão somente um consequência, mas a aventura amazônica é sempre a portadora de alegrias fantásticas ! Os que já descobriram isso, certamente desfrutam de um proveito muito maior que os ansiosos em embarcar o troféu ! 🏆

Lucas, Tenho a impressão de já ter pescado com o Branco no BH Angatu há algum tempo atrás... Pelo que me lembre era uma pessoa bastante cordata e conhecedora do ofício de ser guia. Não posso atestar que o mesmo ocorre sendo ele o responsável pela "gestão", embora isso não seja nenhum bicho de 7 cabeças... Na verdade, raros são os piloteiros (hoje chamados de guias) que com o passar do tempo no ofício, deixam de se aventurar numa operação independente. Não é bem assim que deveria funcionar, mas são os fatos e necessidades que os levam para esses caminhos de empreendedorismo... Uma pena que apenas "uns poucos" conseguem se firmar nessa "nova atividade", apesar de não ser surpresa a causa desse resultado. Dona Rose, salvo engano, era a pessoas que cuidava da alimentação (ou da gestão interna do barco hotel), que nunca foi algo simples de conduzir... São apostas a serem testadas, principalmente por quem deseja superar "os degraus de aprendizado" trazidos a cada experiência e oferecidos por gente que já faz isso há anos.

Essa situação existente no Juma é um fato que se repete (e piora) a cada temporada. Mais do que a "consciência" da oferta dos pacotes de pesca, é necessário descansar a pressão de pesca existente... É muito difícil fazer isso quando existem tanta oferta e operações na região, e todos precisam "ganhar seu dinheiro". Entendo que as condições de pesca esportiva melhoraram com a devolução dos peixes, mas isso é quase "uma gota no oceano" Gosto sempre de lembrar as condições de pesca no Pantanal, que num passado não distante eram excepcionais até acabarem com a oferta de pesca... Justificativas variadas serão sempre apresentadas, mas o fato efetivo é que houve necessidade de recomeçar tudo para voltar a ter peixes... Antevejo que algo parecido estará acontecendo na região amazônica, onde o incremento de operações de pesca tem crescido de forma exponencial... Estamos num país onde as leis, mesmo quando criadas, pouco produzem em termos de resultados efetivos... (quem fiscaliza o que ?) Triste destino

É isso aí Tiago ! Os caras contratados são os que sabem onde estarão os peixes ! O trabalho deles é profissional, até por conta das gorjetas ! Não tenho "temor" de piloteiro ruim, pois para eles a indicação futura é questão de sobrevivência.

Lucas, Me arrisco lhe dizer que o nível das águas próximo à Barcelos vai estar bem próximo dos 4 m ! Não fique apreensivo, aproveite esse momento e não esqueça do relaxante muscular, pois vai pegar muito peixe !

Prezados, Tenho observado que o número de grupos indo pescar na Amazônia é crescente (nada de novo nisso) No que pese a vastidão de águas em torno do rio Negro e seus afluentes, a pressão é cada vez maior. Mais que isso, as operações de barco hoteis, pousadas e até mesmo de "ida e volta" fazem com que o grupo se torne ainda maior. Bem verdade que as infraestruturas das localidades tem sido ampliadas de forma favorável a escolha dos pescadores. Mas volta e meia aparecem surpresas não planejadas... Refiro-me a fatos como obras nos aeroportos, novas taxas de pesca, etc... Sou do time que preza o planejamento prévio, até porque esses dias já se tornaram mais caros que viagens internacionais (claro que são melhores) Continuo achando que os pacotes de pesca são o suporte básico de cada grupo que se prepara para uma aventura amazônica. A escolha da época, disponibilidade das "preferências" precisa - SEMPRE - ser feita com antecedência, pois são coisas controláveis... Ruim mesmo são as chuvas de fora de época, a disputa dos pontos de pesca próximos e as "frustrações" daqueles que só pensaram nos troféus. As pescarias variam de preço constantemente, principalmente com o que incluem nesse período mágico de amazônia. Não tem como (de uma maneira geral) "carimbar" o êxito, pois isso não é "receita de bolo". Tem que se informar muito antes da decisão. Não é do meu perfil fazer alguma indicação, até por entender que as "prioridades dos pescadores" são variadas... e precisam ser respeitadas.

Seja muito bem vindo ! Já chegou com excelente apresentação de capturas ! Parabéns

Sem entrar "no mérito" do momento, entendendo ser clara a necessidade de colocar as pistas de pouso e decolagem e sinalização do aeroporto em reforma e com isso estar dentro dos itens de segurança para trazer maior tranquilidade aos que se aventuram chegar em Manaus, capital da Amazônia. Assim como acontece com diversos grupos de pesca, existem perdas nesse processo de readequação de procedimento a serem implementadas, e isso, quase sempre, nos trás inconvenientes (sem falar nos custos crescentes). Não tenho qualquer dúvida (assim como vocês) que o segmento da pesca esportiva é (e será) afetado ! Faz parte... Hoje temos um padrão de expectativas (baseado em oportunidades anteriores) que nos torna mais exigentes no que desejamos encontrar. Não é errado, mas temos que pensar (e agir) com a realidade ! Se o aeroporto está fechado em determinado horário, vamos nos adequar ao tempo em que estará em funcionamento, pois será AINDA PIOR se não houver essa alternativa. Da mesma forma, a flexibilidade dos operadores x grupos precisará ser revista, com perda (para ambas as partes) de tempo e dinheiro. Perder uma tarde (ou um dia) de pesca é muito ruim, mas muito pior será não ter como usufruir dos demais dias programados. Aos mais "ansiosos" (não sem motivos), cheguem um dia antes, quando houver voos, ou atrasem o retorno para enquadrar a "janela de uso" do aeroporto e relaxem, pois desfrutar da Amazônia já é uma enorme bonificação.

Esse é o cara !

Salvo engano de minha parte, a medida foi tomada pelo prefeito de Manaus, ou seja, a área definida é exclusivamente no município do "alcaide" (prefeito). A medida poderá ser estendida para outros municípios, desde que a legislação deles o permita... lembrando SEMPRE que a PESCA ESPORTIVA tem uma boa representatividade (direta ou indiretamente) nas "receitas" dos municípios. Proibição de matar determinadas espécies é salutar a partir de uma fiscalização nos pontos em que os "indivíduos" são comercializados...

Meu ponto de vista é o do "bom senso". A atração não se desenvolve pela cor e sim pelo trabalho (vibração) das iscas. O ponto que me parece ser "inclusivo" é a similaridade com os peixes que funcionam como "alimento" da região. Como a grande quantidade de presas é de cor clara, reputo ser um dos motivos de sucesso das iscas "osso" ou "cabeça vermelha", principalmente nas versões de superfície (ou sub superfície), onde a claridade gera o reflexo pretendido pelo pescador. Iscas de meia água contudo, não tem esse mesmo desempenho (de cor) mas da forma como nadam em águas mais escuras. Claro que *é apenas uma opinião*, até porque, como muitos outros pescadores, também tenho "minha coleção de tipos, formatos, cores e apostas", que na verdade é o que trás a "sensação de alegria" ao pescador esportivo.

Nada é simples nesse processo ! Mais importante que estabelecer a proibição de comércio com peixes silvestres, é definir uma política de incentivo à criação em cativeiro das espécies ! Vou mais longe, afirmando que uma das possibilidades de aumento de proteínas na alimentação escolar, pode vir do peixe no cativeiro. A rapidez de crescimento e procriação de algumas espécies (dentre elas a tilápia) permite um fluxo de comercialização contínuo. Algumas pessoas irão insistir que o "sabor" do criado em cativeiro é diferente do silvestre, e estarão certas nessa afirmação! Mas hoje em dia qual a repercussão da criação e consumo de frangos na nossa alimentação ? Seria possível sem genética aprimorada ? Ficando apenas na amostragem comparativa do frango x tilápias, já é tema para muita ponderação... Aos que não estão "ativos", lembro que a enorme quantidade de salmão consumido no País tem origem chilena, de criação em fazendas... Quanto maior a demanda de qualidade (não apenas para o peixe), maior será o empenho dos criadores em buscar seu nicho. Nada contra assar seu peixinho na barranca do rio (um mínimo dentro da cadeia de alimentação ecológica), mas apenas como celebração ! Precisamos SIM, buscar alternativas de criação que permitam nossas matrizes silvestres coexistirem para funções mais nobres - pesca esportiva Temos sempre um que de hábito cultural, é verdade, mas somos nós próprios que precisamos mudar por conta própria... Finalizando, vocês se lembram nos primórdios da pesca esportiva, quando Rubinho (Rubens Almeida Prado) soltava os peixes ? Pois é...