Ir para conteúdo

JCKruel

Membro
  • Postagens

    932
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    30

Tudo que JCKruel postou

  1. Mas bah Xará.. Não assusta que vais tirar de letra! Já passei por isso (exatamente igual ao teu caso) e a opção foi queimar com um bisturi elétrico... Depois disso tenho ido nas pescarias fazendo exatamente o que preconizas: protetor solar na carcaça!!! A única coisa que senti na cirurgia(?) foi um cheirinho de churrasco, mas em compensação ganhei uma bela cicatriz no nariz que é a prova da minha vitória... Grande abraço e tamo junto! Kruel
  2. Briga muito boa: Ferrari (Steez) x Mercedes (Shimano)! O engraçado é que no Japão, a Steez é a mais cara e considerada a top... Tenho as duas: com a steez uso as iscas leves e porque o recolhimento é 6,3 x 1 (é um modelo mais antigo). Já as shimanos são scorpion (dos dois tamanhos) e também pincham muito. Daí vai do gosto e da oportunidade, pois para zarar prefiro a steez. abraçao Kruel
  3. Ah, o Mauricio Rossetim me trucou... Tava demorando!!! kkkkk Legal, mas vamos estabelecer os critérios: a) Já sei que as soft não contam - OK (e tenho bastante), mas mantenho as mais de 1000 mesmo assim! b) O que é que tá valendo? Plugs, jumping jigs, colheres, spiners, jigs de penas ??? c) definido os critérios vou fotografar e postar elas aqui assim como a foto do armário que as abriga... Ocorre que fiz parte do programa Pesca & Cia durante um tempo (na área ambiental) e ganhei grande parte dos companheiros e da fábricas. Aí tomei gosto e a coleção só aumentou... Informação importante: NÃO TENHO HERDEIROS, pois meus filhos não gostam de pescar!!! (Já tem gente na fila para eventual herança) kkkk abração Kruel
  4. Bem vindo Ronni, Vou estar em Vitória de 13 de setembro até 17. Manda uma MP com teu telefone e quem sabe (?) te dou uma aula prática! kkkk abs Kruel
  5. Tá explicado... Tudo é em função da idade! Pesco com iscas artificiais há 50 anos (a maioria aqui nem era nascida), época que as iscas eram torneadas por amigos (eram de madeira) e as colheres nós mesmo fabricávamos. Se pegavam peixes???? Tinha muuuiiittto mais peixe que agora... Sou um pescador realizado porque peguei todos os peixes que pretendi e de um tamanho que nem tem mais. Quando diminuiu os peixes parti para a compra de iscas! kkkkkk Kruel
  6. Mas bah tchê!!! Nesta parada creio que vou ganhar fácil.... Já tenho mais de 1.000 iscas, das quais uso meia dúzia... Acho que a razão é simples: quem não pesca, compra e deixa de ser pescador para se tornar um acumulador! kkkk abs Kruel
  7. Obrigado Dini. Como sempre, continuas prestativo e companheiro. abs Kruel
  8. Grande Dini, Obrigado por compartilhar! Estou indo para lá na primeira semana de setembro e pretendo me divertir muito, até com as piraputangas... Pelo que pude observar existem muitas algas, o que dá para pressupor que por lá só poderemos usar iscas de superfície! Como aqui em GYN não encontro as araçatubinhas de madeira, quais as outras de superfície que você recomendaria? As cachaças também são free? kkkkk abração Kruel
  9. Ora...ora... Novidade nenhuma em se tratando da política local de SIRN!!! Creio que eles merecem porque sabiam que iria acontecer esta palhaçada e não fazem nada em prol de si mesmos... Juridicamente é uma aberração mas como os ofícios dos operadores encaminhados a todas autoridades sequer foram respondidos, dizer o que? Minha posição sobre a pesca em reservas indígenas é por demais conhecida e o que estão fazendo é onerar cada vez mais as nossas pescarias na Amazônia. Em breve haverá apenas duas categorias: pescadores brasileiros ricos que vão continuar indo e o resto que só vai olhando eventuais relatos. Tem solução? Basta denunciar tudo (e a documentação é farta) a corregedoria do Ministério Público Federal em Brasília e exigir as providências cabíveis! O que fizeram foi a FUNAI montar uma imensa farsa e provavelmente os "lideres indígenas" vão receber em dólares a sua parte. A outra é a turma boicotar totalmente estes pacotes dos operadores estrangeiros, inclusive agindo lá nos USA, porque por lá a lei vale e será possível causar um dano imenso a estes operadores que explorarem os ribeirinho porque nem índios são! Há outra? Por certo, mas seria apenas se o Bolsonaro ganhasse as eleições... kkkkkkk abs Kruel
  10. Grande Pepe, Teu post me fez lembrar do meu começo no Pesca & Cia quando a minha tralha era inadequada e minhas iscas eram todas amazônicas... Depois, aprendendo contigo, Nelson e com o Lester fui evoluindo (inclusive com o teu curso aqui em Gyn) de forma que hoje me tornei um pescador mediano. Entretanto, daquele tempo ficou um stick (branco e rosa) da borboleta que até hoje é infalível!!! Também sou fã incondicional da Bonnie que além do trabalho incrível de stick ainda consegue zarar quase que sozinha. Abração e muita saudade dos velhos tempos... Kruel
  11. Mas por que essa discussão estéril? Companheiros, Sou leigo em manutenção de carretilhas e, quando necessário, pago para alguém fazer e nem sempre o serviço é dos melhores aqui em Goiânia... Não tenho procuração para defender o Chedid (nem o conheço) mas gosto muito dos reviews dele porque percebo que se trata de uma opinião técnica, mas apenas a opinião pessoal dele!! Me parece que que para tudo o que está a venda tem um preço e quem pode compra, adquire aquilo que o próprio bolso permite e aí está a melhor contribuição dele... Tenho carretilhas Daiwa, Shimano e não tenho (ainda) nenhuma MS mas pretendo comprar uma porque vejo na MS uma evolução e uma busca por um material confiável e que cabe no bolso da maioria dos companheiros. Também vejo uma evolução nos comentários do Chedid e quem o acompanhou (como eu) nos reviews que posta há muito tempo nos sites da vida, deve ter notado como ele adquiriu mais experiência e conteúdo. Também não creio que ele pense que sabe tudo, mas está no caminho certo e conviver com eventuais críticas faz parte do jogo: o que aconteceu aqui foi apenas uma crítica desagradável até porque não conheço nenhuma crítica que seja agradável. (kkkk) Tenho certeza que o Chedid aprendeu mais alguma coisa com o incidente e espero que ele continue contribuindo conosco como sempre fez, sabendo que a maioria são leigos como eu e precisamos de pessoas como ele para aprendermos um pouquinho mais. Nada contra a opinião do Luciano que também deu a sua contribuição e também nos ensinou um pouquinho mais. Um grande abraço kruel
  12. Campeão que nem o meu Grêmio. Qualquer dia mando a vara para que vc reforme para mim!
  13. Ah Kid, haja otimismo! Na verdade ninguém fiscaliza e quem eventualmente o faz não tem legitimidade nenhuma para fiscalizar a pesca na região (exceção IBAMA e ICMBIO). Você fica sabendo que fiscais(?) da FUNAI fazem apreensões de equipamentos de pesca até fora das reservas, por vezes junto da Policia Federal que (pasme) embora sendo a própria polícia não tem o Poder de polícia administrativa para aplicar multas ambientais e fazer apreensões!!!! Os fiscais(?) da Funai sequer fiscais são porque não existe um decreto regulamentando o Estatuto do Indio! Por isso as maracutaias na região das pescarias em reservas indígenas... Estes atos são exclusivos da fiscalização específica, ambiental, representando o poder executivo ambiental através de servidores concursados e lotados na fiscalização para este fim... Raramente aparecem por lá, mas meu otimismo se deve a situações que vão exigir recursos e tudo indica que eles poderão ser disponibilizados seja através de estranjeiros seja através dos recursos das multas ambientais "carimbando a verba" para a fiscalização! Aí a coisa começará a andar, mas antes teremos que realizar um ordenamento federal em toda a bacia porque se trata de um Rio Federal. Em função da APA Tapuruquara em SIRN, desde que aprovem o projeto de lei que a COTA apresentou aos vereadores e posterior decreto regulamentando o uso da APA será possível angariar recursos para uma fiscalização municipal eficaz! Mas eles (políticos locais) querem isso? Para esta questão ainda não tenho resposta e por isso ando afastado das discussões sobre SIRN. abração Kruel
  14. Grande Fabiano, Embora as inúmeras adversidades que aparecem quando as pessoas do bem tentam promover o ordenamento do Rio Negro em bases sustentáveis, agora com a disponibilização de recursos internacionais e das multas federais, já estou acreditando ser possível implantar um manejo adequado em toda a bacia do Rio Negro!!! abração Kruel
  15. Pois é... Apesar da descrença geral com o poder público, de quando em vez aparecem matérias que merecem nosso aplauso e nos motiva a reflexões. É o caso desta proposta do Ministério do Meio Ambiente! Vim para esta sala de bate papo fazer um chamado para vocês irem lá no meu cantinho e ver a matéria sobre a proteção do Rio Negro proposta pelo MMA. Vale a pena! Todos sabem das mazelas que envolvem a bacia do Rio Negro e poucos "perdem seu tempo" discutindo as eventuais soluções para que o grande rio tenha uma gestão ambiental responsável, garantindo para agora e para as gerações futuras a biodiversidade e a proteção das espécies da ictiofauna importantes para a pesca esportiva. Mas existem louváveis exceções como a Associação dos Operadores de Barcelos e a COTA (operadores do turismo ambiental de Santa Isabel do Rio Negro) que não tem poupado esforços para promover um ordenamento pesqueiro digno deste nome. O que fizeram até agora pode parecer pouco, mas é de vital importância na medida que suas contribuições ficarem conhecidas vai acabar provocando discussões mais profundas na mesa dos que decidem e quem sabe, o Rio Negro passe a ter uma normatização federal contemplando todos os interessados de forma justa e com um resgate social através da pesca esportiva e da cota zero, extinguindo para sempre a matança de matrizes que eventualmente ocorre por lá... abração! Kruel
  16. Grande Fabricio, Como você, não posso antecipar o final do filme já que são inúmeras as variáveis que envolvem um processo desta magnitude! Entretanto, para quem acompanhou as discussões anteriores e que já desconfiavam (outros já sabiam) das maracutaias existentes na Amazônia envolvendo ONGs (nem todas são bandidas) as revelações que fazes são muito importantes. O curioso é que a solução passa por decisões políticas e, felizmente, independem do judiciário porque senão a briga seria eterna... De qualquer forma me faz lembrar de posts anteriores em que afirmei ao Gilbertinho que a festa tinha acabado! E neste clima de final de festa é que venho cumprimentar a você e ao FTB que proporcionaram uma discussão salutar, razoavelmente jurídica, mas com a profundidade suficiente para que a COTA pudesse nascer, se organizar e informar aos vereadores o que estava ocorrendo! Evidentemente que vários operadores viram as discussões aqui ocorridas, inclusive os de Barcelos, e de certa forma eles passaram a entender que deveriam se unir e tomar atitudes até então adiadas. Que bom que agora tem um rumo definido, que bom que os operadores se uniram, que bom que os vereadores compreenderam que passava de hora uma tomada de decisão que realmente fosse capaz de defender o interesse público e dos cidadãos. Passada esta fase difícil creio que chegará a hora em que os operadores se voltem (em função da segurança jurídica conquistada) a atender melhor os turistas, proporcionando pacotes bem planejados (embora os desafios climáticos) porque todos tem plena consciência de que preservar/conservar este pedacinho de paraíso que é o Rio Negro é preciso! Isso deverá ocorrer com a aprovação da lei de ordenamento em que a COTA subsidiou os vereadores e que, ao final, trará segurança a todos os operadores e aos companheiros pescadores esportivos que tem oportunidade de usufruir as belezas de SIRN e Barcelos. A você o meu reconhecimento, o meu carinho e o meu respeito, porque brigas pequenas não valem a pena, mas grandes desafios embora não rendam dinheiro geram enorme satisfação pessoal e a alegria de estar contribuindo para uma causa extraordinária: a consolidação da pesca esportiva como a melhor forma de gestão dos recursos naturais. Que Deus te abençoe e guarde. Kruel
  17. Mas bah, Welligton! Para mim é uma honra merecer um post teu... Para quem tem o privilégio de saber quem és e o que já fizeste, não é pouco conseguir fazer você sair da tua toca! kkkk Aqui tem pessoas que, assim como nós, já estão cheios de desesperança, aquela que acaba nos conduzindo a inércia ! Mas o que anda acontecendo por lá caracteriza (pelo mau cheiro) que há algo de muito podre no reino da Dinamarca. O Fabricio me mandou material suficiente para que, em lendo, pudesse firmar minhas próprias convicções. Por esta razão sugeri a ele que ajude os operadores a fazer um site para que explicitem todas as maracutaias que envolvem a pesca esportiva na região. Sequer precisam dar suas opiniões em nada, pois os fatos já falam por si... Vi o decreto da prefeitura de SIRN e as recomendações do MPF e, sobre isso, prefiro dizer que é melhor poder ler qualquer coisa do que ser cego, dada as incoerências encontradas, fora as violações da CF e da legislação infra. Jamais vi um decreto municipal como este, pois conseguiram produzir um documento totalmente equivocado, viciado, cheio de nulidades que alguém só irá cumprir se quiser! E daí, se não cumprirem acontece o que? Não vai acontecer nada porque ele nada vale e não há base legal que o sustente ou qualquer punição prevista porque nem lei chega a ser . É uma piada jurídica! Sobre os "trabalhos" do IBAMA-MG seria dose se não fosse preocupante saber da a existência de vários ibamas no país... Se a área é indígena e se é vedada a pesca por se tratar de bem indisponível por que o tal analista está fazendo trabalhos naquilo que a CF veda? Se a área não é indígena (ainda) trata-se de um rio de domínio estadual, como pode a União estar interferindo e quebrando o pacto federativo e fechando um rio que divide 2 municípios. Aí os operadores tem que, compulsoriamente , pagar tais estudos sem caracterizar advocacia administrativa ou, na prática, produzindo provas contra si mesmos se a área for terra indígena! kkkkk Por outro lado, poderemos pensar também que o analista também merece dar uma pescadinha exclusiva, evidentemente sem diárias, dado o contingenciamento brutal dos recursos públicos, mas com o salário pago pela sociedade que vê a cada dia seus direitos serem suprimidos! Mas afinal, tais trabalhos servem para avaliar o que? Quantos barcos podem operar no rio? Quantos pescadores poderão estar em cada barco/semana? Levantar o estoque pesqueiro em 30 dias? Medir esforços de captura? Tudo parece ser dirigido para um fim específico, tipo pesca exclusiva para americano ver porque, se a modalidade (não prevista em Lei) é a pesca esportiva e se ninguém mata os peixes, qual a razão de se fazer tais trabalhos gastando dinheiro público para nada? Isso não é para americanos, mas para ingles ver... kkkk Por fim, vale a pena considerar a conclusão da CPI dos Índios que ao final solicitou o indiciamento de 64 pessoas entre as quais 30 índios, 9 antropólogos, 14 integrantes de igrejas, 16 procuradores federais, 4 servidores da FUNAI, 9 do INCRA e um ministro de estado. E daí? Como dizia o Barão de Itararé, de onde menos se espera não acontece nada! kkkkk Valeu tua orientação para os advogados! Espero que aceitem tuas sugestões e façam valer a pena toda a luta dos operadores. Como você vou me recolher para a arquibancada, mas são tantas palhaçadas que é difícil ficar calado. Um abração Kruel
  18. Companheiros, Na medida em que o tempo passa, as notícias sobre o Rio Negro ficam mais esclarecedoras e estarrecedoras! Dentro da coerência que sempre me pautei em relação a pesca em reservas indígenas, com ou sem exclusividade, reafirmo com toda a convicção que não é lícito promover pescarias em reservas indígenas! Isso porque: Da Constituição Federal: Art 4º - Incluem-se entre os bens da União: (...) IV - as terras ocupadas pelos silvícolas; Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. (...) § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. Não bastasse os preceitos constitucionais ainda temos que considerar o que reza in verbis o: Estatuto do Índio – Lei 6.001/73 art. 18. (...) § 1º Nessas áreas, é vedada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa. Art. 24. O usufruto assegurado aos índios ou silvícolas compreende o direito à posse, uso e percepção das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes nas terras ocupadas, bem assim ao produto da exploração econômica de tais riquezas naturais e utilidades. § 1° Incluem-se, no usufruto, que se estende aos acessórios e seus acrescidos, o uso dos mananciais e das águas dos trechos das vias fluviais compreendidos nas terras ocupadas. § 2° É garantido ao índio o exclusivo exercício da caça e pesca nas áreas por ele ocupadas, devendo ser executadas por forma suasória as medidas de polícia que em relação a ele eventualmente tiverem de ser aplicadas. Com todo o respeito que o Gilbertinho merece, não dá para se alinhar com sua linha de pensamento: "Só peço que não me fale mais de leis e decisões judiciais porque, afinal, de nada valem." Embora nosso País atravesse uma crise colossal em valores morais, ética e de irresponsabilidade, ainda assim penso que nossa democracia vai sobreviver, as instituições serão preservadas e o estado de direito não será revogado. Lamento profundamente que naquela região, as coisas tenha chegado ao ponto de a Constituição ter sido revogada e que o arcabouço legal do nosso país já não valha nada... O que está valendo por lá? As leis forjadas pela LIGA? A lei de um mero analista do IBAMA? A lei do FOIRN? É demais para a cabeça de qualquer um... De qualquer forma, já melhor esclarecido, sinto um pouco mais de conforto ao saber que acabou o tempo das pescarias exclusivas para estrangeiros, que não haverá mais pescadores preferidos e preteridos dentro de seu próprio país e que a inadiável união dos operadores fará com que as coisas ocorram dentro dos padrões de normalidade. É um avanço! Por outro lado confesso que me causou perplexidade a citação expressa de uma analista do IBAMA, que ao que tudo indica anda tomando decisões sem o conhecimento de seus superiores hierárquicos, promovendo pesca em reservas indígenas! Não tenho nenhuma duvida que ao saberem disso seus superiores terão que tomar medidas imediatas e enérgicas para colocar a casa em ordem sob pena de responsabilidade, uma vez que é inadmissível agir com permissividade ao dispor dos bens indisponíveis e imprescritíveis. A comprovar minha tese de que o IBAMA-Sede em BSB não participa desta verdadeira maracutaia de permitir pesca em TIs, segundo o tópico do Gilbertinho: "Dizem a FOIRN, o ISA e o IBAMA/MG que os estudos socioambientais (assumidos pelo pool de empresas do rodízio) " !!!! Isso quer dizer muita coisa: a) que tais estudos não tem o aval (talvez nem o conhecimento) do IBAMA - sede de BSB. b) que os recursos necessários para tais trabalhos serão impingidos de forma compulsória aos operadores baseados nas leis (?) paridas pelo ISA, FOIRN e IBAMA-MG... Os operadores não tem que pagar coisa nenhuma compulsoriamente até para não cometer os mesmos crimes que estão sendo cometidos... c) que também estamos diante da criação de um novo IBAMA-MG, autônomo, independente e capaz de criar novas normas sem base legal que as sustente. d) que os custos devem ser bem significativos já que a LIGA quer ratear suas despesas com os outros operadores já que sua estratégia de pescar com exclusividade foi Urubaixi abaixo... Falando nele, caso o Jurubaixi um dia tenha a sua área (hoje apenas identificada) transformada para reserva homologada, que seus habitantes vivam na paz e sob a influencia do FOIRN ou da forma que bem entenderem, mas não haverão de transferir para os pescadores esportivos e operadores de turismo os custos do abandono, da negligencia, e da omissão com que este povo sofrido vem sendo tratado pelo poder público. Mas lembrem-se: não haverá mais pesca em em terras indígenas a não ser que seja alterada a CF e o Estatuto do Índio... Aí, o mais provável é que num futuro próximo o próprio FOIRN venha com o pires na mão propor acordos com os operadores e, por dinheiro, até renunciem sua condição de indígenas (já que muitos nem são) se declarando plenamente integrados a sociedade. Pode ser até hilário se não fosse trágico... Em relação ao ISA, que tantos problemas está trazendo a região, me satisfaz transcrever trechos da CPI dos Índios que terminou em maio p.p. No Requerimento nº 86/2016 da Câmara dos Deputados, foi solicitado a quebra do sigilo fiscal e bancário do ISA e de 02 de seus integrantes, sendo que um deles é o ex-Coordenador Geral de Identificação e Delimitação da FUNAI. as políticas que deveriam ser públicas.interesses privados e internacionais, cooptando – para não dizer capturando – as próprias instituições estatais (no caso, a FUNAI) e coordenando, em benefício de prática de ilícitos penais sob o falso argumento da proteção indígena, “a farta documentação acostada aos autos indica que a instituição tem recebido vultuosos recursos que poderiam estar sendo utilizados para patrocinar a Uma das justificativas apresentadas para justificar tais quebras foi, sobre o qual e sobre pessoas a ele vinculadas passamos a tratar.em especial o INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL (ISA), que têm por vítima a Administração Pública e os cidadãos brasileiros, havendo indícios de envolvimento de diversas organizações não governamentais, dentre elas, estar diante da prática de vários crimes (...) (...) há fortes indícios de uma estratégia conjunta de atuação de uma rede de ONGs, notadamente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e do Instituto Sócio Ambiental (ISA), patrocinadas por fundações e governos estrangeiros e organizações internacionais, mobilizando indígenas para invadir áreas privadas e, mediante laudos fraudulentos e atos de violência, pressionar a demarcação de áreas onde não há ocupação tradicional.”. Enfim, com as recentes informações da triste situação que grassa no Rio Negro, com exceção da nova lei de Barcelos, a mim parece que os operadores devem desconsiderar o arbítrio, a arrogância e a incompetência dos pseudo legisladores que estão a ditar regras sem a menor base legal. abração Kruel
  19. Bah! Demorou... Mas bem que avisei que a "festa" iria acabar. Em breve acredito que teremos novas notícias sobre os acontecimentos por lá! Quer dizer que até o IBAMA está presente nas reuniões com ISA e os FOIRN da vida, fazendo trabalhos(?) técnicos para promover pesca em reserva indígena? E ainda endossa fechamentos de rios para pescar com dinheiro público? Quando este assunto for apurado pella corregedoria creio que poderá ter consequências. Mas já que estão com tanta boa vontade será que ajudarão a fazer um ordenamento pesqueiro decente e específico para o RIO Negro? Em relação ao Gilbertinho confesso que fiquei muito feliz que ele está mudando de opinião! Toda vida ele argumentou que não era possível o município legislar sobre pesca e agora ele admite (inconstitucionalidades a parte): "me satisfaz finalmente ter visto um produto legislativo (e uma posição institucional) que tardou bastante a ser materializada." De minha parte reafirmo que se o município quiser legislar sobre pesca, desde que não viole norma superveniente (estadual e federal), poderá legislar sim dado as garantias dada pela CF art. 30 incisos I e II por se tratar de matéria de interesse local e há que se respeitar o poder originário municipal. Não irei discutir mais este assunto com o Gilbertinho porque para mim é página virada e truco qualquer iniciativa de alguém que se atreva a se insurgir no STF contra este tipo de Lei. Se fosse poker jogaria todas as minhas fichas e pagaria para ver! Grande abraço Kruel
  20. Gilbertinho, Não faças leituras apressadas, pois quando fiz a observação em relação ao MPF, FUNAI E IBAMA foi um mero aconselhamento, porque fiquei realmente preocupado com teu posicionamento já que continuo achando que fizeste colocações bastante sérias no tópico e não gostaria de ver tua imagem arranhada perante o MPF. Me perdoe por não saber que você não precisa de conselhos! Foi mal! Minha participação sobre estes assuntos referentes a pesca em reservas indígenas se encerra aqui, pois volto para as arquibancadas não antes de lamentar que, embora os esforços despendidos para evitar o conflito que se avizinha, o tempo mostrou que foi em vão. É esperar a decisão dos tribunais para depois podermos verificar com quem está a razão! Respeito muito a tua decisão de não responder o que chamei de ponto crucial na discussão e posso até entender que quem cala, consente! Mas, desconsidere porque isso já não faz a menor diferença. Um dia vi em algum lugar, escrito por alguém que sequer conheço, uma frase pra lá de interessante e aplicável no momento: nós pessoas mais vividas, somos como algumas árvores ... Podemos perder as folhas, mas não podemos perder nossas raízes porque lá estão nossos sonhos, convicções e os princípios que norteiam nossas vidas. E é por isso que eventualmente temos o direito de errar e mudarmos de posturas. Por isso entenda que, em momento algum, imaginei que pudesses mudar os teus conceitos jurídicos até porque és infinitamente mais qualificado do que eu nesta área. Vais precisar deles... Finalizo com uma citação tua: "em meu pensar deveria ser criada uma representação que congregasse todas as associações de operadores de pesca da Amazônia, estabelecendo-se nisso um fortalecimento institucional capaz de rechaçar ameaças e dar curso a diretrizes amplas e planejadas, cuja execução resultaria na mudança dos atuais paradigmas, em todas as frentes, influenciando as políticas públicas do setor, a edição e aplicação das leis, a incorporação de atributos indispensáveis, como a responsabilidade social e um correto ordenamento pesqueiro, assegurando aos mercados a oferta de um produto turístico de primeira qualidade e uma política de preços acessíveis, focadas no crescimento quantitativo de pescadores que aspiram conhecer e pescar nas águas da nossa Amazônia. Venho há muito pregando essas ideias a um amontoado de surdos, o que me leva a concluir que estou a falar bobagens ou de algo meramente utópico." No caso, há de ser creditado a você não só o rumo sugerido para um eventual entendimento, mas especialmente elogio a tua coerência já que reli hoje a tarde todos os post em que debatemos assuntos diversos e foi possível constatar que teus posicionamentos não mudam. De minha parte não vejo bobagem alguma no que pregas e muito menos utopia, lembrando que o que propões não depende de governos, mas sim de nós todos porque governos não agem, apenas reagem a demandas da sociedade. Em breve terás novidades em relação a isso e, ao que parece, o início ocorrerá em SIRN. Ah, para que compreendas melhor alguns dos meus posicionamentos e dê o devido desconto, informo que não sou indígena mas tenho descendência indígena uma vez que minha avó paterna era índia tupi guarani e muito me orgulho disso! Um grande abraço! Kruel
  21. Caro Gilbertinho, Espero te encontrar bem, gozando de boa saúde e usando na plenitude as tuas faculdades mentais! Tens meu respeito conquistado nos debates anteriores e nada fará com eu mude minha convicção sobre a tua competência nas consultorias que presta, na tua seriedade, no teu compromisso com a causa ambiental e nada poderá macular o valor insuprível da tua capacidade! Entretanto, pela primeira vez vejo você com dificuldade para argumentar, pois buscas justificar o injustificável! Os tempos mudaram, a política brasileira mudou, a CPI sobre as terras indígenas acabou e com conclusões que deverão provocar notáveis mudanças nesta farsa indígena montada por fóruns, ISA, federações e confederações de forma que é mera questão de tempo para que as reservas indígenas sejam apenas as consideradas existentes quando da promulgação da Constituição Federal de 1988. Vitória da bancada ruralista... Qual o tamanho da bancada indígena? O foco principal não respondeste, mas voltarei a ele logo adiante e dessa vez gostaria que você contribuísse com o teu inegável conhecimento e tentasse esclarecer quanto ao direito ou não de pescarmos em reservas indígenas. Até chegarmos ao ponto crucial deste debate é justo que possamos nos divertir um pouco, pois para mim, na idade que estou, estes debates alimentam este velho cérebro, ainda com alguns neurônios e no final ainda terei que te agradecer porque não pretendo morrer de Alzheimer! kkkkkk Pontuando tuas ponderações, sempre pra lá de interessantes : "(...) pois as organizações indígenas são fortemente influenciadas por ong alimentada por recursos financeiros e diretrizes que não interessam ao País, o que me faz lembrar saudosamente dos tempos do governo militar, em seu lema “integrar para não entregar” sobre a Amazônia. Infelizmente, os governos que o sucederam fazem diametralmente o oposto, estão entregando nossa Amazônia aos interesses internacionais. Os discursos demagógicos sobre o suposto espírito humanitário são nada mais que uma cortina de fumaça capaz de enganar os tolos de plantão, especialmente afamados artistas nacionais que residem em países europeus e norte-americanos. O interessante é que o próprio Ministério Público Federal embarcou nessa também, na medida em que silencia sobre o problema e apoia as iniciativas dessas organizações." As afirmações acima, seríssimas por sinal, não chegam a causar surpresa a ninguém aqui do fórum, haja vista que de há muito sabemos não só do teu conhecimento mas especialmente do teu amor pela Amazônia! São afirmações de um cidadão verdadeiramente preocupado com os desmazelos do poder público, mas como eu, sabes muito bem que as instituições não erram: certos servidores sim... Então, te convido a respeitar as instituições MPF, FUNAI E IBAMA, pois em breve terás a oportunidade de estar com elas (talvez em juízo) debatendo o futuro das operações de pesca esportiva nas reservas indígenas! Como muitos brasileiros, onde também me incluo, tens saudades dos governos militares, pois passados tantos anos após 1964 estão aí os restos de um Brasil destruído social, econômica e moralmente dilapido pela esquerda festeira e irresponsável que governou por tanto tempo. Mas falando de militares, (minha família já teve vários generais) o presidente da FUNAI, Franklimberg Ribeiro de Freitas é general do Exército e tem origem indígena. Freitas é manauara, tem 61 anos, e é militar da reserva. Ingressou nas Forças Armadas em 1976, na Academia Militar das Agulhas Negras, atuou no combate a crimes ambientais, tráfico nas fronteiras e apoio às comunidades indígenas da região. Antes de entrar na Funai era assessor de relações institucionais do CMA (Comando Militar da Amazônia), sediado em Manaus (AM), cargo que ocupou até janeiro deste ano quando foi nomeado diretor da fundação, sendo que agora exerce as funções presidenciais na Funai. É um homem probo e como todos os generais chegou ao topo por méritos próprios construindo sua carreira defendendo nosso país e a Constituição Federal! E é esse homem que estaremos em breve...Tenha certeza que providencias serão tomadas dentro da ética, da legalidade e da moralidade, mundo do qual ele jamais se dissociou. Na minha opinião, doravante, ninguém mais vai pescar em reservas indígenas! É uma pena que River Plate não tenha procurado um acordo com os outros operadores antes... Porque agora não se trata mais de Santa Isabel ou das pretensas reservas que serão criadas ou não! Se trata das 12 operações dela em terras indígenas, pois se não pode em Santa Isabel não poderá em lugar nenhum! Mas vamos ao ponto crucial da discussão, caro Gilbertinho: afirmei e reafirmo que o direito indígena limita-se ao usufruto do bem meio ambiente para sua subsistência, mas jamais a Constituição e o Estatuto do Índio deram poderes para transigir sobre direitos exclusivos e inalienáveis sobre a segurança alimentar deles. O que estou dizendo é que na minha humilde opinião (nem advogado sou, lembra?) é que eles não são donos de terras e lagos e rios, apenas tem o usufruto vitalício por "n" gerações ou até pela eternidade, daí o não reconhecimento dos índios pela CF como capazes, originando-se daí a tutela de seus bens pela União. Tenha paciência com este velho pescador e me ajude a sair da ignorância... Explique para mim qual a tua posição sobre isso e onde estou errando na interpretação da Constituição Federal. Abração kruel
×
×
  • Criar Novo...