Marcel Werner

Cristiano,
Você tem sua razão. Mas tem gente que gosta, e isso é suficiente. 
O recorde serve para registro do maior peixe, e não para exibição de poder aquisitivo ou de capacidade de lidar com burocracia. E acredite, as pessoas (pelo menos, a maioria) não estão tentando bater recordes para se exibirem, é pelo desafio que foi imposto, que move muitas pessoas e é, em considerável parte, responsável pelo desenvolvimento de muita coisa que nos rodeia. Desafio é importante. 
Por exemplo, eu gostaria de ter recordes registramos em meu nome. Afinal, já superei do Tucunaré amarelo, da Aruanã preta duas vezes, do Vazzoleri uma dúzia de vezes... mas consegui transformar o meu desafio em outro ainda maior, o de levar meus clientes e eles conseguirem bater os recordes, tanto que estamos aguardando a homologação de 2. 
Claro que é caro para um brasileiro médio arcar com os custos de uma solicitação destas, mas para um americano pobre, não é, o processo é feito para a realidade deles, se tivéssemos um equivalente no Brasil, também não seria muito acessível e certamente muito mais corruptível. E a burocracia é chata, mas é importantíssima para a confiabilidade das informações. Se for só de falar, Tucunaré açu de 15 kg tem aos montes, azul de 6 kg tem aos montes...
No processo de recorde da IGFA, não vejo nenhum requisito como desnecessário. Não é como você abrir uma empresa no Brasil e ter que tirar dezenas de licenças inúteis. Existem burocracias boas e ruins. 
Quando eu pego um peixe enorme para a espécie dele, eu me sinto honrado pela oportunidade de encontrar aquele animal, eu reverencio aquela obra da natureza, tem um significado imenso para mim. Eu guardo para sempre na memória, suportada por fotos e, quem sabe, por um certificado de recorde. Afinal, que mal faz adicionar aquele certificado, emoldurado e protegido por vidro, na sua sala e ser “obrigado” a contar a história cada vez que algum amigo lhe perguntar o que aquele pedaço de papel significa?
Forte abraço.  

Top, pai André! Sucesso!

Amigos Tedesco, Rafael e Kid,
Muito obrigado pelas palavras, fico lisonjeado em recebê-las - ainda mais quando coloridas! Quem me conhece, sabe que tenho dedicado minha vida integralmente à pesca esportiva. Apenas estou concentrando meus esforços em estabelecer novos padrões de atendimento, e destacando “detalhes” que eu percebi faltarem nas operações que frequentei durante anos, e empregando meu aprendizado das aventuras loucas (algumas relatadas aqui no FTB, outras “inrelatáveis” por motivos diversos) no meu negócio.
Agradeco muito o tempo que dispensaram escrevendo para mim. Resta pescarmos juntos na primeira oportunidade!
Forte abraço em todos.
 

Meus olhos sangram... 🤬😂😂😂

Que relato top, Rogério! Parabéns! E as foto, muito bonitas, o que vale é o grupo se divertindo. Abraço!

Lucas,
Essas carretilhas são direcionadas para uma pesca menos exigente em termos de força do que a que você está pretendendo fazer. 
Dentro das marcas que você citou, você pode pegar uma Revo maior ou a Curado K, que conseguirá bons arremessos, capacidade de linha, confiabilidade, durabilidade...
Mas se quiser insistir entre as duas que citou, Metanium. 
Abraço e boa sorte!

Que show de relato, amigos! E legal ver o Marcão pescando! Acertaram uma ótima pescaria para esta temporada, parabéns a todos pelo clima de amizade que podemos sentir através da leitura. Abraços a todos!

Totalmente! De caiaque então, é muito importante a questão de evitar/minimizar acidentes. 

Amigos,

Esse é o cará papagaio. Carás (nomes populares) são todos os ciclídeos de perfil arredondado. 
No Amazonas temos o cará papagaio (ou azulão), cará Açu (o famoso Oscar ou Apaiari, Astronotus ocellaris e A. crassipinis), o violento cará jurupari, os apreciados no aquarismo: festivo (ou cará bereré), severo (ou cará peneira, para quem já varou Lago e viu um peixinho verde-escuro saltando sem sentido, é o cará doidinho, que nada mais é do que um juvenil do peneira) e dezenas de outros mais. A lista é gigante. E Acará (mais fácil dos aquaristas se lembrarem do bandeira e do disco) é sinônimo. 
Aliás, recomendo muito aos aquaristas e apaixonados por essas outras espécies que incluam um pouquinho de tempo a mais nas suas viagens ao Amazonas para encontrarem esses bichos, conheço ótimos locais, tanto para pescá-los quanto para observar de fora os casais em água cristalina. Sou pescador desde criança, mas sou aquarista desde bebezinho, então tenho uma paixão enorme e não sou muito leigo no assunto. 
Nós temos ainda os ciclídeos que não são carás: as espécies de Tucunaré e a longa lista de jacundás. E pode ter outros que não conheço. Também há ciclídeos na América central, na África e na Ásia. Para quem gosta, há muito campo para estudo...
Jacundá mais comum é o mármore, único que sei identificar. 

Abrazos. 

Amigos,

Esse é o cará papagaio. Carás (nomes populares) são todos os ciclídeos de perfil arredondado. 
No Amazonas temos o cará papagaio (ou azulão), cará Açu (o famoso Oscar ou Apaiari, Astronotus ocellaris e A. crassipinis), o violento cará jurupari, os apreciados no aquarismo: festivo (ou cará bereré), severo (ou cará peneira, para quem já varou Lago e viu um peixinho verde-escuro saltando sem sentido, é o cará doidinho, que nada mais é do que um juvenil do peneira) e dezenas de outros mais. A lista é gigante. E Acará (mais fácil dos aquaristas se lembrarem do bandeira e do disco) é sinônimo. 
Aliás, recomendo muito aos aquaristas e apaixonados por essas outras espécies que incluam um pouquinho de tempo a mais nas suas viagens ao Amazonas para encontrarem esses bichos, conheço ótimos locais, tanto para pescá-los quanto para observar de fora os casais em água cristalina. Sou pescador desde criança, mas sou aquarista desde bebezinho, então tenho uma paixão enorme e não sou muito leigo no assunto. 
Nós temos ainda os ciclídeos que não são carás: as espécies de Tucunaré e a longa lista de jacundás. E pode ter outros que não conheço. Também há ciclídeos na América central, na África e na Ásia. Para quem gosta, há muito campo para estudo...
Jacundá mais comum é o mármore, único que sei identificar. 

Abrazos. 

Amigos,

Esse é o cará papagaio. Carás (nomes populares) são todos os ciclídeos de perfil arredondado. 
No Amazonas temos o cará papagaio (ou azulão), cará Açu (o famoso Oscar ou Apaiari, Astronotus ocellaris e A. crassipinis), o violento cará jurupari, os apreciados no aquarismo: festivo (ou cará bereré), severo (ou cará peneira, para quem já varou Lago e viu um peixinho verde-escuro saltando sem sentido, é o cará doidinho, que nada mais é do que um juvenil do peneira) e dezenas de outros mais. A lista é gigante. E Acará (mais fácil dos aquaristas se lembrarem do bandeira e do disco) é sinônimo. 
Aliás, recomendo muito aos aquaristas e apaixonados por essas outras espécies que incluam um pouquinho de tempo a mais nas suas viagens ao Amazonas para encontrarem esses bichos, conheço ótimos locais, tanto para pescá-los quanto para observar de fora os casais em água cristalina. Sou pescador desde criança, mas sou aquarista desde bebezinho, então tenho uma paixão enorme e não sou muito leigo no assunto. 
Nós temos ainda os ciclídeos que não são carás: as espécies de Tucunaré e a longa lista de jacundás. E pode ter outros que não conheço. Também há ciclídeos na América central, na África e na Ásia. Para quem gosta, há muito campo para estudo...
Jacundá mais comum é o mármore, único que sei identificar. 

Abrazos. 

Amigos,
O atual recorde do Cichla vazzoleri é de 13 libras. Já mostrei em relatos dos últimos anos um monte de tucunarés capturados acima deste peso por clientes meus, e eu mesmo já ultrapassei essa marca mais de 20 vezes, chegando a um máximo de 19 libras. Mas, desde que o fiz pela primeira vez, mesmo tendo todo o material e o formulário pronto para ser enviado, optei deixar aberta a possibilidade de um cliente meu bater o recorde - e enviar a solicitação para a IGFA!
Finalmente aconteceu! E em dose dupla!! E em dias consecutivos!!! Na primeira semana da temporada 2017, TODOS os clientes alcançaram pelo menos 13 libras. Sim, seria uma chuva de certificados se enviássemos as dezenas de recordes que eles capturaram naquela semana. 
Mas como nem todos têm a mesma vontade pelo tal do recorde, dois pescadores que optaram por enviar seus respectivos maiores peixes estão aguardando os resultados das suas solicitações.

Fica aqui a expectativa e a gratidão aos amigos Mariozan e Gustavo (que eu estava guiando no dia deste feito, logo depois do 16 lb na hélice, entrou um de 15,5 lb numa zarinha de 10 cm, e tome pinga pra comemorar!), e a todos que vieram pescar conosco em 2017, assim que conseguir coletar mais fotos, farei o relato, pois meu computador ficou exposto e queimou numa chuva forte quando eu estava fora.
Abraços e torçamos por mais estes dois recordes!
 

Amigos,

Esse é o cará papagaio. Carás (nomes populares) são todos os ciclídeos de perfil arredondado. 
No Amazonas temos o cará papagaio (ou azulão), cará Açu (o famoso Oscar ou Apaiari, Astronotus ocellaris e A. crassipinis), o violento cará jurupari, os apreciados no aquarismo: festivo (ou cará bereré), severo (ou cará peneira, para quem já varou Lago e viu um peixinho verde-escuro saltando sem sentido, é o cará doidinho, que nada mais é do que um juvenil do peneira) e dezenas de outros mais. A lista é gigante. E Acará (mais fácil dos aquaristas se lembrarem do bandeira e do disco) é sinônimo. 
Aliás, recomendo muito aos aquaristas e apaixonados por essas outras espécies que incluam um pouquinho de tempo a mais nas suas viagens ao Amazonas para encontrarem esses bichos, conheço ótimos locais, tanto para pescá-los quanto para observar de fora os casais em água cristalina. Sou pescador desde criança, mas sou aquarista desde bebezinho, então tenho uma paixão enorme e não sou muito leigo no assunto. 
Nós temos ainda os ciclídeos que não são carás: as espécies de Tucunaré e a longa lista de jacundás. E pode ter outros que não conheço. Também há ciclídeos na América central, na África e na Ásia. Para quem gosta, há muito campo para estudo...
Jacundá mais comum é o mármore, único que sei identificar. 

Abrazos. 

Muito bacana a pescaria e o vídeo, deu vontade de fazer essa pescaria também. 
Quanto aos machucados, aves de bico fino e comprido que mariscam em águas rasas costumam fazer isso com as traíras. É uma das prossibilidades. 
Valeu por compartilhar o vídeo. Abraço!

Sensacional!

Nunca tive problemas com o Mg. 
Quanto ao Micro Module: comprei minha Metanium XG na pré-venda do eBay. Assim que ficou disponível no Japão, foi enviada para mim e em agosto de 2013 já encarava açus de até 84 cm, com muito uso de hélice, em 3 semanas seguidas. Sem lubrificar. Resultou em pequenos pedaços dos dentes da coroa encrustados no pinhão. Pedi novo conjunto e substituí. Lubrificados, nunca mais deram problema, até fazer nova jornada longa e o dano se repetir. Terceiro conjunto motriz em ação até hoje, com um rigoroso controle da lubrificação, sem nenhum problema, e continua batendo hélices, agora menos pesadas nos Vazzoleri, mas em breve voltarão a encarar as boas e velhas de 50g ou mais nos açus. A conclusão a que cheguei na época é a mesma até hoje, e que já orientei muita gente que tem este modelo: lubrifique muito bem, antes da pescaria na Amazônia, ao fim da pescaria, pode ver que já estará quase sem lubrificação, faça nova manutenção e estará bem cuidada. 
Já Antares HG, zero problemas, tenho um par delas e funcionam como novas sempre, e confio que assim serão por anos. 
Ansioso por adquirir uma Curado K 201XG.

Amigos,
Nunca vi tanto Peixe e Peixe grande no Vazzoleri Camp. Não sei nem quantas vezes o recorde mundial foi batido na primeira metade dessa semana, acho que 8 vezes, tô vindo rapidinho mostrar a vocês duas fotos para deixar com água na boca pelo relato completo. 

Olá, Felipe. 
Isso tudo é normal. Todos passamos por esta fase. 
Para alguns, cujo fator financeiro não é um impeditivo, o monte de iscas e outras tralhas pode até se tornar coleção, ou mesmo um amontoado num quartinho. 
Para os demais (certamente a maioria), a maturidade nesse sentido dos gastos com pesca é atingida ao perceber que "a qualidade da pescaria está mais relacionada à qualidade do ponto de pesca do que a qualquer outro fator" (li isto escrito por uma mulher muito educada e inteligente que costumava aparecer por aqui e não a tenho mais visto, infelizmente; tem um nome curto do qual não me recordo agora) e também que "uma boa pescaria traz mais emoções e boas memórias do que qualquer tralha de pesca" (um quase-consenso entre os pescadores mais viajados). 
Isto posto, sugiro mesmo que avalie se o valor gasto em material que não usa seria suficiente para fazer as pescarias que deseja e que te proporcionará memórias muito mais valiosas. É provável que possibilite fazer aquela viagem que tanto gostaria e "acha" que não tem dinheiro. Claro que há também a questão de conseguir as folgas e o aval da patroa, caso ela não o acompanhe. 
Por fim, apenas como exemplo: quando eu pescava por hobby, tinha mais de 20 carretilhas, 50 varas e cheguei a 3500 iscas. Hoje pesco metade dos dias do ano, e contando com as relíquias que não uso, tenho 10 carretilhas e 5 molinetes, umas 15 varas das mais diversas modalidades e certamente não mais que umas 500 iscas de todos os tipos e tamanhos, muito bem selecionadas e abrangendo as várias pescarias diferentes que faço. E posso afirmar que é um baita arsenal, dado o refinamento através de duas décadas, das varas de Bambu quando era criança até chegar nas custom de 80 gramas de hoje. 
Se você está refletindo sobre o assunto, já é um bom caminho rumo à direção certa. 
Forte abraço. 

Olá, Felipe. 
Isso tudo é normal. Todos passamos por esta fase. 
Para alguns, cujo fator financeiro não é um impeditivo, o monte de iscas e outras tralhas pode até se tornar coleção, ou mesmo um amontoado num quartinho. 
Para os demais (certamente a maioria), a maturidade nesse sentido dos gastos com pesca é atingida ao perceber que "a qualidade da pescaria está mais relacionada à qualidade do ponto de pesca do que a qualquer outro fator" (li isto escrito por uma mulher muito educada e inteligente que costumava aparecer por aqui e não a tenho mais visto, infelizmente; tem um nome curto do qual não me recordo agora) e também que "uma boa pescaria traz mais emoções e boas memórias do que qualquer tralha de pesca" (um quase-consenso entre os pescadores mais viajados). 
Isto posto, sugiro mesmo que avalie se o valor gasto em material que não usa seria suficiente para fazer as pescarias que deseja e que te proporcionará memórias muito mais valiosas. É provável que possibilite fazer aquela viagem que tanto gostaria e "acha" que não tem dinheiro. Claro que há também a questão de conseguir as folgas e o aval da patroa, caso ela não o acompanhe. 
Por fim, apenas como exemplo: quando eu pescava por hobby, tinha mais de 20 carretilhas, 50 varas e cheguei a 3500 iscas. Hoje pesco metade dos dias do ano, e contando com as relíquias que não uso, tenho 10 carretilhas e 5 molinetes, umas 15 varas das mais diversas modalidades e certamente não mais que umas 500 iscas de todos os tipos e tamanhos, muito bem selecionadas e abrangendo as várias pescarias diferentes que faço. E posso afirmar que é um baita arsenal, dado o refinamento através de duas décadas, das varas de Bambu quando era criança até chegar nas custom de 80 gramas de hoje. 
Se você está refletindo sobre o assunto, já é um bom caminho rumo à direção certa. 
Forte abraço. 

Caro amigo Marcel. Extremamente interessante seu relato e brilhante sua forma de pensar. 
Rsrsrs vou me esforçar pra buscar as pescarias e não às tralhas. 
Obrigado 

Penso da mesma forma, entre molinete e carretilhas nunca deixo passar de 10, quando  por algum motivo decido adquirir algo que preciso,  vendo algo que não preciso, assim tem funcionado .

O amigo @Marcel Werner disse muito bem e concordo plenamente. Muitas vezes não calculamos os gastos para acumular uma tralha que talvez nem vá para água e se colocar na ponta do lápis já paga fácil por exemplo mais de um pacote de pesca, como por exemplo do empreendimento do próprio Marcel (diga-se de passagem ele trabalha com preços super atrativos).
Eu não tem grana para ficar investindo em tanta tralha, tenho na verdade poucas iscas e poucos conjuntos, mas já faz minha alegria. Se eu tivesse grana com toda certeza teria que me segurar para não ser um acumulador, kkkk.
Abraço e sucesso neste processo de libertação que não é fácil  @Felipe Reinehr Faganello.

Somos iguais as mulheres, só mudamos os produtos!

Olá, Felipe. 
Isso tudo é normal. Todos passamos por esta fase. 
Para alguns, cujo fator financeiro não é um impeditivo, o monte de iscas e outras tralhas pode até se tornar coleção, ou mesmo um amontoado num quartinho. 
Para os demais (certamente a maioria), a maturidade nesse sentido dos gastos com pesca é atingida ao perceber que "a qualidade da pescaria está mais relacionada à qualidade do ponto de pesca do que a qualquer outro fator" (li isto escrito por uma mulher muito educada e inteligente que costumava aparecer por aqui e não a tenho mais visto, infelizmente; tem um nome curto do qual não me recordo agora) e também que "uma boa pescaria traz mais emoções e boas memórias do que qualquer tralha de pesca" (um quase-consenso entre os pescadores mais viajados). 
Isto posto, sugiro mesmo que avalie se o valor gasto em material que não usa seria suficiente para fazer as pescarias que deseja e que te proporcionará memórias muito mais valiosas. É provável que possibilite fazer aquela viagem que tanto gostaria e "acha" que não tem dinheiro. Claro que há também a questão de conseguir as folgas e o aval da patroa, caso ela não o acompanhe. 
Por fim, apenas como exemplo: quando eu pescava por hobby, tinha mais de 20 carretilhas, 50 varas e cheguei a 3500 iscas. Hoje pesco metade dos dias do ano, e contando com as relíquias que não uso, tenho 10 carretilhas e 5 molinetes, umas 15 varas das mais diversas modalidades e certamente não mais que umas 500 iscas de todos os tipos e tamanhos, muito bem selecionadas e abrangendo as várias pescarias diferentes que faço. E posso afirmar que é um baita arsenal, dado o refinamento através de duas décadas, das varas de Bambu quando era criança até chegar nas custom de 80 gramas de hoje. 
Se você está refletindo sobre o assunto, já é um bom caminho rumo à direção certa. 
Forte abraço. 

Olá, Felipe. 
Isso tudo é normal. Todos passamos por esta fase. 
Para alguns, cujo fator financeiro não é um impeditivo, o monte de iscas e outras tralhas pode até se tornar coleção, ou mesmo um amontoado num quartinho. 
Para os demais (certamente a maioria), a maturidade nesse sentido dos gastos com pesca é atingida ao perceber que "a qualidade da pescaria está mais relacionada à qualidade do ponto de pesca do que a qualquer outro fator" (li isto escrito por uma mulher muito educada e inteligente que costumava aparecer por aqui e não a tenho mais visto, infelizmente; tem um nome curto do qual não me recordo agora) e também que "uma boa pescaria traz mais emoções e boas memórias do que qualquer tralha de pesca" (um quase-consenso entre os pescadores mais viajados). 
Isto posto, sugiro mesmo que avalie se o valor gasto em material que não usa seria suficiente para fazer as pescarias que deseja e que te proporcionará memórias muito mais valiosas. É provável que possibilite fazer aquela viagem que tanto gostaria e "acha" que não tem dinheiro. Claro que há também a questão de conseguir as folgas e o aval da patroa, caso ela não o acompanhe. 
Por fim, apenas como exemplo: quando eu pescava por hobby, tinha mais de 20 carretilhas, 50 varas e cheguei a 3500 iscas. Hoje pesco metade dos dias do ano, e contando com as relíquias que não uso, tenho 10 carretilhas e 5 molinetes, umas 15 varas das mais diversas modalidades e certamente não mais que umas 500 iscas de todos os tipos e tamanhos, muito bem selecionadas e abrangendo as várias pescarias diferentes que faço. E posso afirmar que é um baita arsenal, dado o refinamento através de duas décadas, das varas de Bambu quando era criança até chegar nas custom de 80 gramas de hoje. 
Se você está refletindo sobre o assunto, já é um bom caminho rumo à direção certa. 
Forte abraço.