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  1. Boa tarde Colegas ! Estava revisando minhas fotos de pescarias antigas, de antes das maquinas digitais, e encontrei coisas que nem lembrava mais e que me emocionaram. Saíamos de Canoas- RS a tardinha em um, dois ou três carros, 3 pescadores por carro. Fazíamos cerca de 850 km pela madrugada, rebocando barcos com motores, tralhas, isopores (naquela época pouca gente já tinha se conscientizado de pescar e soltar), e até a comida e bebida. Queríamos poupar uma noite de aluguel da cabana e estar lá de manhãzinha para pescar. Alguns da turma preferiam assim por terem pouca grana e outros pela aventura de ficar meio acampado. Alugávamos uma cabana bem precária em Ituzaingó, na barranca do rio, cujo único serviço era o trator para baixar o barco. (ás vezes era com nossos carros mesmo...). Conseguíamos passar 4 dias pescando, sem piloteiro, e gastando menos de U$ 200,00 por cabeça, com tudo. Outros tempos.... Cada dia um cozinhava, outro lavava o barco (já sentiu cheiro de muçum podre de 3 dias quando fica escondido embaixo de um banco?), outro limpava os peixes (lembrem, isto era a quase 20 anos- fazem muitos anos que não mato mais nenhum nas pescarias), outro ia buscar gasolina e reabastecer de cerveja, (não importava quanto se levasse, sempre faltava), etc.. Saíamos as 5:00, 6:00, 6:30, dependendo da época do ano e da hora do amanhecer. As natureza lá é linda e exuberante. Só o navegar naquela lindeza já enchia a alma de alegria! Chegávamos nos pesqueiros e rebocávamos iscas até perto do meio dia. Se desse peixe, excelente. Se não desse, o convívio com os amigos, as piadas e o papo-furado já deixavam todos felizes. Então achávamos uma barranca e assávamos um dourado se tivesse algum, ou mesmo uma costela gorda, com vinho ou cerveja e pão como acompanhamento. Muitas vezes se estava dando peixe era só um salsichão com pão e toca de volta pro rio. Tinha um colega sortudo, que enquanto assava o churrasco deixava uma linha iscada com lambari ou tuvira num anzol de galho na correnteza e vira e mexe pegava um dourado. Uma vez pegou um de 12 KG assim !!! A tarde mais uma rodada de rodadas, rsrsrs, cerveja e diversão, e quando estivesse perto do escurecer, de volta para a cabana. Limpar peixe, limpar barco, jantar de massa com guizado, pra ser rápido e ter 'sustança", ou arroz com linguiça, ou coisa do tipo, e depois carteado até o último não aguentar mais de sono.... Pela manhã mais um dia do mesmo jeito. Muuuuuito bom !!!! Na hora de vir embora, a tristeza de ter de voltar, mas uma grande alegria por ter estado lá. Mesmo nas vezes em que a pescaria foi com frio e chuva o tempo todo, ou que deu pouco peixe, sempre era muito bom passar estes dias por lá. Mais 850 km de estrada para voltar, muitas histórias e estórias para os amigos, e já iniciando o planejamento da próxima! Depois cada um foi indo para um lado, um casou com mulher brava, outro mudou de cidade, e infelizmente dois dos parceiros das fotos abaixo já foram para a grande pescaria do céu e não podem mais voltar lá. A turma se desfez e já faz 10 anos da última pescaria desta turma junta. Hoje acostumei com os confortos de pousada limpa, comida boa, piloteiro, foto digital para não me chamarem mais de papudo quanto ao tamanho dos peixes, etc. . Também não dá mais pra ir pescar 4 dias com U$ 200,00, mas não me queixo, o Homem lá de cima foi bom comigo e dá pra encarar os novos custos de vez em quando. No ano passado tive o gosto de fazer a primeira pescaria por lá com meus filhos adultos, já no sistema mais confortável. Não tem dinheiro que pague a alegria de dividir uma pescaria com eles ! Seguem algumas fotos de pescarias da década de 90, quando ainda atravessávamos de balsa para a Argentina e a ponte de São Borja estava em obras. Espero que os amigos gostem destas reminiscencias. Abraço a todos e boas pescarias! Alexandre
  2. La Zona – para “El Rey” Por Rodrigo Delage De manhã, bem cedinho, o café era preparado e tomado às pressas para não perder a “hora boa”, barra do dia chegando... no céu, um alaranjado que lembrava o vermelho da barbatana do rei. O Velho Chico foi o quintal da minha infância e um molinetinho “Paoli Malcon” o mais precioso brinquedo que tive. Menino, me divertia com os douradinhos lá da Barra... mas nunca topei, naqueles velhos tempos, com um peixe grande nas minhas brincadeiras... O tempo foi passando e o surubim foi sumindo, pouco a pouco, do rio São Francisco. O dourado, todavia, resistiu... embora tenha sofrido os efeitos de uma forte pressão de pesca e de uma avassaladora pesca predatória, que diminuíam cada vez mais o seu tamanho, de maneira a tornar, nos dias de hoje, um exemplar de 5Kg um valioso troféu. A presença constante dos dourados sempre direcionou nossas pescarias nesse rio sertanejo à tentativa de capturá-los... os reis... fazendo com que seus segredos e artimanhas fossem sendo por nós aos poucos desvendados... O dourado sempre correspondeu, nos brindando com a sua beleza, nobreza e valentia. Predador por excelência, matador que desafia a todos e não se esquiva do seu instinto mesmo diante de redes, espinheis, tarrafas e toda sorte de armadilhas. Ao contrário de outros predadores que dependem de condições climáticas favoráveis para darem vazão ao instinto de caçador, o dourado, quando não está comendo, está matando. Quem é habituado à pesca desse predador já pode perceber situações em que o dourado não resiste em matar a isca, abandonando-a em seguida sem dela se alimentar. O que faz apenas em honra ao seu instinto de caçador e soberano das águas em que habita. Por isso tudo, ao rei sempre fizemos nossa reverência. Garimpeiros que somos do ouro que nada em nossos rios, e também passou a habitar as veias e artérias que o levaram ao nosso coração. Tudo isso nos conduziu a marcar, então, o grande desafio. Duelar com os maiores dourados do mundo. Mesmo que para isso, tivéssemos que sair de nosso país rumo à Argentina, para reconhecer o sucesso e a seriedade de uma política de preservação que poderia também estar sendo feita em nossas águas. Sugestivo o nome, cuja simples pronúncia já mexe com a imaginação dos aficionados pela pesca desse peixe... La Zona. Perímetro de 400 metros a jusante da hidroelétrica de Salto Grande, que represa as águas do Rio Uruguai, formando ali a área de caça dos maiores dourados do mundo. Playground dos sonhos de todo pescador e território onde esses predadores literalmente trucidam tudo que possa sugerir algum tipo de presa. Isca que me rendeu meu maior peixe da viagem, presenteada pelos amigos Arthur e Victor, da Pesca Pinheiros... Tudo certo. Íamos eu e meu irmão, Piti. Já há mais de 06 meses, a viagem estava marcada para o início de agosto. Mas como tem sido uma rotina quando se trata de pescaria, fomos assombrados novamente pelo fantasma do descontrole climático. As águas que devastaram o sul do Brasil em junho e julho (não me saia da cabeça a incrível imagem de uma vaca pendurada morta em cima de um poste pela força das águas do Rio Uruguai) haviam chegado a Salto Grande. Todas as viagens marcadas para o mês de julho foram canceladas e 10 dias antes da nossa pescaria não sabíamos se iríamos ou não. A informação era de que a usina operava com 11 vertedouros abertos... Até que veio a notícia de que as comportas tinham sido fechadas e havia condições de pesca. Uma semana antes de nossa data iria um grupo e a informação que nos chegou, após o retorno dos pescadores, era a de que a pesca foi bastante difícil. Normal para quem desde pequeno está acostumado a ouvir diversas “teses” para a falta de peixe... o imaginário do povo encontra explicação para tudo, quando a pesca é de peixe de couro, eles estão com o “bucho virado”, no tucunaré, é a maldita “água nova”, ou então a “choca dos filhotes”, além de, no geral, falarem da “lua fraca”, “água fria”, “água quente demais”, ou que a “água precisava estar mais suja” quando a água está limpa ou “água está limpa demais” quando não está suja. Até ouvir que as traíras não mordiam porque estavam na “muda de dente” eu já escutei! Mas depois de tanta água, havia um receio justificado... e, segundo informações dos operadores, talvez os cardumes, que desceram com o turbilhão anormal liberado pela usina, demorassem um pouco para subir de novo e se concentrar em “La Zona”. Contudo, a data estava confirmada. Vamos pescar! Lembrei-me de excelentes pescarias que fiz também nessas condições instáveis e atípicas. Algo me dizia que dessa vez acertaríamos... Tralha exigida ao extremo... ou melhor, além do extremo... Chegamos já de madrugada em Buenos Aires e fomos direto para o Hotel, afinal, no dia seguinte uma van nos pegaria e com mais 5 horas de viagem alcançaríamos nosso destino. Com a chegada da van, ficamos conhecendo a dupla que também pescaria no mesmo período conosco na pousada, também dois irmãos, Victor e Arthur Macedo, pescadores de mão cheia e proprietários da Loja Pesca Pinheiros. Empatia imediata. Antes mesmo de sairmos da cidade, já parecíamos velhos amigos, parceiros de muitas pescarias a compartilhar velhos “causos” e histórias. Viagem tranquila pelos estradões argentinos... apenas uma parada para abastecimento, aproveitando para uma rodada de cerveja em uma tarde de clima ameno com céu azul, sem uma nuvem sequer. No início da noite chegamos à pousada. Lugar muito bonito, com um serviço impecável e pessoas agradabilíssimas e preocupadas em nos atender da melhor forma... A expectativa da chegada em um local de pesca que ainda não conhecemos não tem explicação. A agitação de todos na montagem das tralhas e muita, muita ansiedade. Quando a gente vê não sabe se bebe, come, conversa, monta “tráia”, dá nó, faz líder, pega mais uma cerveja... e o sono que não vem de jeito nenhum. Com a chegada da madrugada a temperatura despenca... despertei com a leve claridade que começava a entrar no quarto. Afastei a cortina da janela e vi a barra do dia, o mesmo amarelo ouro da barbatana do rei a clarear o belo gramado da pousada, branco, recoberto totalmente de límpidos cristais de sereno. Amanhecer na linda sede da pousada... Na primeira manhã, iríamos pescar dentro da reserva, a ansiedade palpitava. Ao chegarmos ao porto, tudo estava envolto em grossa neblina, que dificultava identificarmos o que eram margens, águas e árvores... entramos no barco e começamos a navegar por um braço de rio que dá acesso ao caudal, sem entender bem por onde íamos. A neblina estava tão espessa que chegamos a pegar uma ponta de praia... e, ao olhar para o motor, quando este foi acelerado para desencalhar a lancha, pude ver ainda uma bela piapara, que descansava naquela rasura, saltar em fuga desesperada da hélice da embarcação. As paredes, pilares e pedras da usina apenas se delineavam em meio à neblina. O sol era uma roda esbranquiçada cuja luz e calor não eram suficientes para transpassar a espessa névoa... A impressão que tive era que estava dentro de um sonho, em uma espécie de área de transição entre o mundo real e uma terra desconhecida... que se descortinaria mais tarde na ponta de nossas linhas. Depois de um amanhecer completamente coberto, a neblina descortinou um céu azul O barco foi posicionado e começamos a arremessar as grandes iscas de fundo, em trabalho lento e contínuo, a espera do ataque do predador. A medida que o sol rompia a névoa, um lindo céu azul se descortinava. Começamos a ver inúmeros dourados que subiam à superfície expondo seus lombos alaranjados em dança recoberta de sutileza, que nos lembrou o movimento de subida dos golfinhos à tona para tomar respiração... Apesar da cena onírica que presenciávamos, nada de ataques em nossas iscas... o que nos causou apreensão, bem como ao guia Alejandro, que tentava insistentemente encontrar alguma isca, cor ou trabalho diferente para que pudéssemos despertar o ataque dos peixes. Em uma x-rap 30 pés, na cor “parrot”, tive meu primeiro ataque, sem, todavia, conseguir ferrar o peixe. Como é pesada a pegada desses monstros... a analogia que criei para representar esses ataques é a de alguém que arremessa uma isca artificial em um gramado e a vem recolhendo, sentindo as pontadas de quando a isca ameaça se prender na grama, que se equivalem às esbarradas que as grandes iscas de barbela dão nas pedras do fundo do leito, até que, de repente, um elefante surge do nada e coloca a pata sobre a isca. É mais ou menos essa a sensação... o que me levou a ter bastante dificuldade, como aficionado pela pesca do tucunaré açu, para “calibrar” a ferrada dos dourados na modalidade baitcasting com grandes iscas de fundo. Imaginem o que é trabalhar uma isca de 18 centímetros, 60 gramas de peso, nadando a 10 metros de profundidade até ser, literalmente, sequestrada nas profundezas por monstros de 30, 40, 50 e até 60 libras! O nosso primeiro peixe sairia apenas no final da manhã. Em um arremesso bem próximo à parede de um dos vertedouros, meu irmão ferra um dourado que salta desesperado logo em seguida. Por estarmos dentro de um turbilhão de águas, a lancha foi acelerada para fora da confusão para que pudéssemos trabalhar melhor o peixe. Pouco depois, tirávamos as fotos com um belo peixe de 20 libras, grande para nós, mas que o guia insistia em dizer que era pequeno... com o passar dos dias fomos perceber que dourado grande ou pequeno realmente é uma questão de referência. Meu irmão Piti, com o primeiro peixe... bonito para nós, pequeno para o guia Alejandro... E assim terminou nossa primeira manhã de pesca... Alejandro se mostrava preocupado com a escassez de peixes... algumas ações perdidas e apenas um peixe embarcado. Resquício ainda da cheia extraordinária, o rio estava cinco metros e meio acima do nível previsto para a época e as águas ainda estavam bastante turvas, isso para não falar da temperatura muito baixa. Nossos amigos Arthur e Victor durante o período da tarde também enfrentaram as mesmas dificuldades, tendo uma produtividade bem abaixo da que era prevista e esperada para aquele lugar fantástico. Se a pesca dentro da área de reserva estava ruim, fora dela não se pegava nada... a pescaria fora da reserva era regada de muita cerveja, acompanhada da boa prosa com o guia Natcho, gente fina! No dia seguinte, mesmo roteiro... Victor e Arthur pegaram alguns peixes pela manhã, mas tudo bem aquém do que é o “normal” para lá. De tarde, saímos para pescar com um tempo nublado, muito frio e uma chuva fina que às vezes caia intermitente... Piti pegou um dourado em torno de seus 4 quilos e eu peguei um peixe de uns 3 quilos. Tudo corria muito abaixo das expectativas. Para piorar, em um acidente com uma vara quebrada, a linha multi chicoteia tensionada sobre minha mão levando embora metade de minha unha do dedo anelar direito. Parar de pescar, nunca! Ainda mais naquele lugar... um pequeno curativo improvisado resolve. Já no final da tarde em um arremesso curto, próximo à parede lateral de um dos vertedouros, sinto uma esbarrada na isca, continuo recolhendo e o peixe segura forte, já bem perto do barco. Começo a labuta das ferradas, metade da vara emborcada para dentro da água, o peixe tomando linha e eu chasqueando, uma, duas, três, quatro vezes e nada de conseguir fazer o bicho descolar do fundo. Até que ele resolve subir e pula com o corpo todo para fora d´água a menos de dois ou três metros do barco. Vendo o tamanho daquele monstro, não consegui conter a emoção e gritei. A briga foi toda perto do barco e quando nos preparávamos para tentar embarcá-lo, o peixe ainda tira força para um último salto, pertinho da gente, quando pude ver nitidamente a isca ser sacada de sua boca... inacreditável... durante essa noite não dormi direito e a imagem do último salto que esse gigante deu perto do barco me vinha à mente toda vez que eu fechava os olhos. Alejandro chegou a dizer que poderia ser o peixe do ano da pousada, impressionado também com o porte daquele bicho. O jeito era esperar a noite passar... Na manhã seguinte, ao chegarmos à beira do porto, custamos a entender o que tinha acontecido. Todos, inclusive os guias e o pessoal da pousada, ficaram impressionados com a cena. Como por milagre, o rio baixara mais de 6 metros durante a noite! As margens daquele braço de rio onde se localizava o porto estavam todas descobertas, expondo uma lama escura que dificultava inclusive chegarmos ao barco e alcançarmos o leito do principal. A água anteriormente estava acima da tela de metal da passarela... Já na entrada da reserva a visão era impressionante. Completamente diferente do que vimos nos dias anteriores. Apenas para registrar, até então, não havíamos visto nenhuma cabeça de pedra a mostra no leito do rio e agora, para todo lugar que olhávamos, víamos pedras afloradas, grandes, pequenas, juntas ou espalhadas, enfim conhecíamos Salto Grande. Além disso, a água estava mais calma, por conta do menor volume, e mais “fina”. Enquanto registrávamos nossa entrada junto à fiscalização, já pudemos ver os dourados em frenesi alimentar, rabos e barbatanas alaranjadas rebojando por todos os lados, jogando peixes para o alto, bem como enormes cardumes de curimbatás... a água chegava a ficar escura... era muito peixe. Alejandro disse, hoje vocês vão conhecer o que é isso aqui! De início, já trocamos as grandes iscas barbeludas por iscas de meia água, como a super shad rap, e também zaras, hélices e popers. A altura do rio estava semelhante ao período seco, o que nos permitiu utilizar e capturar peixes em todas as variedades de iscas mencionadas acima. Era difícil um arremesso sem ação. Dublês eram uma constante... Tá melhorando... Gigante... Minha vez de abraçar meu monstro... Olhem a largura do corpo desses bichos... Peixes nesse porte eram comuns... Dublês ocorriam a todo o momento, e o melhor, não raro com peixes acima das 40 libras! Impressionante... nem sei quantos dourados pegamos e perdemos. No final da manhã, os braços estavam cansados de tanto tirar peixe, convidamos também o Arthur para encerrar o período conosco para aproveitarmos ao máximo aquelas condições extremamente favoráveis. O tempo foi abrindo até que terminamos a manhã pescando sob um céu absolutamente azul. Fim da manhã com céu azul e monstros na linha... No período da tarde, o Victor e o Arthur voltaram à reserva e os peixes continuavam enlouquecidos, sendo coroado o dia com a captura pelo Victor de um verdadeiro monstro de 58 libras!!! Sensacional!! Victor, com Sua Majestade El Rey... No dia seguinte, apesar do rio mais alto, os peixes continuaram a se alimentar furiosamente. De novo a rotina de muitas ações, dublês, peixes que sequer conseguíamos descolar do fundo e vários monstros embarcados. A imponência, de mais um gigante e da barragem de Salto Grande... No fim da manhã foi a minha vez de ser convidado pelos amigos Arthur e Victor para compartilhar a lancha com eles. Espetacular! Fica aqui o meu agradecimento aos amigos. Em meio a um dos frequentes frenesis alimentares, arremessei uma magnum que foi violentamente atacada. O peixe, de imediato começou a saltar seguidamente, expondo seu enorme tamanho e levando o coração a querer saltar pela boca... tivemos que ir com a lancha em direção ao peixe para que pudéssemos ter condições de trabalhá-lo. Era um exemplar com cumprimento extraordinário para padrões locais... um peixe esguio, estreito e enorme, e acho que por isso, extremamente forte. Para conseguir embarcá-lo usamos uma espécie de maca que eles costumam utilizar por lá... peixe lindo, que ficará eternamente em minha memória! Quem vai encarar essa boca? Meu maior peixe... comprido e esguio para os padrões de lá... brigou demaaais! A tarde, com meu irmão, persistiam as capturas... eram tantas e tão grandes os peixes que, para se ter uma ideia, não mais tirávamos fotos com dourados abaixo de 35 libras... credo! Compreendemos que, realmente, o conceito do que seria um dourado grande depende sobremaneira da referência ou, como disse o Alexandre da Pesca&Prosa BH, que viabilizou nossa ida para lá, existem os dourados e os dourados de La Zona. Sentíamos realizados... enfim se dera o encontro com os gigantes... à medida que a tarde avançava, o céu foi ficando nublado e a temperatura foi caindo... juntamente com as ações dos peixes... no fim da tarde, a paisagem novamente se aproximava do que vimos no primeiro dia, junto com uma chuva fina a neblina começou a envolver aquele cenário, como se novamente chegássemos, agora para fazer o caminho de volta, àquele portal que nos levaria de novo ao mundo real... deixando pra trás a terra encantada dos monstros dourados... Até a próxima, Majestade... Tralha utilizada: Tentei adaptar a tralha que uso na Amazônia, para a pesca dos açus e quase pus a minha pescaria a perder... A tralha amazônica pode até funcionar na pesca dos exemplares menores de dourados, com iscas de superfície em época distinta da que eu fui, mas é inadequada para a pesca de bait com iscas enormes de barbelas longas para trabalhar em grandes profundidades... O conjunto que me salvou, apesar de subdimensionado para lá, foi uma vara com blank Pacific Bay de 30 lbs e 5.7' e uma carretilha Daiwa Millionaire CVX 200, abastecida com linha samurai 70 libras. Tive alguns blanks quebrados como se fossem palitos de fósforos. Para quem for, aconselho que utilizem varas longas (entre 6.5' e 7') e blanks parrudos (em torno de 30 lbs) que sejam resistentes independentemente do peso (não precisam ser leves como se busca na pesca amazônica, tem que ser mais grossos, resistentes para a ferrada). Carretilhas de alta velocidade de recolhimento também foram um problema... causando frequentemente o "encavalamento" da linha... Grande abraço a todos!
  3. Acabamos de chegar de Ita Ibaté, onde ficamos na Pousada La Serena no período de 21 a 26 de junho de 2015. Sempre soubemos da possibilidade de captura de grandes exemplares de pintados no inverno argentino, mas também tínhamos medo das bruscas mudanças de tempo neste época do ano, mas resolvemos arriscar. Saímos em ônibus leito de Curitiba, com direito a parada para compras no Paraguai e Argentina, além de um pernoite em Puerto Iguazu para Casino e jantares. Chegamos na pousada La Serena no final da tarde do dia 21. A pousada é show e super bem estruturada. Os proprietários (Sr. José e família) moram no local e acompanham toda a operação, garantindo a qualidade, desde a descida dos barcos, antes do sol raiar, até o término do jantar. A pesca foi basicamente de Pacus na ceva e Pintados no corrico com iscas de fundo.Os dois primeiros dias de pesca foram debaixo de muito frio, vento e chuva, mas então o tempo melhorou e .... "Jackpot". Fizemos a festa ao encontrar um cardume de grandes pintados, com até 60 kg. Espero que gostem das fotos abaixo e se quiserem mais informações estarão disponíveis no nosso blog ou por MP. Abraços!
  4. Bom dia ! Nosso grupo de pesca fará uma pescaria na Argentina em 2016. Gostaria de saber dos amigos que já foram ou pelo menos escutaram falar qual a melhor data (mês) pra pescar lá. Sei que é uma pergunta bastante subjetiva pois teria que levar em consideração o tipo de peixe que se quer pescar, período de frio, chuva, etc... Mas de uma forma geral, qual o melhor período (mês) e a justificativa pra isso se possível ! Estamos pra decidir qual o mês, os preços variam em relação a isso também. Gostaria de levar pra eles várias opiniões pra decidirmos melhor. Agradeço antecipadamente.
  5. LaZona - Argentina Local conhecido por ter os maiores dourados do mundo. Super pescaria com o Biguá Team, Tucunas dos Cerrados, Ratoeira e amigos do FTB. Local: Concórdia - Argentina - Salto Grande Fotos: Todos os pescadores. Data: Set2014 Pescadores: Xandego, Sérgio Biguá, Jivago, André Trindade, Macedo Biguá, Fabrício Biguá, Vitório, Hélio Augusto, Lori Biguá, Fábio Neves, Léo Franci e Edson Franco. Em 2012 o Biguá Team esteve em peso pescando em LaZona pela primeira vez. Desta vez nosso amigo Fábio Neves e resolveu repetir a dose. Pescaria acertada desde o ano passado, novos amigos no grupo e lá vamos nós para um dos melhores destinos de pesca de dourado do mundo. Pescar em LaZona é como pescar num aquário cheio de peixes. O rio é represado e apenas os 02 barcos da pousada tem permissão pra pescar dentro da reserva. A pescaria ocorre durante todo o ano, mas é divida pelas temporadas baixa, média e altíssima. Durante a altíssima temporada (janeiro e fevereiro - a bagatela de $ 5.500 dólares por pescador), o nível do rio do lado de baixo da barragem não ultrapassa os 2m...A água é clara e se pesca apenas com poppers e hélices...hehee...Sim, dourados de 25Kg explodem na superfície. mau:: Nas outras temporadas o volume de água varia muito. Só para vcs terem uma idéia...no domingo passado, às 8h da manhã, o nível do rio estava em 1,7m....Quando voltamos para pescar às 15h, o nível já estava em 6m... blink:: E todos os dias eram assim, água baixíssima no período da manhã e água altíssima no período da tarde...mas nada disso conseguiu estragar a nossa pescaria. Pegamos mais de 300 dourados em 4 dias completos de pesca...sendo q o maior pesou 50lbs...mas saíram vários outros entre 48lbs e 35lbs...ou seja, verdadeiros monstros.... ::fishing Fizemos mais de 1.500 fotos...tentei enxugar ao máximo...mas não teve jeito...estarei postando 180 fotos aqui pra baixo para vcs terem uma idéia de como foi a nossa pescaria. Saindo pra pescar...hehee... Aqui partimos para a pescaria pela manhã. Reparem q a água está relativamente baixa. Quando voltamos para o almoço ela já está batendo lá na copa das árvores. Além dos dourados, LaZona é conhecida pelas maiores Piaparas do mundo, com algumas q podem chegar aos 8Kg de peso. Nossas noites eram na maioria das vezes assim. Muito vinho e muita conversa boa. Essa noite foi fantástica. Fomos até a cidade comprar carne para o Serjão fazer um churrasco pra nós...Puts, pensem numa churrascada animal?!?! Cachaça, cachaça e cachaça... Difícil até escolher o melhor...kkkkkkk ​ Na foto acima o nosso amigo Lori Biguá disfarçado daquele cachorro, o Bassê...conhecem?!?! kkkkkkk Ao chegarmos da pescaria éramos sempre recebidos pela equipe da pousada com super petiscos. Top demais... Era muito comum sair dublê e até triplês de douradões. Dublês de monstros tb saíram.... palmas:: Outro triplê. E vcs, já conhecem a pizza de piapara com gorgonzola?!?! Top, top, top... Japonês Preto e Hélio curtindo a ressada da noite anterior...kkkkkk..... E não é q descobrimos umas Termas há 10 minutos da pousada?!?! Quando o nível do rio estava muito alto e não dava pra pescar as piaparas fora da reserva, partíamos pra lá....Top, top, top...Foi a primeira vez q pesquei e curti Caldas Novas juntos...kkkkkk Este trio era demais. Bastava chegar ao lado deles para ninguém parar de rir. Super amigos. O maior peixe da pescaria. 50lbs de ouro. Parabéns Léo... palmas:: palmas:: palmas:: Um 48lbs legítimo...É um mostro... O dourado não tem a velocidade de um tucunaré....mas a mordida do bicho, puts, arrebenta tudo. Bem...e assim terminou a nossa pescaria. Foram 5 dias de muitas risadas, muita prosa boa e de novos amigos. Ainda não tenho as fotos e os vídeos feitos pelo amigo Sérgio Biguá...mas assim q os tiver, posto aqui pra vcs. Ainda tem muita foto top....vídeos fantásticos... Gostaria de agradecer aqui a companhia de cada um do pescadores do grupo...Certamente não esquecerei esta pescaria. LaZona consegue satisfazer todo tipo de pescador...desde os mais fominhas, passando pelos "normais", pelos q estão lá apenas pra beber, para se divertir e para descansar. Um verdadeiro paraíso na terra dos hermanos... Vlw mesmo turma...e até o ano que vem...pois certamente estaremos lá novamente....kkkkk ::fishing
  6. Pessoal, Estamos em um grupo de amigos indo pescar em Passo de la Pátria-AR em Janeiro de 2015, quem estiver afim de embarcar nessa com a gente está convidado. Nossa pescaria será nos dias 26, 27 e 28/01/2015 na pousada El Refúgio del Pescador que terá os serviços oferecidos pelo nosso amigo de Fórum Jack Fish. Tem incluso no pacote acomodação em chalés com ar-condicionado e chuveiro elétrico, café da manhã, almoço e jantar de ótima qualidade, bebidas a vontade (água, refrigerante e cerveja) nas refeições e durante a pescaria, pescaria em 3 pescadores por lancha (opção para 2 pescadores) com piloto local, gasolina livre e iscas vivas. As tralhas de pesca não precisa se preocupar, como são equipamentos específicos para o tipo de pescaria que se faz por lá, o Jack tem equipamentos para empréstimo, tanto varas e carretilhas com iscas artificias, com custo apenas caso danifique ou perca o equipamento. Nossa turma se encontrará em Foz do Iguaçu no dia 24/01/2015 onde aproveitaremos para fazer umas comprinhas no Paraguai, de lá seguimos para a pousada no dia 25 logo após o almoço, com chegada prevista para o começo da noite. Vamos fazer toda a viagem de carro, saindo de São José do Rio Preto, a quem se interessar o valor do pacote de pesca é de R$ 1500,00 para 3 pescadores por barco que pode ser dividido com o último pagamento no máximo até dia 20/12/2014. Observações: - Para garantir a reserva é necessário pelo menos 30% do valor. - No valor informado não está incluso as despesas de viagem até a pousada em Passo de la Pátria. - Essa é uma pescaria entre amigos, hoje temos confirmado 10 pessoas, a lotação máxima da pousada são 18 pessoas. A quem se interessar pode entrar em contato comigo por MP ou através do e-mail jhonas_pedroza@yahoo.com.br Caso queiram entrar em contato direto com o Jack, avisar que é para a turma do Jhonas. Segue algumas fotos da pescaria que fizemos por lá esse ano na mesma época:
  7. Boa tarde Amigos, Estou chegando agora ao site. Sou de Canoas RS e estou meio parado a alguns anos por causa do trabalho. (e excesso dele). Costumava pescar na plataforma de cidreira, na argentina e no litoral de SC. Agora estou me organizando para voltar aos bons tempos de pescaria. Conheci o Forum ao pesquisar pescaria da argentina. O topico do colega Junos de 2010 é um bíblia ! Fantástico ! ( http://www.turmadobigua.com.br/forum/topic/12526-argentina-o-caminho-das-pedras-dos-grandes-dourados/?hl=%2Bgrandes+%2Bdourados) Se alguém tiver dicas atualizadas de bons locais (se possível não muito caros) entre Esquinas e Itaibaté por favor me avisem. Quero ir em julho e levar meus filhos. Abraços a todos e ótimas pescarias ! Alexandre
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