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  1. BOA TARDE AMIGOS ; PRECISO DE INFORMAÇÕES PRA PESCAR NO RIO JURUENA; ESTPU PENSANDO IR NO FLUTUANTE SALTO AUGUSTO ; ALGUÉM CONHECE A REGIÃO? QUERO UMA ÉPOCA BOA PRA TENTAR PEGAR TRAIRÃO
  2. Boa tarde Alguém tem informação de como está o nível do Rio Juruena e qual a previsão do mesmo para os meses de Maio e Junho de 2019? Temos intenção de pescar neste Rio nesta época e inicialmente escolhemos este período para realizar a pesca de arremesso com isca artificial com foco nos trairões e tucunarés. Sabemos que para este tipo de pesca é necessário que o Rio esteja baixando ou já na sua calha normal. Agradeceria se alguém da região pudesse nos atualizar em relação ao nível do mesmo haja visto as recentes chuvas abundantes neste Rio e em seus afluentes.
  3. Eu acordei às 04h00 da manhã e, consultando meu telefone, vi que ainda faltavam 2 horas para o despertador tocar. Dormir de novo? Claro que não. Hora de rever todos os detalhes para que esta fosse mais uma grande pescaria. Nosso destino desta vez seria um retorno à Pousada Juruena no Rio Juruena, estado do Mato Grosso, onde estivemos em 2013. O voo da Azul partiu de Curitiba no dia 02/06 às 09h10 e pouco depois das 14h00 já estávamos pousando em Alta Floresta-MT. O Cléber, representante, e o Raimundo, proprietário da pousada, já nos aguardavam no aeroporto para nos levarem até o Hotel Floresta Amazônica, com uma parada técnica e almoço na Churrascaria Cambalacho. Aproveitamos a tarde para descansar e colocar a conversa em dia. Também fomos a uma loja de pesca comprar as últimas iscas, pois para pescador que é pescador, tralha nunca é demais. Para esta aventura nosso grupo foi composto pelos colegas pescadores: Rogério, Osmar, Luiz Cláudio, Germano, João Manoel, Zacarias, Trevisol, Ulysses, Luís Mário, Luiz , Jorge e Fernando. Encomendamos um jantar de peixes amazônicos com a Gabriela do Hotel Floresta Amazônica e este foi o grande destaque do dia, pois as Matrinxãs ao forno estavam deliciosas. Pela manhã carregamos as 4 camionetes que nos levariam até o ponto de embarque na beira do Rio Juruena. Nossos motoristas eram o Raimundo (proprietário da pousada), seu filho Raylan, o Manoel (também piloteiro) e o Ganso. Esta viagem foi uma aventura à parte, pois seguimos confortavelmente (apenas 3 pescadores por camionete) por cerca de 220 km até o almoço em Nova Bandeirantes, mas os 90 km finais da estrada seriam nosso grande desafio. A segunda parte da viagem foi complicada, pois a estrada estava em condição muito ruim de conservação e para piorar encontramos um caminhão prancha, carregando uma pá escavadeira, atravessado e atolado na estrada. O motorista ainda tentou desatolar utilizando a própria Pá Escavadeira, mas ela superaquecia e não conseguia ajudar, até que finalmente quebrou. A solução veio de outros motoristas de camionetes, que com enxadas e facões abriram um pequeno desvio na estrada, por onde veículos 4x4 poderiam passar. Mas, e tinha que ter um mas, um dos nossos veículos estava com pane na tração e a solução foi passar duas das nossas camionetes primeiro para que elas pudessem rebocar a terceira, e ainda deixando a quarta na espera, caso fosse necessário puxá-la no sentido contrário. Toda esta operação durou cerca de 3 horas e os 310 km foram feitos em 10 horas. Importante dizer que a opção de viagem por terra foi nossa, pois existe uma pista de pouso quase em frente à pousada. Graças ao colega Luís Mário, que resolveu comprar cervejas para viagem em Nova Bandeirantes e também um isopor cheio de gelo (será que ele teve alguma visão???), pudemos passar este trecho de modo bem relaxado. É bom ressaltar que boa parte do grupo literalmente entrou na lama, para ajudar a empurrar, amarrar correntes e colocar calços nos veículos durante esta operação de guerra. Chegamos à beira do Rio Juruena com os últimos raios de sol e seguimos em barco de transporte por mais uma hora até podermos finalmente chegar ao nosso destino. A Pousada. A Pousada fica localizada em uma ilha do Rio Juruena e apresentou grande evolução desde a nossa última estadia. Desde a decoração, quartos, ar condicionado, gerador silencioso e aparelhos de TV, parece que tudo passou por uma grande melhoria. Foi também construído um novo anexo com pequenas vilas para grupos de pesca. Estas vilas são compostas por uma sala de TV com sofás e mais duas ou três suítes para acomodar o grupo com toda privacidade. Todo o complexo é fechado por telas mosquiteiras, para reduzir o ataque dos piums, que infernizam os menos avisados. A solução para os "piums" é a não exposição da pele com a utilização de buffs, luvas, camisas de manga comprida, meias,... Os repelentes são parcialmente eficientes e é muito comum a utilização de "óleo paixão", porém deve-se ter muito cuidado com a exposição da pele ao sol quando coberta por este tipo de óleo. Um ponto muito importante da pousada é a flexibilidade de datas oferecida aos grupos, sem obrigação de número mínimo de dias para a pesca, nem de dia específico da semana para chegada ou saída. O refeitório e o salão principal foram ampliados e receberam novo revestimento e ar condicionado. A nova equipe, composta pelo Auricélio (Negão), Francisca, Silvânia, Ângela e Antônio é extremamente profissional e competente. Muito importante também ressaltar a presença constante do proprietário da pousada, que é uma garantia de que as coisas funcionem e que qualquer queixa ou sugestão seja rapidamente avaliada. Também foi criada uma loja completa para venda ou aluguel dos mais diversos equipamentos e acessórios para a pesca. Cada equipe de pesca tem suas exigências, chatices e peculiaridades. Em nosso caso temos por costume enviar com antecedência, (desde Curitiba até a Pousada), nossas bebidas, especialmente vinhos e espumantes. Esta pequena operação logística é bastante complicada em operações de selva, mas nossas 11 caixas de bebidas já estavam nos esperando quando da nossa chegada e até a marca de cerveja que solicitamos foi encomendada. Ressaltamos a competência, simpatia e profissionalismo do Auricélio, que atendia sozinho o salão com seus quase 30 pescadores, sem deixar de estar sempre presente servindo nossos drinks ou bebidas preferidas e adaptando o cardápio à solicitação de cada um. A Pescaria. Os grandes destaques desta operação são: a proximidades dos pesqueiros, a diversidade de espécies para pesca e o estado de conservação das matas. Nossos piloteiros foram o Davi, Ló, Isaías, Manoel, Jeremias e Izaquias, todos experientes e treinados em pescarias na região do Juruena, Barcelos e Santa Isabel. Seguindo as dicas do Cléber, compramos um bom números de iscas naturais (minhocoçus e tuviras) para a pesca de fundo, também compramos iscas argentinas Cucu para arremessos nas margens e entre pedras para a pesca de trairões, mas esta última com pouca produtividade. A nossa pescaria poderia ser resumida em três tipos: - pescaria com iscas naturais (minhocuçus, tuviras e pedaços de isca branca - peixes). Tratava-se da soltura das iscas na vertical ou arremesso nos poços mais profundos conhecidos. Nesta modalidade, eram pegos grandes trairões (foram diversos exemplares de até 20 kg pegos por todos os membros do grupo), cachorras e algumas cacharas. Também foram capturados jaús, corvinas e jurupensens nestas situações. Note-se que embora seja uma pesca tradicional de espera, muitas vezes com a vara "na secretária", é muito importante a atenção aos sinais dos peixes. Um trairão come devagar e pode engolir a isca e anzol, podendo ter que ser sacrificado após o embarque (ps: este tipo de situação não aconteceu conosco). Um grande jaú quando sente o anzol na boca começa a nadar em velocidade, ficando difícil retirar a vara da secretária. Eu vivi uma situação destas quando estava fumando tranquilamente o meu charuto e o piloteiro gritou - "peixe"! Tentei sem sucesso retirar a vara para trabalhar o bicho e tive que assistir passivamente 120 metros de linha F1 de 65 libras serem levadas até o estouro do nó da carretilha. Quando se acertava a hora e local das cachorras, a utilização de tuviras mostrava-se mortal, podendo ser embarcados diversos exemplares de até 12 kg em poucos minutos. Estes peixes são muito esportivos e bravos na água, mas muito frágeis fora dela, devendo ser fotografados e devolvidos rapidamente para o rio. Outras espécies muito frágeis que devem ser rapidamente devolvidas são as corvinas e as bicudas. - a segunda modalidade de pesca era o arremesso de iscas artificiais em direção da margem do rio, especialmente na região chamada de "ilhas", onde o rio corre mais forte pelo súbito estreitamento do seu leito. Aqui eram utilizadas iscas de superfície (tipo zara e joão pepino), iscas de meia água (especialmente a papa black), iscas de profundidade (Cucu e jigs), entre outras. Como o rio ainda estava muito cheio a produtividade não foi tão elevada, mas mesmo assim foram capturados diversos matrinxãs, bicudas, tucunarés e pacus. O trabalho da vara com as matrinxãs e com as bicudas deve ser feito com a ponta para baixo ou até enfiada na água, dificultando os saltos e que a isca seja arremessada e o peixe se liberte. - a outra modalidade de pesca era com iscas artificiais em áreas de água mais parada, formando lagoas, especialmente produtiva para os Tucunarés. Nos dois primeiros dias a produtividade com iscas de superfície foi muito boa, mas nos outros 3 dias da nossa estada o peixe foi para o fundo e apenas jigs e iscas de profundidade eram produtivos. Foram capturadas algumas centenas de tucunarés entre 1 e 4 kg, mas a utilização de material leve e a saúde destes peixes garantiram a diversão. O trabalho com jigs tinha que ser feito bem lento e deixando a isca bater no fundo, para ser então a isca erguida com movimentos de ponta de vara, no melhor estilo das pescarias de robalo. Algumas áreas ao redor da pousada são de posse dos índios kayabis e fomos informados que estariam abordando pescadores para cobrar uma taxa de R$ 200,00 por barco, mas em nosso caso não tivemos nenhum problema. Após o quinto dia de pesca produtiva e ensolarada tivemos que empacotar tudo para voltar para nossas famílias e trabalho, com a certeza das baterias recarregadas. Saímos da pousada às 05h00 da manhã e fizemos o trecho de rio até o atracadouro onde estavam nossas camionetes em 2 horas, pois a presença de neblina impediu a navegação por quase uma hora na metade da nossa viagem. O Rio Juruena é perigoso pela presença constante de pedras e bancos de areia, além de trechos de corredeiras, assim todo cuidado é importante. O retorno a Alta Floresta teve ainda 5 horas de estrada (principalmente de terra) sem obstruções, uma verdadeira dádiva para quem havia percorrido o mesmo percurso no dobro do tempo em nossa viagem de vinda, mas com o agravante que desta vez não teríamos cerveja gelada para viagem. Até a próxima!
  4. Os desistentes aumentaram o desconto no valor do pacote! Boa tarde pescadores, Temos só mais uma vaga para pescaria na pousada Juruena (http://pousadajuruena.com.br/site/) no período de 28/07 a 04/08. Segue a programação do grupo: Dia 28/07 -> Cuiabá - Alta Floresta voo azul 2610 às 12:30. Pernoite em Alta Floresta (não incluso no pacote). Dia 29/07 -> Saída para a pousada. Traslado via terrestre com 3 pescadores por camionete. Dias 30, 31/7, 1, 2 e 3/8 -> 5 Dias inteiros de pesca Dia 04/08 -> Retorno para Alta Floresta. Voo de Alta Floresta para Cuiabá saindo às 14:15 (não incluso no pacote). Para os 12 participantes entregaremos camisa comprida (padrão King ou similar) com logomarca do grupo (Pinga & Anzol) , nome e tipo sanguíneo. Incluso no pacote Pernoite, na pousada, em quartos com ar-condicionado e banheiro privativo Alimentação: café, almoço, tira gosto e jantar; Bebidas: água mineral com e sem gás, cervejas lata Skol e Brahma e refrigerantes à vontade; 1 barco de pesca para cada 2 pessoas, com motor de 40 ou 25 HP, equipados com cadeira giratória e coletes salva vidas. Gasolina para a pesca; Guia especializado (01 por barco) Isca branca (pedaços de peixes da região) Chumbadas para pesca. Não incluso nas diárias Bebidas destiladas ou outras não mencionadas acima. Equipamentos de pesca que podem ser comprados ou locados na pousada; Iscas como minhocuçu e tuvira. Disponíveis sob encomenda. Passagens aéreas; Telefonemas via satélite; Gorjetas e outros extras não mencionados. Novo valor do pacote: R$ 4.400,00 R$ 4700,00 R$ 5.225,00. Pousada + traslado terrestre com 3 pessoas por camionete. Valor pode ser dividido até a data da pescaria. Maiores informações por aqui, por e-mail perdigao.marcos@gmail.com ou pelo WhatsApp (61) 98182-4626
  5. Desde o primeiro semestre de 2015 já havíamos definido nosso destino para meados de 2016, seria o famoso Ecolodge da Barra, uma espécie de pousada de luxo para pesca, construída em cima de um flutuante e estacionado nas confluências dos Rios Teles Pires (ou Rio São Manoel) com o Rio Juruena, formando o Rio Tapajós. Nosso grupo era composto por 10 pescadores: Humberto, Osmar, Germano, Zacarias, Rogério, Luís Mário, Luiz Cláudio, João Manoel, João Pedro e Fernando. Partimos de Curitiba no dia 19/08/16 com destino a Manaus, onde ficamos hospedados no Hotel Mercure, reservado pelo próprio lodge. Fizemos nosso tradicional almoço de costelas de tambaqui no restaurante Canto da Peixada e à noite fomos ao Shopping Manauara (duas quadras do hotel) para a compra de iscas, remédios, repelente,..., além de um aperitivo na Cachaçaria da Dedé. No dia seguinte fizemos o checkout às 07h00 e seguimos para o Aeroporto de Flores para pegar nossos aviões para Barra de São Manoel. Ao nosso grupo juntaram-se mais dois grupos, um de Fortaleza e outro de Londrina, e um total de 23 pescadores foram divididos em 3 aviões da CTA Táxi Aéreo, sendo dois Gran Caravan e um Bimotor Piper Seneca. O nosso voo durou cerca de 1h45 de muita tranquilidade e expectativa com a nossa casa pelos próximos 7 dias. Aproveitamos esta viagem para inaugurar nossas novas camisas, feitas em parceria com a Faca na Rede e com 100% de aprovação. Estrutura do Ecolodge. Descemos na vila de Barra de São Manoel e em menos de meia hora já estávamos no Ecolodge da Barra. A estrutura é das melhores do Brasil em termos de pesca amazônica. São 14 suítes amplas com varanda, ar condicionado tipo split, frigobar e um eficiente serviço de lavanderia 24 horas. A área de convivência compreende um grande salão onde estão a TV via satélite, o bar e onde são realizadas as refeições. O segundo salão é de trabalho, pois é onde armazenamos as varas de pesca e carretilhas/molinetes de forma muito organizada e onde também ocorre a reunião matinal para determinar o destino de cada barco. Esta prática evita grande pressão de pesca em poucos lugares e garante maior segurança aos pescadores. Todos estes detalhes são afixados em um quadro para que todos saibam onde irão pescar e onde seus amigos estarão pescando. Nota: algumas das bebidas que podem aparecer nas fotos foram enviadas antecipadamente por nós, mas o Lodge fornece vinhos e destilados de boa qualidade sem custo adicional. Para nosso grupo foram destacados 5 piloteiros, a saber: Rogério, Dedê, Rosi, João e Pelado. Parte dos piloteiros são registrados pela pousada e tem trabalho garantido o ano inteiro, parte é contratada na base de diárias, dependendo de boas ocupações na pousada para garantia do trabalho. Conversando com moradores da Barra de São Manoel e com alguns índios Munducurus é fácil perceber a importância deste tipo de empreendimento para a economia sustentável da região. A comida no lodge é boa, mas falta um pouco de sofisticação (especialmente nos jantares) para a qualidade pretendida pelo projeto. Os almoços são, via de regra, feitos na margem do rio e na beira dos lagos, sendo composto por arroz branco, farofa com bacon, vinagrete e peixe fresco assado (perfeito!). Os piloteiros também levam redes com mosquiteiro para garantir uma soneca com qualidade para nós "turistas". A pesca. A seca foi especialmente forte este ano, talvez a pior dos últimos 20 anos, trazendo maior dificuldade e desafio para a nossa pescaria e alterando o comportamento dos peixes, cabendo a nós identificar os novos padrões. Para piorar, no final do primeiro dia caiu uma verdadeira tempestade amazônica e as temperaturas alcançaram inacreditáveis 15 graus na manhã do segundo dia, recuperando-se ao longo da semana. Este tipo de infortúnio climático é cada vez mais comum e me pergunto até quando ainda poderemos nos dedicar ao nosso esporte preferido. Os barcos são todos de alumínio com motores de 40 Hps e também equipados com motores elétricos. A pesca ocorre num raio de 60 kilometros do lodge nos leitos e lagoas dos rios Juruena, Bararati, Tapajós e Teles Pires. Nós não fomos pescar no Rio Teles Pires, pois parece haver uma falta de acordo com uma tribo local, mas que estaria em vias de solução. Não percebemos a presença de pernilongos ou butucas, mas os piuns foram nossos companheiros de pesca todos os dias. A "vantagem" do pium é que é só não deixar partes do corpo expostas que eles não te morderão por cima da roupa, como ocorre com seus primos pernilongos do Pantanal. Algumas lagoas são numeradas e um barco de apoio a remo já está posicionado nelas, bastando uma pequena caminhada na mata para iniciar os trabalhos. Pela nossa experiência nesta semana, não valia a pena chegar muito cedo nas lagoas, pois os Tucunarés só se mostravam ativos com o sol mais quente. Por causa da seca, para alcançar a trilha de alguns lagos era necessário posicionar escadas ou fazer pequenas escaladas de até 6 metros de altura no barranco do rio. A movimentação em áreas de pouca água era feita na base do braço. A técnica de pesca e o tipo de equipamento utilizado variou bastante, em função do tipo de peixe que se buscava e da experiência e preferência de cada pescador. Em geral, cada pescador portava 3 conjuntos: um com vara de 20-25 libras e 5.6" com carretilha rápida para tucunarés, um com varas de 30-45 libras e carretilha ou molinete compatível para força e boa quantidade de linha para Capararis e um terceiro mais robusto com 60-100 libras e carretilhas pesadas para as Pirararas. Os Tucunarés, Capararis e Pirararas eram nossos objetivos principais de pesca, mas a região possui uma grande variedade de peixes, tendo sido capturados mais de 20 espécies diferentes (bicudas, cachorras, cacharas, traíras, jaús, corvinas, barbados, jundiás, jacundás, arraias,...) nesta região de fauna fluvial tão rica e diversificada. Os piloteiros fazem um relatório diário de capturas, sendo totalizado ao final da semana e entregue a cada pescador. Para a pesca dos tucunarés (foram capturados exemplares de até 5 Kg) eram escolhidos os horários de sol mais quente (10h00 - 16h00) e utilizadas iscas artificiais de superfície e sub-superfície. As iscas mais produtivas foram pequenas hélices, zaras, T20s e poppers (especialmente nas cores branca com cabeça vermelha e osso). No caso da meia água utilizamos vários modelos, mas os de maior resultado foram as Bravas 90 da Marine Sports na cor verde limão, as Papa Black, em diversas cores, e as iscas Shad Monster de silicone (cores chá e escuras) iscadas no jig head. Nas horas em que o bicho não aparecia de jeito nenhum também eram utilizadas tuviras, iscadas sem chumbada ou com pesos muito leves e mostrando ótimos resultados. Os Capararis eram buscados no início e final da tarde em áreas rasas e de fundo arenoso, geralmente vizinhas a praias fluviais, utilizando-se tuviras como iscas. Este peixes são muito bonitos e elegantes, até quando são capturados, pois deixam a briga maior para o final. Eles também são conhecidos como Surubins de Cama, por ficarem muito tempo parados no fundo, como se estivessem deitados. Os Capararis são relativamente raros (algumas tribos os consideram até peixes sagrados) e demandam muita paciência por parte do pescador, desta forma nosso grupo conseguiu capturar alguns exemplares, fotografá-los e soltá-los rapidamente para a natureza. Esta reserva de energia destes peixes para dar a arrancada quando chegavam próximo ao barco levou a algumas situações quase desesperadoras, daquelas em que o pescador tem vontade de jogar a vara na água. O colega Luiz Cláudio fisgou um dos maiores Capararis da semana, mas ele deu a última mergulhada ao lado do barco não voltando mais para nos visitar. Para falar a verdade, talvez haja uma vara de pesca perdida no leito do rio... As Pirararas também eram nosso foco no início e final de tarde em poços profundos e utilizando principalmente cabeças de piranha e de tucunarés como isca, visto serem mais resistentes ao ataque das piranhas, em anzóis de 10/0 a 12/0 . Um dos momentos de maior ação desta semana foi quando os pescadores Rogério e Fernando fisgaram um doublé de belas Pirararas, tendo que trabalhar com bastante calma para evitar que durante o balé da captura as linhas se cruzassem e os troféus fossem perdidos. Definitivamente, o Ecolodge da Barra é um lugar para se conhecer. A estrutura do lodge e a beleza da região são impressionantes. Aproveitamos para agradecer nossos anfitriões Thiago, Wilson (Mick Jagger) e Jô, além de toda a sua equipe, pelo atendimento sempre simpático e profissional nesta inesquecível semana de pesca. Agradeço também a todos os integrantes dos grupos ÉNóisNaLinha e Pescadores de Verdade, todos grandes companheiros e Amigos de Verdade.
  6. Barco afunda na travessia rio Arinos e Juruena-MT!! Uma vítima fatal!!! Segue link notícia e vídeo!! Um homem morreu afogado após o barco em que estava com dois amigos naufragar no Rio Arinos, na região do Travessão dos Índios, nas proximidades de Juruena (a 880 quilômetros de Cuiabá), no último sábado (6). Wanderley Santos Costa era o condutor do barco e estava sem colete salva-vidas. Ele morreu depois que a água invadiu o barco, no momento em que a embarcação cruzava o encontro entre os rios Arinos e Juruena. Um vídeo resgatado do celular de um dos sobreviventes mostra o momento em que o barco foi atingido pelas águas. As imagens mostram os homens andando e comemorando a travessia no Rio Arinos. Eles ouvem música, enquanto aproveitam o passeio. Em um momento do vídeo, é possível ouvir um dos passageiros dizer que eles não podem mais desistir de fazer a travessia entre os rios Arinos e Juruena. Poucos segundos depois, o barco começa a perder a velocidade e os passageiros alertam que a embarcação pode afundar. Nas imagens, é possível ver o momento em que a água invade o barco e ele começa a afundar. Os ocupantes da embarcação se desesperam, o dono do celular começa a nadar e as imagens passam a ser gravadas embaixo da água. A tela da gravação fica totalmente escura, porém ainda é possível ouvir o barulho das águas, até que o homem encerra a gravação. Os outros dois amigos de Wanderley, que o acompanhavam no barco, conseguiram se salvar. Conforme a Polícia Civil, um deles utilizava colete salva-vidas. Os sobreviventes teriam utilizado objetos flutuantes do barco para auxiliá-los a chegar à margem do rio. Eles ainda teriam tentado voltar para resgatar Wanderley, porém não o encontraram mais. Logo que o caso foi levado às autoridades policiais de Juruena, ainda no sábado, foram iniciadas buscas por Wanderley na região do Travessão dos Índios. O corpo foi encontrado somente na manhã de segunda-feira (8). A Polícia Civil informou que deverá abrir uma investigação para apurar as causas do acidente. http://www.midianews.com.br/cotidiano/homem-morre-em-naufragio-video-mostra-barco-afundando/271260
  7. Na semana do dia 23 a 26 de Maio 2016, nossa turma de pesca de Atibaia estivemos na Pousada Juruena, voamos até Alta Floresta pela azul, e de Alta Floresta até a Barranca do Rio Juruena foram 7 horas de sacolejo nas caminhonetes. Sairam muitos peixes, meu parceiro Pedro tirou um trairão acima de 20kg, todos pegaram trofeus acima dos 10kg, mas quando vemos um bruto acima dos 20kg os trairões de até 10kg parecem lobós, rs. segue abaixo o link do video:
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