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1.º Encontro Nacional da Pesca Amadora - Notícias


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Companheiros,

Cheguei à noite em GYN e estou saindo de madrugadapara a minha escala de trabalho de 10 dias, de forma que não vai dar tempo de contar tudo o que aconteceu nestes 2 dias.

Considero que o evento foi um sucesso absoluto e que ele atingiu a sua pricipal finalidade: aproximou o segmento da pesca amadora brasileira, reunindo pescadores, os agentes do turismo da pesca, industria, comércio e nós pescadores.

Foram discutidos todos os assuntos pertinentes ao segmento e na plenária foi gerado o documento proposta para que o MPA o adote como parâmetro no estabelecimento das políticas públicas para a pesca brasileira.

De minha parte me senti feliz e gratificado pela oportunidade de nos conhecermos melhor e podermos construir um futuro baseado na comunhão dos ideais da maioria, baseados num tripe constituido pela pesca, turismo e meio ambiente como forma de usarmos a natureza com sustentabilidade.

Vou ficar fora por uns dias exercendo meu trabalho e a internet por lá é quase impraticável, mas na volta dou meus pitecos por aqui.

Espero que alguém que participou faça um relato completo para que vocês possam avaliar melhor o ocorrido.

Um grande abraço

kruel

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Grande e amado mestre Kruel, embora eu tiraria a palavra "absoluto" que acompanha "sucesso" no seu texto. Também comungo da alegria por esse encontro ter acontecido, e em parte, tomar o rumo que está tomando. Digo em parte porque nós aqui do Triângulo Mineiro, que queremos o fortalecimento da Pesca Esportiva como categoria, no meu ponto de vista saímos de Brasília um pouquinho mais pobres de esperança do que quando chegamos lá. O que eu percebi, é que há uma enorme resistência por parte dos pescadores Sub Aquáticos dos Amadores e do próprio MPA em separar a Pesca Esportiva em categoria. Depois, quando a cabeça esfriar, e o nó que está ainda na garganta se desfazer, eu farei um relato com minha posição sobre esse encontro. Mas já adianto que esse encontro em Brasília foi muito produtivo e enriquecedor.

Marlúcio Ferreira

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Entendo que o evento foi um grande início de um projeto para a Pesca Amadora, é a primeira vez que um Governo senta a mesa conosco, tudo isto é favorável e positivo, mas para chegar onde imagino ainda teremos que percorrer um grande caminho.

Organizar as entidades ( Associações, Federações e a Confederação ) é o caminho mais curto para sermos ouvido pelo governo e para que aconteça temos que praticar a UNIÃO entre nós pescadores esportivos, sem ela estaremos remando contra a maré e não vamos chegar a lugar algum. Ficou demonstrado que muitos estão fazendo algo em prol da pesca e é fundamental e necessário juntarmos em um só projeto, entendo que seremos vitoriosos se conseguirmos.

Neudon Veloso

FBPE

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Eu estive presente e notei entusiasmo na maioria dos presentes mas para ser realista, é preciso esperar terminar as eleições e verificar se o texto aprovado será perfeitamente redigido. Isso feito será necessário garantir o pedido do segmento de termos uma Diretoria junto ao MPA no mesmo patamar hierárquico que as demais Diretorias relacionadas à Pesca Comercial. Feito isso teríamos uma voz ativa no executivo. Só é preciso garantir que esse cargo seja técnico e nào politico pois senào continuaremos orfàos. Aí sim, a pessoa que ocuparia o cargo estaria responsavel por levar adiante as diretrizes propostas nesse Encontro em BSB.

Em rápidas palavras lembro de algumas diretrizes importantes que aprovamos - tamanhos mínimo e máximo em caráter experimental, subvenção dos combustíveis para o trade turístico que opera pesca Amadora, vaga nos Conselhos da Pesca do MPA, possibilidade de apoio à cota zero em áreas a serem discutidas ainda, etc e etc. Agora tudo dependeria de QUEM seria indicado para o cargo lá em BSB. Enfim, podemos propor alguém, quem sabe.

Concordo com Marlúcio quando ele fala que houve um pouco de intromissão do MPA no processo com vários superintendentes (ligados à pesca comercial) estaduais participando do processo em vários grupos de discussão. E sempre puxando a sardinha (literalmente kkkk) para que se evitassem palavras como Pesca Esportiva, Cota zero, Pesque e solte e etc... eles têm hojeriza a isso rsrsrs

Abs a todos. Ian.

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Essa prática "política" de infiltração nos debates, plenárias, forúns e tantos outros meios democráticos para definições políticas setoriais, é tão velha e sórdida quanto a própria política. Mas, o que me intriga é que isso foi feito de um modo muito direto quase com desprezo, não se deram o trabalho de disfarçar em nada, fizeram uma avaliação por baixo da situação.O pior foi que eu não vi manifestações contra. Pois, era latente a intenção de não dar crédito aos defensores da Pesca Esportiva. Cabe aqui uma pergunta. Por quê? Qual seria o interesse de não dar crédito a Pesca Esportiva como categoria? Quem se arrisca a responder? Antes que quaisquer respostas sejam aqui proferidas, vamos raciocinar um pouco. Vamos primeiro responder algumas perguntas que penso serem pertinentes:

1º- Qual segmento da pesca amadora cresce a passos largos?

2º-Qual segmento da pesca amadora detêm 99% dos meios de comunicação destinados a categoria da pesca amadora?

3º-Qual segmento da pesca amadora apresentou propostas de leis , e que foram aprovadas em Municípios e em Estados, as quais estão esbarrando no projeto extrativista do MPA em águas interiores?

4º-Qual segmento da pesca amadora prega que o peixe deverá permanecer nos rios e lagos, numa prática chamada de “Pesque e Solte” e que seu tamanho deverá ter medidas mínimas e máximas caracterizando assim uma pescaria sustentável?

5º- Qual segmento da pesca amadora reivindica que sejam criadas áreas para a prática de uma pescaria onde o transporte do pescado seja Zero?

6º- Qual foi a segmento da pesca amadora que conseguiu a atenção do MPA, precipitando o 1º ENCONTRO DA PESCA AMADORA BRASILEIRA?

Não vou aqui dar respostas, fica aqui a última pergunta: Por que o MPA há de querer o fortalecimento da Pesca Esportiva enquanto categoria?

Concordo com Marlúcio quando ele fala que houve um pouco de intromissão do MPA no processo com vários superintendentes (ligados à pesca comercial) estaduais participando do processo em vários grupos de discussão. E sempre puxando a sardinha (literalmente kkkk) para que se evitassem palavras como Pesca Esportiva, Cota zero, Pesque e solte e etc... eles têm hojeriza a isso rsrsrs

Abs a todos. Ian.

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Reconheço a importancia da oportunidade de sentarmos á mesa com o MPA.

Espero que seus agentes não estejam pensando que somos desarticulados e desinformados. Vamos aguardar como disse o Ian, o que vai ser escrito para ser seguido. O que é certo é que é um caminho sem volta. É bom o governo saber que somos um numero muito grande de gente esclarecida e cooperadora. Não seremos enganados com balinhas. Espero mesmo que tenham isso em mente e tenham sabedoria. Basta ver nas perguntas formuladas pelo Marlucio nossa importancia.

luizao

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Nunca estivemos tão perto de realizarmos um sonho, de sermos reconhecidos pelo nosso grande esforço em difundir a prática do pesque e solte e finalmente sermos reconhecidos como "diferentes"!

O que sempre nos deixa com uma pulga atrás da orelha, é que este tipo de iniciativa sempre ocorre em épocas de campanha. Até que ponto isso é somente uma promessa e até que ponto um real desejo do MPA.

Eu, como pescador esportivo, embora não tenha participado de nenhuma destas reuniões, tenho acompanhado sempre os tópicos do Kruel e fico aqui na torcida para que tudo dê certo.

Dia 15/11 temos um grande torneio de pesca ao tucunaré em Foz do Iguaçu e a promessa é de que o Ministro esteja presente acompanhando este nosso evento. Esperamos que realmente esteja, pois é uma grande oportunidade de mostrarmos a força da pesca esportiva para ele.

No mais, estou aqui de dedos cruzados para que tudo dê certo da maneira que se sonha!

Abraços,

Alexandre Dick.

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Amigo Kruel; sei o quanto está feliz por esta tão sonhada reunião, após ler vários comentários eu diria que nós os pescadores esportivos estamos longe de sermos superiores (ORGANIZADOS) aos profissionais que são organizados em cooperativas e outras entidades, e isto infelizmente dá voto, desta forma a representatividade torna-se evidente. Kruel, penso que após este feito nós enquanto pescadores esportivos deveriamos nos organizar entorno da FBPE, onde estariamos criando o TERMO DE CONDUTA DO PESCADOR ESPORTIVO, dando assim à FBPE a representatividade necessária e nós pescadores esportivos tornariamos uma entidade representativa e percebida (com votos). Abraço do Amigo Lucas

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Entre o sonho e a realidade existe um longo e árduo caminho. Para o ilustre dirigente do MPA, que se identifica como Xéxeu, a pesca esportiva não existe. "É apenas uma atitude". Palavras dele.

Depois desta meu otimismo deu um tempo...

E o Beleza? R$ 40,00 por dia! Isso não é taxa, é assalto!

Vou começar a pescar na Argentina.

Abrax

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Pois é...

Imaginei que alguém pudesse postar um relato completo de tudo o que aconteceu neste evento, mas infelizmente isso não ocorreu.

De minha parte sequer levei a máquina fotográfica, pois estava colaborando na coordenação, portanto não vou poder fazer um relato à altura do que aconteceu por lá, o que não impede de responder aos companheiros que aqui postaram seus pontos de vista.

Razão assite a todos os companheiros, Airton Pescador, Thiago Tucunaré, Walter, Alejandro, Neudon Veloso, Luizão, Alexandre Dick, Lucas Neiva, Ian-Arthur e Eloy Fonseca que aqui se pronunciaram.

Entretanto vou dedicar um aprofundamento maior sobre o posicionamento do Marlúcio (sempre mais contundente) e explicar que estamos diante de um processo e como tal, temos que ter consciência de que vai levar um tempo até que tudo tome o rumo que desejamos...

Diz o Marlúcio: "Essa prática "política" de infiltração nos debates, plenárias, forúns e tantos outros meios democráticos para definições políticas setoriais, é tão velha e sórdida quanto a própria política. Mas, o que me intriga é que isso foi feito de um modo muito direto quase com desprezo, não se deram o trabalho de disfarçar em nada, fizeram uma avaliação por baixo da situação.O pior foi que eu não vi manifestações contra".

Jamais tiraria do Marlucio o direito de se expressar da forma que melhor entender, afinal vivemos numa democracia e ele que alega conhecer profundamente o PT deve saber as razões de seu posicionamento. Diga-se de passagem que nada impediu que ele assim se manifestasse lá no evento, pois era esperado pela organização de que isso pudesse acontecer.

Na verdade houve colocações claras sobre a interferência do governo na condução do processo de discussão, mas eles não abrirarm mão da metodologia proposta e não a mudaram, provocando uma enorme perda de tempo com a leitura de um documento que todos tinham conhecimento. De minha parte quase me senti analfabeto, dado que este tipo de leitura me lembrou as aulinhas do 1.º grau ou até do jardim de infância...

Sobre o que o Marlúcio disse discordo que a política adotada pelos organizadores foi uma política sórdida porque não foi. No grupo que tentei participar, o que versava sobre "ordenamento pesqueiro" foi impossível construir quaquer coisa, porque as pessoas que lá estavam simplesmente não tinham conhecimento técnico e muito menos jurídico, para colaborar no estabelecimento de políticas públicas.

Que fazer? Apenas lamentar e dizer que em quase todos os grupos, o que se viu foram pessoas que tinham evidentes interesses econômicos em tudo o que lá acontecia e tentavam à sua maneira, consolidar posições e tirar algum proveito próprio. Talvez aí se justifique o sentimento que o Marlúcio identificou como "quase com desprezo" entre alguns dos organizadores, pois se era só isso o que tais pessoas tinham para dar, desconheço outro sentimento que se possa ter com relação a tal comportamento.

Mas não quero fazer juizo de valor sobre quem quer que seja, haja vista que tudo isso era esperado e pela metodologia e sistemática adotada para o evento é natural que tais posturas aflorassem... Nem por isso foi perdido o rumo, pois se problemas naturais neste tipo de encontro aconteceram, para mim tudo foi corrigido na plenária que se comportou de maneira exemplar, como uma prova de madurecimento adquirida no próprio encontro. Tenho convicção de que no próximo evento, muitas destas condutas serão melhores e as contribuições serão profusas e consistentes.

E os benefícios? Embora não tire a razão do Marlúcio em nenhuma de suas perguntas também é preciso considerar:

a) Existe a promessa do Ministro em criar uma diretoria de pesca amadora no mesmo nível da pesca profissional.

b) Existe a promessa de regulamentar a profissão de "guias de pesca" provocando o resgate social desta categoria e consolidando uma cooperação cujos limites excedem as melhores expectativas! Serão eles os fiscais do futuro?

c) Existe a promessa de obtermos as nossas "reservas de pesca esportiva" oportunidade em que os defensores da prática poderão demonstrar toda a sua competência e mostrar a todo o Brasil que estamos certos nos rumos propostos.

Poderia citar dezenas de outras alternativas que estão sendo estudadas, mas para não criar falsas expectativas prefiro a definição futura por parte do Ministério do que eles irão adotar como política para o segmento.

Posso dizer também que o segmento foi escutado sim, pois lá estavam todas as categorias da pesca amadora, representantes do turismo da pesca e também representantes da indústria o que por sí só, já é sinal de que algo muito bom aconteceu.

E foi só o começo... E qual governo impede de nos organizarmos melhor ou de unirmos por uma causa? Então, se tudo der certo o mérito vai ser nosso e se der errado a culpa é do governo?

Nós da APEGO, somos homens livres e nenhum governo jamais interferiu em nossas decisões ou atrapalhou nossas causas. Se mais não fizemos é porque não pudemos nos dedicar com a intensidade e profundidade necessária.

Por isso entendo que o evento foi um sucesso absoluto: o governo proporcionou (democraticamente, já que os delegados forma eleitos livremente) um encontro importante, nos aproximou e sinalizou que vamos para um caminho sem volta, já que estamos falando de uma política de estado, que será consolidada com a participação de todos, inclusive com a presença dos pescadores profissionais.

Aí está o desafio: ou teremos competência e a grandeza de unirmos a todos ou a política futura será fragmentada e cheia de conflitos.

Quem de nós se sente realmente qualificado (conhecimentos sobre industria da pesca, turismo, meio ambiente, direito ambiental, pesca amadora, pesca comercial etc...) para sentar na mesa e realmente contribuir para isso? Se essa pessoa existir, que atire a 1.ª pedra!

abração a todos

kruel

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