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Eu e as meninas...tilápias é claro


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De tanto falar das meninas, meus filhos estão mesmo é de saco cheio e por extensão, imagino...só isso... que muitos de vocês também estão, se bem que, havendo algum comentário sobre este depoimento, creio estar agradando.

Então vamos lá:

Sei que tem muita gente que admira á represa Capivari Cachoeira, pela freqüência constante em qualquer época do ano, porem, sou o único que se deu o privilegio de falar sobre a mesma, especialmente do pesqueiro Recanto do Sabiá, onde em cada temporada das tilápias, semana sim, noutra também, por lá estamos, cujo objetivo principal é “tilapiar”, sem no entanto, deixar de lado nossas confraternizações, regadas á muita comida ( costelada, chuirrasco, linguiçada, feijoada e tudo que é “ada”) e quem aprecia, trocentas cervejas, devidamente acompanhadas de caipirinhas de Jamel e se faltar o limão, vai pura mesmo e é claro isto resulta na animação dos ânimos, curtidos com uma bela ressaca, exceto aqueles que como eu, não podem consumir bebidas alcoólicas e acabamos com litros e litros de refrigerantes.

Lá esquecemos os problemas do dia a dia, pois “pepinos” nesta ocasiões é só em saladas.

Foi assim, até o início deste mês de março, que exceto o acima citado, de pescaria, pelo menos no meu caso, foi uma decepção atrás da outra, em que me elegi o “sapateiro” do pedaço.

Até que resolvi voltar ao Pesqueiro Santa Cecília, que é composto de umas cavas de areia desativadas bem próximo de casa, em São Jose dos Pinhais, principalmente a partir do momento que as chuvas cessaram e o nível da água tornou-se normal.

Bem, nestas cavas existem entre outros peixes, muitas tilápias e podem crer “as cavalas”, muito difícil de capturá-las e “dando sorte” algumas chegam até 4 kilos.

O diferencial é que o número de tilapeiro viciados é menor, somos quatro, eu o Casemiro, o Barbosa e o Mosquito, este então, deve ter nascido com o “C” pra lua ou com a lua no “C”, pois sábado passado pegou duas em torno de quase 3 kilos.

PQP que inveja, de todos é claro.

Dando sorte uma ova?

A tilápia ( mesmo que alguém não concorde) é o peixe mais astuto e matreiro que encontrei na minha carreira de pescador amador , por um simples detalhe:

“ É o único peixe daqueles que já pesquei, que ataca as iscas com uma sutileza impressionante”.

Um “leve” toque no flutuador é o único indício que ela está presente e ás vezes este é atrapalhado por uma brisa, agora imaginem capturá-las quando existir vento?

E isto não é incomum naquele local, pois sempre escolhemos um pesqueiro que a água está parada, parece um espelho ao refletir as nuvens no céu, mais de repente, lá vem ele e aí o bicho pega.

É claro que não problema sem solução, portanto, preparamos nossas varas com flutuadores que comportem um chumbo mais pesado e a regulagem das mesmas que é o grande macete.

Alem disso é normal que os exemplares maiores em qualquer local, sejam melindrosos, lá então isto aumenta, pois a claridade da água em algumas cavas, faz com que escolhamos um pesqueiro que na frente exista um tipo de capim para camuflar nossa presença.

Tudo resolvido?

Nem sempre, é preciso em algumas cavas utilizar a vara telescópica de mão do tamanho correto, de acordo com a profundidade do pesqueiro, ás vezes as curtas de 2,40, noutras, elas devem ser longas de até 6,30 metros.

Bem, agora é só pescar?

Não. É preciso cevar e aí entram à quantidade á ser utilizada, às vezes alguns bons punhados numa única vez, noutras, pequenas porções á todo momento.

Outro diferencial do local é que em matéria de iscas, só utilizamos “grãos de milho verde”, pois outras, como minhoca, bicho da laranja, do pão ou massa, quem faz a festa são os carazinhos, lambaris e tilapinhas.

Então é óbvio que a ceva é o próprio milho verde cortado no sentido vertical das espigas.

Além disso, é preciso uma boa dose de paciência, pois, as “bitelas” as vezes demoram horas para se manifestarem.

E uma última particularidade do local, se elas não derem o ar da graça até ao meio dia, babau, pode recolher as tralhas e se mandar, porque somente após as 16,00 horas eventualmente elas se manifestam e no período noturno então, só quem quiser servir de alimento para os pernilongos, butucas, porvinha, se bem que tem uns “loucos” varridos que passam a noite por lá atrás de bagres, traíras, carpas, mais aí é outra estória.

Bem para aqueles que acham ser fácil pescar tilápia, uma última observação comum á qualquer tipo de peixe, tudo irá depender daquela pecinha atrás da vara, concordam?

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  • 2 semanas depois...

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