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Marca BassBoat - Uma briga na justiça.


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Olá amigos do fórum BassboatBrasil.com, conforme vcs puderam ver circulando na internet, atualmente a marca BassBoat encontra-se em disputa judicial pelas empresas D'José (Quest) e pela BassBoat do Brasil (empresa do Juarez).

Abro este tópico aqui por acreditar q o nosso fórum BassBoatBrasil precisa divulgar aos nossos amigos usuários alguma coisa sobre o assunto. Esta disputa entrará pra história deste modelo de barco e merecemos divulgar e registrar estas informações aqui, neste espaço.

Tentarei postar toda a história, desde o início, para o melhor entendimento de todos.

No início da década de 90 o Marcos Malucelli, q estudava nos EUA, trouxe para o Brasil, via Paraguai, um barco da marca Glastron. A idéia do Malucelli era mudar a parte de cima deste barco para o estilo bassboat, o q foi feito...só não sei o nome da pessoa fez esta modificação.

Ocorre q na sequência o Marlucelli tinha q retornar aos EUA, mas tinha q deixar este casco com alguém. Foi aí q surgiu na história, o Roald Andreta e o Antônio Carlos (Tunicão), q tomariam conta do casco do Marlucelli, mas também queriam produzir os seus próprios barcos, já no estilo bassboat.

Este trio, ou melhor, esta dupla de amigos, procurou a empresa D'José, q na época fabricava os Buggys Way, caiaques, domus e etc, para q esta começasse a produzir estes bassboats, quando em 1994 o Juarez comprou o quarto barco fabricado pela empresa D'José. Segundo conversa q tive com o Juarez durante a Feira Náutica de Brasília, até a nota fiscal deste barco ele ainda tem guardada em casa.

Já com este novo barco o Juarez começou a "moer". Instalou um 150Hp EFI no bicho, hélice em inox e começou a voar baixo.

Algum tempo depois o Marlucelli voltou ao Brasil e começou a amizade com Juarez...Trocaram várias idéias a respeito do melhor desempenho do barco e disse q era difícil trabalhar com a D'José, pois eles tinham a linha de produção deles e não queriam fazer mudanças no barco, coisa perfeitamente normal, mas foi aí q o Marlucelli propôs ao Juarez uma sociedade entre eles, o q foi aceito de imediato, afinal, o Juarez adorava mexer nos barcos e tinha o barracão para começar esta pequena produção.

Na sequência o Marlucelli, q era o dono das formas, mandou um caminhão buscá-las na fábrica da D'José e levou-as para a casa do Juarez, quando então, surgiu a BassBoat do Brasil, ou seja, de um lado o Roald e o Tunicão na D'José...e do outro o Juarez e o Malucelli na BassBoat do Brasil.

Ocorre q depois desta "saída" do Malucelli da D'José, o Roald e o Tonhão conseguiram, por intermédio na MM Náutica e de um cara chamado Garrincha, trazer 2 modelos de Stratos para o Brasil q deram origem aos Quest 258 e 270.

Não me sei ao certo....mas o Garrincha ficou com um Stratos maior, depois vendeu este barco para o Hiro da Casa Japon, q depois bateu o barco num tôco e danificou o casco. Foi aí q a D'José, por intermédio do Roald, consertou o casco do Stratos, mas tirou um molde dele, dando origem ao Quest 290.

Somente em 2006 o Juarez, ao procurar o INPI para registrar a marca BassBoat, tomou conhecimento de que a D'José já havia registrado a marca.

O Juarez também deu entrada no processo de registro...mas pouco meses atrás foi surpreendido com uma determinação judicial para q não usasse a marca BassBoat até a decisão judicial. bomba2

Ás vésperas da Feira Náutica de Brasília e do Campeonato Sul Brasileiro de Pesca o Juarez teve q dar seus pulos para reimprimir todo o material de exposição (banners, panfletos, vídeos, fotos, site e etc), q exibissem o nome BassBoat. Pior foi ter que inventar um nome correndo para a sua empresa, afinal, o q como ele venderia um barco sem marca!??! Daí surgiu a MegaBass, marca provisória, mas q foi utilizada até então.

Bem...esta é a história.

Vimos os mais acalorados posicionamentos dos amigos lá na Caterva...todos defendendo a família BassBoat (sempre será) Juarez e Janaína, pessoas íntegras, humildes e de profissionalismo ímpar....mas solicitaria a todos os amigos q comentarem aqui pra baixo, q não usem palavras de baixo calão, q não ofendam qualquer q seja a marca e não prejudiquem ainda mais o Juarez. Quando uma empresa está acuada, e não me refiro a BassBoat do Brasil, ela é capaz de fazer coisas q ninguém acredita...E aqui não estou dizendo bobagem, face ao ocorrido no final do mês passado, quando um furgão da D'José estacionou em frente a casa do Juarez. Assim q a Janaína saiu de casa para fazer a "correria de banco", os funcionários saíram em disparada, dando tchauzinho e rindo da situação. Que coisa mais feia hein, Sr. Zé Maria!??!?!...

Então meus amigos, não vamos deixar o Juarez em uma situação mais complicada q ele está, ok. Qualquer comentário desnecessário eu irei excluir sem direito a resposta.

Acredito q registrar uma marca seja algo muito importante e fundamental na vida de uma empresa...mas como cobrar isto de alguém q nasceu no quintal da sua casa, de uma conversa com um amigo? Alguém q veio de baixo e aos poucos se tornou este grande fabricante!??! Com base nisto, não posso dizer q o Juarez "vacilou" em não ter registrado a marca junto ao INPI...Além de abrir empresa com CNPJ, com inscrição estadual e toda aquela burocracia q conhecemos, enquanto q ele mesmo era quem colocava a "mão na massa"...Não posso colocar a culpa nele.

O Canali deu uma definição muito bem acertada para quem registra uma marca, mas q teve o tópico retirado da Caterva...mas resumidamente é o seguinte:

"- cabe ao dono da marca fazer o q bem quiser dela, nem que seja sacanear a concorrência."

Fato é q o grande sucesso do Juarez e seus barcos gerou no Brasil inteiro uma verdadeira "avalanche" de usuários de bassboats e, mesmo não sabendo os números de vendas de todos os outros concorrentes do mercado, vejo filas de espera para a compra de toda a linha de barcos do Juarez. Quer a prova??? Ligue para lá e tente comprar qualquer barco da linha a pronta entrega. Vc constatará q seu barco ficará pronto somente depois de 2 meses.

Fato é q esta briga judicial apenas fortaleceu a empresa do Juarez e colocou em cheque a ética comercial da Quest e, antes q eles "aloprem por lá" e queiram nos acusar/processar de/por alguma coisa...não estou dizendo q eles estão certos ou errados (o q está sendo tratado pela justiça), mas q eles não receberam o apoio do mercado, isso é um fato notório, já q poucos ou nenhum dos seus usuários saíram em sua defesa.

Fato é q durante a Feira Náutica de Brasília negociamos uns 10 barcos da empresa...As pessoas conhecem o GrandBass como o mais rápido do Brasil, o Master como o mais bonito e confortável e por aí vai....o resto é detalhe. Ah, e o melhor, eles nunca deixarão de ser bassboats...hehee....Melhor ainda foi ver vários interessados abrirem o porão dos nossos barcos e dizer q de todos os vistos na feira aquele era o q tinha melhor acabamento. Isso não tem preço.

Fato é q todos os usuários da BassBoat somente elogiam seus barcos. Se tem o menor da linha, querem vender e comprar o maior, se tem o maior, querem deixá-lo mais rápido....Nenhum quer trocar de marca, ou melhor, de empresa.

Fato é q todos os barcos entregues depois da notificação judicial saíram da fábrica sem o nome Bassboat bordado no barco, adesivo na lateral ou no porta-luvas....mas todos os donos destes novos barcos, por conta própria, estão mandando bordar a marca em seus devidos lugares. Isso também não tem preço.

Hoje acredito q o Juarez nem queira mais usar um nome genérico. Depois do apoio q ele teve, e da competência q ele tem, EU, SE FOSSE ELE, colocaria o nome da empresa de JUAREZBOATS....kkk...tenho certeza q nada mudará.

Eu, se fosse o Juiz q estivesse julgando o caso, daria ganho de causa para o Juarez, q criou a BassBoat do Brasil anos atrás, quem usou a marca por anos....contudo, caso não tivesse amparo legal para deixar a marca com ele, NÃO DARIA O DIREITO DE USO PRA NINGUÉM. Isto mesmo...Se alguém tem q reivindicar a marca este alguém deveria ser a Skeeter, a empresa q criou o estilo de barco bassboat no começo da década de 50 lá nos Estados Unidos.

A exemplo da Kawasaki, q inventou o JetSky, esta reivindicou a marca e hoje somente eles podem usar o termo....Então, a Skeeter seria a única empresa do mundo a reivindicar o termo BASSBOAT....ou será q foi a D'José q inventou o bassboat (me refiro ao modelo)???

De forma resumida é isto...O Juarez saiu 100 vezes mais forte do q entrou nesta briga.

Boa sorte a todos os envolvidos na disputa da marca e q vença os usuários de bassboat do Brasil.

Outra coisa...nada do q eu disse acima foi autorizado pela empresa BassBoat do Brasil. Não falo nada em nome da empresa. Todo o texto e direito de expressão são meus. História q circula em toda roda de amigos, sejam donos de Quest, BassBoat, Brazilian Boat, X-1 Extreme e por aí vai.... Deixo claro.

Ah, e volto a repetir...todo e qualquer comentário postado aqui pra baixo deve ser dentro da ética e da busca pela verdade real dos fatos.

Todo e qualquer comentário bobo, ofensivo e q possa atrapalhar o negócio de ambos o envolvidos, será sumariamente deletado. E não adianta chorar.

Abs.

Fabrício Biguá

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Fabrício, como operador do direito que sou, mas vinculado a um ente público, razão pela qual não posso sequer atuar em processos de particulares, vou fazer um comentário mais voltado para a questão técnica. Não posso falar de histórias que sequer tenho conhecimento, nem tenho barco, sequer uma chalana de madeira, que dizer de um Bass Boat rindo3:: .

Mas me parece que houve um erro na utilização como marca de um nome que designa um produto genérico, seria algo como um fabricante utilizar ou mesmo registrar a marca "Geladeira" ou a marca "ventilador". Nesse tipo de caso, envolvendo marcas e patentes, vale a anterioridade, quem registra a marca primeiro é, normalmente, o titular do direito de uso, a menos que haja um uso anterior e notório de outro fabricante ou comerciante. Certa vez alguém registrou a marca Xuxa, mesmo após o surgimento, sucesso e criação de notoriedade da famosa apresentadora gaúcha, certamente visando alegar a simples e pura anterioridade e assim poder vender a marca por um bom dinheiro para a famosa loura. Lógico que, havendo o uso notório da marca pela apresentadora, que construiu a marca, bem antes do registro por terceiros, o Judiciário entendeu por anular o registro, permitindo que a verdadeira Xuxa registrasse a marca. Nesse caso específico da marca (ou produto) Bass Boat, se o registro foi anterior à utilização corriqueira da marca pela empresa do Sr. Juarez, me parece que a razão em termos jurídicos estaria com a empresa Way. Não falo em questão ética ou moral, até mesmo porque a ética pessoal não é a mesma ética do mundo dos negócios, no mundo globalizado e profissionalizado de hoje quem monta um negócio tem que saber que está nadando com tubarões e p peixe pequeno é facilmente engolido pelo peixe maior. Mas, sem puxar a brasa para a sardinha de ninguém, penso que o Sr. Juarez pode até mesmo fazer do limão uma limonada, até porque eu mesmo sempre pensei o quão sem graça era fazer um bass boat e vendê-lo com a marca "bass boat", é, para mim, quase como lançar um modelo de automóvel e registrá-lo como "carro", não tem nem sentido... Talvez seja o momento de lançar um nome bem pensado, bem estudado, existem até empresas de marketing e propaganda especializadas em criar este tipo de marca, o qual, se bem divulgado, com o grande número de apreciadores dos produtos fabricados pelo Sr. Juarez que tenho visto por aqui e pelo Caterva, certamente seria um sucesso, fixando ainda mais a marca, por meio da nova denominação.

Cabe ainda referir que, a meu ver, talvez nem seria correto o INPI aceitar o registro do nome "bassboat", uma vez que, como já visto, é um sinônimo de um tipo de barco, como o é, por exemplo, o "catamarã", a "chata", a "canoa". Talvez se tenha aceito por ser um estrangeirismo. De qualquer forma, acessando o cadastro do INPI, que é aberto ao público, já pude verificar que o registro desta "marca" pela empresa DJOSE foi efetivado em 06/12/1993, não sei se isso implica em data anterior ou posterior ao uso sistemático da nomenclatura pela empresa do Sr. Juarez, mas aí está a informação.

Abs. :amigo:

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Não respondi o tópico na Caterva porque o negócio desandou por lá.

Friamente penso mais ou menos como a definição do Canali, mas não é assim que vou ensinar minha filha a lidar com as coisas desse mundo.

Oras, se eu invento uma peça, levo ela para um terceiro fazer, após um tempo, eu mesmo começo a produzi-lá e principalmente, dou a ela uma evolução incrível e proporções muito maiores no mercado, não acho justo que aquele terceiro que simplesmente produzia minha peça e que a registrou em seu nome, venha a requerer isso hoje.

Uma coisa nos deixa feliz, a evolução e a grande linha de novos cascos tem incomodado a concorrência. Se o Juarez tivesse ainda fazendo o "bunda caída", tenho certeza que essa marca teria vencido no INPI e quem a registrou nem iria renova-la.

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Fabrício, como operador do direito que sou, mas vinculado a um ente público, razão pela qual não posso sequer atuar em processos de particulares, vou fazer um comentário mais voltado para a questão técnica. Não posso falar de histórias que sequer tenho conhecimento, nem tenho barco, sequer uma chalana de madeira, que dizer de um Bass Boat rindo3:: .

Mas me parece que houve um erro na utilização como marca de um nome que designa um produto genérico, seria algo como um fabricante utilizar ou mesmo registrar a marca "Geladeira" ou a marca "ventilador". Nesse tipo de caso, envolvendo marcas e patentes, vale a anterioridade, quem registra a marca primeiro é, normalmente, o titular do direito de uso, a menos que haja um uso anterior e notório de outro fabricante ou comerciante. Certa vez alguém registrou a marca Xuxa, mesmo após o surgimento, sucesso e criação de notoriedade da famosa apresentadora gaúcha, certamente visando alegar a simples e pura anterioridade e assim poder vender a marca por um bom dinheiro para a famosa loura. Lógico que, havendo o uso notório da marca pela apresentadora, que construiu a marca, bem antes do registro por terceiros, o Judiciário entendeu por anular o registro, permitindo que a verdadeira Xuxa registrasse a marca. Nesse caso específico da marca (ou produto) Bass Boat, se o registro foi anterior à utilização corriqueira da marca pela empresa do Sr. Juarez, me parece que a razão em termos jurídicos estaria com a empresa Way. Não falo em questão ética ou moral, até mesmo porque a ética pessoal não é a mesma ética do mundo dos negócios, no mundo globalizado e profissionalizado de hoje quem monta um negócio tem que saber que está nadando com tubarões e p peixe pequeno é facilmente engolido pelo peixe maior. Mas, sem puxar a brasa para a sardinha de ninguém, penso que o Sr. Juarez pode até mesmo fazer do limão uma limonada, até porque eu mesmo sempre pensei o quão sem graça era fazer um bass boat e vendê-lo com a marca "bass boat", é, para mim, quase como lançar um modelo de automóvel e registrá-lo como "carro", não tem nem sentido... Talvez seja o momento de lançar um nome bem pensado, bem estudado, existem até empresas de marketing e propaganda especializadas em criar este tipo de marca, o qual, se bem divulgado, com o grande número de apreciadores dos produtos fabricados pelo Sr. Juarez que tenho visto por aqui e pelo Caterva, certamente seria um sucesso, fixando ainda mais a marca, por meio da nova denominação.

Cabe ainda referir que, a meu ver, talvez nem seria correto o INPI aceitar o registro do nome "bassboat", uma vez que, como já visto, é um sinônimo de um tipo de barco, como o é, por exemplo, o "catamarã", a "chata", a "canoa". Talvez se tenha aceito por ser um estrangeirismo. De qualquer forma, acessando o cadastro do INPI, que é aberto ao público, já pude verificar que o registro desta "marca" pela empresa DJOSE foi efetivado em 06/12/1993, não sei se isso implica em data anterior ou posterior ao uso sistemático da nomenclatura pela empresa do Sr. Juarez, mas aí está a informação.

Abs. :amigo:

É por isto q amo este fórum (sem desmerecer os outros, é claro)....mas comentários como este me fazem crescer como pessoa. :amigo:

Tomei a atitude certa ao postar isto pra vcs.

E se a D'José registrou a marca em 1993 não há o q fazer...vez q o Juarez somente em 1994 comprou um barco deles, passando em seguida a fabricar seus próprios barcos. bomba::

Imagem Postada

Daí a importância de analisar friamente as informações postadas.

Mudo a minha forma de pensar quanto ao registro pela D"José (se foi assim, não podemos dizer q foi anti-ético, vez q eles nem sabiam q o Juarez iria criar uma empresa com esta marca). anjo::

A idéia agora é encontrar este novo nome, pois tenho certeza q ainda assim será um grande sucesso de vendas. joia:::

Perfeito, Lusardo. palmas::

Simples, conciso e legal. legal::

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Amigo Fabrício, obrigado pela referência, estamos aqui justamente para a troca de opiniões e informações ::tudo:: .

Mas eu gostaria de fazer um adendo. Como considerei que o INPI sequer deveria aceitar o registro de um termo que identifica uma classe de produto, fui pesquisar rapidamente a legislação e verifiquei que há vedação expressa ao registro de "Termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir". Assim, me parece que, nos termos da lei, não seria possível o registro de um termo de utilização mundial, como "Bass Boat", e que pode ser enquadrado na definição de termo técnico usado na indústria e relacionado com o produto a ser distinguido.

Amigo Tardeli, eu somente não diria que o registro foi feito sorrateiramente, uma vez que se trata de um registro público, oficial, que é disponível e acessível a toda e qualquer pessoa.

Abs. :amigo:

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Amigo Fabrício, obrigado pela referência, estamos aqui justamente para a troca de opiniões e informações ::tudo:: .

Mas eu gostaria de fazer um adendo. Como considerei que o INPI sequer deveria aceitar o registro de um termo que identifica uma classe de produto, fui pesquisar rapidamente a legislação e verifiquei que há vedação expressa ao registro de "Termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir". Assim, me parece que, nos termos da lei, não seria possível o registro de um termo de utilização mundial, como "Bass Boat", e que pode ser enquadrado na definição de termo técnico usado na indústria e relacionado com o produto a ser distinguido.

Amigo Tardeli, eu somente não diria que o registro foi feito sorrateiramente, uma vez que se trata de um registro público, oficial, que é disponível e acessível a toda e qualquer pessoa.

Abs. :amigo:

Perfeito mais uma vez....Tomara q o advogado do Juarez consiga, caso não ganhe (o q será difícil), proibir o uso da marca por qualquer empresa.

Assim, poderá ser criado a JuarezBassBoats, QuestBassBoat ou QualquercoisaBassBoat.

joia:::

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Na minha leiga e simplista opinião, acho que o Juarez deveria brigar para ver a expressão "Bass Boat" proibida de ser usada como denominação de marca, por quem quer que seja e criar uma marca própria como "Smaniotto Boats" ou "Brazil Boats" e seguir sua vida, deixando que o público consumidor faça sua parte e escolha o produto que melhor o satisfaça.

Só mais um comentário, qual seria a reação do Sr. José Maria se a TRITON BOATS dos EUA proibisse a Way de usar essa marca nas suas lanchas Triton ou se a QUEST também dos EUA fizesse o mesmo com sua marca?

Abração

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Fabrício, como operador do direito que sou, mas vinculado a um ente público, razão pela qual não posso sequer atuar em processos de particulares, vou fazer um comentário mais voltado para a questão técnica. Não posso falar de histórias que sequer tenho conhecimento, nem tenho barco, sequer uma chalana de madeira, que dizer de um Bass Boat .

Mas me parece que houve um erro na utilização como marca de um nome que designa um produto genérico, seria algo como um fabricante utilizar ou mesmo registrar a marca "Geladeira" ou a marca "ventilador". Nesse tipo de caso, envolvendo marcas e patentes, vale a anterioridade, quem registra a marca primeiro é, normalmente, o titular do direito de uso, a menos que haja um uso anterior e notório de outro fabricante ou comerciante. Certa vez alguém registrou a marca Xuxa, mesmo após o surgimento, sucesso e criação de notoriedade da famosa apresentadora gaúcha, certamente visando alegar a simples e pura anterioridade e assim poder vender a marca por um bom dinheiro para a famosa loura. Lógico que, havendo o uso notório da marca pela apresentadora, que construiu a marca, bem antes do registro por terceiros, o Judiciário entendeu por anular o registro, permitindo que a verdadeira Xuxa registrasse a marca. Nesse caso específico da marca (ou produto) Bass Boat, se o registro foi anterior à utilização corriqueira da marca pela empresa do Sr. Juarez, me parece que a razão em termos jurídicos estaria com a empresa Way. Não falo em questão ética ou moral, até mesmo porque a ética pessoal não é a mesma ética do mundo dos negócios, no mundo globalizado e profissionalizado de hoje quem monta um negócio tem que saber que está nadando com tubarões e p peixe pequeno é facilmente engolido pelo peixe maior. Mas, sem puxar a brasa para a sardinha de ninguém, penso que o Sr. Juarez pode até mesmo fazer do limão uma limonada, até porque eu mesmo sempre pensei o quão sem graça era fazer um bass boat e vendê-lo com a marca "bass boat", é, para mim, quase como lançar um modelo de automóvel e registrá-lo como "carro", não tem nem sentido... Talvez seja o momento de lançar um nome bem pensado, bem estudado, existem até empresas de marketing e propaganda especializadas em criar este tipo de marca, o qual, se bem divulgado, com o grande número de apreciadores dos produtos fabricados pelo Sr. Juarez que tenho visto por aqui e pelo Caterva, certamente seria um sucesso, fixando ainda mais a marca, por meio da nova denominação.

Cabe ainda referir que, a meu ver, talvez nem seria correto o INPI aceitar o registro do nome "bassboat", uma vez que, como já visto, é um sinônimo de um tipo de barco, como o é, por exemplo, o "catamarã", a "chata", a "canoa". Talvez se tenha aceito por ser um estrangeirismo. De qualquer forma, acessando o cadastro do INPI, que é aberto ao público, já pude verificar que o registro desta "marca" pela empresa DJOSE foi efetivado em 06/12/1993, não sei se isso implica em data anterior ou posterior ao uso sistemático da nomenclatura pela empresa do Sr. Juarez, mas aí está a informação.

Concordo plenamente com o João, até para quem não é muito familiarizado com este tipo de barco fazia uma confusão danada

pois misturava o tipo de barco (bass boat) com a marca Bassboat.

Eu particularmente tenho um Quest 270 gosto muito do barco, mas quando precisei da Way Brasil para comprar uma simples

peça para o barco fui muito mal atendido e tive que comprar no mercado.

Abraços

:amigo:

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A verdade e a seguinte o Juarez deixou de ser um simples fabricante e isso incomoda e muito a concorrência,hoje os barcos do Juarez tem uma qualidade impar, quando comprei meu master tive que esperar 3 meses,prova que a procura e muito grande,enfim os barcos são tops de linha o atendimento do Juarez e Janaina nem se fala coisa que a way fica muito a desejar,pois quando estava pesquisando para comprar meu primeiro bass boat tive a oportunidade de comprovar,mais como foi dito anteriormente isso e negocio e a way esta usando a carta que tem na manga,só acho que ela não contava que o Juarez estava com o zap e o sete de copas,ao meu ver o tiro sai pela culatra pois pelos comentários a grande maioria esta a favor do Juarez achando uma batia sacanagem o ocorrido.Tenho certeza que isso só fortalece a empresa do Juarez pois sou do comercio e sei que quando incomodamos o concorrente com produtos de qualidade e um excelente sinal.

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Nossa... cada dia sou mais fã desse fórum! Principalmente na questão dos usuários manterem o nível nas discussões de assuntos controversos.

Não coloquei minha opinião lá no Caterva com medo de ser apedrejado, pois tenho um Quest 268 (na época, na minha opinião, o barco mais bonito que meu dinheiro pôde comprar).

É inegável a qualidade dos dos barcos do Juarez, assim como seu carisma, mas (nem entrado no mérito do processo) o nome bassboat, como já foi muito bem colocado pelos amigos acima, eu sempre achei impróprio. Sempre causou confusão entre as pessoas "novas no assunto". Até mesmo o nome deste fórum poderia parecer (sei muito bem que não é) propaganda da empresa.

No mais sucesso a todos os fabricantes.

E que o Juarez encontre um bom nome para seus produtos (Mega Bass também, na minha opinião, não é legal). Pois seu produtos já são um sucesso inegável.

Abraço e boas pescarias.

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... O Canali deu uma definição muito bem acertada para quem registra uma marca, mas q teve o tópico retirado da Caterva...mas resumidamente é o seguinte:

"- cabe ao dono da marca fazer o q bem quiser dela, nem que seja sacanear a concorrência."...

Abs.

Fabrício Biguá

Meio a meio, Fabrício...!

Eu levantei a pelota e tu chutou na gaveta... hehehheh

Não entrei em méritos de direito na discussão que houve na Caterva pois não tenho conhecimento de causa para tanto, mas que assim como muitos - imagino -, fiquei com vontade de ter um dos barcos do Juarez (o qual não conheço pessoalmente, e até então não sabia nem o nome) devido a tantos comentários positivos sobre os mesmo.

Enfim, que essa história termine da melhor forma possível.

Abraços,

Ricardo

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uma pergunta aos advogados de plantão,

vamos supor q a WB consiga o q quer,

poderia ela tambem requerer direitos de todos bassboats vendidos?

Amigo Luiz, a princípio, dependendo é claro do convencimento e do entendimento do magistrado, em caso de que seja reconhecida a anterioridade e a a regularidade do registro feito pela WayBrasil, poderá sim haver uma condenação da empresa do Sr. Juarez, desde que este pedido conste da petição inicial do processo, ao pagamento de uma indenização pelo uso indevido de uma marca que já estava previamente registrada para outra empresa. Especialmente se restar comprovado nos autos que o Sr. Juarez tinha conhecimento do registro e/ou que tenha sido notificado pelo titular do registro para que se abstivesse de utilizar a marca e mesmo assim tenha persistido no uso. Não acredito em pagamento em função do número de barcos vendidos, mas, sim, em caso de procedência do pedido, na estipulaçao de uma compensação em valor razoável, a ser fixado pelo juiz, pela utilização da marca cujo registro foi anteriormente efetuado pela WB.

Lógico que isso é uma mera especulação, uma suposição baseada nos fatos que temos conhecimento, que foram relatados neste tópico, sem analisar os autos e verificar o que foi pleiteado e comprovado no processo é praticamente impossível prever-se o que deve acontecer ao final.

Abs. :amigo:

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Caros,

Depois das considerações do Lusardo, acredito que seja melhor o Sr. Juarez investir mesmo em uma marca própria. Ele tem em mãos dois ativos muito valiosos, que são os produtos de qualidade e a recomendação de seus clientes. palmas:: palmas:: palmas::

Eu investiria cada centavo em construir uma nova marca, bem posicionada. Vai gastar muito dinheiro e energia na justiça, sem garantia de vencer. Manteria o foco no futuro, pois tem tudo para dar certo. Pode lançar aqui meso o FTB sua nova marca, independente da disputa, muitos clientes satisfeitos irão defender seus produtos e a nova marca.

Bola pra frente que esse mercado irá bombar. Eu mesmo vou comprar um da ova marca (agora não dá... :gorfei: :gorfei: :gorfei: )

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Amigos do Fórum,

Quero deixar a minha humilde opinião sobre o profissional (Juarez) , em que tive o prazer de conhecer pessoalmente na sua fábrica.

O Juarez e a sua esposa Janaína são pessoas extremamentes simples e me receberam com a maior atenção e respeito possível.

A atenção , a disponibilidade e principalmente a honestidade do Juarez são fatores que se destacam hoje no mercado .

É indiscutivel o sucesso dos "BASS BOATS" fabricados e montados pelo Juarez que ao longo da sua carreira procurou cada vez mais a perfeição , qualidade, performance e segurança de forma a atender cada vez mais as expectativas de seus clientes, fato é que de alguma forma esta evolução incomodou e ainda incomoda muito a concorrência.

Independente de quem terá o direito ou não de usar a marca BASS BOAT, o Juarez merece o sucesso que tem pela sua competência e honestidade e tenho certeza que independente do nome , os "BASS BOATS" do Juarez sempre serão referência.

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Essa discussão poderá se tornar relevante caso o desenrolar jurídico da demanda, leve a uma condenação do Juarez , a pagar uma indenização absurda e isso ameaçar a sobrevida da empresa, afinal a pequena empresa no Brasil é a que mais emprega, mas também aquela que mais sofre com imprevistos( jurídicos e economicos).

Esperamos que não seja o caso , e que se resolva de maneira limpa e justa, e AMBAS as empresas possam continuar a desenvolver os seus produtos normalmente. Não gostaria de ver uma empresa fechar por esse tipo de ação, ainda mais uma que demonstra dedicação e prestação de excelencia aos seus compradores.

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  • 1 mês depois...

Acho que quanto a Marca embora soe estranho ..... (pois quando fala em megabass só me vem a cabeça a consagrada marca japonesa fundada por yuki Ito) creio que não traria problemas com a Empresa Japonesa mesmo porque a marca do sr. Juarez parece ser "Mega Bass" ....e não "Megabass" e isso na hora do registro influencia muito....

Claro que na hora da pronuncia isso soa tudo igual....por isso disse que soa estranho....

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Sei o quanto registrar uma marca é importante , embora eu tenha uma grande admiração pelo Juarez já sabia qual seria o desfecho desta contenda (mesmo assim,confesso que torci muito para que o nome BassBoat ficasse com o Juarez) . No Brasil só é dono quem registra a marca ou patenteia o produto. Realmente o nome BassBoat é uma grande sacada do ponto de vista do marketing. Pegar o que já é um conceito e conseguir transformar em marca pode dar um rumo bem certo ao produto, se esse produto conseguir carregar o nome, é sucesso certo. E iss o Juarez fez com maestria.

Mega Bass também é um ótimo nome, se foi registrado na categoria certa, sem conflitar com a marca internacional, também poderia dar certo ( mais pela competência do Juarêz do que pelo nome). Nome a gente inventa e faz o mercado assimilar com um produto bom, isso não será difícil para o Juarez .

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E turma...o nome da empresa é BARCOS MEGA BASS.

O Juarez está preparando para soltar no mercado o seu mais novo lançamento, um bassboat com 6.12m de comprimento q se chamará Mega Bass...daí a escolha do nome.

O q se passou na cabeça do Juarez.

BassTrick > Bass Classic > Bass Master > Grand Bass e agora o Mega Bass....por isso da escolha.

E quando se registra uma marca...existem algumas categorias. Isca e acessórios de pesca são diferentes de embarcações...sacaram!??!

De qualquer forma agradecemos as opiniões dos amigos. As informações acima são apenas para q vc entendam o q se passou pela cabeça do Juarez ao escolher Bascos Mega Bass.... joia:::

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BOA NOITE

VOLTEI AO SITE DEPOIS DE MUITO TEMPO E VEJO ESTA SACANAGEM QUE ESTAO FAZENDO COM O AMIGO JOAREZ

SOU PROPRIETARIO DE UMA GRAN BASS, INCLUSIVE ESTA MINHA GRAN BASS FOI TROCADA NUMA BASS CLASSIC ANO 98 QUE O JOARES FEZ PARA UM PESSOAL DE FOZ

A EMPRESA EM QUE TRABALHO NO RAMO DE CONFECCAO ACABOU DE PASSAR PELO MESMO PROBLEMA NO REGISTRO DE UMA MARCA, E ISSO DEIXA QUALQUER UM STRESSADO.

O JOAREZ TEM QUE PARTIR PARA UMA NOVA MARCA E DEIXA O RESTA PRA LA, POIS O PRINCIPAL ELE TEM E NINGUEM VAI CONSEGUIR DELE QUE 'E O PRUDUTO E A ACEITACAO EM MASSA PELO PUBLICO CONSUMIDO.

E O SUCESSO INCOMODA AMIGO JOAREZ

VAMOS LA PARA A " J BAOAT FISH" E DEPOIS A DENOMINACAO BASS BOAT 'E DE USO COMUM NAO TEM O POR QUE O INPI NEM DEVERIA PERMITIR O REGISTRO

E QUANDO O MERCADO FALA BASS BOAT SE LEMBRA JOAREZ E NAO CANOA FEITA EM OUTROS LUGARES

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