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PANCADAS NA SUPERFÍCIE NO SUIÁ MIÇU - MT


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Parabéns Geordânio primeiramente pela oportunidade que você e sua equipe teve em desfrutar esta bela pescaria e local simplismente maravilhoso, parabéns pelo relato que é para mim o melhor que ja vi ate hoje, ficou uma revista eletronica completa, me senti em plena pescaria com vocês... palmas:: ::tudo::

Ohh Fabio, obrigado pelas palavras; me deixaram muito feliz. Forte abraço pescador.

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Olha, estou sem palvras!

Que pescaria show e que matéria de 1ª!!!

Trabalho de profissional esse relato e vídeo (aliás vc deve trabalhar com isso pq tá demais)

Abraço

Ohh Neco, não trabalho com isso não. Eu estava motivado só isso. Que bom que gostou. Forte abraço.

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Perfeito.

Relato perfeito, Fotos perfeitas, produção do vídeo perfeita, pescaria perfeita!!!

Realmente um dos melhores relatos que já li.

Bateu uma vontade forte de pescar agora, hahahahaha

abraços, parabens!!!

Que bom que gostou da edição do vídeo Pedro. Forte abraço.

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  • 3 meses depois...

Boa tarde amigo,como deve ter percebido sou novo por aqui...estarei no dia 21/06/13 nessa pousada suia miçu ..que linha devo usar para pesca de trairoes?

quote="Geordânio Félix"]Relato atrasado, pois não foi fácil concluir a edição do vídeo das imagens que capturamos nesta pescaria.

A Descoberta do Lugar:

Resolvemos aceitar o convite do Otávio Vieira – Pesca Gerais, para estarmos no Suiá Miçu - Pantanal do Estado do Mato Grosso em busca de um atrativo diferenciado que aquelas águas têm para oferecer: a presença do Hoplias macrophthalmus- Trairão - famosos por suas explosões de força.

Agora, com grande satisfação compartilhamos nossas descobertas, confirmações e alegrias que a dedicação na busca do aperfeiçoamento no esporte tem nos proporcionado.

A Pousada: http://www.suiamicu.com/website/

Imagem Postada

O Rio:

O Suiá Miçu é importantes afluentes à margem direita do Xingu. Sua bacia hidrográfica tem cerca de 20 mil Km2. Localizado em sua maior parte no município de Querência, no Mato Grosso, ele percorre uma área totalmente de mata nativa. A diversidade de flora e fauna encontrada nos demonstrou ser excelente opção para pesca e passeio em meio ao Planalto Central e a Floresta Amazônica, já que, ao que parece, neste ponto é a transição entre os dois tipos de matas. A poucos quilômetros da pousada, à jusante do Suiá encontra-se o Parque Nacional do Xingu. Por ser uma região plana, durante as cheias suas águas adentram as matas a sua margem formando diversos lagos de dimensões variadas onde os tão afamados Trairões são encontrados.

Imagem Postada

A Viagem:

Às 04h00min do dia 02/06/2012 saímos de BH/MG, Kadula e eu, de automóvel rumo ao nordeste do Mato Grosso. No trajeto, uma noite de descanso em...

Imagem Postada.

No dia seguinte, bem cedo, deixamos a cidade e chegamos a Querência – MT, ponto de partida para o trecho final de aproximadamente cento oitenta quilômetros de estrada de chão de terra que leva à porta da pousada e no caminho...:

Imagem PostadaImagem Postada

Imagem Postada

Por volta das 13h do dia 03/06/2012 chegamos e fomos muito bem recepcionados pelo anfitrião Euler; pelo organizador Otávio que nos apresentou aos demais integrantes do grupo hospedado, e também pelas Ara araraunas:

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Primeiro Dia:

Antes do amanhecer subimos o Suiá Miçu até um dos seus afluentes; o Paranaíba, rota para o córrego Águas Claras local onde iniciamos a pescaria com ênfase, neste dia, nos Tucunarés.

Imagem Postada

E a adrenalina subiu pela primeira vez só de vermos a paisagem:

Imagem Postada

O lugar faz jus ao nome de batismo: Águas Claras. A água de tão límpida permite ver com incrível nitidez a cor da vegetação do fundo e os peixes submersos.

Imagem Postadahttp://i1180.photobucket.com/albums/x405/Geordanio/a9.jpg http://i1180.photobucket.com/albums/x405/Geordanio/a6.jpg http://i1180.photobucket.com/albums/x405/Geordanio/aaaaaaa.jpg

Além da força muscular alguns traços destacam a beleza destes Tucunarés: a coloração amarela; faixas verticais quase imperceptíveis e faixa horizontal falha e pontilhada. Cichla melaniae, abundante na região como estes belíssimos espécies:

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Com o sol a pino, uma breve parada para recarregar as energias. Oportunidade para um peixe assado, prosa gostosa e esticar os ossos numa rede.

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Na parte da tarde, bons exemplares continuaram saindo:

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No fim do dia voltamos para o rio Suiá Miçu para arriscar a sorte na tentativa de capturar um peixe de couro. Apesar dos Piranhões não terem dado um minuto sequer de trégua, próximo da Fazenda Joatão pudemos sentir aquele suspense que antecede o embarque nas pescarias de rodada. Uma fisgada, a imaginação divaga e surge então um pequeno Barbado.

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Fim do primeiro dia. Pescaria de grande produtividade com sucessivas e boas ações na superfície. Vários e belos Tucunarés foram libertados. Tralha novamente arrumada para viagem de volta guiada pela luz da Lua Cheia.

Segundo Dia:

Mais uma vez chegamos ao rio antes do sol.

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Seguimos viagem para os “Três Lagos” onde percebemos que as vazantes estreitas em meio à mata selvagem que ligam o rio aos lagos mal cabiam o barco e exigiram do piloteiro perícia e conhecimento da região para transpô-las;

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Mas, no final do percurso, o cenário propício para a pesca com iscas artificiais foi a primeira das recompensas:

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Primeiro Trairão:

A ansiedade para vermos um Trairão chegava a amargar a boca. Lá pelas dez da manhã, na entrada da vazante deste lago, um Tucunaré agitado, em nossa linha, ficou se debatendo fazendo o maior estardalhaço próximo do barco. O nosso guia estava com o tronco debruçado fora do barco com a intenção de usar o Boga Grip para embarcá-lo. Então veio o susto causado pela reação abrupta do piloteiro que ao pular de volta ao barco gritou: “Olha o Trairão!!!”. O bicho surgiu do nada atacando o Tucunaré ali na nossa frente jogando água para todo lado. Ao tentar acertar a bocada revelou seu dorso negro e a violência da cena nos fez pensar por um instante que era um jacaré. A agressividade na cena daquele ataque ficará eternizada na memória. Embarcamos um dos Trairões daquele perímetro que se aproximou de 9 Kg e perdemos outro. O estampido provocado pelo estouro da multifilamento 30 lbs deu o tom do que estava por vir. Peixe embarcado e solto após o registro de nossa primeira captura do Trairão no Suiá Miçu.

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Este sinal evidente de atividade na superfície fez com que nossa estratégia mudasse e o intuito ali passou a ser único e exclusivamente sentir a emoção da visualização dos ataques. Nada mais importava! Utilizamos nos lagos, tão somente Plugs de superfície e para isso exploramos seu extinto testando iscas de quase todo tipo: Hélices; Poppers; Poppers Hélices; Criaturas Soft Baits variadas, Sticks e até um Buzzbait, cujo trabalho barulhento fez o guia Agnaldo dar boas risadas. Apenas iscas “Zaras” de quase 15 cm, rattlin estridente e trabalhos lentos mostraram eficiência . Naquela mesma manhã testemunhamos o resultado da estratégia: com a água absurdamente parada e espelhada um deles acertou em cheio uma de nossas iscas Snake 120. O parceiro festejou muito com um jargão dos mais engraçados de telenovela Global: “Assim cê mata o papai!”.E, “monstra!” foi a expressão utilizada por ele para descrever o embate com o Trairão.

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Após um almoço "do bão", como se diz aqui em Minas Gerais...

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À tarde fomos para a “Lagoa dos Índios”, lugar em que por muitas vezes suspendemos os pinchos para simplesmente nos deixar embalar em momentos de pura contemplação frente à beleza natural singular do lugar, resgatando aquela saudosa suavidade que somente as crianças possuem perante a complexidade da vida.

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Confesso que nunca hesitamos em buscar iscas nos garranchos submersos na represa de Três Marias – MG, onde pinchamos com certa frequência, mas no Pantanal do Mato Grosso, meus amigos, NEM A PAU!!!

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E, quando os Tucunarés já não eram mais surpresa...

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Outro susto! Não era pra menos, este exemplar de respeito - 9kg - proporcionou ao Kadula uma experiência inusitada em sua vida e levou ao limite a resistência do seu equipamento. A autossuperação ao capturar o maior peixe de sua vida foi motivo de muita comemoração.

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Sinceramente não saberíamos dizer o que nos causava mais aflição: a marola que o Trairão provocava ao se aproximar da isca em movimento ou o tremendo susto da explosão quando surgia inesperadamente do fundo ou debaixo do barco. Na balança ficaram cravados bons quilogramas e no coração, sucessivos 170 bpm!

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A fama da potência de arrancada de um Trairão mostrou ser a mais pura expressão da verdade! Dentre as outras, esta captura foi especial, a começar pelo estrondo sobre a Jumpin Minnow T20 cor Osso bem perto do barco. Gritei para o Kadula largar tudo e pegar a filmadora. Então, com uma força incomum o bicho buscou refúgio em meio às estruturas próximas como uma locomotiva ignorando completamente a fricção da carretilha numa tomada de linha que fez a Shimano Curado cantar e o dedo polegar dar uma senhora fritada. Que briga! A ajuda do Agnaldo foi vital por causa da corrida do peixe rumo ao enrosco. Agiu rápido com o motor elétrico e ajuda do remo para que pudéssemos enfim terminar o confronto com o Kadula dizendo assim: " A cara dela aí "!!!

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Com aspectos realmente pré-históricos e cara bem sisuda, num primeiro momento intimida. No entanto, logo se percebe o quanto é exótico e belo. A grande quantidade de muco produzido no corpo intensifica sua coloração que dependendo da intensidade de luz solar seus particularíssimos tons cinza-escuro e amarronzado ganham destaque. Notem as escamas e as faixas escuras alternando nas nadadeiras.

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A admiração foi inevitável. Prata da casa! Espécie rara e desafiadora com instinto caçador apuradíssimo, que ataca de surpresa e não se entrega facilmente. Mérito de seu porte e do desafio da captura; erguer esta espécie de peixe para fotografia foi para nós uma experiência das mais gratificantes.

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Dia e noite especiais! Na resenha com os piloteiros, onde todas as noites também gostávamos de estar presentes; embalados pelo som sertanejo da caixa portátil de música do Agnaldo e com uma mesa de aperitivos, cervejas geladas e “água que passarinho não bebe” da melhor qualidade, relembramos aqueles, para nós, inéditos e incríveis acontecimentos do dia.

Terceiro Dia:

Pescaria boa mesmo começa é bem cedo com café reforçado e foge do comum.

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Incomum porque resolvemos adentrar o “Sessentão” (lago de 60 hectares), que fica isolado dentro da mata selvagem. E, enquanto navegávamos mais um espetáculo do amanhecer. Presente do Alto para nos trazer à lembrança quão vale a pena a comunhão com a natureza.

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O acesso ao “Sessentão” se dava somente carregando na cacunda um barco reserva que rebocamos rio acima, a propulsão e toda tralha, por uma estrada de terra por quase um quilômetro.

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Ainda que saudável o desafio, chegar até lá não foi tarefa das pequenas e exigiu esforço e paciência.

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Mas, valeu a pena. E finalmente o “Sessentão” e toda sua exuberância:

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No final daquela expedição trouxemos conosco lembranças de uma marcante aventura que nos levou a conhecer um dos lagos mais belo daquela região específica. Após o meio dia voltamos para almoçar; necessário descanso. Depois pinchamos no “Lago dos Índios”.

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Quarto Dia:

Alvaroda no rio...

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... E; “Três Lagos” mais uma vez.

Peixes agressivos e de musculatura muito forte encontramos pela frente. Por conta disto iscas, Split Rings e Garatéias foram completamente destruídos. Aqui está uma das Isnak 120 no primeiro dia :

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E aqui, o estado em que ficou pouco tempo depois.

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Sério, não queria ser esta isca!

Apesar das ações, bons peixes acabaram escapando por causa dos saltos. Na parte da tarde, após sucessivas investidas de Tucunarés, um dorso escuro emerge de repente e POW!!! Mais uma porrada na superfície. Três garatéias da Super Spook garantiram a fisgada. Putz! Que pancada!!!

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No exato momento em que fiz a devolução do Trairão, algo deslocou bastante água rente a margem do lago. No visual, o Kadula fez dois pinchos longos e precisos. No segundo conseguiu despertar o interesse de um Trairão que deu outro espetáculo de batida na flor d’água. O Kadula nos surpreendeu durante todos os dias da pescaria tendo mostrado habilidade com artificiais e muita disposição para arremessos que inevitavelmente lhe garantiram muitas, muitas ações.

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E os Tucunarés continuaram dando alegria.

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Quinto e Último Dia:

Derradeiro amanhecer. O cansaço bateu forte, mas assim mesmo decidimos conhecer mais um ponto inóspito um pouco após o “Lago do Cavalo” – nome este, segundo os guias da pousada, em homenagem ao piloteiro apelidado de Cavalo que certa vez se perdeu sozinho por lá e conseguiu se salvar saindo do pantanal somente no dia seguinte. Putz!

A primeira parte do trajeto, como de praxe, não foi fácil.

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Em contrapartida, a segunda parte em que navegamos por um riacho translúcido foi um presente cedido pela natureza.

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Cardume de Tucunarés apareceu de repente fervilhando. Foi então que, pela primeira vez vimos o Kadula lançar na água de um daqueles lagos uma isca de barbela. Saíram lindíssimos Tucunarés na manhã daquele dia.

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Trairão não deu as caras, pelo menos pra nós. Estavam todos entocados. Interessante, às vezes achamos que o peixe vai estar onde pouca ou nenhuma pessoa esteve e não o que acontece. Após o almoço e descanso voltamos no final da tarde para o “Lago dos Índios” e mais uma vez nossas iscas foram correspondidas.

Conclusão:

Finalizamos nossa pescaria no rio assistindo a acrobacias de bicudas; investidas fulminantes de Tucunarés e brincamos até os braços doerem com cardume de Cachorras.

Mas, as batidas na superfície do Trairão acabaram superando completamente todas nossas expectativas.

Merecidos parabéns à pousada Rio Suiá Miçu pela real implementação da cota zero! Que mais exemplos de postura conservacionista possam surgir no Brasil, e, que o Trairão, ele que nos proporcionou tamanho contentamento possa continuar tendo chance de reproduzir e crescer, repassando toda sua superioridade genética para centenas de descendentes no Suiá Miçu e em suas lagoas - verdadeiras arenas disponibilizadas graciosamente pela natureza, para que no futuro este predador possa oferecer a todos os aficionados pela pesca desportiva, seja qual for a modalidade eleita, momentos inesquecíveis como os que vivenciamos nesta tão breve e preciosa oportunidade. Desejamos e torcemos sinceramente pela prosperidade dessa pousada.

Fica o profundo agradecimento, primeiramente a Deus por fazer do singelo ato de pescar uma paixão inabalável e duradora.

Pela cordialidade e simpatia de todos os envolvidos na manutenção da estrutura que nos foi disponibilizada no Estado do Mato Grosso, em todos os níveis: proprietário, agência, gerente, funcionários da pousada, guias de pesca...;nosso muito obrigado!

Especial agradecimento ao Ricardo Lima – Kadula pela amizade e boa sintonia nas pescarias, extensivo ao guia de pesca Agnaldo Silva Tavares, sobrinho do famoso piloteiro Hamilton do Xingu, pelo profissionalismo em evidência e por ter comprovado, sem perder o bom humor, que não existem obstáculos instransponíveis;

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Ao Otávio Vieria - Pesca Gerais, pela demosntração de compromisso na organização dos grupos. Foi graças a ele que pudemos concretizar grande pescaria;

Aos demais companheiros do grupo pela agradável companhia no Suiá Miçu;

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E é claro, a vocês que nos prestigiaram correndo os olhos nas muito sinceras palavras deste nosso primeiro relato.

É isso!

Desculpem a delonga e o português ruim.

Forte abraço.

Na tralha, o que foi usado:

Baitcasting;

Varas de 5’3” e 5’6” de ação média rápida, classe 14, 17, 20 e 25 lbs;

Super linhas Power Pró 30 lb e 65 lb de resistência;

Líder de 0,80mm

Plugs variados de superfície com até 15 cm, sem encastoados para não atrapalhar o trabalho sobre a água;

Carretilhas Shimano Curado 201e7.

Videoclipe da pescaria postado no You Tube:

http-~~-//youtu.be/AjlWSbdEo6k

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Boa tarde amigo,como deve ter percebido sou novo por aqui...estarei no dia 21/06/13 nessa pousada suia miçu ..que linha devo usar para pesca de trairoes?

Opa!

Zanelli;

Antes de qualquer coisa, seja muito bem vindo ao fórum.

Tem muita, muita informação boa por aqui; vc vai gostar.

Antes de irmos para o Suiá Miçu consultamos o pessoal do Pesca Gerais, que lá estiveram em outras ocasiões, acerca de qual tralha ideal.

Disseram que por garantia a gente deveria levar linhas de multifilamento de 60 lbs.

Justificaram-se dizendo, com toda razão, que o tranco de um Trairão, como os de 9 kg, comuns de serem vistos por lá, na hora da batida na isca artificial exigiria uma linha bem resistente, para não estourar.

Estavam certíssimos! Perdemos um bom Trairão no primeiro dia exatamente por este motivo.

Porém, eu e meu amigo Ricardo que vc vê nas fotos do relato não nos adaptamos bem à 65 lbs que levamos.

Percebemos que por ela ser muito forte; a bitola da linha é maior; molhada fica ainda mais pesada e com isso nossos arremessos ficaram ruins.

As substituímos pela multifilamento de 30 lbs. Resistência de até 13 kg; únicas reservas nossas. Deu conta do recado sem mais aborrecimentos.

Acho que, em se tratando de baitcast, se optar por uma multifilamento de 40 lbs, de boa qualidade, encerada, como as Power Pro serviria perfeitamente.

É só nossa opinião.

Espero ter sido útil.

Qualquer outra opinião que desejar é só perguntar.

Forte abraço.

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Amigo Geordânio, sem palavras pra descrever teu relato!!! palmas:: mestre::

Pescaria belíssima, com parceria de fé, lugares magníficos e belíssimos peixes!!! alegre:: palmas::

Relato de quem tem o dom da escrita! doutor:: Sinceramente! palmas::

Um dos melhores relatos que tive a oportunidade de ler até hoje. ::tudo::

Obrigado por compartilhar, meus sinceros parabéns e um grande abraço à dupla! :amigo:

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(...) no mais sem querer ser chato mas já sendo rs apesar do bioma ser tipo pantanal o pantanal mesmo é do outro lado da "Serra Azul".

Precisamente Paulo.

... do Parecis e do Roncador.

Obrigado pela sempre bem vinda manifestação.

A beleza do complexo surpreende até mesmo os mais avisados.

Confere lá; por vc foi aperfeiçoado.

Forte abraço.

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Amigo Geordânio, sem palavras pra descrever teu relato!!! palmas:: mestre::

Pescaria belíssima, com parceria de fé, lugares magníficos e belíssimos peixes!!! alegre:: palmas::

Relato de quem tem o dom da escrita! doutor:: Sinceramente! palmas::

Um dos melhores relatos que tive a oportunidade de ler até hoje. ::tudo::

Obrigado por compartilhar, meus sinceros parabéns e um grande abraço à dupla! :amigo:

Junos; não é dom, quisera eu. Mas, obrigado.

O capricho foi em agradecimento honesto tanto aos que citei no relato, quanto ao lugar em si, que merece consideração.

Forte abraço.

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Amigos,,,

parabéns pelo relato fantástico ... doeu:: danca:: danca:: mestre::

Meu este lugar esta na minha agenda, com certeza vou conhecer .... ::fishing

Novamente parabéns....

Oooh Chander; obrigado.

Lugar legal, vc vai gostar.

Forte abraço.

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Q trairão + lindo, parabéns pela pescaria e pelo relato, q chaga até nós q ainda não tivemos a oportunidade(dindim) de fazer uma dessas!

Valeu!

Thiago; obrigado.

Rapaz, o pacote foi dividido em 10 x... joia::: Aí deu. Rs...

Forte abraço.

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