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Cota zero. Radicalismo dara certo?


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Mais uma esquecidinha que dei... vergonha::

Os fazendeiros, sempre são o "bicho-papão" dos eco-chatos!

Nem todos são vilões e, antes de atirarem uma pedra, reflitam sobre a seguinte frase:

"Você já se alimentou hoje? Agradeça a um fazendeiro!"

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Rapaz, Concordo em Gênero Número e Grau !

Vou copiar para outros terem a mesma oportunidade de ler.

Vou enfiar a mão nesse vespeiro também. Tenho a ousadia de me considerar amigo de vários defensores da cota zero, mas sou a favor apenas se ela for TEMPORÁRIA. Cota zero é a estória do cobertor curto: Você cobre de um lado, mas descobre do outro. Manutenção de estoque pesqueiro não é só responsabilidade social e ecológica do pescador esportivo/ amador. É do ribeirinho, do profissional, do dono de restaurante. Responsabilidade que gera direitos. Deixa de ser importante e é extremamente injusto achar que só existe um lado nessa estória, e só uma solução. Solução que atropela o direito do próximo, vocês vão me desculpar... não é solução. O direito que um pescador tem de soltar todos os peixes que pescar é exatamente o mesmo que o outro tem de levar alguns peixes para comer com sua família. Se isso não for claro pra todos, infelizmente não aprendemos o conceito de democracia.

A meu ver, o que precisamos é de apenas alguns ajustes na lei. Falta estabelecimento de tamanho máximo, por exemplo. Mas o ajuste mais importante a ser feito é FAZER CUMPRIR A LEI. Quem é contraventor, só aprende quando o órgão mais sensível do corpo humano é tocado: o BOLSO. FISCALIZAÇÃO, MULTA e CADEIA pra quem desobedecer a lei. O Nelson levantou um ponto importantíssimo, não adianta nada proibir o pescador de transportar peixes e não punir o agricultor que polui, não meter o ferro no frigorífico que está por trás da compra de peixe sem quantidade nem respeito ao tamanho mínimo, não acabar com a sem vergonhice que é índio vendendo peixe com nota - e, claro, vendendo a nota também. Se a farra pro lado deles não tem medida, por que eu devo concordar em abrir mão do meu direito e gosto pessoal de fazer uma peixada pra minha família, com os peixes que eu pesquei? Não é pra isso que serve a licença de pesca que eu pago?

Outro aspecto importantíssimo cuja falta é gritante é a PESQUISA. A opinião de quem esta na água, e que vive da pesca das mais diversas maneiras é fundamental, mas lei baseada em achismo não dá pra engolir. O pouco que temos de lei pesqueira é minimamente baseada em pesquisa. Quantos trabalhos científicos foram feitos no Brasil nos últimos 10 - 20 anos cujo foco é o conhecimento dos estoques pesqueiros? Quando muito, se transfere decisões tomadas em um determinado local pra outro, sem preocupação com a diferença entre realidades. Um exemplo claro do resultado positivo de uma pesquisa científica bem feita, bem como a correta interpretação de dados e o monitoramento dos estoques pesqueiros é o da reserva de Mamirauá. Se alguém tiver curiosidade a respeito do que é feito lá, acesse o site: http://www.mamiraua.org.br/manejo-e-desenvolvimento/programa-de-manejo-de-pesca/ . A cada ano a população do pirarucu cresce, bem como a cota que cada pescador cadastrado pode vender, assim provendo sua família de forma digna.

Finalizo reforçando que não sou contra a cota zero se ela for temporária, afinal na pior das hipóteses está se fazendo algo em prol da pesca. Mas paralelamente é imprescindível investir em fiscalização e pesquisa científica. Se a nenhum dos aspectos citados for dada a devida importância, infelizmente a cota zero será apenas mais uma lei que desrespeita parte da população e é feita só pra inglês ver.

Abraços a todos.

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Mais uma esquecidinha que dei... vergonha::

Os fazendeiros, sempre são o "bicho-papão" dos eco-chatos!

Nem todos são vilões e, antes de atirarem uma pedra, reflitam sobre a seguinte frase:

"Você já se alimentou hoje? Agradeça a um fazendeiro!"

Gde Claudio sem gerar intrigas, gostaria de discordar com essa frase que qd escuto sempre me incomoda muito, sim me alimentei hoje graças ao meu trabalho não tenho q agradecer a nenhum produtor rural, não ganhei meu alimento e sim comprei com muito suor do meu trabalho.

"Fazendeiro" também não trabalha de graça e nem deveria, produz para obter lucro e é assim que deve ser, ele que tem q agradecer pois seu produto esta tendo demanda assim ele consegue lucro bem como eu devo agradecer aos meus clientes que me dão lucro é simples assim, ninguém trabalha de graça nem relógio pois precisa de bateria ou corda para funcionar joia::: joia::: joia::: joia:::

abraço meu amigo ::tudo:: ::tudo:: ::tudo::

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Mais uma esquecidinha que dei... vergonha::

Os fazendeiros, sempre são o "bicho-papão" dos eco-chatos!

Nem todos são vilões e, antes de atirarem uma pedra, reflitam sobre a seguinte frase:

"Você já se alimentou hoje? Agradeça a um fazendeiro!"

Como um bom "eco-chato" nascido e criado no norte do Mato Grosso eu não como nem soja nem algodão, alias algodão

é a cultura mais agressiva que temos em nosso região dizima a vida alem dos limites das plantações.

Eu falo com conhecimento de causa ando no meio de agricultores pecuaristas e madeireiros inclusive meu pai já foi um deles.

Agora fica a minhas perguntas:

O Sr. conhece pessoalmente alguma reserva extrativista?

O Sr. sabe quantas andam a contaminação dos aquíferos Brasil afora?

Para que servem leis sem fiscalização em um pais onde a "maioria" só repeita quando "dói" do bolço?

Ass: Paulo Eduardo Ribeiro Silva "eco-chato" com muito orgulho.

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Citando: "sempre me incomoda muito"

Se incomoda é porque há verdade na frase. Não confunda trabalho, dignidade, honestidade, honra, qualquer outra coisa com o fato de você se alimentar de comida, não de ouro, petróleo e seus derivados, computadores, serviços, etc.

Mas não me leve pelo lado mal/pessoal. :amigo:

Vivemos num regime democrático-capitalista, graças a Deus!!!

Pois ou um capitalista convicto. Mas o que é o dinheiro?

Simplesmente uma forma de mensurar o quanto cada coisa vale, seja ela bem ou serviço. Se você trabalha, tem lucro, consequentemente tem dinheiro, que bom! Ótimo para você e sua família e, sim o seu dinheiro vale na troca dele por qualquer comida...

Agora fica a pergunta: Será que chegará o dia em que você terá dinheiro, mas não terá o produto para comprar?

Este post é muito delicado, divisões de opiniões sempre existirão, respeito a elas é a base da democracia, respeito a sua opinião quanto à cota zero, apenas não concordo com ela.

É bem simples: existe uma lei que não é cumprida, permissão de trazer 5 kg de pescado e não matar, em hipótese alguma três espécies (pirarucu, piraíba e pirarara). Então do nada, surge a brilhante idéia de não trazer nada e aí sim, realizar uma fiscalização eficiente e rígida, com possível consequencia de cadeia...

Porque não se fiscaliza com a atual legislação?

É o mesmo que ocorreu com a lei seca. Existia uma legislação, mas não havia fiscalização. Então de uma hora para outra adquiriram etilômetros e resolveram FISCALIZAR, porém com a brilhante idéia de ser tolerância ZERO!!!

Porque tiveram que alterar a legislação para fiscalizar?

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Então para quem esta chorando porque não iria mais fazer “carnificina” podem ficar aliviados, graças nossa corrupção, demagogia hipocrisia, mais um monte de “ias” e as pressões da maioria dos barcos hotéis pantaneiros e o imbecil do presidente da associação dos pescadores profissionais do MT os senhores deputados estão dispostos a criar uma nova lei revogando a cota zero.
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Citando:

"Para que servem leis sem fiscalização em um pais onde a "maioria" só repeita quando "dói" do bolço?"

Ass: Paulo Eduardo Ribeiro Silva "eco-chato" com muito orgulho.[/color][/size]

Muito bem Paulo! palmas::

Acontece que tem legilação em vigor, diga-se de passagem muito rígida quando a questão é doer no bolso!

O que não há é fiscalização. Então, surge-se a idéia de FISCALIZAR, mas para isso é necessário mudar a legislação e impor COTA ZERO? Naonao::

Defenda a cota zero, é um direito seu, mas lembre-se que é direito meu discordar de você. Quanto aos outros temas, precisaríamos de muita cerveja e tempo para discutir o que foi levantado.

Ah! quase me esqueço, meu nome é Cláudio Oliveira de Deus e tenho muito orgulho de ser filho de Fazendeiro, ter me formado em Medicina Veterinária (porém não exerço), hoje sou servidor público concursado de uma carreira típica de estado graças a meu esforço.

Diferentemente de outras pessoas neste post, as quais conheço pessoalmente, defender cota zero e não respeitar nem a legislação atual é fácil demais!

Eu pelo menos tenho a consciência tranquila. Pratico o pesque-e-solte, inclusive tenho post com filmagens fazendo isto aqui no fórum com um tucunaré de 4 kg, mas quando passar a piracema, se esta lei de cota zero não for sancionada, trarei sim, uns dois ou três tucunarés de 2 kg para comer com minha família e amigos e não me envergonho disso! joia:::

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Citando: "sempre me incomoda muito"

Se incomoda é porque há verdade na frase. Não confunda trabalho, dignidade, honestidade, honra, qualquer outra coisa com o fato de você se alimentar de comida, não de ouro, petróleo e seus derivados, computadores, serviços, etc.

Mas não me leve pelo lado mal/pessoal. :amigo:

Vivemos num regime democrático-capitalista, graças a Deus!!!

Pois ou um capitalista convicto. Mas o que é o dinheiro?

Simplesmente uma forma de mensurar o quanto cada coisa vale, seja ela bem ou serviço. Se você trabalha, tem lucro, consequentemente tem dinheiro, que bom! Ótimo para você e sua família e, sim o seu dinheiro vale na troca dele por qualquer comida...

Agora fica a pergunta: Será que chegará o dia em que você terá dinheiro, mas não terá o produto para comprar?

Este post é muito delicado, divisões de opiniões sempre existirão, respeito a elas é a base da democracia, respeito a sua opinião quanto à cota zero, apenas não concordo com ela.

É bem simples: existe uma lei que não é cumprida, permissão de trazer 5 kg de pescado e não matar, em hipótese alguma três espécies (pirarucu, piraíba e pirarara). Então do nada, surge a brilhante idéia de não trazer nada e aí sim, realizar uma fiscalização eficiente e rígida, com possível consequencia de cadeia...

Porque não se fiscaliza com a atual legislação?

É o mesmo que ocorreu com a lei seca. Existia uma legislação, mas não havia fiscalização. Então de uma hora para outra adquiriram etilômetros e resolveram FISCALIZAR, porém com a brilhante idéia de ser tolerância ZERO!!!

Porque tiveram que alterar a legislação para fiscalizar?

Se não queria uma reposta “inconveniente” porque perguntou? Ou a resposta só é valida quando lhe é conveniente, porque é contraditório dizer “Citando: "sempre me incomoda muito"/ Se incomoda é porque há verdade na frase.” Então o Sr. ficou incomodado com a verdade?

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"Para que servem leis sem fiscalização em um pais onde a "maioria" só repeita quando "dói" do bolço?"

Ass: Paulo Eduardo Ribeiro Silva "eco-chato" com muito orgulho.[/color][/size]

Muito bem Paulo! palmas::

Acontece que tem legilação em vigor, diga-se de passagem muito rígida quando a questão é doer no bolso!

O que não há é fiscalização. Então, surge-se a idéia de FISCALIZAR, mas para isso é necessário mudar a legislação e impor COTA ZERO? Naonao::

Defenda a cota zero, é um direito seu, mas lembre-se que é direito meu discordar de você. Quanto aos outros temas, precisaríamos de muita cerveja e tempo para discutir o que foi levantado.

Ah! quase me esqueço, meu nome é Cláudio Oliveira de Deus e tenho muito orgulho de ser filho de Fazendeiro, ter me formado em Medicina Veterinária (porém não exerço), hoje sou servidor público concursado de uma carreira típica de estado graças a meu esforço.

Diferentemente de outras pessoas neste post, as quais conheço pessoalmente, defender cota zero e não respeitar nem a legislação atual é fácil demais!

Eu pelo menos tenho a consciência tranquila. Pratico o pesque-e-solte, inclusive tenho post com filmagens fazendo isto aqui no fórum com um tucunaré de 4 kg, mas quando passar a piracema, se esta lei de cota zero não for sancionada, trarei sim, uns dois ou três tucunarés de 2 kg para comer com minha família e amigos e não me envergonho disso! joia:::

A lei da "cota zero" já foi sancionada e etá valendo, mas pode ficar tranquilo que não estão fiscalizando.

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Se incomoda é porque há verdade na frase. Não confunda trabalho, dignidade, honestidade, honra, qualquer outra coisa com o fato de você se alimentar de comida, não de ouro, petróleo e seus derivados, computadores, serviços, etc.

Mas não me leve pelo lado mal/pessoal. :amigo:

Vivemos num regime democrático-capitalista, graças a Deus!!!

Pois ou um capitalista convicto. Mas o que é o dinheiro?

Simplesmente uma forma de mensurar o quanto cada coisa vale, seja ela bem ou serviço. Se você trabalha, tem lucro, consequentemente tem dinheiro, que bom! Ótimo para você e sua família e, sim o seu dinheiro vale na troca dele por qualquer comida...

Agora fica a pergunta: Será que chegará o dia em que você terá dinheiro, mas não terá o produto para comprar?

Este post é muito delicado, divisões de opiniões sempre existirão, respeito a elas é a base da democracia, respeito a sua opinião quanto à cota zero, apenas não concordo com ela.

É bem simples: existe uma lei que não é cumprida, permissão de trazer 5 kg de pescado e não matar, em hipótese alguma três espécies (pirarucu, piraíba e pirarara). Então do nada, surge a brilhante idéia de não trazer nada e aí sim, realizar uma fiscalização eficiente e rígida, com possível consequencia de cadeia...

Porque não se fiscaliza com a atual legislação?

É o mesmo que ocorreu com a lei seca. Existia uma legislação, mas não havia fiscalização. Então de uma hora para outra adquiriram etilômetros e resolveram FISCALIZAR, porém com a brilhante idéia de ser tolerância ZERO!!!

Porque tiveram que alterar a legislação para fiscalizar?

Se não queria uma reposta “inconveniente” porque perguntou? Ou a resposta só é valida quando lhe é conveniente, porque é contraditório dizer “Citando: "sempre me incomoda muito"/ Se incomoda é porque há verdade na frase.” Então o Sr. ficou incomodado com a verdade?

Desculpe Paulo, acho que você precisa ler as regras de postagens aqui do fórum...

Aliás há quanto tempo você é membro?

E não, a resposta não me foi inconveniente, posso responder de cabeça erguida qualquer questionamento seu ou de qualquer outro, mas não posso ficar aceitando suas provocações... Naonao:: praia::

Forte abraço e não se esqueça: Vá pescar! ::fishing ::fisherman

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Citando: "sempre me incomoda muito"

Se incomoda é porque há verdade na frase. Não confunda trabalho, dignidade, honestidade, honra, qualquer outra coisa com o fato de você se alimentar de comida, não de ouro, petróleo e seus derivados, computadores, serviços, etc.

Mas não me leve pelo lado mal/pessoal. :amigo:

Vivemos num regime democrático-capitalista, graças a Deus!!!

Pois ou um capitalista convicto. Mas o que é o dinheiro?

Simplesmente uma forma de mensurar o quanto cada coisa vale, seja ela bem ou serviço. Se você trabalha, tem lucro, consequentemente tem dinheiro, que bom! Ótimo para você e sua família e, sim o seu dinheiro vale na troca dele por qualquer comida...

Agora fica a pergunta: Será que chegará o dia em que você terá dinheiro, mas não terá o produto para comprar?

Este post é muito delicado, divisões de opiniões sempre existirão, respeito a elas é a base da democracia, respeito a sua opinião quanto à cota zero, apenas não concordo com ela.

É bem simples: existe uma lei que não é cumprida, permissão de trazer 5 kg de pescado e não matar, em hipótese alguma três espécies (pirarucu, piraíba e pirarara). Então do nada, surge a brilhante idéia de não trazer nada e aí sim, realizar uma fiscalização eficiente e rígida, com possível consequencia de cadeia...

Porque não se fiscaliza com a atual legislação?

É o mesmo que ocorreu com a lei seca. Existia uma legislação, mas não havia fiscalização. Então de uma hora para outra adquiriram etilômetros e resolveram FISCALIZAR, porém com a brilhante idéia de ser tolerância ZERO!!!

Porque tiveram que alterar a legislação para fiscalizar?

Se não queria uma reposta “inconveniente” porque perguntou? Ou a resposta só é valida quando lhe é conveniente, porque é contraditório dizer “Citando: "sempre me incomoda muito"/ Se incomoda é porque há verdade na frase.” Então o Sr. ficou incomodado com a verdade?

Desculpe Paulo, acho que você precisa ler as regras de postagens aqui do fórum...

Aliás há quanto tempo você é membro?

E não, a resposta não me foi inconveniente, posso responder de cabeça erguida qualquer questionamento seu ou de qualquer outro, mas não posso ficar aceitando suas provocações... Naonao:: praia::

Forte abraço e não se esqueça: Vá pescar! ::fishing ::fisherman

Eu li as regras do FTB, citação é uma ferramenta para dar nexo ao “dialogo”. Não estou lhe provocando estou argumentando com fundamentos de uma lei vigente, não sei o que tem haver quanto tempo eu sou membro do FTB, e seu lhe perguntasse a quantas audiências publicas que debateram a lei da cota zero o Sr. participou?

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não é a primeira intervenção que faço...,

...mas certamente a última antes de trancar esse tópico ! bang::

Um dos objetivos de manter o tema aberto é ver POSICIONAMENTOS e não obrigatoriamente chegar a um consenso.

arrow:: Há de se respeitar os que são CONTRA da mesma forma dos que são A FAVOR !

arrow:: Pode não funcionar dessa maneira no nosso país, MAS É COMO IRÁ FUNCIONAR AQUI NO FTB !

Na linha ditatorial que a MODERAÇÃO me confere, solicito que os envolvidos (aparentemente "irritados") foquem suas respectivas energias para o que mais nos interessa, que é a SATISFAÇÃO & ALEGRIA de participar desse Fórum. :amigo:

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Um dos objetivos de manter o tema aberto é ver POSICIONAMENTOS e não obrigatoriamente chegar a um consenso.

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Na linha ditatorial que a MODERAÇÃO me confere, solicito que os envolvidos (aparentemente "irritados") foquem suas respectivas energias para o que mais nos interessa, que é a SATISFAÇÃO & ALEGRIA de participar desse Fórum. :amigo:

É isso aí Kid. Qualquer um fica receoso de expressar sua opinião quando se vê os ânimos tão exaltados assim.

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não é a primeira intervenção que faço...,

...mas certamente a última antes de trancar esse tópico ! bang::

Um dos objetivos de manter o tema aberto é ver POSICIONAMENTOS e não obrigatoriamente chegar a um consenso.

arrow:: Há de se respeitar os que são CONTRA da mesma forma dos que são A FAVOR !

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Na linha ditatorial que a MODERAÇÃO me confere, solicito que os envolvidos (aparentemente "irritados") foquem suas respectivas energias para o que mais nos interessa, que é a SATISFAÇÃO & ALEGRIA de participar desse Fórum. :amigo:

Plenamente caro Kid M. Se as pessoas soubessem a luta que foi para criar o projeto da cota zero, a "perca de tempo" em audiências publicas de cartas "marcadas", correr atras de deputados para aprova-la, as "manobras" para sanciona-la ai vem os achismos, a velha demagogia politica que fara retroagir todo os esforços de uma duzia contra milhare$ de itere$$es acho que também ficariam irritados em serem chamados de "vagabundos".

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não é a primeira intervenção que faço...,

...mas certamente a última antes de trancar esse tópico ! bang::

Um dos objetivos de manter o tema aberto é ver POSICIONAMENTOS e não obrigatoriamente chegar a um consenso.

arrow:: Há de se respeitar os que são CONTRA da mesma forma dos que são A FAVOR !

arrow:: Pode não funcionar dessa maneira no nosso país, MAS É COMO IRÁ FUNCIONAR AQUI NO FTB !

Na linha ditatorial que a MODERAÇÃO me confere, solicito que os envolvidos (aparentemente "irritados") foquem suas respectivas energias para o que mais nos interessa, que é a SATISFAÇÃO & ALEGRIA de participar desse Fórum. :amigo:

Boa tarde a todos.

Fiz o post no intuito de colher informações e opniões, tanto que fiquei muito satisfeito pois muita gente se manifestou, a favor e contra a lei, deixando muita informação para quem não as tinha, inclusive à mim. Alias, o titulo do post fala de "não ser tão radical em relação à lei", coisa que alguns estão sendo ao defender seus pontos de vista. Nós aqui (talvez) não vamos em nada influenciar na decisão. Tendo em vista que no MT a lei foi aprovada e sansionada, em GO com certeza tambem será, então mesmo eu sendo contra não poderei mudar isso. Diante disso, mostrando toda nossa educação, vamos respeitar o próximo e respeitar cada opnião.

Abraços.

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não é a primeira intervenção que faço...,

...mas certamente a última antes de trancar esse tópico ! bang::

Um dos objetivos de manter o tema aberto é ver POSICIONAMENTOS e não obrigatoriamente chegar a um consenso.

arrow:: Há de se respeitar os que são CONTRA da mesma forma dos que são A FAVOR !

arrow:: Pode não funcionar dessa maneira no nosso país, MAS É COMO IRÁ FUNCIONAR AQUI NO FTB !

Na linha ditatorial que a MODERAÇÃO me confere, solicito que os envolvidos (aparentemente "irritados") foquem suas respectivas energias para o que mais nos interessa, que é a SATISFAÇÃO & ALEGRIA de participar desse Fórum. :amigo:

Plenamente caro Kid M. Se as pessoas soubessem a luta que foi para criar o projeto da cota zero, a "perca de tempo" em audiências publicas de cartas "marcadas", correr atras de deputados para aprova-la, as "manobras" para sanciona-la ai vem os achismos, a velha demagogia politica que fara retroagir todo os esforços de uma duzia contra milhare$ de itere$$es acho que também ficariam irritados em serem chamados de "vagabundos".

Boa tarde Paulo.

Compreendo a sua posição em relação a lei, parece que voce foi um dos que lutou por ela. No Brasil tudo que envolve politica é muito penoso e arduo para nós meros mortais.

Fico muito triste em saber que a lei não esta sendo cumprida no MT. E infelizmente isso não é achismo. Qualquer um pode vir aqui na cidade de Piracicaba e comprovar. As churrasqueiras estão cheias de "rodas de filhote", e segundo o proprietário elas vem dai, do norte do MT. Então mesmo com a lei, alguem com dinheiro(certeza) esta conseguindo burlar e trazer os peixes. Ao invés da cota zero, se a fiscalização fosse rigorosa, teria muito mais sentido e seria muito mais eficaz.

Esse é meu ponto de vista.

Abraços

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Prezado Paulo Silva,

Insincero seria dizer-lhe que não tenho "partido" nessa situação. Tenho, como qualquer outro, MAS antes do que penso (independentemente de qual seja minha opinião) levo em consideração a minha posição no FTB. Pode não parecer muito (e acho até que nem é), mas a tese de "respeitar para ser respeitado" é algo que busco continuamente de forma a fazer com que minhas "ações" (ou intervenções) não sejam mal entendidas.

arrow:: Há um momento em que é preciso fazer valer a razão, e não apenas a "convicção" da nossa emoção.

arrow:: Dessa mesma forma, há horas em que é necessário "dar um passo atrás, para - posteriormente - andar três a frente".

Por mais que pretendamos ser "imparciais" nos nossos posicionamentos, nem sempre conseguimos que os que nos ouvem (ou leem) tenham essa percepção.

arrow:: Não é para "desistir" das suas convicções, pois é para isso que temos nossos valores e posicionamentos. Precisamos - contudo - saber distinguir o momento de emoção do da razão. Agindo dessa forma, os resultados irão aparecer com muito maior brilho !

arrow:: Vou tentar - por mais que me contrarie racionalmente o pensamento - manter esse tópico destrancado, embora este já tenha quase que "esgotado" as argumentações e/ou pontos a serem agregados ao tema abordado.

arrow:: Faço isso em respeito aos que se pronunciaram, inclusive você e o Claudio de Deus, entre outros, cada um na sua vertente de crença.

arrow:: Certamente que não há (nem haverá) nada de pessoal que possa conflitar com qualquer dos respectivos interesses. Há apenas o desejo de que possamos ter maturidade nas nossas ações. Bola pra frente ! :amigo:

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Prezado Paulo Silva,

Insincero seria dizer-lhe que não tenho "partido" nessa situação. Tenho, como qualquer outro, MAS antes do que penso (independentemente de qual seja minha opinião) levo em consideração a minha posição no FTB. Pode não parecer muito (e acho até que nem é), mas a tese de "respeitar para ser respeitado" é algo que busco continuamente de forma a fazer com que minhas "ações" (ou intervenções) não sejam mal entendidas.

arrow:: Há um momento em que é preciso fazer valer a razão, e não apenas a "convicção" da nossa emoção.

arrow:: Dessa mesma forma, há horas em que é necessário "dar um passo atrás, para - posteriormente - andar três a frente".

Por mais que pretendamos ser "imparciais" nos nossos posicionamentos, nem sempre conseguimos que os que nos ouvem (ou leem) tenham essa percepção.

arrow:: Não é para "desistir" das suas convicções, pois é para isso que temos nossos valores e posicionamentos. Precisamos - contudo - saber distinguir o momento de emoção do da razão. Agindo dessa forma, os resultados irão aparecer com muito maior brilho !

arrow:: Vou tentar - por mais que me contrarie racionalmente o pensamento - manter esse tópico destrancado, embora este já tenha quase que "esgotado" as argumentações e/ou pontos a serem agregados ao tema abordado.

arrow:: Faço isso em respeito aos que se pronunciaram, inclusive você e o Claudio de Deus, entre outros, cada um na sua vertente de crença.

arrow:: Certamente que não há (nem haverá) nada de pessoal que possa conflitar com qualquer dos respectivos interesses. Há apenas o desejo de que possamos ter maturidade nas nossas ações. Bola pra frente ! :amigo:

mestre:: Caro Kid M que maestria em conduzir essa situação. mestre::

Quero pedir desculpas ao Sr., ao Sr. Claudio de Deus e aos demais colegas pelo exagero, mas vcs tem que entender que ainda é piracema no Mato Grosso e eu estou sem pescar quase quatro meses uhauhauha... :gorfei: :gorfei: :gorfei: brincadeira a parte minhas sinceras desculpas.

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Deputado estadual apresenta substitutivo para Lei da Pesca

Fonte: A Gazeta

Uma das primeiras e mais importantes decisões que os deputados estaduais terão que adotar na retomada das atividades parlamentares é a respeito da Lei 9.794/2012 de autoria do deputado Zeca Viana, líder do PDT, que aperfeiçoou a Lei da Pesca promovendo proibições que geraram crise e a suspensão dos efeitos legais por um acordo político e jurídico. "Vou flexibilizar minha proposta para atender a demanda, já que foram realizadas 12 audiências públicas que demonstraram uma forte divisão entre os preservacionistas e os defensores do direito a pesca legal", admitiu Zeca Viana.

De posse de um substitutivo integral e em um acordo com a Mesa Diretora, Zeca Viana apresenta sua nova proposta no Colégio de Líderes na terça-feira (19), que poderá, se houver consenso ser votada imediatamente ainda em fevereiro. A Lei 9.794/2012, alterou dispositivos da Lei 9.906/2009 proibindo o transporte de pescado de qualquer natureza para evitar o despovoamento dos rios e melhorar significativamente a piscosidade nos mananciais hídricos de todo Mato Grosso, mas não proibiu a pesca, apenas o transporte e a obrigatoriedade do consumo próprio nas margens dos rios.

"A nossa proposta inicial que foi aprovada, virou lei, mas por um acordo acabou tendo seus efeitos suspensos, não proíbe a pesca e sim o transporte do pescado por não profissionais. Queremos preservar o meio ambiente, já que está cientificamente comprovado que espécies estão desaparecendo de nossos rios, por isso é necessário adotar medidas urgentes", acrescentou o parlamentar pedetista.

Para Viana, mudanças de hábitos exigem dedicação por parte de todos, mas elas devem acontecer para o bem comum e para um futuro melhor para todos, principalmente para aqueles que vivem da pesca ou que consideram a alimentação de peixes como uma das mais nutritivas e benéficas para o corpo humano.

A lei aprovada e não em vigência, prevê que o pescador amador deve pescar na modalidade pesque-e-solte, não podendo fazer o transporte do pescado nos próximos três anos, estipulando uma cota zero. Mesmo assim, a lei estipula que se pode preparar o peixe para o consumo próprio na beira do rio. Já no quarto ano, a cota será de três quilos e a partir do quinto ano, será de cinco quilos por pescador.

A legislação suspende a emissão de novas licenças para pescadores profissionais e proíbe o abate e o transporte das espécies dourado e piraíba, admitindo que o pescador profissional tenha acesso a 100 quilos por semana. Mesmo não estando em vigor, a lei prevê que o Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), poderá ter autonomia para definir o tamanho mínimo e máximo de captura de cada espécie, proíbe a pesca com anzol ou garanteia "secos" e admite que a fiscalização conte com a participação de Organizações Não Governamentais (ONGs). "Precisamos de um ponto de equilíbrio", defendeu Zeca Viana.

http://www.sonoticias.com.br/noticias/1 ... i-da-pesca

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Amigo Paulo,

Não na condição de Moderador mas de usuário, me parece que há um certo progresso no encaminhamento dos propósitos do "substitutivo" apresentado !

arrow:: Fico me perguntando contudo, se a retirada/transporte de 100 quilos semanais por pescador profissional está compatível com a não retirada (por 3 anos) dos demais pescadores...

arrow:: Estou a vontade para argumentar pois não transporto peixe algum, MAS acho que tem algo "descompensado" nessa proposição...

arrow:: Enfim, como já disseram "Precisamos de um ponto de equilíbrio", que ele apareça o quanto antes... :amigo:

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Vou enfiar a mão nesse vespeiro também. Tenho a ousadia de me considerar amigo de vários defensores da cota zero, mas sou a favor apenas se ela for TEMPORÁRIA. Cota zero é a estória do cobertor curto: Você cobre de um lado, mas descobre do outro. Manutenção de estoque pesqueiro não é só responsabilidade social e ecológica do pescador esportivo/ amador. É do ribeirinho, do profissional, do dono de restaurante. Responsabilidade que gera direitos. Deixa de ser importante e é extremamente injusto achar que só existe um lado nessa estória, e só uma solução. Solução que atropela o direito do próximo, vocês vão me desculpar... não é solução. O direito que um pescador tem de soltar todos os peixes que pescar é exatamente o mesmo que o outro tem de levar alguns peixes para comer com sua família. Se isso não for claro pra todos, infelizmente não aprendemos o conceito de democracia.

A meu ver, o que precisamos é de apenas alguns ajustes na lei. Falta estabelecimento de tamanho máximo, por exemplo. Mas o ajuste mais importante a ser feito é FAZER CUMPRIR A LEI. Quem é contraventor, só aprende quando o órgão mais sensível do corpo humano é tocado: o BOLSO. FISCALIZAÇÃO, MULTA e CADEIA pra quem desobedecer a lei. O Nelson levantou um ponto importantíssimo, não adianta nada proibir o pescador de transportar peixes e não punir o agricultor que polui, não meter o ferro no frigorífico que está por trás da compra de peixe sem quantidade nem respeito ao tamanho mínimo, não acabar com a sem vergonhice que é índio vendendo peixe com nota - e, claro, vendendo a nota também. Se a farra pro lado deles não tem medida, por que eu devo concordar em abrir mão do meu direito e gosto pessoal de fazer uma peixada pra minha família, com os peixes que eu pesquei? Não é pra isso que serve a licença de pesca que eu pago?

Outro aspecto importantíssimo cuja falta é gritante é a PESQUISA. A opinião de quem esta na água, e que vive da pesca das mais diversas maneiras é fundamental, mas lei baseada em achismo não dá pra engolir. O pouco que temos de lei pesqueira é minimamente baseada em pesquisa. Quantos trabalhos científicos foram feitos no Brasil nos últimos 10 - 20 anos cujo foco é o conhecimento dos estoques pesqueiros? Quando muito, se transfere decisões tomadas em um determinado local pra outro, sem preocupação com a diferença entre realidades. Um exemplo claro do resultado positivo de uma pesquisa científica bem feita, bem como a correta interpretação de dados e o monitoramento dos estoques pesqueiros é o da reserva de Mamirauá. Se alguém tiver curiosidade a respeito do que é feito lá, acesse o site: http://www.mamiraua.org.br/manejo-e-desenvolvimento/programa-de-manejo-de-pesca/ . A cada ano a população do pirarucu cresce, bem como a cota que cada pescador cadastrado pode vender, assim provendo sua família de forma digna.

Finalizo reforçando que não sou contra a cota zero se ela for temporária, afinal na pior das hipóteses está se fazendo algo em prol da pesca. Mas paralelamente é imprescindível investir em fiscalização e pesquisa científica. Se a nenhum dos aspectos citados for dada a devida importância, infelizmente a cota zero será apenas mais uma lei que desrespeita parte da população e é feita só pra inglês ver.

Abraços a todos.

Valeu Leozinho!!!!

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Vou enfiar a mão nesse vespeiro também. Tenho a ousadia de me considerar amigo de vários defensores da cota zero, mas sou a favor apenas se ela for TEMPORÁRIA. Cota zero é a estória do cobertor curto: Você cobre de um lado, mas descobre do outro. Manutenção de estoque pesqueiro não é só responsabilidade social e ecológica do pescador esportivo/ amador. É do ribeirinho, do profissional, do dono de restaurante. Responsabilidade que gera direitos. Deixa de ser importante e é extremamente injusto achar que só existe um lado nessa estória, e só uma solução. Solução que atropela o direito do próximo, vocês vão me desculpar... não é solução. O direito que um pescador tem de soltar todos os peixes que pescar é exatamente o mesmo que o outro tem de levar alguns peixes para comer com sua família. Se isso não for claro pra todos, infelizmente não aprendemos o conceito de democracia.

A meu ver, o que precisamos é de apenas alguns ajustes na lei. Falta estabelecimento de tamanho máximo, por exemplo. Mas o ajuste mais importante a ser feito é FAZER CUMPRIR A LEI. Quem é contraventor, só aprende quando o órgão mais sensível do corpo humano é tocado: o BOLSO. FISCALIZAÇÃO, MULTA e CADEIA pra quem desobedecer a lei. O Nelson levantou um ponto importantíssimo, não adianta nada proibir o pescador de transportar peixes e não punir o agricultor que polui, não meter o ferro no frigorífico que está por trás da compra de peixe sem quantidade nem respeito ao tamanho mínimo, não acabar com a sem vergonhice que é índio vendendo peixe com nota - e, claro, vendendo a nota também. Se a farra pro lado deles não tem medida, por que eu devo concordar em abrir mão do meu direito e gosto pessoal de fazer uma peixada pra minha família, com os peixes que eu pesquei? Não é pra isso que serve a licença de pesca que eu pago?

Outro aspecto importantíssimo cuja falta é gritante é a PESQUISA. A opinião de quem esta na água, e que vive da pesca das mais diversas maneiras é fundamental, mas lei baseada em achismo não dá pra engolir. O pouco que temos de lei pesqueira é minimamente baseada em pesquisa. Quantos trabalhos científicos foram feitos no Brasil nos últimos 10 - 20 anos cujo foco é o conhecimento dos estoques pesqueiros? Quando muito, se transfere decisões tomadas em um determinado local pra outro, sem preocupação com a diferença entre realidades. Um exemplo claro do resultado positivo de uma pesquisa científica bem feita, bem como a correta interpretação de dados e o monitoramento dos estoques pesqueiros é o da reserva de Mamirauá. Se alguém tiver curiosidade a respeito do que é feito lá, acesse o site: http://www.mamiraua.org.br/manejo-e-desenvolvimento/programa-de-manejo-de-pesca/ . A cada ano a população do pirarucu cresce, bem como a cota que cada pescador cadastrado pode vender, assim provendo sua família de forma digna.

Finalizo reforçando que não sou contra a cota zero se ela for temporária, afinal na pior das hipóteses está se fazendo algo em prol da pesca. Mas paralelamente é imprescindível investir em fiscalização e pesquisa científica. Se a nenhum dos aspectos citados for dada a devida importância, infelizmente a cota zero será apenas mais uma lei que desrespeita parte da população e é feita só pra inglês ver.

Abraços a todos.

Valeu Leozinho!!!!

Exatamente meu caro, a Lei "Cota Zero" não é vitalicia mas progressiva a partir do terceiro ano o pescador "poderia" transportar 3kg. após o quinto ano 5kg. salvo a Piraíba e o Dourado onde se estenderia a "moratória" até quando fosse necessária. Também foi determinado o limite minimo e máximo para o abate, porem houve uma grande mobilização de "parte" do setor turístico (bacos hotéis da região de Caceres) alegando que isso "afastaria" os turistas, também ouve a mobilização da associação Matogrossense dos pescadores profissionais que alegaram que seriam prejudicados pela redução da cota de transporte de 150kg para 100kg, alegaram também que o pesque e solte que seria liberado o ano todo seria nocivo pois segundo o presidente 100% dos peixes soltos morrem, porem ficaram calados quando um colega guia de pesca ao fazer o uso da palavra explicou a eles que os mesmos também praticam o pesque e solte, quando os peixes estão fora da medida.

A discussão ganhou proporção politica e não técnica, por existir a cultura do consumo de peixe na baixada Cuiabana inclusive com intervenção da filiada da rede Globo, só para vcs terem uma ideia na audiência publica de Sinop eramos três contra um auditório lotado de pescadores profissionais e tantos outros "empresários" covardes que exploram a pesca ilegal.

A legislação já proibia a utilização de cevas fixas e o "trato" com alimentos exóticos, pois segundo pesquisas essa pratica esta afetando o metabolismo, a fisiologia e o ciclo migratório, prejudicando não somente as especies que consomem esse alimento mas toda a cadeia alimentar as quais elas pertencem, infelizmente a lei não pegou porque através das cevas alguns chegam a despescar centenas de matrinxãs por dia, até o diretor da SEMA tinha sua própria ceva.

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Amigo Paulo,

Não na condição de Moderador mas de usuário, me parece que há um certo progresso no encaminhamento dos propósitos do "substitutivo" apresentado !

arrow:: Fico me perguntando contudo, se a retirada/transporte de 100 quilos semanais por pescador profissional está compatível com a não retirada (por 3 anos) dos demais pescadores...

arrow:: Estou a vontade para argumentar pois não transporto peixe algum, MAS acho que tem algo "descompensado" nessa proposição...

arrow:: Enfim, como já disseram "Precisamos de um ponto de equilíbrio", que ele apareça o quanto antes... :amigo:

Sim meu caro Kid M, existe essa desproporção, na pratica a guia dos 100kg só é utilizada caso haja a fiscalização como isso não ocorre eles reutilizam as guias (cotas) para transportar toneladas sem medo de punição.

O que sempre consideremos (ala ambientalista) é o lado socioeconômico da aplicação da nova lei, para ser viável o Estado teria que desenvolver uma politica de aquicultura, transformando extrativistas em piscicultores mas isso afetaria a cultura dos povos ribeirinhos o que é extremamente complexo, apesar de o manejo nos tanques redes proporcionarem um pescado de qualidade e garantia de previsibilidade do estoque o que tornaria a economia na "pesca profissional" estável.

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