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CARRETILHAS VAI AGUENTAR?


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Amigos pescadores, sou muito novo no forum, não quero criar polemica, não sou melhor, não sou o dono da verdade,

e não tenho mais experiencia do que voces, porém fiquei impressionado com a quantidade dos amigos que idolatram

as novas carretilhas cada vez mais leves e rápidas.

Respeito a opinião de todos, entendo também os que pescam os açus na amazônia, que devido a quantidade de

arremeços e trabalhos com iscas pesadas e com hélice durante vários dias, cada grama de peso a menos e maiores

velocidades ajudam muito.

Porém, sempre curti muito material de pesca principalmente as carretilhas que já tive várias principalmente das

antigas penn e abu sendo a primeira abu foi uma 6500c comprada em 1979.

Sempre curti e estudei mecanismos , resistência dos materiais empregados neles, sempre tentando observar

uma harmonia entre o conjunto mecânico e desgaste ou mal funcionamento pelo trabalho a ele imposto.

Ao rodar a manivela, várias fórmulas de física mecânica estão sendo aplicadas entre o raio do círculo da sua

manivelada sobre a coroa motriz, assim como no pinhão que vai girar o carretel, gerando portanto forças e

torques oriundos deste conjunto motriz, que também estará provendo cargas em cima de eixos apoiados

em rolamentos e ou buchas fazendo também momento torçôr no chassi que é a estrutura que o mecanismo

está apoiado assim como nas tampas laterais também, estando pinos e parafusos sob tensões de cisalhamento,

etc, estas são as nossas carretilhas.

Desculpe se estou sendo dramático, mas as nossas carretilhas são um conjunto mecânico de precisão e funcionalidade, e não tenham dúvida que em um conjunto mecânico quando para diminuir pêso, altera materiais

nobres por outros que não possuem a mesma qualidade técnica ou que diminuem seu tamanho, ou sua espessura

ou seu diâmetro este mecanismo será mais fraco para o mesmo trabalho, como também aumentar cada vez mais a

velocidade , também estará diminuindo sua capacidade de torque final.

Podem me chamar de antiquado, arcaico, saudosista e etc, não tem problema, mas a minha opinião é que temos

que tomar cuidado com certas modificações, deixar o tempo passar e ver se elas funcionam realmente, nem tudo

que é moderno ou novidade é bom, acho que tem que haver um ponto de equilibrio entre o material e a que

ele se destina.

obrigado, abraço em todos

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olá Luiz,em parte entendo voce ,mas vamos lá a tecnologia avança,meu primeiro celular pesava quase 1 kg :gorfei: ,fui em 1980 do Rio a Assunção de Brasília surtei:: é o que tinha na época,tenho saudade..sei lá mas admiro quem curti material vintage por serem em tese bem feitos ,no caso específico de uma carretilha de perfil baixo onde a pesca com iscas artificiais é muito dinâmica um material bom e leve tem tudo a ver ,meu ponto de vista :amigo:

ah me lembrei,naquela época pegava-se peixe ao lado de Manaus e no primeiro arremesso :gorfei: ,hoje tem que ralar muito pra sair na foto ::tudo::

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Valeu Ramon, mas eu estava falando de mecanismos e materiais, tambem pesco hoje em dia com materiais modernos

procurando sempre algo que se encaixa nas observações que postei.

abraço.

acho que os preços hoje estão muito menores que anos atrás só que tem que peneirar para encontrar coisa boa,mas tem ::tudo:: :amigo:
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De uns 15 anos pra cá a pesca amadora e esportiva no Brasil se tornou um negócio muito lucrativo e se tornando aos moldes do EUA, atingindo tds as classes sociais portanto as empresas estão colocando no merdado td tipo de tralha dos baratos aos caros, além disso a pesca aki como nos EUA tornou em esporte pra muitos, não apenas um descanso de fim de semana, portanto se justifica o esforço em se fabricar materiais que proporcionem mais conforto ao pescador como em qualquer esporte, como os tenis, raquetes, chuteiras, agora carretilhas mais leves, e isso cobra um preço, principalmente em termos de durabilidade. Além disso com o aumento absurdo de pescadores os peixes estão escassos e mais manhosos devido a pressão de pesca. Hj é necessário um material diferenciado pra aumentar a chance de sucesso, principalmente pra pesca com iscas artificiais , não que o cara que está com um molinete velho e uma vara de fibra de vidro não vai pegar peixe, mais as chances serão menores. Outro exemplo são as evoluções dos motores e barcos, há 20 anos um motor 15hp era considerado muito potente, atualmente já é um motor básico, só ver a quantidade de pescadores aqui do FTB que usam motor 40hp, fora os Bass Boats, hj cada vez tem que se andar maiores distancias e até chegar antes dos outros para pegar os melhores pontos. Vivemos numa sociedade consumista e capitalista, a propaganda, o lucro e o sucesso de vendas é que importa, mesmo pq não é interessante construir uma carretilha inquebrável hj em dia, se daqui 4 anos ela estará defasada e não irá vender mais. Gosto tb dos meus materiais antigos, são indestrútiveis mas estão cheio de poeira, pra pesca de espera ainda são os meus preferidos. Mas td é questão de gosto e preferencia, assim como tem gente que prefere as motos e os carros antigos, um exemplo há 3 anos eu troquei minha pickup 2010 por uma F1000 98 que sempre foi sonho.

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Estou entendendo perfeitamente a sua colocação, e acho que realmente o consumismo esta tomando conta

do mercado de pesca, porém acho que as pessoas poderiam freiar um pouco o ato da compra e verificar se

realmente o produto novo é melhor do que já tem, ou é uma simples enganação do fabricante e dos anuncios

dos vendedores.

Talvez a minha postagem não tenha refletido o meu material :

As carretilhas que tenho:

- abu 7000

- abu 6500 c 4

- abu 5600 c 4

- abu record 40

- shimano curado 200

- shimano calcutta 101 b

- shimano chronarch bsv

Posso comprar uma mais moderna perfil baixo, porém tem que atender aos meus pre-requisitos.

abraço.

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Luis entendi sua colocação, e concordo muito, suas carretilhas são top, tb tenho as Abu perfil redondo e são as titulares em pesca de espera. Mas as diferenças principais ao meu ver é em se tratando da pesca de arremesso com iscas artificiais, numa pescaria onde se faz 800 arremessos por dia uma carretilha e uma vara mais leve é primordial, mesmo que sua durabilidade seja menor. Lembro há uns 3 anos atrás qdo fui no Lago do Peixe, meu amigo com uma Shimano Citica 200 DSV e eu tinha acabado de comprar a MS Lubina GTO JH recem lançada, ele me criticando e falando que carretilha era Shimano e tal, bom ao final dos 3 dias de pescaria ele tava com o pulso inchado e tomando um monte de remédio enquanto que eu estava sussegado. Lembra da lendária Curado 200 DSHV que td falava que era a melhor carretilha, pergunte quem usa ainda uma dessas pra pincho? 270g contra 180g das novas ou até as de magnésio abaixo de 150g fazem uma diferença absurda no fim do dia. Mas pra pesca de espera ainda sou mais as pesadas tradicionais mesmo.

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Fugindo um pouco do foco, mas tbm relacionado...

Ano passado fiz uma pesquisa nos foruns porque ia a primeira vez pra barcelos, e acabei chegando a conclusão q a melhor carretilha pra mim levar pra helices seria a Zillion type-R (minha conclusão), comprei... esse ano já ouço falar na nova GTS 8.0, na EXO e agora ta vindo a Metanium 8.5, tirando a Metanium, as outras 2 pelo q ouvi já foram testadas nos açus e aprovadas, custam bem mais barato e são bem mais leves, o mercado de carretilhas está se tornando igual ao de informatica, q você compra um computador dai 2 meses ele já está defasado.

em que patamar iremos estar daqui 1 ano?

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É por aí mesmo, duro é qdo a gente experimenta uma nova, não consegue voltar pras antigas. Acho que em termos de peso vai ser dificil abaixar de 140g-130g com a mesma capacidade de linha, mas em temos de recolhimento não vejo fim, logo logo é uma manivelada pra cada 50m de linha, hehehehe, as varas melhoram muito tb hj temos varas levíssimas como a Green Bass, The Flash, Enzo a um bom preço.

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A Zillion é bem resistente, mas tem gente já deixando de lado pelo peso, são 245g contra 190 g de uma Quantum Smoke 150 , 165g de uma Quantum Exo, 190g de uma Abu Revo premier que são carretilhas com preços semelhantes. Eu como não invisto absurdo em apenas um material, pra Serra da Mesa, Rio Grande e Lago Angical costumo usar a Smoke 100 e a Lubina JH e deixo uma Abu Promax de reserva, mas estou providenciando uma nova MS Liger com apenas 140g.

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No meu ponto de vista as carretilhas estão mais leves pelos materiais usados e são bons materiais como o titanium que é super resistente, acho que uma carretilha mais leve ajuda muito na pescaria de bait e não cansa tanto o pescador no final da pescaria.

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Respeito todas opiniões, pelo que andei vendo, e não é toda realidade , poucos fabricantes estão trocando algumas

peças vitais por outro material nobre afim de reduzir peso.

Eles estão é reduzindo na marra, portanto veremos uma carretilha cara super moderna sendo usada pra valer em

pescarias e com os devidos cuidados, quanto tempo vai durar e ou enguiçar.

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Opa Luiz!

Perguntas como estas é que me trouxeram e me mantém no FTB. A princípio eu me perguntava: pq encher uma carretilha com drag de 10 libras com linha de 80 libras?

À medida que vc vai dirimindo umas dúvidas, vão aparecendo outras.

Aqui no FTB tem um tópico dizendo que a Aldebarã aguenta os açus e que a Steez não, mas ninguém informou as razões de tal diferença.

Como não gosto de carregar dúvidas levei uma para o rio Negro e puxei hélice com ela por 16 dias. Voltou com os eixos das manoplas cizalhados.

A culpa é do material (aluminio)? Talvez sim! Ou não seria culpa da forma com que eu puxo a hélice? Talvez alguém com uma técnica mais apurada que a minha vá e volte com ela inteira. Os outros eixos continuam zerados.

Temos um amigo aqui no FTB que pesca com snap 120lb na Serra da Mesa e eles ainda abrem. chorei::

Tudo depende das ações e técnicas de pescaria.

Tenho uma Abu7000, com a qual tirei o pirarara da foto abaixo, foi comprada a uns 30 anos, está novinha, por mais que eu tenha pescado ou que venha a pescar com ela, vou levar mais 30 anos para fazer o mesmo número de arremessos que fiz com a Steez em um só dia. Daí acredito que os comparativos ficam bem prejudicados.

A última que testei foi uma Exo, é bem leve e aguentou 14 dias nos açus, sendo que o maior foi de 19 libras (o do avatar) e um dourado de 44lb em LaZona. O dourado abaixo, 19 kg, saiu em uma scorpion 1501e7.

Só não tive coragem, ainda, de voltar a comprar carretas da MS, mas esta Líger de 140gramas está na minha mira.

É isto, sem medo de ser feliz.

Abrax.

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Pois é, dentro daqueles conceitos que eu falei, a única carretilha destas que tem atualmente no mercado que eu

compraria seria a zillion standard de cor cinza, mesmo assim eu teria que saber se ela é feita no Japão.

Olha só ... só compro se japonesa ... como as coisas mudam ...

No início dos anos 80, tava eu crente que tava abafando ... tinha um molinete japonês da marca Tokio ...

Um velhão barrigudo e careca, na beira do rio, vira pra mim e diz:

"Seu molinete é Tokio? Então tokio (toque-o) dentro d'água ... era isso que se pensava de material feito no Japão ... exatamente o que se pensa de outros países hj ...

Ao autor do tópico, com a ideia de que talvez hj os materiais não tenha a mesma resistência de dantes, não poderia dizer que só escolheria se for 'Johnponeiso' - há mais de 30 anos, o Tokio era dentro d'água ... literalmente como se lê ...

#eagora?

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Valeu pessoal, quanto ao amigo da 7000, eu tenho a minha vermelha comprada em 1981 usei muito, peguei muitos peixes acima de 8,9 , 10 kg e mais, dourados, surubins, cachara, barbado, no mar olho de boi, dourado , olhete etc

parece que saiu da caixa agora.

Já arremessei muito com ela de praia, costão, e embarcado, e é lógico que vou arremessar muitos anos para igualar

1 dia de arremeço com a minha chronarch bsv, calcutta 101b, abu record 40 e curado 200.

Quanto o amigo do toquio é verdade, no início que o japones começou a copiar e fabricar muita coisa realmente era lixo, mas foi mudando e hoje é o que se ve. O chines esta acontecendo a mesma coisa, já usou ferramenta chinesa é de dar dor de barriga de raiva, tudo ou quebra ou enverga ou retorce.

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