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Cota zero: mais uma lei


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Penso que o governo, para não perder a arrecadação com o movimento comercial que gira em torno da pesca esportiva, poderia comprar alevinos ou financiar a reprodução de peixes e soltá-los nas cabeceiras dos rios, sem deixar de limitar a cota de captura e transporte tanto para o amador quanto para o profissional. Gasta-se tanto com projetos absurdos, que se direcionasse um pouco do dinheiro público para a reposição de peixes nos rios da Bacia do Paraguai e do Tocantins, entre outras, talvez tivesse melhor aproveitamento dos gastos.

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Se não me engano o Brasil é o único ou um dos poucos paises que permitem pesca profissional em águas interiores.

Na minha opinião todos esses profissionais deveriam ser convertidos e junto com investimento maciço para pesca esportiva e o turismo com repovoamento nas bacias e represas, assim mantendo uma cota pequena de peixe.

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Penso que o governo, para não perder a arrecadação com o movimento comercial que gira em torno da pesca esportiva, poderia comprar alevinos ou financiar a reprodução de peixes e soltá-los nas cabeceiras dos rios, sem deixar de limitar a cota de captura e transporte tanto para o amador quanto para o profissional. Gasta-se tanto com projetos absurdos, que se direcionasse um pouco do dinheiro público para a reposição de peixes nos rios da Bacia do Paraguai e do Tocantins, entre outras, talvez tivesse melhor aproveitamento dos gastos.

Ilenilson,

Este texto do jornalista do DM é de quem não sabe NADA do que está acontecendo.

As reuniões públicas ocorreram e não foram poucas, 2 anos de grupo de trabalho e reuniões em cidades diversas do turismo de pesca (do Araguaia).

As reservas para 2014 estão maiores do que 2012 e 2013, depois do anúncio da lei. É só procurar os donos de pousadas em Luis Alves e Fio Velasco para comprovar, bem como os guias autônomos.

Não é a toa que o DM é um jornalzinho lixo daqui.

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Ileonilson,

Uma das PIORES coisas que podem ser feitas em um rio é o tal REPEIXAMENTO.

É bom pro politico, que aparece na tv, soltando peixinhos no rio e melhorando sua imagem. Fora isso é prejudicial para a população de peixes pois diminui muito a variabilidade genética, aquela população se torna muito "igual" entre si, o que pode ser desastroso a longo prazo.

bração

Penso que o governo, para não perder a arrecadação com o movimento comercial que gira em torno da pesca esportiva, poderia comprar alevinos ou financiar a reprodução de peixes e soltá-los nas cabeceiras dos rios, sem deixar de limitar a cota de captura e transporte tanto para o amador quanto para o profissional. Gasta-se tanto com projetos absurdos, que se direcionasse um pouco do dinheiro público para a reposição de peixes nos rios da Bacia do Paraguai e do Tocantins, entre outras, talvez tivesse melhor aproveitamento dos gastos.

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Trecho do texto:

"A solução inteligente seria manter a norma de que cada pescador pode levar para casa até 5 kg de peixe e mais um exemplar. Em contrapartida, o pescador deveria ser incentivado a ajudar no repovoamento de peixes com espécies nativas da região. Um pescador doaria ao órgão ambiental, por exemplo, 1.000 (um mil) alevinos cujo preço médio é de 180,00 (cento e oitenta reais). O órgão faria a soltura e forneceria ao pescador um Certificado, referente à doação efetuada, dano condições do portador pescar e levar a quantidade estipulada. Com isso nós teríamos, tranquilamente, um aumento excepcional na piscosidade dos nossos cursos d´água, mais utilizados pelos pescadores, sem comprometer de modo algum e, muito pelo contrário, a quantidade de peixes nos rios e lagos."

Uma das maiores boçalidades que já li...ainda bem que o senhor Antônio é da FIEG e não trabalha com meio ambiente.

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Estive apenas 2 vezes no Araguaia este ano.

Principais problemas da lei na minha opinião:

1- A tabela de tamanho para captura dos peixes, para consumo no local, difere da tabela do Ministério da Pesca - Ibama. Como o Rio Araguaia é federal não deveria ser aplicada, além disto na região entre Bandeirantes e o meio da ilha do Bananal a responsabilidade é da IcmBio. Cheguei a conversar com o fiscal de plantão, na IcmBio, em Luis Alves e apesar deles recomendarem usar a tabela estadual, indaguei se eu fosse fiscalizado pela Policia Ambiental do Mato Grosso eu poderia estar incorrendo em crime ambiental pois os tamanhos são diferentes. Ele não soube me responder direito, mas me falou que eu dificilmente seria fiscalizado no rio pela Policia Ambiental do Mato Grosso. Acontece que a única vez que fui fiscalizado em Luis Alves, ha mais de 8 anos, foi pela Polícia Ambiental do Mato Grosso.

2. Estive conversando com um morador muito antigo que me garantiu que se não fosse por uma tribo que cerca o rio Araguaia de rede na altura de São Felix do Araguaia o rio estaria lotado de peixes, e que lá esta tal tribo faz o que quer e a fiscalização não pode fazer nada. Inclusive me falou que este é o maior problema, que se fosse resolvido, chegariam cardumes enormes na região de Luis Alves. Me falou mais, que lá em São Felix tem uma feira que tem de tudo a venda, desde varias espécies de peixes capturados por rede, até tartarugas, cagados, e etc.

3. Esta lei é de caráter bem elitista na minha opinião, pois uma pessoa que pesca duas trairas no barranco de varinha de bambú se for levar para casa dele num carrinho velho e parar numa fiscalização vai sofrer as sanções previstas. Uma lei que pode num futuro ajudar os donos de pousadas acaba penalizando toda a população de um estado. Acho isto uma injustiça gigantesca.

4. Quanto ao Turismo de pesca, que na minha opinião são os que visitam o Araguaia entre abril e outubro, menos o mês de julho que é outro tipo de turista que vai pra as festas, só poderemos ter mais certeza na temporada de 2014. Este ano tive que agendar para outro estado duas pescarias que seriam destinadas ao Araguaia, uma foi para a Bahia, especificamente para a Bahia de Camamú, Taipú de Dentro, e outra foi pra o Velho Chico.

Entendo que a antiga quota, de certa forma já contemplava o pesque e solte pois podendo transportar apenas 5 kgs mais um exemplar que na maioria das vezes mal passava de 1 kg o pescador tinha que soltar muitos peixes. Falo isto por que sempre pego bastante peixe quando vou ao Araguaia. Num único dia em jun/13 eu e um amigo pescamos e soltamos aproximadamente umas 60 bicudas, além de cacharas, bargadas e corvinas. Se fosse possível trazer 5 quilos teríamos guardado as que se machucaram mais.

Como falei acima estive lá em duas ocasiões, na primeira por coincidência estava passando um cardume de cacharas e ouvi falar de muita gente levando muito peixe, para São Miguel. Nem eu nem ninguém da minha turma foi fiscalizado nem no rio nem na estrada de volta à São Paulo.

Na segunda vez uma nova coincidência estava passando um cardume de piaus e papa terra, mas gosto de peixes mais esportivos, então me concentrei nas bicudas. Também não fomos fiscalizados nem no rio nem na estrada. Sendo que desta última vez atravessei o estado pois subi até o Lago do Peixe-TO, fui para o Araguaia e só então retornei a São Paulo, rebocando um barco numa carretinha.

Respeito a posição do Xandengo e gostaria só de esclarecer que o texto ao qual estamos debatendo, é um texto antigo e foi escrito pelo jornalista Antonio Almeida no dia 11/03/2013.

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Estive apenas 2 vezes no Araguaia este ano.

Principais problemas da lei na minha opinião:

1- A tabela de tamanho para captura dos peixes, para consumo no local, difere da tabela do Ministério da Pesca - Ibama. Como o Rio Araguaia é federal não deveria ser aplicada, além disto na região entre Bandeirantes e o meio da ilha do Bananal a responsabilidade é da IcmBio. Cheguei a conversar com o fiscal de plantão, na IcmBio, em Luis Alves e apesar deles recomendarem usar a tabela estadual, indaguei se eu fosse fiscalizado pela Policia Ambiental do Mato Grosso eu poderia estar incorrendo em crime ambiental pois os tamanhos são diferentes. Ele não soube me responder direito, mas me falou que eu dificilmente seria fiscalizado no rio pela Policia Ambiental do Mato Grosso. Acontece que a única vez que fui fiscalizado em Luis Alves, ha mais de 8 anos, foi pela Polícia Ambiental do Mato Grosso.

2. Estive conversando com um morador muito antigo que me garantiu que se não fosse por uma tribo que cerca o rio Araguaia de rede na altura de São Felix do Araguaia o rio estaria lotado de peixes, e que lá esta tal tribo faz o que quer e a fiscalização não pode fazer nada. Inclusive me falou que este é o maior problema, que se fosse resolvido, chegariam cardumes enormes na região de Luis Alves. Me falou mais, que lá em São Felix tem uma feira que tem de tudo a venda, desde varias espécies de peixes capturados por rede, até tartarugas, cagados, e etc.

3. Esta lei é de caráter bem elitista na minha opinião, pois uma pessoa que pesca duas trairas no barranco de varinha de bambú se for levar para casa dele num carrinho velho e parar numa fiscalização vai sofrer as sanções previstas. Uma lei que pode num futuro ajudar os donos de pousadas acaba penalizando toda a população de um estado. Acho isto uma injustiça gigantesca.

4. Quanto ao Turismo de pesca, que na minha opinião são os que visitam o Araguaia entre abril e outubro, menos o mês de julho que é outro tipo de turista que vai pra as festas, só poderemos ter mais certeza na temporada de 2014. Este ano tive que agendar para outro estado duas pescarias que seriam destinadas ao Araguaia, uma foi para a Bahia, especificamente para a Bahia de Camamú, Taipú de Dentro, e outra foi pra o Velho Chico.

Entendo que a antiga quota, de certa forma já contemplava o pesque e solte pois podendo transportar apenas 5 kgs mais um exemplar que na maioria das vezes mal passava de 1 kg o pescador tinha que soltar muitos peixes. Falo isto por que sempre pego bastante peixe quando vou ao Araguaia. Num único dia em jun/13 eu e um amigo pescamos e soltamos aproximadamente umas 60 bicudas, além de cacharas, bargadas e corvinas. Se fosse possível trazer 5 quilos teríamos guardado as que se machucaram mais.

Como falei acima estive lá em duas ocasiões, na primeira por coincidência estava passando um cardume de cacharas e ouvi falar de muita gente levando muito peixe, para São Miguel. Nem eu nem ninguém da minha turma foi fiscalizado nem no rio nem na estrada de volta à São Paulo.

Na segunda vez uma nova coincidência estava passando um cardume de piaus e papa terra, mas gosto de peixes mais esportivos, então me concentrei nas bicudas. Também não fomos fiscalizados nem no rio nem na estrada. Sendo que desta última vez atravessei o estado pois subi até o Lago do Peixe-TO, fui para o Araguaia e só então retornei a São Paulo, rebocando um barco numa carretinha.

Respeito a posição do Xandengo e gostaria só de esclarecer que o texto ao qual estamos debatendo, é um texto antigo e foi escrito pelo jornalista Antonio Almeida no dia 11/03/2013.

Amestieri,

Sua opinião também é muito respeitada joia:::

Mas discordando do teu amigo sobre São Félix, conheço dois grupo que desceram pescando até Santa Teresinha ano passado e este ano. Foram as pescarias de piraíbas e douradas mais produtivas que já vi na vida.

Sem dúvida quando o Araguaia entra no Parazão a coisa piora, pois a pesca profissional lá é forte demais, mas não acredito nesta tribo que acaba com o rio todo não. Posso estar enganado.

O que acredito é: proibiram o abate de piraíbas, pirarucus e pirararas, o Araguaia se tornou (depois de ter sofrido muito nos anos 90) o maior point de pesca de piraíbas e pirararas do Brasil. Ou seja, dá resultado a proibição.

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Amestieri,

Sua opinião também é muito respeitada joia:::

Mas discordando do teu amigo sobre São Félix, conheço dois grupo que desceram pescando até Santa Teresinha ano passado e este ano. Foram as pescarias de piraíbas e douradas mais produtivas que já vi na vida.

Sem dúvida quando o Araguaia entra no Parazão a coisa piora, pois a pesca profissional lá é forte demais, mas não acredito nesta tribo que acaba com o rio todo não. Posso estar enganado.

O que acredito é: proibiram o abate de piraíbas, pirarucus e pirararas, o Araguaia se tornou (depois de ter sofrido muito nos anos 90) o maior point de pesca de piraíbas e pirararas do Brasil. Ou seja, dá resultado a proibição.

joia::: joia::: joia::: joia:::

POR VER OS RELATOS DO ARAGUAIA, TIVE O INTERESSE EM CONHECER, ACREDITO SER MESMO O MELHOR POINT DE PESCA DE COUROS (PIRAIBAS E PIRARARAS) DO BRASIL...

REALMENTE PROIBIR DÁ CERTO..

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Isto que o Xande falou é a mais pura verdade. A proteção das espécies realmente ajudam a povoar o rio. Principalmente peixes como a pirarara que é muito resistente ao pesque e solte. E acho que estão corretíssimos em proteger espécies que geram fluxo de turistas, de outros estados, pois geram recursos diretos tanto para os donos das pousadas como para economia local, entenda-se piloteiros, posto de combustível, bares, iscas, e comércio como um todo. Acho que peixes como Pirarucu, Piraiba (filhote) e a Pirarara devem continuar sendo protegidos. Mas tudo isto já acontecia antes da lei da cota zero.

O que não consigo concordar é com o radicalismo desta lei. Se um pescador quiser pegar 10 piranhas para levar pra casa e fazer caldo de piranha, pode sofrer as sanções da lei. Isto é que não concordo.

Desde que implantaram a lei dos 5 quilos mais um exemplar, o Araguaia tem se tornado cada vez mais piscoso. E apenas acho que a lei antiga que já era bastante restritiva estava ótima, desde que houvesse fiscalização.

Outra coisa que não consigo concordar é com duas medidas diferentes, para o mesmo peixe num mesmo lugar. Fica uma confusão gigantesca.

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Isto que o Xande falou é a mais pura verdade. A proteção das espécies realmente ajudam a povoar o rio. Principalmente peixes como a pirarara que é muito resistente ao pesque e solte. E acho que estão corretíssimos em proteger espécies que geram fluxo de turistas, de outros estados, pois geram recursos diretos tanto para os donos das pousadas como para economia local, entenda-se piloteiros, posto de combustível, bares, iscas, e comércio como um todo. Acho que peixes como Pirarucu, Piraiba (filhote) e a Pirarara devem continuar sendo protegidos. Mas tudo isto já acontecia antes da lei da cota zero.

O que não consigo concordar é com o radicalismo desta lei. Se um pescador quiser pegar 10 piranhas para levar pra casa e fazer caldo de piranha, pode sofrer as sanções da lei. Isto é que não concordo.

Desde que implantaram a lei dos 5 quilos mais um exemplar, o Araguaia tem se tornado cada vez mais piscoso. E apenas acho que a lei antiga que já era bastante restritiva estava ótima, desde que houvesse fiscalização.

Outra coisa que não consigo concordar é com duas medidas diferentes, para o mesmo peixe num mesmo lugar. Fica uma confusão gigantesca.

Amestieri,

Só pra relembrar, o pescador da região pode sim transportar o pescado de consumo, o que não pode e levá-lo para outra "praça".

joia:::

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A natureza vem, por si mesma e com suas próprias forças, se recuperando. Digo isto porque aqui no rio tietê em SP, um rio com oxigênio 0, podre, correndo praticamente só esgoto, estamos vendo relatos de peixes, bagre africanos, de até 3 kilos sendo pegos, vivendo bem no esgoto, e tem muito peixe.

Essas medidas tomadas pelo homem ajudam sim, mais o rio continua sofrendo, principalmente nas mãos dos pescadores profissionais, dos índios, dos próprios ribeirinhos e etc. Esse mesmo relato do Amistieri de que os índios cercam os rios de redes, cacharas sendo transportadas entre cidades e a maioria fora de medida, e outros muitos que ouvi na beira do rio, continuam fazendo o rio sofrer. Mas, felizmente, a natureza esta ganhando essa guerra.

Abraços.

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Isto que o Xande falou é a mais pura verdade. A proteção das espécies realmente ajudam a povoar o rio. Principalmente peixes como a pirarara que é muito resistente ao pesque e solte. E acho que estão corretíssimos em proteger espécies que geram fluxo de turistas, de outros estados, pois geram recursos diretos tanto para os donos das pousadas como para economia local, entenda-se piloteiros, posto de combustível, bares, iscas, e comércio como um todo. Acho que peixes como Pirarucu, Piraiba (filhote) e a Pirarara devem continuar sendo protegidos. Mas tudo isto já acontecia antes da lei da cota zero.

O que não consigo concordar é com o radicalismo desta lei. Se um pescador quiser pegar 10 piranhas para levar pra casa e fazer caldo de piranha, pode sofrer as sanções da lei. Isto é que não concordo.

Desde que implantaram a lei dos 5 quilos mais um exemplar, o Araguaia tem se tornado cada vez mais piscoso. E apenas acho que a lei antiga que já era bastante restritiva estava ótima, desde que houvesse fiscalização.

Outra coisa que não consigo concordar é com duas medidas diferentes, para o mesmo peixe num mesmo lugar. Fica uma confusão gigantesca.

Amestieri,

Só pra relembrar, o pescador da região pode sim transportar o pescado de consumo, o que não pode e levá-lo para outra "praça".

joia:::

Xande obrigado por suas explicações, entendi o seguinte:

Alguém que pesque as 10 piranhas citadas como exemplo, em Luiz Alves, não pode levar para São Miguel, nem para Goiânia ou nem para Anápolis. Pela lei da cota zero, em Goias, peixe não pode sair da beira do rio ou melhor da cidade onde se situa o ponto onde foi atracado o barco. Não se pode transportar peixe em estradas.

Para mim este radicalismo é inaceitável e altamente elitista. E não contribui com as pousadas, nem com a economia local.

Além disso tem o fato das medidas diferentes, por exemplo; o Mandubé, que pela lei federal a medida minima de captura é 35 cm, que na minha opinião já é pequeno, pela lei estadual vai de 30 a 35 cm. Ou seja se você pega um mandubé no rio Araguaia que é federal com 37 cm, você pode sofrer as sanções da lei estadual, e se você estiver com um mandubé de 33 cm no barco, você pode sofrer as sanções da lei federal. Ou seja existe um impasse que precisa ser resolvido. É por estas e outras que sou contra esta lei. Mas sou a favor da proibição do consumo de espécies como Pirarara, Piraiba (Filhote), Pirarucu e incluiria também a bargada, por que estes peixes realmente atraem os pescadores de vários estados do Brasil.

Os outros peixes deveriam entrar na antiga quota. Esta é a minha opinião.

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A natureza vem, por si mesma e com suas próprias forças, se recuperando. Digo isto porque aqui no rio tietê em SP, um rio com oxigênio 0, podre, correndo praticamente só esgoto, estamos vendo relatos de peixes, bagre africanos, de até 3 kilos sendo pegos, vivendo bem no esgoto, e tem muito peixe.

Essas medidas tomadas pelo homem ajudam sim, mais o rio continua sofrendo, principalmente nas mãos dos pescadores profissionais, dos índios, dos próprios ribeirinhos e etc. Esse mesmo relato do Amistieri de que os índios cercam os rios de redes, cacharas sendo transportadas entre cidades e a maioria fora de medida, e outros muitos que ouvi na beira do rio, continuam fazendo o rio sofrer. Mas, felizmente, a natureza esta ganhando essa guerra.

Abraços.

Isso mesmo Nelson, com um pouco de ajuda nossa, ela faz a parte dela joia:::

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Isto que o Xande falou é a mais pura verdade. A proteção das espécies realmente ajudam a povoar o rio. Principalmente peixes como a pirarara que é muito resistente ao pesque e solte. E acho que estão corretíssimos em proteger espécies que geram fluxo de turistas, de outros estados, pois geram recursos diretos tanto para os donos das pousadas como para economia local, entenda-se piloteiros, posto de combustível, bares, iscas, e comércio como um todo. Acho que peixes como Pirarucu, Piraiba (filhote) e a Pirarara devem continuar sendo protegidos. Mas tudo isto já acontecia antes da lei da cota zero.

O que não consigo concordar é com o radicalismo desta lei. Se um pescador quiser pegar 10 piranhas para levar pra casa e fazer caldo de piranha, pode sofrer as sanções da lei. Isto é que não concordo.

Desde que implantaram a lei dos 5 quilos mais um exemplar, o Araguaia tem se tornado cada vez mais piscoso. E apenas acho que a lei antiga que já era bastante restritiva estava ótima, desde que houvesse fiscalização.

Outra coisa que não consigo concordar é com duas medidas diferentes, para o mesmo peixe num mesmo lugar. Fica uma confusão gigantesca.

Amestieri,

Só pra relembrar, o pescador da região pode sim transportar o pescado de consumo, o que não pode e levá-lo para outra "praça".

joia:::

Xande obrigado por suas explicações, entendi o seguinte:

Alguém que pesque as 10 piranhas citadas como exemplo, em Luiz Alves, não pode levar para São Miguel, nem para Goiânia ou nem para Anápolis. Pela lei da cota zero, em Goias, peixe não pode sair da beira do rio ou melhor da cidade onde se situa o ponto onde foi atracado o barco. Não se pode transportar peixe em estradas.

Para mim este radicalismo é inaceitável e altamente elitista. E não contribui com as pousadas, nem com a economia local.

Além disso tem o fato das medidas diferentes, por exemplo; o Mandubé, que pela lei federal a medida minima de captura é 35 cm, que na minha opinião já é pequeno, pela lei estadual vai de 30 a 35 cm. Ou seja se você pega um mandubé no rio Araguaia que é federal com 37 cm, você pode sofrer as sanções da lei estadual, e se você estiver com um mandubé de 33 cm no barco, você pode sofrer as sanções da lei federal. Ou seja existe um impasse que precisa ser resolvido. É por estas e outras que sou contra esta lei. Mas sou a favor da proibição do consumo de espécies como Pirarara, Piraiba (Filhote), Pirarucu e incluiria também a bargada, por que estes peixes realmente atraem os pescadores de vários estados do Brasil.

Os outros peixes deveriam entrar na antiga quota. Esta é a minha opinião.

Amestieri,

Quanto ao transporte: é isso mesmo, só para consumo na cidade que estiver aportado.

Quanto a ser elitista: concordo contigo, mas é o mau necessário, a causa ambiental é maior. E o realmente necessitado pode consumir e transportar, aquele que vem de longe não é necessitado não. Este é o ponto negativo que vejo também. Mas prefiro pagar o preço.

Quanto à pousadas: você está sendo teimoso demais nesta questão... :gorfei: ... Quer que eu te passe o telefone de quantos empresários e guias da cidade de Luis Alves e Fio Velasco pra perguntar se algum está sendo prejudicado? Tenho telefone dos mercados também, de casas de aluguel, rapidinho tú vai mudar seu: "E não contribui com as pousadas, nem com a economia local. " Á propósito, vários donos de pousadas estavam nas reuniões públicas pedindo a COTA ZERO DE TRANSPORTE, será que tú sabe dos interesses deles mais do eles mesmos?. Que hômi teimoso meu Deus... :gorfei: :gorfei: mau::

Quanto às medidas: este impasse independe da nova lei, em todo o Brasil é o seguinte, a lei federal se sobrepõe à estadual, a menos que a estadual ou até municipal seja mais restritiva. É algo próximo a isso, não sei dos termos exatos. Talvez o Kruel ou o Michel expliquem melhor este ponto.

joia:::

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Xande eu concordo que para as pousadas a lei pode ser boa. A certeza terei no ano de 2014. Espero que estejam lotadas no proximo ano. Só não acho que toda a população mais pobres deve pagar o preço. Eu não sou bom para me expressar, gostaria de ter a fluência do JcKruel. Quando falo a população, falo do mecânico, bancário que vai pescar seu piauzinho no rio e levar pra casa e pode ser autuado com todo o rigor desta lei.

Quanto ao fato de eu ser teimos também concordo com você. Mas eas vezes eu volto atrás sim, eu não tenho compromisso com o erro. Abs e mais uma vez obrigado pela paciência que tem em respoder meus posts.

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