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Quais os motivo para pescar e soltar


Adhemar

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POLÍCIA MILITAR FLORESTAL E DE MALANCIAIS PESCA ESPORTIVA

"Pesque e Solte ... Sua atitude faz o futuro da pesca"

POR QUE SOLTAR OS PEIXES?

Ao contrário do que o homem pensava, os recursos naturais são limitados e a sua exploração irracional tem demonstrado conseqüências sérias para o meio ambiente. Na natureza, a maior parte das espécies que produzem grande número de descendentes, têm baixa taxa de sobrevivência. Isso ocorre também com os peixes que ao se reproduzirem, produzem centenas ou milhares de ovos produzindo assim muitos alevinos. Destes muitas vezes algumas dezenas ou mesmo unidades chegam a se tornar adultos e procriar.

Ao soltar o peixe, caro pescador, você está contribuindo para o futuro da pesca esportiva, para que seus filhos e netos também possam pescar um dia e desfrutar de todos os prazeres que este esporte proporciona.

COMO PRATICAR O "PESQUE E SOLTE" ?

É fundamental o uso de anzol sem farpa ou fisga. Não pegue o peixe pelas guelras pois esta região é rica em vasos sangüíneos que tem a função de retirar oxigênio da água e portanto, sujeita a sangramentos e infecções, que podem levar o peixe a morte. O corpo do peixe é recoberto por um muco que além de melhorar sua hidrodinâmica, facilitando seu deslocamento na água, protege o peixe contra os microorganismos da água. Portanto se esta camada protetora for danificada a saúde do peixe e sua sobrevivência estarão comprometidas.

O PESCADOR E A NATUREZA

Caro pescador, nada é mais desagradável que você encontrar latas de cerveja ou refrigerante, vasilhames, etc., no local que você escolheu para pescar. Ao deixar o local de pesca, recolha todo o lixo que você produziu ( e por que não o lixo que você encontrou no local?), levando este lixo de volta a cidade, deixando-o em local adequado. Sua participação é importante para a preservação da natureza. Lembre-se, os rios e mares não são a privada do mundo!

ALGUMAS DICAS QUE O PESCADOR DEVE SABER

Dica para o Chumbo não arrebentar: Coloque o chumbo na linha, desencape um fio elétrico na espessura proporcional à espessura da linha utilizada. Use a proteção plástica do fio em pequenos pedaços de aproximadamente 5 mm. Após o chumbo, coloque a proteção plástica na linha. Dê o nó da linha com o empate e anzol. A proteção cobrirá o nó impedindo o atrito do chumbo.

Dica para o peixe não cortar sua linha: Uma dica simples e eficiente quando estiver pescando peixes redondos como pacú, tambaqui ou tambacu: não use encastroador. Para evitar que o peixe não corte a linha, use um anzol com haste mais comprida.

Isca para Pacus: Para Pacú use como isca a fruta acerola, pois é uma isca seletiva e não pega outros peixes.

Isca para Tambaquis e Tilápias: Pão de queijo duro também é ótima isca de tambaqui e tilápia em pesque pagues.

Fonte: Polícia Militar Florestal e de Mananciais

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A pesca esportiva

Podemos dizer que a pesca esportiva é uma evolução da pesca amadora, em uma visão mais simplista. Uma atividade que evoluiu de um simples hobbye para uma modalidade de esporte, cujo crescimento é constante e em taxas geométricas.

Ecologicamente correta, a pesca esportiva proporciona momentos de prazer ímpares aos seus praticantes, cada dia mais preocupados com a manutenção do meio ambiente e da preservação das espécies dos peixes, já que sem eles o esporte não pode ser praticado.

A preocupação é tamanha, que entre as várias modalidades da pesca, a que mais tem crescido é a chamada Catch & Release que consiste basicamente em pescar e soltar. Isso mesmo, pescar pelo simples e indescritível prazer de brigar com o peixe. O que vale é a emoção desta briga. Uma vez vencida, devolve-se o peixe ao seu habitat para que não se perturbe o ecossistema do local de pesca.

A pesca esportiva pode ser praticada tanto no mar, em pesca oceânica e no litoral, assim como em águas interiores, nos rios e lagos. Por isso a Amazônia Brasileira é a nova fronteira deste maravilhoso esporte. Além de contar com uma janela para o Oceano Atlântico, possui uma imensa bacia hidrográfica de invejável biodiversidade, habitat natural de mais milhares de espécies de peixes.

Sendo um dos segmentos do ecoturismo, a pesca esportiva faz parte do setor econômico que mais cresce no mundo: o turismo. Com uma expansão de 57% nos últimos 10 anos, movimenta cerca de US$3,5 milhões anuais e oferece, atualmente, aproximadamente, 300 milhões de empregos, sendo que a perspectiva de crescimento da oferta é da ordem de 10,65% para os próximos anos. Nesse contexto, o ecoturismo, é o segmento que apresenta o maior crescimento, com índices em torno de 20% ao ano.

Importante ressaltar que a pesca esportiva corresponde a 20% dos pacotes de turismo operados nos Estados Unidos. Com metade da biodiversidade do planeta, e mais de 3.000 espécies de peixes, sendo que 95% das catalogadas pela Embratur, no seu Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Esportiva, como sendo esportivas aqui estão, não temos dúvida em afirmar que a Amazônia é o destino desejado por qualquer praticante da Pesca Esportiva.

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Pesque e solte. Emoção com responsabilidade.

Todo esporte tem como princípios básicos a competição, o espírito de integração, solidariedade e também a responsabilidade. A Pesca Esportiva não é diferente. Considerada uma atividade outdoor, ou seja, praticada em campo aberto, com interação direta com a natureza, tem em seus praticantes desportistas cada vez mais conscientes de seus papéis na conservação do meio onde buscam seus momentos de lazer.

Nesta conscientização, fica claro que a pesca esportiva nada tem a ver com a matança de peixes. Nela, busca-se a emoção da captura dos peixes brigões, sem que necessariamente seja preciso matá-los, ainda que para consumo. O Pesque e Solte, modalidade internacionalmente conhecida como Catch & Release vem sendo praticada por uma quantidade cada vez maior de pescadores esportivos.

Interessa a todos os pescadores, a manutenção das espécies em seu habitat natural, pois sem elas a pesca não existe. Nessa filosofia reside a razão do pescar e soltar. Somente devolvendo os peixes à água poderemos dar a eles a oportunidade de continuar seu desenvolvimento, procriar e inclusive ser recapturado, seja pelo mesmo ou por outro pescador.

Sabemos que a simples prática do pesque e solte não pode ser responsável pela solução dos problemas relativos à preservação da fauna aquática dos locais de pesca. Entretanto, sem ela, todo esforço neste sentido torna-se sem efeito ou no mínimo produz resultados desprezíveis. Se o que vale é a emoção da briga e o troféu é o maior ou mais pesado peixe, então nos lancemos às batalhas, devidamente munidos de máquinas fotográficas e balanças, para que possamos registrar com propriedade os exemplares e depois devolve-los ao meio ambiente em que vivem.

Para que os peixes soltos tenham a possibilidade da sobrevivência, alguns cuidados são necessários na sua captura e manuseio. Não podemos simplesmente devolver à água um peixe sem chances de vida. É preciso tomar alguns cuidados no momento da sua captura, assim como no manuseio na hora de embarcá-los e fotografarmos o troféu.

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