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UM PAÍS QUE CAI DE BUNDA E CHORA


Adhemar

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Imperdível.

Parabéns para o autor.

UM PAÍS QUE CAI DE BUNDA E CHORA

(REPASSANDO)

UM PAÍS QUE CAI E CHORA

James Pizarro

Sou tomado de profunda melancolia ao contemplar o desempenho do Brasil nas Olimpíadas... e constatar nossa colocação no quadro de medalhas...comparar nosso país com os países que estão à nossa frente.

Fico triste ao ver que na nossa seleção olímpica de futebol existem jogadores que ganham milhões e milhões de dólares, enquanto representantes do nosso judô choram e são humilhados por não ter dinheiro para pagar o exame de faixa preta.

Fico irado ao ver o Galvão Bueno, nas transmissões da Globo, enaltecer delirantemente 'o gênio mágico' do 'fenômeno' Phelps, nadador norte-americano. .. e não falar no mesmo tom do nosso nadador Cielo, este sim, um fenômeno. Fenômeno porque treinou seis horas por dia nos três últimos anos, numa cidade do interior dos EUA, sustentado pelos próprios pais e pela generosidade de alguns amigos, pois não recebe um auxílio oficial.

Fico depressivo ao contemplar na TV nossas minguadas medalhas de bronze.

E fico pensando que, de cada mega-sena e outras loterias oficiais, o governo paga apenas 30 % do arrecado ao ganhador e propaga que os outros 70 % são destinados a isso ou aquilo, sem que a gente possa fiscalizar com nitidez essa aplicação.

Estou por completar 66 anos. E desde pequenino tem sido assim. Lembro do Ademar Ferreira da Silva, nosso bicampeão olímpico do salto tríplice que foi competir tuberculoso !

E jamais me sairá da mente o olhar de estupor de Diego Hipólito caindo de bunda no chão no final da sua apresentação, quando por infelicidade e questão de dois segundos deixou de subir ao pódio. E de suas lágrimas pedindo desculpas, quando ele não tem culpa de nada. Das lágrimas de outros atletas brasileiras dizendo que não deu. Pedindo desculpas aos familiares e ao povo.

Meus Deus !

Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas ?

Será que vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos roubam descadaradamente e as CPIs não dão em nada ?

Será que vou morrer num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás de esmola por mês ?

Até quando, meu Deus

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Realmene isso acontece em nosso país, e com alguns atletas. Mas o autor deste texto, que sei que não é o Adhemar, precisa fazer uma pouco melhor a sua pesquisa, isto é, não somente assistir televisão (e ainda mal assistida)

O Nadador Cesar Cielo possui sim um patrocínio oficial, a empresa de Correios e Telegrafos e pela Samsung. Como podem ver na entrevista dele quando chegou ao Brasil e no boné e roupas que ele está usando.

Se o autor prestasse um pouco de atenção iria perceber isso. Pois a entrevista passou em rede Nacional. Muitos de nós, quando decepcionados com algumas, falamos inumeras besteiras que não possuem embasamento verídico. Apenas aquela verdade dentro da nossa Imaginação que nessas horas consegue ser mais infantil que o e um adolescente de 15 anos.

Agora as duas ultimas perguntas feitas no texto, isso sim é um retrato do que muitos de nós sentimos sobre o que anda acontecendo em nosso país. Realmente não existe um incentivo e um patrocínio do Governo para desenvolver alguns esportes porque isso gera mais despesa do que receita para o governo. O nosso País não é composto por um povo que tenha um espirito de superioridade, em relação as outras nações. O nosso governo não tem a necessidade de ser o melhor em tudo, em relação a outros governos. Pois o nossos governistas só querem saber de Din Din R$$$ que entra no bolso. Porque quando uma atleta como a Maurrem Magi ganha uma medalha de ouro, quem consegue tiraralgum proveito disso é somente ela, com apoio e patrocínio de empresas privadas. O governo ta cagando e andando porque ele, não muitas vantagens.

Posso estar enganado, mas isto é minha visão sobre um evento como as olimpiadas, o qual o Brasil não teve tantas premiações.

huahuauhauahhuahua to puto! ::evil:: ::evil:: ::evil::

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Cada medalha olímpica brasileira custou R$ 50 milhões!!

Num país em que o ensino é um dos piores do mundo, centenas de pessoas morrem nas filas de hospitais e postos de saúde e onde é absolutamente anormal viver em uma grande cidade e nunca ter tido uma arma apontada para a sua cabeça, veja para onde vai o dinheiro dos nossos impostos:

Cada medalha olímpica brasileira custou R$ 50 milhões

Pode ter faltado competência, equilíbrio emocional e sorte, mas verba não faltou. O último ciclo olímpico (2005-2008), que culminou com a Olimpíada de Pequim, foi o que mobilizou maiores recursos federais em favor do esporte brasileiro, a título de preparação para a maior competição do esporte mundial. As estatísticas apontam que mais de R$ 650 milhões foram gastos em prol do esporte olímpico (veja tabela). O dinheiro é contabilizado por meio dos recursos das loterias, das empresas estatais, do fundo de incentivo fiscal e do Ministério do Esporte, com o Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento, o Brasil Campeão, que inclui o bolsa-atleta. Com isso, cada uma das 13 medalhas conquistados pelo País na China (excluindo as duas do futebol, que não recebe dinheiro público) custou cerca de R$ 50,4 milhões aos cofres públicos.

Entre 2005 e 2008, o montante investido no esporte brasileiro, R$ 654,7 milhões, é procedente de diversas fontes: R$ 265,7 milhões destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por meio da lei das loterias criada em 2001, que obriga o destino de 2% das loterias federais aos comitês Olímpico e Paraolímpico brasileiros; R$ 34,4 milhões oriundos da lei de incentivo ao esporte, aprovada em 2006 e que concede isenção fiscal à pessoa física ou jurídica que fizer doação a um projeto esportivo; R$ 247,9 milhões de patrocínios das empresas estatais e mais de R$ 107 milhões aplicados pelo governo federal no Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento.

Parte do dinheiro computado pela lei de incentivo fiscal ao esporte foi destinado às confederações de boxe (R$ 4,8 milhões), de judô (R$ 1,9 milhão) e de tênis de mesa (R$ 564,5 mil), para o Minas Tênis Clube (pouco mais de R$ 1 milhão), além de R$ 26 milhões para o COB. Já entre os patrocínios das estatais estão os R$ 42 milhões e os R$ 5,9 milhões destinados pela Caixa Econômica Federal ao atletismo e à ginástica, os R$ 38 milhões dos Correios para a natação, os R$ 40 milhões da Eletrobrás para o basquete, os R$ 10 milhões da Infraero ao judô, os R$ 11,2 milhões pagos pela Petrobras ao handebol e os cerca de R$ 100 milhões do Banco do Brasil para o vôlei.

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Pequim, o Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento, o Brasil Campeão, foi o segundo programa mais bem contemplado pelo Ministério do Esporte esse ano, com R$ 51,1 milhões recebidos. O programa tem o objetivo de aperfeiçoar atletas de alto rendimento a partir da implantação de centros de treinamento; modernizar centro científico e tecnológico para o esporte e implantar infra-estrutura para a prática desportiva nas instituições de ensino e entidades parceiras, beneficiando o esporte educacional. A verba também é usada, entre outros fins, para custear o sistema de avaliação de atletas, o pagamento de quase três mil bolsas e para a promoção e participação de 1,2 mil atletas portadores de deficiência.

Os resultados conquistados pelo Brasil em Pequim, inferiores em termos de medalhas de ouro aos de Atenas, vão certamente provocar inúmeras discussões. Segundo diversos especialistas, como José Cruz, da editoria de esportes do Correio Braziliense, embora não se pretenda que a política esportiva do Brasil seja dirigida apenas para a formação de atletas - o prioritário é que a educação esportiva ajude na formação do cidadão, na saúde e na inclusão social - a ampliação "da base da pirâmide" do esporte de alto rendimento depende da estreita relação entre o esporte e a educação, assim como acontece nos Estados Unidos, na China e em Cuba (apesar de não ter sido destaque em Pequim). Nestes países, os talentos esportivos são descobertos nas escolas e, desde cedo, as crianças são treinadas para evoluir nas modalidades que praticam.

Outra crítica levantada por Cruz é de que os recursos atualmente disponíveis para o COB e às confederações esportivas estão concentrados no "topo da pirâmide", sendo injetados, quase que exclusivamente, em atletas de ponta, já consagrados. "Ao contrário do que ocorria em décadas passadas, não faltam recursos ao desporto nacional, mas sim gestão e fixação de prioridades. O desporto na base sofre com a falta de verba, além da educação fisíca nas escolas ser praticamente inexistente", afirma Cruz. Isso contraria a própria Constituição Federal, que afirma que é "dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento".

Diante da discussão, alguns parlamentares, como o deputado Miro Teixeira, pretendem levar o debate em torno da questão da aplicação dos recursos no esporte brasileiro ao Congreso, inclusive com a criação de uma CPI. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, prefere não comentar sobre as aplicação globais da União em favor do esporte de alto rendimento, tendo em vista que gerencia apenas os recursos provenientes das loterias, cuja a distribuição é divulgada e auditada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente do COB destaca a expansão do esporte brasileiro citando medalha obtida no taekwondo, a particação do Brasil em 38 finais (contra 30 em Atenas) e a participação da delegação feminina. O presidente afirma não temer a eventual realização de uma CPI. Ele argumenta que tais questionamentos são comuns em períodos pós jogos olímpicos.

Os recursos destinados ao ciclo das Olimpíadas de Atenas 2004 para o esporte brasileiro somaram cerca de R$ 280 milhões, ou seja, menos da metade do desembolsado com os jogos de Pequim. Na Grécia, com a presença de uma delegação de atletas menor (247 contra 277 este ano), o Brasil fez a melhor campanha de todos os tempos com a conquista de cinco ouros. No entanto, somando todas as medalhas conquistadas naquele ano, 10 no total, o custo aos cofres públicos foi mais barato; alcançou a cifra de R$ 28 milhões por medalha.

Vale ressaltar que os valores aplicados no esporte de alto rendimento considerados poderiam ser ainda maiores caso fossem incluídos os gastos e os investimentos feitos pelo Ministério do Esporte com o Programa Rumo ao Pan 2007. Criado em 2004, o programa recebeu apenas dos cofres da pasta quase R$ 1 bilhão para ser aplicado na realização do evento no Rio de Janeiro.

Leandro Kleber

Do Contas Abertas

http://contasabertas.uol.com.br/noticia ... ?auto=2358

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Como podem ver no texto acima, não falta verba pra esporte... não estou aqui defendendo o governo, mas cada medalha custa 50 milhões de reais é palhaçada...

Tudo bem que nem toda essa grana foi realmente para os atletas, e sim para enriquecer prefeitos, presidente do COB, etc...

Concordo com o Bigão que vários atletas tem patrocínio bons de várias empresas privadas, como ginástica, atletismo, natação...

Também tenho pena da lutadora Falavigna que sem patrocinio (informação dada pela Globo), que foi lá e conseguiu uma grande medalha de Bronze....

Na australia, o investimento é feito nas escolas, nas aulas de educação física, onde tem várias pessoas preparadas e bem pagas, para descobrir talentos, dai sim...levar a centros de excelencia e evoluir o atleta.....

Talvez dinheiro no Brasil não seja o problema e sim.. a corrupção que todos nós sabemos...

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O nosso modelo de formação de atletas e de medalhistas deve ser discutido pela sociedade de forma responsável - não devemos procurar agulhas em paióis, mas produzir agulhas.

Precisamos oferecer sistemas que permitam a formação sustentável de crianças no esporte. Certamente não faltariam "interessados-necessitados" nos centros e periferias das cidades, além dos atletas das áreas já bem asistidas, até de estrutura para o esporte.

O que as universidades e empresas poderiam fazer, se o sistema estivesse de fato regulado/supervisionado ?

Muitos concordamos com ações como tais, porém outros tantos criam obstáculos e não querem tirar as traves dos próprios olhos, infelizmente para estes também.

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Cara tem muito atleta mentiroso neste Brasil, os caras são bilionários e ficam sem ter dinheiro pra pagar um exame de faixa no judô!!!!!!!

Ou o dinheiro que e destinado não chega a quem merece?

A mesma coisa que acontece com o resto... o dinheiro destinado chega, na mão dos espertos.... morto::

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UM PAÍS QUE CAI E CHORA

Meus Deus !

Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas ?

Será que vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos roubam descadaradamente e as CPIs não dão em nada ?

Será que vou morrer num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás de esmola por mês ?

Até quando, meu Deus

muita verdade e talvez por falta de conhecimento muita mentira foi dita mas assino em baixo dessas ultimas frases
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