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Fatores que influenciam na pesca da traíra


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Na opinião dos amigos, o que tanto influencia na pesca das traíras, e que leva a dias de ótimas capturas, seguidos de dias de nenhuma, ou quase nenhuma ação? 

 

Temperatura, pressão atmosférica, vento, qualidade da água (oxigenação, ph, dureza, turbidez), proliferação de algas, lua (todo mundo diz que influencia na pesca de água doce, mas li muita coisa dizendo que a influência é quase zero), concorrência por comida, época do ano, horário, etc? E o porque da influência? 

 

Do pouco que sei, e presenciei: 

 

A turbidez influencia, pois na água barrenta a isca tem que atrair muito mais que na água limpa; 

 

A temperatura da água é relevante, embora já tenha tido boas pescas em água tanto fria quanto quente, mas é notório que no verão, com a água mais aquecida, a atividade é maior; 

 

Oxigenação, ph e dureza não posso opinar pois não tenho medidores para discernir o que muda com os índices; 

 

O vento prejudica muito, pois a pesca com iscas de superfície é quase impraticável, e a água movimenta-se não só em ondas superficiais, mas como um todo (notei no meu pesqueiro, em uma poça à beira de um dos lagos, em um dia de vento, que a água entrava na poça e a enchia lentamente por uns 20-30 segundos, e então escorria lentamente para fora por um período igual, voltava a encher e esvaziar em um ciclo que se assemelhava ao movimento do mar); 

 

O horário é fundamental, quanto mais perto do meio-dia, menos ação, quanto mais próximo do clarear do dia e do anoitecer, mais ação; 

 

Macrófitas aquáticas podem beneficiar em pequenas quantidades, pois propiciam esconderijo para as emboscadas, mas em excesso prejudicam pois impedem a entrada de sol e aquecimento da água, bem como a oxigenação por vento/chuva, já as algas, quanto mais proliferação, mais reduzem-se os índices de oxigênio, o que as torna mais letárgicas; 

 

Pressão atmosférica nunca mensurei para saber e nem sei como influencia; 

 

Época do ano também influencia bastante onde pesco. No inverno é bem seletivo, mas em dias de bastante sol e épocas de menos frio elas se tornam relativamente ativas. E na pesca de espera com iscas vivas e no fundo, consigo boa atividade. Setembro a Janeiro, dependendo de quando as condições se tornam ideais, elas se aninham, desovam e chocam as ovas, tornando-as menos ativas. Já fevereiro e março, até meados de abril é o pico das boas pescarias. Maio varia com a condição climática; 

 

Concorrência por comida é fundamental: ano passado houve um pico de reprodução de tilápias, e como elas cuidam da prole houve um excesso de tilapinhas nos tanques, o que dificultava as capturas pois as dentuças estavam de bucho cheio; 

 

E a questão mais duvidosa para mim: LUA! 

A maioria dos pescadores que conheço se baseia em lua para pescar. Sei que em água salgada é fundamental, mas porque a Lua influencia nas marés, já em água doce.... Sei lá. 

Vejo influencia na claridade à noite, na movimentação de possíveis presas, pois as mariposas se movimentam mais em determinadas luas, o que aumenta a movimentação de rãs, e consequentemente de presas de traíras, mas até que ponto isso realmente influencia, eu não sei. 

Sei que já peguei bem em todas as luas, bem como já não peguei nada em todas as luas. 

 

Pode ser um fator a mais entre a equação que reúne as variáveis que influenciam na produtividade, mas não me faz ir ou deixar de ir a uma pescaria. 

 

Gostaria de saber a opinião dos amigos.

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LUA: já fiz pescarias ótimas e horríveis em todas as luas.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA: essa influencia muito. Tenho um relógio que mede a pressão e os peixes ficam muito mais ativos quando ela sobre.

CONDIÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA: Pra traíra eu acho que não muda nada, afinal é um peixe jurássico e muito resistente. Já enfrentou de tudo neste mundo e continua aí nos divertindo.

ESTAÇÃO: influencia porque no frio qualquer peixe diminui o metabolismo e come menos. O inverso é verdadeiro.

HORÁRIO:  também influencia, mas quem já ficou o dia inteiro pescando traíra pra saber que ela não ataca ao meio dia?? A maioria pesca a traíra no por do sol, então tornou se comum achar que só há captura neste horário.

OFERTA DE ALIMENTOS: A traíra é um peixe oportunista. se cair lambari na cara, ela não vai dispensar um lanche fácil.

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Fala Rodrigo, concordo contigo em tudo.

 

Quanto ao horário, já peguei traíras ao meio dia, e várias. Realmente quando o bicho tá batendo não tem hora, dia, lugar, nada. Mas geralmente quando pesco a atividade aumenta bastante com o baixar do sol. Ultimamente tenho ido pescar após as 17 horas e se fosse montar um gráfico de atividade dos peixes, o pico seria a hora que está praticamente impossível enxergar sem lanterna.

 

Inclusive tem ocorrido de não ter ação até as 18:30/19:00 quando então elas começam a atacar e aí vira festa.

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LUA: já fiz pescarias ótimas e horríveis em todas as luas.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA: essa influencia muito. Tenho um relógio que mede a pressão e os peixes ficam muito mais ativos quando ela sobre.

CONDIÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA: Pra traíra eu acho que não muda nada, afinal é um peixe jurássico e muito resistente. Já enfrentou de tudo neste mundo e continua aí nos divertindo.

ESTAÇÃO: influencia porque no frio qualquer peixe diminui o metabolismo e come menos. O inverso é verdadeiro.

HORÁRIO:  também influencia, mas quem já ficou o dia inteiro pescando traíra pra saber que ela não ataca ao meio dia?? A maioria pesca a traíra no por do sol, então tornou se comum achar que só há captura neste horário.

OFERTA DE ALIMENTOS: A traíra é um peixe oportunista. se cair lambari na cara, ela não vai dispensar um lanche fácil.

2x

Quanto a pescar traíra o dia inteiro, minha bunda pode falar por si de tanto ficar sentado no bote, kkkk. Normalmete nas férias pego dez dias para pescar normalmente trairas, mas acho que no nascer e no por do sol acho os melhores momentos e durante os dias mais abafados.

Mas realmente, de

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Olá amigos!

Realmente a traíra é um peixe bastante curioso. Nas férias, arrumo a tralha e vou pescar esse peixe, as vezes fico até 3 dias ao redor dos açudes, não tenho ferramentas para medições de temperatura nem pressão atmosférica, mas os dias parecem idênticos, sendo que em um você tem muita ação inclusive na superfície e no outro nem com isca viva se pega. Quem sabe ainda descobrimos qual é o fator, ou conjunto deles que muda o temperamento desse predador. Vamos ver oque o pessoal mais experiente tem a dizer. Abraço. 

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Onde costuma pescar Eliton?

Tem muitos lugares, inclusive tenho um novo amigo que tem uma chacara aí em São Mateus que tenho que conhecer.

Temos uma casinha com botes em Salto Segredo/Foz do Areia onde duas vezes por ano vou para ficar pelo menos uma semana e brincar com as brutas. 

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Tem muitos lugares, inclusive tenho um novo amigo que tem uma chacara aí em São Mateus que tenho que conhecer.

Temos uma casinha com botes em Salto Segredo/Foz do Areia onde duas vezes por ano vou para ficar pelo menos uma semana e brincar com as brutas. 

 

Opa.

E o seu amigo é daqui? De repente conheço o camarada e as vezes até a chácara, pq aqui todo mundo se conhece.

 

PRESSÃO ATMOSFÉRICA: essa influencia muito. Tenho um relógio que mede a pressão e os peixes ficam muito mais ativos quando ela sobre.

 

Aonde consigo um desses? Ou algum outro medidor de pressão atmosférica? É caro?

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LUA: já fiz pescarias ótimas e horríveis em todas as luas.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA: essa influencia muito. Tenho um relógio que mede a pressão e os peixes ficam muito mais ativos quando ela sobre.

CONDIÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA: Pra traíra eu acho que não muda nada, afinal é um peixe jurássico e muito resistente. Já enfrentou de tudo neste mundo e continua aí nos divertindo.

ESTAÇÃO: influencia porque no frio qualquer peixe diminui o metabolismo e come menos. O inverso é verdadeiro.

HORÁRIO:  também influencia, mas quem já ficou o dia inteiro pescando traíra pra saber que ela não ataca ao meio dia?? A maioria pesca a traíra no por do sol, então tornou se comum achar que só há captura neste horário.

OFERTA DE ALIMENTOS: A traíra é um peixe oportunista. se cair lambari na cara, ela não vai dispensar um lanche fácil.

Falou tudo meu bom amigo.

Eu pesco elas quase todos finais de semana.

O inverno tende a ser pior devido a queda do metabolismo, mas do final de agosto a setembro, elo menos no meu ver fica muito bom, pois começa esquentar e elas estão com muita fome, é a epoca que pego as maiores e maior quantidade.

Uma coisa só que noto que no mes de novembro as bitelas somem, pega só as miudas, eu acredito que param para reproduzir. Dezembro sempre volta a pegar.

Cor da agua, este quesito é interessante, quando esta muito limpa, e os raios de sol entram com facilidade . só tenho sucesso nos extremos do dia, já com ela barrenta eu gosto até mais, pois elas ficam mais desinibidas e colam na margem, nessa hoora gosto de usar um frog que faça bastante movimento na agua e de cor escura é fatal.

Veja na foto a cor da agua:

dsc00099gl.jpg

Peixe muito legal, que vem ganhando espaço na pesca esportiva.

 

abs

 

Dini

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...O inverno tende a ser pior devido a queda do metabolismo, mas do final de agosto a setembro, elo menos no meu ver fica muito bom, pois começa esquentar e elas estão com muita fome, é a epoca que pego as maiores e maior quantidade.

Uma coisa só que noto que no mes de novembro as bitelas somem, pega só as miudas, eu acredito que param para reproduzir. Dezembro sempre volta a pegar....

 

abs

 

Dini

 

Buenas Tchê... Sobre isso que tu escreveu, só mais uns pitacos...

 

As grandes invariavelmente são as fêmeas, elas comem muito antes de entrar em processo reprodutivo/pós inverno, logo em seguida param e os machos (sempre menores e em maior quantidade) enlouquecem e começam a comer tudo que passa na frente... Por isso tem épocas que se pega as grande e em seguida praticamente só aparecem as pequenas, ou pequenos, no caso.

As trairas que se vê nas beirada e que não abrem a boca por nada, nem esfregando isca na cara delas, são fêmeas que estão "chocando", como se diz aqui no sul (isso acontece antes de liberarem os ovos no ninho)

Elas voltam a se bater um tempo depois da postura, seja por fome ou para proteger o ninho...

 

(dizem que há duas janelas de reprodução, uma na primavera e outra no final do verão... a segunda nunca consegui comprovar totalmente, mas já vi trairas no choco em fevereiro, em menor quantidade do que em setembro/outubro)

 

Bela traira essa da foto!

 

Abração,

 

Ricardo

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Realmente no inverno é bem mais difícil. Aqui em São Mateus do Sul (cidade mais fria do PR) então nem se fala. Inverno por aqui é neblina bruta até meio dia, então o sol mal bate na água, o que a deixa gelada.

 

Ação mesmo só com isca viva, na espera, e no fundo. Assim a isca acaba passando na fuça delas e elas não resistem, mas é bem pouca ação.

 

Ou então em uma sequencia de bons dias de sol sem neblina, aí consegue-se alguma coisa na artificial.

 

Por aqui agosto ainda é frio, setembro é que começa a esquentar. Aqui a parada das graúdas vem sendo dezembro. Esse mês só tem saído charuteira.

 

 

Buenas Tchê... Sobre isso que tu escreveu, só mais uns pitacos...

 

As grandes invariavelmente são as fêmeas, elas comem muito antes de entrar em processo reprodutivo/pós inverno, logo em seguida param e os machos (sempre menores e em maior quantidade) enlouquecem e começam a comer tudo que passa na frente... Por isso tem épocas que se pega as grande e em seguida praticamente só aparecem as pequenas, ou pequenos, no caso.

As trairas que se vê nas beirada e que não abrem a boca por nada, nem esfregando isca na cara delas, são fêmeas que estão "chocando", como se diz aqui no sul (isso acontece antes de liberarem os ovos no ninho)

Elas voltam a se bater um tempo depois da postura, seja por fome ou para proteger o ninho...

 

(dizem que há duas janelas de reprodução, uma na primavera e outra no final do verão... a segunda nunca consegui comprovar totalmente, mas já vi trairas no choco em fevereiro, em menor quantidade do que em setembro/outubro)

 

Bela traira essa da foto!

 

Abração,

 

Ricardo

 

Muito interessante a citação sobre machos e fêmeas. Vou começar a reparar visto que por aqui a época delas chocarem é bem definida, e é possível ve-las se aninhando nas margens.

 

E quanto ao medidor de pressão atmosférica, onde encontro?

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Buenas Tchê... Sobre isso que tu escreveu, só mais uns pitacos...

 

As grandes invariavelmente são as fêmeas, elas comem muito antes de entrar em processo reprodutivo/pós inverno, logo em seguida param e os machos (sempre menores e em maior quantidade) enlouquecem e começam a comer tudo que passa na frente... Por isso tem épocas que se pega as grande e em seguida praticamente só aparecem as pequenas, ou pequenos, no caso.

As trairas que se vê nas beirada e que não abrem a boca por nada, nem esfregando isca na cara delas, são fêmeas que estão "chocando", como se diz aqui no sul (isso acontece antes de liberarem os ovos no ninho)

Elas voltam a se bater um tempo depois da postura, seja por fome ou para proteger o ninho...

 

(dizem que há duas janelas de reprodução, uma na primavera e outra no final do verão... a segunda nunca consegui comprovar totalmente, mas já vi trairas no choco em fevereiro, em menor quantidade do que em setembro/outubro)

 

Bela traira essa da foto!

 

Abração,

 

Ricardo

Muito legal, e muito bem explicado.

valeu

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Olá Helder!

Vendo alguns videos resolvi adquirir um relógio Casio que segundo relatos de pescadores funciona bem para medir a pressão atmosférica e a temperatura do ambiente. Existem também alguns Barômetros que funcionam. Vou ver qual é desse relógio e ver se realmente funciona ou é apenas propaganda. Segue as dicas no site. Abraço

 

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Estou acompanhando o tópico para ver se aprendo a pescar melhor este peixe. Nunca me dediquei exclusivamente a uma pescaria de traíra, mas vou fazer isto já.

 Depois das aulas que estou tendo, ficou mais fácil na teoria, agora e colocar em prática tudo que estou aprendendo.

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Realmente no inverno é bem mais difícil. Aqui em São Mateus do Sul (cidade mais fria do PR) então nem se fala. Inverno por aqui é neblina bruta até meio dia, então o sol mal bate na água, o que a deixa gelada.

 

Ação mesmo só com isca viva, na espera, e no fundo. Assim a isca acaba passando na fuça delas e elas não resistem, mas é bem pouca ação.

 

Ou então em uma sequencia de bons dias de sol sem neblina, aí consegue-se alguma coisa na artificial.

 

Por aqui agosto ainda é frio, setembro é que começa a esquentar. Aqui a parada das graúdas vem sendo dezembro. Esse mês só tem saído charuteira.

 

 

 

Muito interessante a citação sobre machos e fêmeas. Vou começar a reparar visto que por aqui a época delas chocarem é bem definida, e é possível ve-las se aninhando nas margens.

 

E quanto ao medidor de pressão atmosférica, onde encontro?

 

Pescaria esse fim de semana, calor, um pouco de vento, horas e horas batendo tanto em água limpa quanto em água suja, fundo, raso, meia água, eu e mais 2 companheiros.

 

Tentamos sticks, zaras, poppers, softs, meia água, colheres, spinners...

 

Resultado: 2 capturas, a primeira numa zara e a segunda num franguinho que tem dado bons resultados. Ambas pequenas. O que reforça a tese das fêmeas chocando e os machos, menores, atacando.

 

Mas a produtividade estava muito baixa. Pouquíssima ação mesmo.

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Olá Helder!

Vendo alguns videos resolvi adquirir um relógio Casio que segundo relatos de pescadores funciona bem para medir a pressão atmosférica e a temperatura do ambiente. Existem também alguns Barômetros que funcionam. Vou ver qual é desse relógio e ver se realmente funciona ou é apenas propaganda. Segue as dicas no site. Abraço

 

 

Pois é, estou de olho em um desses barômetros que medem temperatura e mais uma série de fatores, e ainda permitem gravar as condições climáticas de vários períodos.

 

Vou pesquisar sobre esse relógio também.

 

Valeu a dica.

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