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Ainda há esperança.

Vereadores de SIRN e Barcelos estarão na próxima terça-feira reunidos com o Ministro da Justiça aqui em Brasília.

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Vereadores da Câmara Municipal de Santa Isabel do Rio Negro. Charlem de Albuquerque, Evandro Alberto Aquino e Lazaro Teixeira, viajaram para Manaus na manhã desde sábado (14), o destino é Brasilia, onde juntos com mais três vereadores da Câmara municipal de Barcelos irão se encontrar com o Ministro da Justiça Torquato Jardim, a reunião é na tarde desta terça feira (17), no Ministério da Justiça em Brasilia. Entre as pautas está a a demarcação da terras indígenas dos rios dos municípios de médio rio negro. As comissões dos poderes legislativo, levam em mãos relatórios e videos gravados, onde pessoas não concordam demarcações das terras. Atualmente ONGs estariam em posse de aproximante 80% das terras indígenas em Santa Isabel do Rio Negro. Os vereadores ainda visitarão o Ministério da Educação e Ministério da Saúde.
Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Isabel do Rio Negro - AM.

Peço-lhe encarecidamente que leia o que está escrito nestas imagens abaixo (trecho da CPI da FUNAI). 

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Consegui chamar a sua atenção?!?! E isso não é nada. Leiam todos os autos da CPI da FUNAI para vcs cairem da cadeira (o link para download está no final do tópico).

Entenda agora o que está ocorrendo em SIRN e em Barcelos.

Os vereadores demoraram a agir, mas agora acho q vai. 
Por sorte a demarcação da Ti-Jurubaixi-Tea acertou, sem querer, o legislativo de Barcelos. Sim, o de Barcelos.
Quando os vereadores de Barcelos resolveram agir, conseguiram convencer os vereadores de SIRN dos prejuízos já causados ao município com a demarcação da TI citada acima. Imaginem se a TI for homologada?!?! Lascou-se tudo.

Mas vamos pelo começo.
O Rio Jurubaixi faz a divisa dos municípios de Barcelos e de SIRN, fazendo com que os vereadores da primeira rapidamente agissem junto ao seu povo ribeirinho que não quer, de forma alguma, a demarcação no município de Barcelos.
E porque eles não querem?!?!
Pq está mais que provado que estas ONGs só querem ampliar o cinturão indígena do norte do País. O ISA apresentou 82 projetos de 2007 pra cá (num total de 2.5 bilhões de reais), sendo que nenhum destes projetos tirou os indígenas da situação de miséria que alguns vivem atualmente.
Vcs se lembram do Rio Unini (reserva extrativista)?!?! Prometeram várias vantagens as comunidades ribeirinhas daquele rio (no fundo queriam extorquir os operadores de turismo). Ocorre que os conflitos foram tantos (entre pescadores profissionais,  comunidades e operadores de pesca esportiva gringos e brasileiros), que o judiciário resolveu interceder na briga e proibiu o acesso de todos ao rio. Sabe o resultado disso?!?! Dezenas ou centenas de moradores do Unini estão se mudando para Barcelos. Sim, as comunidades ribeirinhas "faliram" e estão indo pra cidade tentar coisa melhor.
Aqui um trecho do depoimento de um morador ribeirinho na CPI da FUNAI.
O Sr. Adalberto Rodrigues da Cunha, 63 anos, caseiro e pescador, nascido em Barcelos na Comunidade de Guajará, profundo conhecedor dos rios da região, afirma:
“Sou totalmente contra o processo de demarcação em Barcelos, se demarcar vai prejudicar muita gente e gerar um grande mal ao povo de Barcelos. Se demarcar vai ser uma grande calamidade, aqui ninguém tem emprego e todo mundo precisa sobreviver. Não pode ser demarcado. Outros lugares que foi demarcado, o povo foi abandonado, porque aqui vai ser diferente? Como fica o pescador, o piaçabeiro, o extrativista? Quem vai cuidar desse pessoal todo que mora em Barcelos? As pessoas que assinaram a favor de demarcação (ele se refere aos que foram classificados como índios), nem sabem o que vai acontecer depois de demarcado, ninguém tem informação correta de nada. Caboclo é
caboclo, índio é índio, concluiu seu Adalberto”.


Em Barcelos existem várias associações, tais como de pescadores (esportivos ou profissionais), de piaçabeiros, de catadores de peixe ornamental, de sova, de breu (tipo de seiva q serve para calafetar barcos), e etc...São muitas, mas muitas famílias que perderiam o seu ganha pão com a demarcação das TI.

Ocorre que o Rio Jurubaixi faz parte de Barcelos, não tendo o poder público sequer sido notificado ou participado da demarcação sorrateira ocorrida em 2015, o que contraria as condicionantes do STF.
Sorrateira porque a FUNAI e ONGs financiadas por gringos agiram rapidamente em SIRN, quando o prefeito e vários parlamentares do município foram afastados/presos por compra de votos e outras falcatruas ocorridas, ou seja, quando o município ficou sabendo, o estudo já estava publicado no DOU, com a versão de antropólogos comprados pela FUNAI. Pior, eles estão ampliando a TI Rio Negro II, que começa em SIRN e vai até a fronteira com a Colômbia e outros países a noroeste, o que também contraria as condicionantes do STF.
Essa cambada agiu rapidamente, sem notificar o poder público municipal e fez algumas reuniões com as 03 comunidades ribeirinhas de SIRN (sendo 02 no Jurubaixi e 01 no Uneiuxi). Esta turma liderada pela FOIRN, ISA e outras, fizeram uma lavagem cerebral nestas 3 comunidades no sentido de que ao se tornarem índios, vários direitos seriam garantidos, como cota em faculdades e vários auxílios do Governo (ou seja, quem não quer?!?!). Aquele sofrido povo, q realmente passa necessidades, viu uma super oportunidade de melhorar de vida. Estas ONGs e a FORIN dizem que se os rios forem fechados eles poderão cobrar pedágio das empresas de turismo que "enchem os bolsos de dinheiro as custas do ribeirinho" - isso foi falado em uma reunião em SIRN por uma representante do ISA - ou seja, este Instituto acha q o investimento feito naqueles barcos hotéis deve ter vindo da mesma fonte que banca ele. Eles se esquecem de que os rios do Brasil não pertencem a ninguém - ou melhor, pertence a todos nós, brasileiros. Eles se esquecem que cada um daqueles operadores de pesca que estão lá trabalhando pesado, estão se lascando como todo o empresariado deste País. Eles se esquecem que a economia do município aumenta exponencialmente quando chega a temporada de pesca.
O estudo é tão tendencioso (e malandro), que ele quer fechar 02 rios (Aiuanã e Téa) que sequer possuem comunidades ribeirinhas morando ao longo do rio. E sabe o que eles fizeram?!?! 
Pediram aos moradores do Uneiuxi e Jurubaixi que mandassem alguns ribeirinhos montarem comunidades do Téa e do Aiuanã para justificar a demarcação do estudo feito...:tease:
Bom é que os vereadores e o COTA já conseguiram o depoimento de alguns destes ribeirinhos que confirmaram esta tática utilizada pela FOIRN e pelo ISA. Além disso ainda fizeram algumas filmagens da turma que vez ou outra aparece no Tea, pois no Aiuanã ninguém quiz montar nada...rsr

Pra ajudar, o IBAMA, a convite sabe-se lá de quem?!?! Resolveu atuar na região sobre o pretexto de que estariam ordenando a pesca local. Ocorre que todos lá sabem que essa equipe de técnicos do IBAMA são pescadores esportivos que adoram pescar. Fato é q esta equipe resolveu fazer estudos no Jurubaixi e no Uneiuxi bem no começo da temporada de pesca, fechando os dois rios e prejudicando centenas de pescadores esportivos e as empresas que já haviam vendido seus pacotes de pesca há mais de ano.
Esta mesma equipe foi a que fez o estudo lá no Marié, quando empresas gringas saiam aos tapas para ver quem ficava com o "Rio dos Monstros". 
Desta vez eles ajudaram a fechar o Jurubaixi, dando exclusividade a uma empresa gringa (Eco Liga de Pousadas), sobre o pretexto de que eles ajudariam a pagar os estudos do rio.
Por sorte a negociata envolvendo todos os interessados não deu certo. Acredito que as comunidades pediram demais, o q assustou o empresário gringo oportunista, que estava se baseando apenas numa Instrução Normativa da FUNAI (a 003) que não valia de nada em terras não homologadas como indígenas, para assustar os outros operadores de pesca na região.

E pra ajudar mais ainda o prefeito de SIRN publicou o Decreto 075/17 onde ele praticamente aceitava a homologação da TI Jurubaixi-Téa, pior, aumentava a taxa de pesca de R$ 30,00 por dia/pescador, para R$ 50,00 por dia/pescador. De R$ 180,00 a semana, agora todos deveriam desembolsar R$ 300,00 ao município. Pior ainda, sim, sempre tem o pior, o decreto dele não regulamentava lei alguma, além do município não prestar qualquer tipo de serviço com a taxa arrecada...rsrs...Piada, né?!?

Por intervenção do COTA (Corporação dos Operadores de Turismo do Amazonas), foi dado entrada numa liminar no MPF/AM para derrubar este decreto inconstitucional. Tudo e todos estavam contra os operadores. Em uma reunião ocorrida no começo da temporada para saberem se poderiam ou não trabalhar, ISA, FOIRN, SEMA, representantes destas duas comunidades e empresários, quando as comunidades pediram R$ 100,00 por voadeira que entrasse no afluente, além de 5% do faturamento líquido de cada empresa....Ahhh...além dos R$ 300,00 de cada pescador que estivesse lá durante a semana...ou seja, eles queriam q 05 operadores de pesca na região trabalhassem duro para eles saíssem da miséria (sem fazer nada). 

Todos os operados foram obrigados a tirar todas as licenças e taxas de turismo/pesca/navegação deste País. Tudo para q o município fornecesse o Alvará. Isso eu achei show, pois todos tem q trabalhar na legalidade mesmo...Na verdade todos os operadores não se opuseram a pagar a taxa de turismo (claro, vem do bolso do pescador), mas se ela fosse realmente usada em proveito dos povos ribeirinhos ou da fiscalização da APA/Tapurucuara, todos ganhariam muito com isto...
....mas os vereadores de SIRN enxergaram a situação maldita que estava se aproximando e resolveram agir.
Caçaram o decreto do prefeito antes dele ser derrubado pelo MPF.
Além disto eles fizeram um Decreto Legislativo para regular as atividades do executivo, enquanto a Projeto de Lei (já pronto) não é votado na Câmara.
Também estão determinando a saída imediata do IBAMA da região, pois, ao invés de ajudar no ordenamento pesqueiro, ele foram lá pescar e deixar tudo pronto para que operadores gringos estejam de "cara pro gol" caso os rios sejam "licitados".

Descobriram ainda de onde vem todo este conflito. 
E foi aí que o COTA apresentou aos vereadores os autos do processo nº 1.13.000.001245/2010-21....onde a FOIRN, ISA, ASIBA, colocaram no mesmo balaio os operadores de turismo misturados com pescadores profissionais, caçadores (carne de caça e tartarugas). Ou seja, fizeram um documento falando dos prejuízos que todos causavam a estas comunidades e o MPF acolheu e mandou instaurar este processo. Eles criaram um conjunto de regras (com a ajuda das ONGs e tals), se esquecendo totalmente que no Brasil já existem leis que tratam disto, passando ainda a cobrar na cara dura dinheiro dos operadores de turismo de pesca, além de fazerem várias exigências aos pescadores profissionais.
Fato é que agora os vereadores de SIRN e de Barcelos sabem de onde o tiro veio. Antes eles sabiam das mutretas do ISA mas não sabiam onde o MPF estava nesta história. Agora todos sabem.

Excelente saber que agora o poder público está atuando. Eles foram eleitos para representar os interesses do seu povo. Eles sim, devem ordenar a pesca na região com base no que o seu povo quer, e, claro, que respeitando as leis do país. Os conflitos existem pq estas ONGs estão trabalhando para um fim maior, que é o de entregar a Amazônia para outros países. Vcs acham q estou brincando?!?! Mas não é mesmo. Se vcs lerem o autos da CPI da FUNAI vcs ficarão de cabelo em pé...

Os vereadores estão de posse de todos estes documentos (e vários outros) e irão apresentar tudo ao Ministro nesta terça-feira. Estamos na torcida para q o Ministro preste a atenção no apelo deles e no perigo que amazônia passa.

Em breve posto mais notícias. joia:::

Ah...tenho toda a documentação aqui para provar o que estou falando. Além disso muita coisa está publicada no próprio Facebook e outras redes sociais. Caso alguém tenha interesse, me avise q disparo. 

Na verdade vou postar aqui pra baixo para todos vocês saberem exatamente o que estão querendo fazer na região.

arrow::  Estudo sobre os conflitos no Unini (leiam da pg 95 em diante).

arrow::  Relatório dos vereadores contra a demarcação indígena.

arrow::  Autos da CPI da FUNAI (é do cabelo cair em pé).

arrow::  Processo nº 1.13.000.001245/2010-21 (como tudo começou).

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Capitão...

simplesmente INACREDITÁVEL!!!

Muitos de nós inclusive eu, sabia que muita coisa estava por trás de todo esse processo acelerado e "por baixo dos panos" que vem acontecendo nos ultimos meses na região para demarcação das terras indígenas.

Mas acho que ao ler esse post pude perceber que a coisa é muito maior do que eu pensava, esses documentos apresentados e o conteúdo da CPI eleva tudo isso a um outro patamar, muito mais sério e grave. 

Fundações e ongs que deveriam estar buscando preservação ambiental e cultural do nosso país, estão financiadas por extrageiros "vendendo" a nossa Amazônia, e pior, utilizando de estudos absurdos e lavagem cerebral para convêncer povos ribeirinhos a demarcar aréas que nem sequer existe comunidade indígena.

Espero realmente que tudo isso seja visto com bons olhos em Brasília, que essa palhaçada seja barrada.

E quem sabe depois que isso tudo passar, não sirva também de estimulo para que os operadores, moradores, prefeituras e comunidades envolvidas, não torne as atividades pesqueiras e outras de sustento da população, algo mais organizado e sustentável.

Nos resta acreditar e torcer para que o nos resta da Amazônia continue sendo nossa...

Parabéns pelo post. Muito esclarecedor!!!

Abraço. 

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É impressionante como aqui nesse pais e na America do Sul tudo é feito na calada da noite ! Frequento a região desde os anos 90 e sempre escutei sobre esses problemas, mas pelo que leio e vejo esta ficando normal atitudes como essas, e o pior.. Com a consentimento do governo

O Dair fez um boa pergunta:  Porque essas ONG's não vão para o Nordeste?

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Triste o que fazem nesse país... um dia pego minha família e vou embora morar num país sério...

Espero que tudo se resolva e não deixem tornar reserva indígena... pois só se beneficiam ONGs, gringos... E aproveitadores. pescadores envolvidos nessa maracutaia...   tem que dar um basta nessas ONGs pelo Brasil...

Tornar o Brasil referência em turismo de pesca... gerando grande riqueza para os municípios... isso aí que tem que ser feito... acorda Brasil... infelizmente da raça política que temos... se 5 por cento for honesto, já são muitos... O Brasil vive um câncer quase que incurável... E muito bandido mamando nas tetas do sistema... tem que exterminar um monte dessas pragas que contaminam tudo... 

 

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Infelizmente, por ora, só podemos observar e torcer para que sejam afastadas essas malditas quadrilhas (ONGs) e seus braços. Bom seria um ato conjunto com a Justiça para dar um basta nessas pretensões interesseiras de muita gente envolvida e conhecida e que está agindo com o apoio financeiro, aparentemente, estrangeiro, iludindo o povo ribeirinho, a comunidade local e os índios com promessas que com certeza não serão cumpridas, mas que também com certeza irão atingir a todos nós num futuro bem próximo, com um enorme disabor pra pesca esportiva e prejuízo em todas as áreas. Precisamos de algo mais forte, talvez uma atuação conjunta, pra ir contra isso, o mais breve possível. Precisa agitar isso é já.   

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4 horas atrás, Dair Helaehil disse:

Porque as ONG's não se mudam pro sertão do Nordeste???

Dairzão...bão?!? Saudade docê..rsrs
Eu sei q vc sabe a resposta da sua pergunta...mas vou tentar postar o meu ponto de vista para a turma que está chegando agora neste assunto.

Se fôssemos ser "justos", o correto mesmo seria mandarmos todos os brasileiros de volta para Europa...afinal, quando os portugueses chegaram ao Brasil, só havia índios aqui.

Ao visitarmos os estados do norte (Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia e tals), o que vc mais irá ver lá é gente que se parece índio. Em 2010 uma louca do IBGE mudou as perguntas do CENSo/IBGE perguntado a estes povos se eles se consideravam indígenas?!?! blink::
Oras, é claro q mais da metade, apesar de nunca ter pisado numa aldeia indígena, se considerou indígena pelo fato de ter a cor da pele mais amarelada, cabelo liso, e ter tido a informação de que a sua tataravó teria sido índia. A população indígena do país disparou com isso.

A fome com a vontade de comer estavam de mãos dadas.
A Constituição de 88 (sim, quase 30 anos) garantia os direitos aos índios deste país...Inclusive, levaram em conta o chamado "MARCO TEMPORAL", que basicamente é o seguinte:  se alguma terra indígena no Brasil estivesse em processo de estudo e homologação antes da promulgação da CF, o Estado Brasileiro garantiria/manteria os resultados destes estudos mesmo após a promulgação da CF/88.
Mas isso não foi o suficiente. Com a desculpa de preservação do meio ambiente (assunto que está na moda e precisa realmente de atenção), países de primeiro mundo injetaram BILHÕES nestas ONGs que, desde sempre, vem conseguindo aumentar a população indígena, vem fazendo estudos de fachada, vem se aproveitando da política dos menos necessitados, e do povo brasileiro que é descansado por natureza. Com a chegada do PT ao Governo aí q a coisa degringolou mesmo. Não só o PT, mas a toda esta corja de políticos que vive as custas do populismo. Apoiar gente menos informada e necessitada é o carro chefe dessa cambada. Na verdade nem precisa muito...basta deixar os gringos injetarem o dinheiro e os políticos darem qualquer auxílio e fazerem vista grossa, para q o sua pretensão de voto destes carentes povos seja certa. Pagou o combustível para que eles desçam da tribo para votar (tudo de forma mascarada, é claro) que o plano perfeito tenha sucesso.

Amanhã tomarão a nossa Amazônia e ninguém saberá nem de onde veio o ataque....mas alerto a todos...Desde de 88 estão planejando e tomando nosso território. 

Não quero aqui jogar a culpa nos povos indígenas do brasil. Estes são, em muitos casos, miseráveis - como enorme parte do resto da população brasileira esquecida pelo poder público - que estão sendo usados para um mal maior. Não somente eles, mas todo o nosso País precisa de ajuda.

As primeiras incursões ao interior do Brasil ocorreram pelo Rio Amazonas, li alguns livros que tratam das batalhas sangrentas ocorridas entre os gringos e os índios da região. Sim, mataram milhares, talvez milhões de índios no norte do País. Alguns relatos dizem q as águas do Amazonas chegaram a ficar vermelhas de tanto sangue derramado nestes conflitos. Deixo claro q não acho isso certo, mas tb deixo claro q isso ocorreu a 500 anos atrás.

Mas é fácil entender pq as ONGs focam tanto nessa região...Primeiro pq ela é rica em biodiversidade (já no nordeste nem tanto), depois pq elas são regiões fronteiriças, além da difícil fiscalização, "dividem" espaço com países pobres, mas fortemente influenciados por grandes potências, ou seja, é fácil entrar por lá e vir fazer estudos ou influenciar os povos daqui.

Depois pq, apesar de inteligentes, estas comunidades indígenas são ignorantes em muitos assuntos (ignorantes = pouco estudo), ou seja, um prato cheio para que espertos de todos os cantos do mundo os convençam com meia dúzia de falsas promessas.
E basta pagarem meia dúzia de índios inteligentes e profissionais em oratória para q estes façam um verdadeiro estrago em nosso país. Digo que a região norte do país está 200 anos atrás dos grandes centros. Quem quer ir lá (judiciário, legislativo ou executivo) trabalhar e entender aquela região?!?! Nem mesmo o efetivo do exército e da marinha tem "saco" para servir por anos e anos longe dos shoppings e bons restaurantes. Aquilo lá é quase uma "terra de ninguém"...esquecida pelo poder público, mas muito, muito cobiçada pelas suas riquezas naturais...E quem conhece esta região como nenhum outro?!?! As grandes potências!!! Afinal, você já viu algum documentário brasileiro sobre as riquezas amazônicas?!?! Só vemos BBC de Londres, Discovery Channel dos EUA, e faculdades fantásticas do mundo inteiro transitando livremente debaixo dos nossos narizes levando informações valiosíssimas pra lá.

O bom do fórum é isso...Um dia, seja daqui 10 ou 100 anos, teremos postado aqui o alerta feito, pois, se não fizermos nada, esta cambada irá conseguir tirar a amazônia de nós. 

Tá dito!!! 

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Parabéns Fabrício pela iniciativa de alerta no forum, eu não tinha nem idéia da magnitude das coisas, garanto que outros também não, a informação autêntica quando repassada é uma excelente arma.
Torço que o Ministro se sensibilize com a real situação.

Abraços.

Feitosa.

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Grande Fabricio,

Como você, não posso antecipar o final do filme já que são inúmeras as variáveis que envolvem um processo desta magnitude!

Entretanto, para quem acompanhou as discussões anteriores e que já desconfiavam (outros já sabiam) das maracutaias existentes na Amazônia envolvendo ONGs (nem todas são bandidas) as revelações que fazes são muito importantes.

O curioso é que a solução passa por decisões políticas e, felizmente, independem do judiciário porque senão a briga seria eterna... De qualquer forma me faz lembrar de posts anteriores em que afirmei ao Gilbertinho que a festa tinha acabado! E neste clima de final de festa é que venho cumprimentar a você e ao FTB que proporcionaram uma discussão salutar, razoavelmente jurídica, mas com a profundidade suficiente para que a COTA pudesse nascer, se organizar e informar aos vereadores o que estava ocorrendo!  

Evidentemente que vários operadores viram as discussões aqui ocorridas, inclusive os de Barcelos, e de certa forma eles passaram a entender que deveriam se unir e tomar atitudes até então adiadas. Que bom que agora tem um rumo definido, que bom que os operadores se uniram, que bom que os vereadores compreenderam que passava de hora uma tomada de decisão que realmente fosse capaz de defender o interesse público e dos cidadãos.

Passada esta fase difícil creio que chegará a hora em que os operadores se voltem (em função da segurança jurídica conquistada) a atender melhor os turistas, proporcionando pacotes bem planejados (embora os desafios climáticos) porque todos tem plena consciência de que preservar/conservar este pedacinho de paraíso que é o Rio Negro é preciso! Isso deverá ocorrer com a aprovação da lei de ordenamento em que a COTA subsidiou os vereadores e que, ao final, trará segurança a todos os operadores e aos companheiros pescadores esportivos que tem oportunidade de usufruir as belezas de SIRN e Barcelos.

A você o meu reconhecimento, o meu carinho e o meu respeito, porque brigas pequenas não valem a pena, mas grandes desafios embora não rendam dinheiro geram enorme satisfação pessoal e a alegria de estar contribuindo para uma causa extraordinária: a consolidação da pesca esportiva como a melhor forma de gestão dos recursos naturais.

Que Deus te abençoe e guarde.

Kruel

 

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Grande Mestre, parabéns por sua mais que honrosa atitude. Como disse o Kruel, pequenas brigas não valem nada e a satisfação pessoal que nos move. 

Me lembro de ter escutado o Allen falar disso lá em 2014, na cabeceira do Demeni. Foi daí que, quando voltei fizemos aquele abaixo assinado, que mesmo de forma discreta, levou conhecimento dessa situação a alguns que não sabiam. Só isso já me dá alegria. Agora que o tempo fechou de vez, fico feliz vendo o pessoal unido em prol do nosso direito. É uma satisfação sem igual. 

Agora espero que nossos líderes lá de cima, tenham a sabedoria necessária para julgar esse caso tão difícil de maneira correta. Espero que valha a lei do homem e não a do dinheiro. Espero isso do mesmo tanto que espero a cota zero no nosso país. 

Parabens novamente mestre e se precisar de minha ajuda pra qualquer coisa, eu estou sempre aqui! 

Grande abraço, boa sorte pra nós e que Deus continue nos abençoando. 

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Dileto Capita,

Estou de volta, após um merecido recesso no trato de questões de pesca em terras indígenas.

Li sua publicação com redobrada atenção e renovada curiosidade.

No geral, lhe dou 100% de razão, embora dissinta de dois pontos periféricos, que passo a elencar, a título de informação e esclarecimento:

Primeiro, é que o caso UNINI nada tem a ver com aspectos indígenas. A responsabilidade direta pelo fechamento do Rio se deve ao IBAMA, que em sua anterior condição de gestor de unidades de conservação, logrou convencer os ribeirinhos que ali deveria ser criada uma reserva extrativista, que traria benefícios de monta aos comunitários. Lembro que a mesma missão do IBAMA, capitaneada por um tal Edson Milesky, esteve em Caracaraí com o mesmo propósito, focando uma RESEX no Baixo Rio Branco. Tive o prazer de, na condição de titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mandá-los às favas. De lá seguiram para o Jauaperi, logrado sucesso parcial numa tentativa idêntica, e de lá foram ao Unini e instituíram a RESEX DO UNINI, com apoio da Fundação Vitória Amazônica. Isso se deu em 2009, e desde então a pesca passou a ser proibida em face da inexistência de Plano de Manejo e a licitação exigível.

Segundo, o ingresso (malsucedido) da brasileira LIGA DE ECO-POUSADAS na região do Jurubaxi se deveu à provocação formal e específica da CR/FUNAI/AM (Coordenação Regional da Funai no Amazonas), em vista da então recente edição da malfadada IN 003/2015, que foi recepcionada pelo MPF/AM, tanto que emitiu a Recomendação 013/2016, interrompendo as atividades das operadoras de SIRN. Ressalto que a LIGA foi instada a tomar providências, em face de desenvolver operações de pesca noutras áreas indígenas do Amazonas há mais de 10 anos, cabendo-lhe observar as novas exigências da IN 003/2015/FUNAI.

O amigo e muitos outros membros do Fórum que acompanharam minhas postagens sobre o tema bem sabem que sempre asseverei que as operadoras de SIRN deveriam se unir contra essas ameaças, de forma comum, inteligente e planejada. Menos mal que a realidade demonstrou o acerto de minha recomendação. Também não poupei críticas ao ISA, IBAMA, MPF e à FOIRN, esta última braço instrumental do ISA, que à sua vez, somada às demais ONG's e o CIMI, constituem braços instrumentais dos interesses multilaterais por você mencionados. O que se tem, de fato, é que o MPF, na melhor das intenções, dá interpretação equivocada a disposições legais relacionadas aos povos indígenas, sucumbindo às pressões advindas dessas instituições privadas. Testemunho isso no meu cotidiano, citando como exemplo o fato de que comunidades de agricultores familiares são despojados de suas pequenas e produtivas propriedades para dar lugar à criação ou ampliação de novas terras indígenas.

A exemplo da maioria dos membros do Fórum, você reside em outras regiões do país, o que impede ou dificulta, naturalmente, o acesso e a experiência de vivenciar cada e toda ocorrência envolvendo absurdos dessa política indigenista. Para ter uma vaga ideia do problema, Roraima importa energia elétrica da Venezuela. A Eletrobras tenta implantar as redes de distribuição de energia, incorporando o estado ao Operador do Sistema Nacional de Energia, mas esbarra na proibição imposta pelos índios Waimiri-Atroari, cuja terra está situada no traçado das redes. Interessante é que esses índios (apoiados por todas as citadas ONG's e o MPF), preferem impedir a implantação das redes de energia - de que também necessitam, a permitir sua livre implantação. É uma amostragem de que, quanto pior, melhor. Busca-se nisso o isolamento planejado dos índios, o que resultará num cenário de guerra no médio ou longo prazo, dependendo da sucessão presidencial. Nesse particular, e só por ele, votarei em Bolsonaro, caso se candidate.

Satisfazendo sua curiosidade, quando se refere ao ingresso do IBAMA nesse rol de adversários da pesca e da harmoniosa integração de índios e não-índios, o que ouvi dizer é que alguém de peso no ISA namora o servidor do IBAMA/MG (Isso mesmo, de Minas Gerais) encarregado de passear, ops, realizar os estudos de capacidade de suporte dos rios da Amazônia. Os custos são pagos pelo empresariado e envolvem um dispêndio médio acima de 30 mil anuais, entre passagens, hotéis, traslados, diárias e alimentação. Pode?  

Quero concluir que, apesar de me filiar a tudo o que você disse acerca do tema pesqueiro, tanto os governos locais quanto os operadores de pesca - desde que vençam o litígio agora instalado, considerem as necessidades de desenvolvimento dos povos ribeirinhos, indígenas ou não. Tenho certeza que nenhum pescador esportivo consciente se negará a pagar um pouquinho mais para pescar na nossa Amazônia, ciente que esse pequeno acréscimo beneficiará crianças, jovens e adultos que vivem em precárias condições em comunidades desestruturas e desamparadas pelo Poder Público. Mera questão de humanidade. Nesse viés, é necessário indagar à Prefeitura de SIRN qual a destinação dos altos valores que cobra de cada pescador, porque, ao que sei, as comunidades ficam a "ver navios" de há muito tempo.

No mais, renovo um forte abraço e me coloco à sua disposição para contribuir no que couber.

Gilbertinho da Amazônia               

        

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Não vou entrar no mérito do que está sendo dito ou informado, mas tão somente escrever o que encontrei por lá (SIRN).

  • Uma cidade bastante "largada" e distante de qualquer visão de desenvolvimento turístico perante a demanda crescente do segmento da pesca esportiva.
  • Aparentemente uma dissociação de conceitos e/ou foco associativo de regras e posicionamentos ! Podem até existir, mas não são visíveis...
  • Pré-definições de locais a serem pescados, sem sequer observados as condições mínimas de pré-requisito de nível de águas dos afluentes estabelecidos.
  • Taxas de pesca (R$ 50,00 por dia por pessoa) para ter acesso aos afluentes da região, respeitando áreas de "posse das comunidades"... deslocamentos maiores.
  • Fluxo de empregos gerados pela "indústria da pesca esportiva" é expressiva, de forma direta ou indireta ! Isso tende a ser desperdiçado pela ausência de clientes.
  • Infra-estrutura de suporte ao turismo em processo evolutivo, com um hotel razoável e poucas opções de refeições, mas não prejudicam os "aventureiros"... (tem coisa pior).
  • Melhoria realizada no aeroporto foi positiva, embora ainda possa melhorar e receber linhas comerciais de aviões de maior porte ! Não sei como anda a comunicação...

Trata-se de "um retrato" do que foi encontrado nesta semana passada na região, onde chegamos e saímos por Santa Isabel do Rio Negro. Nada mais que isso...

  

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12 horas atrás, Kid M disse:

Não vou entrar no mérito do que está sendo dito ou informado, mas tão somente escrever o que encontrei por lá (SIRN).

  • Uma cidade bastante "largada" e distante de qualquer visão de desenvolvimento turístico perante a demanda crescente do segmento da pesca esportiva.
  • Aparentemente uma dissociação de conceitos e/ou foco associativo de regras e posicionamentos ! Podem até existir, mas não são visíveis...
  • Pré-definições de locais a serem pescados, sem sequer observados as condições mínimas de pré-requisito de nível de águas dos afluentes estabelecidos.
  • Taxas de pesca (R$ 50,00 por dia por pessoa) para ter acesso aos afluentes da região, respeitando áreas de "posse das comunidades"... deslocamentos maiores.
  • Fluxo de empregos gerados pela "indústria da pesca esportiva" é expressiva, de forma direta ou indireta ! Isso tende a ser desperdiçado pela ausência de clientes.
  • Infra-estrutura de suporte ao turismo em processo evolutivo, com um hotel razoável e poucas opções de refeições, mas não prejudicam os "aventureiros"... (tem coisa pior).
  • Melhoria realizada no aeroporto foi positiva, embora ainda possa melhorar e receber linhas comerciais de aviões de maior porte ! Não sei como anda a comunicação...

Trata-se de "um retrato" do que foi encontrado nesta semana passada na região, onde chegamos e saímos por Santa Isabel do Rio Negro. Nada mais que isso...

  

Ihhhh....a coisa está muito, mas muito pior do q foi cirurgicamente levantado, Kid.

- Falta de pagamento de professores (com demissão, inclusive);
- Ação desenfreada de ONGs e Federações bancadas por estrangeiros determinadas a ampliar o "cinturão indígena";
- Inoperância do Legislativo no ano de 2015 e 2016 q fizeram vistas grossas para o progresso da "FUNAI" na região:
- Ribeirinhos que se acham donos dos rios;
- Funcionários do IBAMA trabalhando em favor de interesses escusos, pior, com salário pago por nós;
- e muito mais...

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