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Teles Pires Lodge - Rio Teles Pires - Agosto 2018


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Nosso destino desta vez foi o Teles Pires Lodge, antiga Pousada Santa Rosa. O local é muito conhecido da comunidade de pescadores, porém com a destruição de boa parte do Rio Teles Pires para a construção das hidroelétricas de São Manoel e Sete Quedas, também deixaram de existir as quase lendárias Pousadas Portal da Amazônia e Mantega.

Assim, com o fim da operação da Pousada Mantega, os proprietários foram parcialmente indenizados pela usina e compraram a Pousada Santa Rosa, que hoje tem o nome comercial Teles Pires Lodge. A operação fica às margens do Rio Teles Pires (ou Rio São Manoel) e a pescaria ocorre entre a Usina São Manoel e a Cachoeira da Rasteira, num raio de aproximadamente 2h00 de navegação para Norte e para Sul, boa parte da área coberta pelas terras dos índios Kaiabis.

Como sempre, inciamos os preparativos da nossa pescaria com bastante antecedência. Nosso contato  comercial com o Lodge foi o Barreto, que nos facilitou bastante a organização da pescaria, emitindo os boletos mensais por pescador e aturando nossas manias, como a troca da cerveja oferecida pelas nossas marcas preferidas, recepção de uma boa quantidade de garrafas de vinho, que foram enviadas para a pousada com bastante antecedência, e a encomenda das nossas iscas vivas.

Chegamos em Alta Floresta no dia 17 de agosto de 2018 e como de costume fomos nos hospedar no Hotel Floresta Amazônica. Saímos para almoçar no restaurante Cambalacho, comprar tralhas na Loja Trairão e fazer compras de supermercado. Como das outras vezes, também encomendamos no hotel um jantar à base de Matrinxã para após a sesta. Nossa equipe "ÉNóisNaLinha - Pescadores de Verdade" era composta pelos colegas Osmar, João Manoel, Luís Mário, Rafael, Germano, Vanderley, Ulysses, Zacarias, Luiz Cláudio, Pedro, Rodrigo e Fernando,

Dia 18 todos já estavam acordados bem cedo, com malas na recepção, café tomado e contas pagas. O grupo foi dividido em 2, sendo que 6 pescadores seguiriam de camionete F250 extendida (pilotada pelo Luciano), levando boa parte das tralhas de pesca, e 6 pescadores seguiriam de avião sertanejo, em duas viagens (3 em cada) com o Comandante Alceu.

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Após o almoço todos já estavam na pousada, formaram-se duplas, fomos apresentados aos nossos guias e iniciamos a montagem e separação das tralhas para o primeiro dia de pesca. Parte dos pescadores do nosso grupo optou por manter as duplas de pesca fixas durante os 5 dias e os 06 colegas restantes iniciaram um sistema de rodízio de pescadores e guias.

Comentários sobre a Pousada e sobre o Rio Teles Pires.

O Teles Pires Lodge é de construção simples mas os serviços essenciais para os pescadores são perfeitamente atendidos. Existe um espaço amplo para guarda de varas e montagem de material de pesca, o banho é quente e com água abundante, o colchão é bom, a lavanderia funciona com perfeição - não sendo necessárias mais do que duas mudas de roupa de pesca para a semana, o restaurante é amplo e confortável, o WiFi é apenas razoável - mas suficiente para comunicação de texto (sem envio de imagens), existe ainda um telefone disponível no restaurante e o mais importante de tudo: - a comida é excelente! Algumas manutenções são necessárias, mas nada que desmereça o excelente serviço que recebemos nesta semana.

Os Piuns (pequenos mosquitos conhecidos no Sul como Pólvora) são companheiros inseparáveis de pescaria, sendo indispensável o uso de roupas longas, bonés, luvas, buffs e qualquer outro tipo de repelente e apetrecho que impeça a exposição da pele.

Durante a nossa estadia fomos atendidos pelo José Luiz e pelo Reinaldo, que juntamente com sua equipe mereceram nota 10.

O Rio Teles Pires ainda impressiona pela diversidade e tamanho das espécies de peixes. Nesta semana foram capturados e soltos 24 tipos diferentes de peixes em tamanhos que íam de poucas gramas até 50 Kg. Foram Pirararas, Piraíbas, Jaús, Tucunarés, Piranhas, Piranhas-chupita, Tambaqui, Cacharas, Capararis, Cachorras, Pirarucu, Corvinas, Cuiu-Cuiu, Armau/Abotoado, Armau-Tigre, Jundiás, Bicudas, Barbados, Jacundás, Palmitos, Piaus, Arraias, Matrinxãs e até um tipo local de Sardinha.

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Claramente a construção das represas alterou o regime do Rio, que em alguns trechos mal podia ser navegado de tão raso. As águas também estavam muito claras, para falar a verdade quase transparentes, o quê na minha humilde opinião de geólogo é parcialmente explicado pela retenção de sedimentos nas represas. Durante nosso sobrevoo ficou bastante explícita a diferença de coloração da água nas imediações das barragens.

No trecho da pescaria a mata estava muito bem preservada, com um número incrível de pássaros com suas cantorias nos acompanhando o dia inteiro. Foram também avistadas 3 balsas de garimpo de ouro operando em terras indígenas na região da nossa pescaria, claramente ilegais e sem fiscalização.

A pescaria.

Nossos guias nesta semana foram: Roberto, Mola, Cecílio, Jonas, Tcheco e Flávio.

Alertados pelo Barreto que a produtividade com minhocas e tuviras estava bem maior do que com iscas brancas, nós já havíamos encomendado estas iscas e partimos todos os 6 barcos rio acima até o flutuante do Lodge. Trata-se de uma pousada flutuante "ainda em construção", mas feita em estrutura metálica sobre balsa com paredes em termo-painéis e ancorada numa região considerada estratégica para a pesca esportiva, entre as lagoas do Jabuti e a represa São Manoel. Neste dia usamos este flutuante como base e nos reunimos na hora do almoço para troca de histórias, dicas e comer um churrasco.

O primeiro dia pescaria foi muito produtiva pela manhã, saindo alguns belos exemplares de grande porte, como uma Pirarara (50 Kg), um Cuiu Cuiu, um Tambaqui, diversos Jaús e outros peixes.

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Após o almoço no flutuante todos saímos em disparada rio abaixo, pois se aproximava uma chuva muito forte, que acabou nos pegando no caminho com fortes rajadas de vento e água gelada, praticamente fechando o nosso dia. O grande detalhe da Pirarara, que foi o grande troféu deste dia, é que foi capturada com uma vara de 25 libras. Nosso colega Luís Mário tentava pescar um cobiçado Tambaqui, num trecho relativamente raso do rio, tendo sido surpreendido por este peixe que deu muito trabalho e deixou na lembrança uma batalha inesquecível.

O segundo dia foi parecido em termos de clima, apenas que optamos por seguir em direção à Cachoeira da Rasteira e Poço da Piraíba, pois o tempo de deslocamento seria muito menor. Muito calor no rio e no período da tarde a repetição da chuva gelada com muito vento.

No terceiro e quarto dia de pesca as duplas começaram a se espalhar, cada um indo atrás de seus troféus e preferências, mas retornando para o almoço na pousada nestes dois dias de muito calor e céu azul. As iscas brancas mais utilizadas foram pedaços de bicudas, cachorras, piaus e piranhas, que com exceção dos piaus, eram facilmente pegas em entradas de lagoas com alguma correnteza, utilizando pequenas tuviras iscadas sem chumbada.

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A variação de técnicas é sempre fundamental para o resultado da pescaria, assim, nos poços eram utilizadas minhocas, tuviras e pedaços de peixe com varas de 60 até 200 libras e anzóis 7/0 a 12/0. Alguns colegas deixavam a carretilha ou molinete travado e fricção apertada para facilitar a fisgada num movimento de força. Eu prefiro deixar a trava liberada e o alarme acionado, pois se um gigante engata às vezes é até difícil retirar a vara do suporte. Nesta semana os colegas que deixaram o equipamento travado tiveram melhor resultado, especialmente a dupla Luís Mário e Rafael, que arrebentou!

Via de regra, por orientação dos guias, cada pescador soltava duas varas nos poços, sendo uma pesada de 80 ou + libras montada com uma chumbada pesada e posicionada bem no ponto mais profundo do poço e uma vara média de 45 a 60 libras com chumbada um pouco menor e arremessada lateralmente.

Para a pescaria de tucunarés, a produtividade estava razoável, tanto nas lagoas quanto nas corredeiras. Foram dezenas de tucunarés amarelos, sendo que os maiores chegaram próximos a 5 kg. As iscas  artificiais mais produtivas variaram bastante conforme o dia. Num dia iscas de subsuperfície claras e brilhantes como a perversa ou a biruta eram as mais utilizadas, em outros dias tivemos que apelar para jigs e em algumas situações, em que o cardume era visível, utilizávamos iscas de superfície do tipo João Pepino. Notem que tanto em corredeiras quanto em lagoas era possível pescar tucunarés no visual, tal a clareza da água, mas esta condição obriga a manutenção de distâncias maiores de arremesso, pois também estávamos mais visíveis para os peixes.

O último dia teve uma manhã pouco produtiva e no período da tarde uma tempestade que mexeu com o comportamento dos peixes. Por conta dos raios, nestes momentos de chuva as varas eram recolhidas ou pelo menos abaixadas. Passada a chuva a maioria das duplas estava ao redor do poço da Piraíba, mas todos já em ritmo de final de pesca com varas nas "secretárias" e fricção apertada. Aí entrou em cena a Lei de Murphy, pois dois barcos tiveram ataques violentos de grandes bagres (Piraíbas?) quase simultaneamente e varas fortes e de ótima qualidade foram quebradas como gravetos sem dar chance de ação para nossos colegas. Fica aí apenas mais um motivo para voltarmos em breve para o Rio Teles Pires, que ainda é uma das melhores opções de pesca no mundo.

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Nosso retorno foi relativamente tranquilo na manhã de sexta-feira e o almoço de despedida foi na Churrascaria Casagranda em Alta Floresta, que agradou a todos com uma qualidade muito superior ao tradicional Cambalacho. Após o almoço seguimos todos ao aeroporto para retornarmos para casa.

Agradeço aos nossos colegas pela amizade e pelo tempo que passamos juntos, aos nossos familiares por nos apoiarem neste nosso hobby e aos nossos leitores pela paciência. Espero que tenham gostado do nosso relato. Abraços e até a próxima!

 

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Fernando,

Que bela pescaria amigo, e que relato incrível, cheio de detalhes e muito bem explicado. Top demais!!

O que me desanima um pouco de conhecer essa região é que o pessoal fala que tem mosquito demais. rsrsrs.. mas está na lista, um dia ainda vou conhecer sim.

Parabéns pela turma, pelas capturas e pelo excelente relato.

Abraço.

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Que baita pescaria hein!!!! Sou fanzaço desse tipo de pescaria onde podemos diversificar modalidades e espécies, e esse trecho do Teles Pires parece ainda oferecer ótimas condições pra isso....Acho que no mundo da pesca,esse lugar é o meu maior sonho de consumo rsrsrs....

Abraços!

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2 horas atrás, Ricardo Nagatomo disse:

Fernando,

Que bela pescaria amigo, e que relato incrível, cheio de detalhes e muito bem explicado. Top demais!!

O que me desanima um pouco de conhecer essa região é que o pessoal fala que tem mosquito demais. rsrsrs.. mas está na lista, um dia ainda vou conhecer sim.

Parabéns pela turma, pelas capturas e pelo excelente relato.

Abraço.

Obrigado Ricardo.  Quanto aos mosquitos,  é só não deixar a pele exposta, pois eles não perdoam. 

Abraços. 

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1 hora atrás, Octávio Justo do Amaral disse:

Que legal!!

Relato cheio de informações e rico em detalhes!! Top demais

Parabéns e obrigado, por compartilhar conosco a aventura do grupo!

Abraços,

Valeu Octávio. Gosto de registrar em detalhes para o futuro. Sabe lá o que vai sobrar...

Abraços. 

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43 minutos atrás, Cristiano Rochinha disse:

Que baita pescaria hein!!!! Sou fanzaço desse tipo de pescaria onde podemos diversificar modalidades e espécies, e esse trecho do Teles Pires parece ainda oferecer ótimas condições pra isso....Acho que no mundo da pesca,esse lugar é o meu maior sonho de consumo rsrsrs....

Abraços!

Obrigado Cristiano.  Outra vantagem desta região é que pode pescar o ano inteiro. 

Abraços!

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58 minutos atrás, João_Medeiros disse:

Sensacional o relato, parabéns Fernando!

Belos peixes e fotos, um show

Abraços!

 

52 minutos atrás, Rafael Matos disse:

Que belo relato!!! 

Parabens!!!! palmas::

 

Obrigado amigos!

Um grande abraço.

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5 horas atrás, Cristiano Rochinha disse:

@Fernando_Oliveira e aquele pirarucu ali????Nunca tinha ouvido falar de pirarucu nessa região.

Para nós também foi surpresa.  Mas na Lagoa em que este pequeno exemplar foi pego haviam vários. 

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2 horas atrás, FabianoTucunare disse:

Show de relato meu amigo Como sempre o relato nos mínimos detalhes...  parabéns essa turma aí só tem pescador top... Deus nao conta os dias que passamos pescando...

Salve Fabiano. Obrigado pelos comentários. Um grande abraço e em breve nos encontraremos por aí. 

Abraços!

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Em 03/09/2018 em 22:19, Fabrício Biguá disse:

Fernando, mais um relato digno de ser publica em revista. 

Obrigado por compartilhar sua aventura conosco e parabéns pela pescada...palmas::

Muito obrigado Fabrício. Minha temporada de pesca 2018 vai ser só no Sul daqui para frente, assim vou ter que esperar o relato dos amigos para "viajar" para a Amazônia. 

Abraços. 

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Seeeeeeeeeeeeeeeeensacional. Parabéns pela pescaria e obrigado por nos presentear e nos proporciona a leitura de uma relato tão bem escrito e detalhado. Tenho duas pescarias amazônicas que tento fazer relato, mas não consigo pela falta de tempo.

Se não for abuso, quanto se gasta numa pescaria ao Teles Pires?

Abs

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1 hora atrás, Vicente_SennaJR disse:

Seeeeeeeeeeeeeeeeensacional. Parabéns pela pescaria e obrigado por nos presentear e nos proporciona a leitura de uma relato tão bem escrito e detalhado. Tenho duas pescarias amazônicas que tento fazer relato, mas não consigo pela falta de tempo.

Se não for abuso, quanto se gasta numa pescaria ao Teles Pires?

Abs

@Vicente_SennaJR obrigado pelos comentários e não é abuso nenhum. A pescaria custa na faixa de R$ 1.500,00 a diária, assim um pacote de 5 dias irá sair por R$ 7.500,00. Depois você terá que adicionar o translado até Alta Floresta e o transfer para a Pousada.

Geralmente, estas pousadas que ficam na região ainda preservada de selva tem acordo de exclusividade com a etnia indígena local, assim cada pousada irá operar em um trecho distinto do rio. 

Existem algumas outras opções mais em conta na região do Teles Pires, mas prefiro não opinar sobre operações que não visitei.

Abraços.

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