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Vazolleri represa de Balbina AM


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Belo peixe!

Mas uma coisa que tenho dúvida:

Balbina é formada pelo rio Uatumã,onde existe o Temensis.....Por que no lago só vemos o Vazolleri???Acho que já vi umas fotos de Temensis no lago também,se não me engano...

E o mesmo vice-e-versa....No rio,temos o Vazolleri,junto com o Temensis?

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Lindo peixe parabéns. Daqui dois meses estamos chegando ai em Balbina para 5 dias de pescaria e espero pegar um troféu também.

A dúvida do amigo @Cristiano Rochinhaé bem pertinente, agora fiquei na dúvida também e vou ver se encontro algo.

 

Um abraço e boas pescarias a todos

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Boa tarde galera! Então sobre a pergunta do @Cristiano Rochinha é a dúvida de muita gente, inclusive a minha! Já perguntei de alguns amigos e todos possuem uma opinião diferente sobre esse assunto! Alguns falam sobre híbridos entre temensis e Vazolleri outros falam que é por região! Tem que ter um estudo realmente pra ter algo mais concreto! Enquanto isso fico nessa dúvida com vocês 😂

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A barragem de Balbina, como muitas outras, aproveitou uma queda d’água natural, em cima de uma cachoeira. 

 

Cachoeiras, sabemos, são divisores naturais de espécies de peixes. Uma espécie que ficou dividida geograficamente, após cruzamentos sucessivos por muitos e muitos anos, acabou por se diferenciar em duas. Essa é a teoria mais aceita. 

 

Por isso que, no Uatumã, temos um peixe acima e outro abaixo. No processo de construção da barragem, podem ter ficado presos alguns açus que, por motivos desconhecidos, não vingaram. 

 

Suponho que os açus, por serem maiores, foram mais perseguidos por caçadores sub, zagaieiros e pescadores. Também já aprendemos que, nas barragens, desaparecem os incentivos para que os peixes de diferentes espécies de tucunarés não se misturem (nos rios, as desovas e até a caça se dão em diferentes zonas). Por isso que há tantos híbridos em barragens e quase não existem na natureza. Além disso, introduções em pequena quantidade em

barragens também têm se mostrado como a principal forma de hibridizar parte de uma população de tucunarés: eles acabam crescendo, não se encontram mais e acabam cruzando com a espécie que já existia antes, em maior quantidade, já espalhada no lago. Penso eu, numa viagem mirabolante (essa é a parte que os donos da verdade sabe-tudo vão colar pra postar no Midiáticos), que alguns açus podem ter ficado presos no enchimento do lago e cruzado com o Tucunaré de cima, dando origem a alguns híbridos que, com o tempo, deixaram de existir porque não são férteis. Já vi fotos desses peixes, infelizmente não as tenho. Mas essa hipótese é pura imaginação fantasiosa da minha parte. Já soube de coisas estranhas acontecendo na região de Belo Monte, não necessariamente no mesmo sentido. Só o tempo dirá. 

 

Eu não sou acadêmico, mas acredito que o estudo das espécies deve(ria) nos servir de forma prática. Não consigo estabelecer uma relação entre o Peixe de Balbina e o Vazzoleri do sistema Nhamundá-baixo Trombetas. São totalmente diferentes fisicamente e separados geograficamente por uma população de Cichla temensis - esse, para mim, já poderia ter suas sub-espécies estabelecidas também, porque nitidamente há várias. Já o Tucunaré de Balbina, por ser endêmico, para mim deveria ser revisto como nova espécie, já sugiro até o nome: Cichla balbinae. Seria legal que aquela região tivesse, inclusive, a possibilidade de aninhar seus próprios recordes mundiais, reconhecendo assim a importância desse lago. 

 

Torço para que venham estudos que segmentem o máximo possível e nos permitam estudar cada população de Tucunaré de forma específica, para colaborar com o crescimento da pesca esportiva.  

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1 hora atrás, Marcel Werner disse:

A barragem de Balbina, como muitas outras, aproveitou uma queda d’água natural, em cima de uma cachoeira. 

 

Cachoeiras, sabemos, são divisores naturais de espécies de peixes. Uma espécie que ficou dividida geograficamente, após cruzamentos sucessivos por muitos e muitos anos, acabou por se diferenciar em duas. Essa é a teoria mais aceita. 

 

Por isso que, no Uatumã, temos um peixe acima e outro abaixo. No processo de construção da barragem, podem ter ficado presos alguns açus que, por motivos desconhecidos, não vingaram. 

 

Suponho que os açus, por serem maiores, foram mais perseguidos por caçadores sub, zagaieiros e pescadores. Também já aprendemos que, nas barragens, desaparecem os incentivos para que os peixes de diferentes espécies de tucunarés não se misturem (nos rios, as desovas e até a caça se dão em diferentes zonas). Por isso que há tantos híbridos em barragens e quase não existem na natureza. Além disso, introduções em pequena quantidade em

barragens também têm se mostrado como a principal forma de hibridizar parte de uma população de tucunarés: eles acabam crescendo, não se encontram mais e acabam cruzando com a espécie que já existia antes, em maior quantidade, já espalhada no lago. Penso eu, numa viagem mirabolante (essa é a parte que os donos da verdade sabe-tudo vão colar pra postar no Midiáticos), que alguns açus podem ter ficado presos no enchimento do lago e cruzado com o Tucunaré de cima, dando origem a alguns híbridos que, com o tempo, deixaram de existir porque não são férteis. Já vi fotos desses peixes, infelizmente não as tenho. Mas essa hipótese é pura imaginação fantasiosa da minha parte. Já soube de coisas estranhas acontecendo na região de Belo Monte, não necessariamente no mesmo sentido. Só o tempo dirá. 

 

Eu não sou acadêmico, mas acredito que o estudo das espécies deve(ria) nos servir de forma prática. Não consigo estabelecer uma relação entre o Peixe de Balbina e o Vazzoleri do sistema Nhamundá-baixo Trombetas. São totalmente diferentes fisicamente e separados geograficamente por uma população de Cichla temensis - esse, para mim, já poderia ter suas sub-espécies estabelecidas também, porque nitidamente há várias. Já o Tucunaré de Balbina, por ser endêmico, para mim deveria ser revisto como nova espécie, já sugiro até o nome: Cichla balbinae. Seria legal que aquela região tivesse, inclusive, a possibilidade de aninhar seus próprios recordes mundiais, reconhecendo assim a importância desse lago. 

 

Torço para que venham estudos que segmentem o máximo possível e nos permitam estudar cada população de Tucunaré de forma específica, para colaborar com o crescimento da pesca esportiva.  

Legal Marcel,realmente essa divisão de ambientes pode ser a resposta...Pelo menos é uma hipótese significativa mesmo...Agora,ao falar do cruzamento entre espécies,a muito tempo que "acho" que isso acontece nos reservatórios daqui do Sudeste,entre o Piquiti e o Kelberi (azul e amarelo).....Pelo menos aqui no reservatório de Porto Colombia,rio Grande,no mínimo 40% dos peixes que pegamos tem características físicas de ambas as espécies,principalmente as tradicionais listas do azul com as pintas e manchas do amarelo,inclusive nas barbatanas dorsais,o que não acontece no Piquiti original...É uma mistureba danada...Mas pra mim,o que mais importa mesmo é que quando pego um peixe desses e um leigo me pergunta que peixe é,eu respondo: É TUCUNARÉ!

Abraço!

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A barragem de Balbina, como muitas outras, aproveitou uma queda d’água natural, em cima de uma cachoeira. 

 

Cachoeiras, sabemos, são divisores naturais de espécies de peixes. Uma espécie que ficou dividida geograficamente, após cruzamentos sucessivos por muitos e muitos anos, acabou por se diferenciar em duas. Essa é a teoria mais aceita. 

 

Por isso que, no Uatumã, temos um peixe acima e outro abaixo. No processo de construção da barragem, podem ter ficado presos alguns açus que, por motivos desconhecidos, não vingaram. 

 

Suponho que os açus, por serem maiores, foram mais perseguidos por caçadores sub, zagaieiros e pescadores. Também já aprendemos que, nas barragens, desaparecem os incentivos para que os peixes de diferentes espécies de tucunarés não se misturem (nos rios, as desovas e até a caça se dão em diferentes zonas). Por isso que há tantos híbridos em barragens e quase não existem na natureza. Além disso, introduções em pequena quantidade em

barragens também têm se mostrado como a principal forma de hibridizar parte de uma população de tucunarés: eles acabam crescendo, não se encontram mais e acabam cruzando com a espécie que já existia antes, em maior quantidade, já espalhada no lago. Penso eu, numa viagem mirabolante (essa é a parte que os donos da verdade sabe-tudo vão colar pra postar no Midiáticos), que alguns açus podem ter ficado presos no enchimento do lago e cruzado com o Tucunaré de cima, dando origem a alguns híbridos que, com o tempo, deixaram de existir porque não são férteis. Já vi fotos desses peixes, infelizmente não as tenho. Mas essa hipótese é pura imaginação fantasiosa da minha parte. Já soube de coisas estranhas acontecendo na região de Belo Monte, não necessariamente no mesmo sentido. Só o tempo dirá. 

 

Eu não sou acadêmico, mas acredito que o estudo das espécies deve(ria) nos servir de forma prática. Não consigo estabelecer uma relação entre o Peixe de Balbina e o Vazzoleri do sistema Nhamundá-baixo Trombetas. São totalmente diferentes fisicamente e separados geograficamente por uma população de Cichla temensis - esse, para mim, já poderia ter suas sub-espécies estabelecidas também, porque nitidamente há várias. Já o Tucunaré de Balbina, por ser endêmico, para mim deveria ser revisto como nova espécie, já sugiro até o nome: Cichla balbinae. Seria legal que aquela região tivesse, inclusive, a possibilidade de aninhar seus próprios recordes mundiais, reconhecendo assim a importância desse lago. 

 

Torço para que venham estudos que segmentem o máximo possível e nos permitam estudar cada população de Tucunaré de forma específica, para colaborar com o crescimento da pesca esportiva.  

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49 minutos atrás, Cristiano Rochinha disse:

Legal Marcel,realmente essa divisão de ambientes pode ser a resposta...Pelo menos é uma hipótese significativa mesmo...Agora,ao falar do cruzamento entre espécies,a muito tempo que "acho" que isso acontece nos reservatórios daqui do Sudeste,entre o Piquiti e o Kelberi (azul e amarelo).....Pelo menos aqui no reservatório de Porto Colombia,rio Grande,no mínimo 40% dos peixes que pegamos tem características físicas de ambas as espécies,principalmente as tradicionais listas do azul com as pintas e manchas do amarelo,inclusive nas barbatanas dorsais,o que não acontece no Piquiti original...É uma mistureba danada...Mas pra mim,o que mais importa mesmo é que quando pego um peixe desses e um leigo me pergunta que peixe é,eu respondo: É TUCUNARÉ!

Abraço!

Sim, Cristiano! Acaba que é um Tucunaré sem espécie. 

 

Na Bahia, umas pessoas bem intencionadas soltaram primeiro 6 pinimas numa barragem. Nasceram zero pinimas e logo estávamos pegando pinirelos. 

 

Depois fizeram várias outras solturas volumosas e hoje o pinima domina, tendo bem poucos azuis, pelo menos é uma notícia boa que o pinima predomina sobre o azul. Aparentemente, ocorre na Serra do Facão também a dominância do pinima sobre o azul, mas alguém que pesca lá pode comentar melhor, eu só vejo pelas fotos, mas já dá um alívio. 

 

Tambem pegamos azunimas da última vez e já vi fotos de azurelos. 

 

Em Paraibuna-SP, a quase totalidade dos troféus nas pescarias são azurelos. 

 

As fotos de Itaipu também mostram bem isso, é outro lugar que pretendo conhecer. 

 

Mas enfim, onde mistura, já era, é tucunaré, a gente que fica brincando de apelidar os bichos, sejam eles cruzados ou não. Ainda bem que é só nas barragens, na natureza é raríssimo. 

 

Abraço. 

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