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Planilha: tralha amazônica mínima


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Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo.

 

Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas.

 

image.png

Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280  extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM.

 

Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem.

 

Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar.

 

Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia.

 

Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca.

 

Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado.

 

Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível.

 

Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc.

 

Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020.

 

Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis.

 

Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas:

50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 

8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo.

Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis.

 

Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. 

 

Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico.

 

Abraços e bom proveito.

 

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Muito bom Marcel. Excelente tópico.

Soube, com inteligência, fazer o seu jabá, mas dedicado a repassar ensinamentos. Sou fã do seu trabalho..rsrsrs.

Ficou tão bom, q vou deixar o tópico fixo no topo da sala.

Ah, e depois quero falar contigo sobre o Paratucu, e seu acampamento. Estamos querendo conhecer ano q vem.

 

Mas muito boa as dicas. Sei q muita gente vai meter o bedelho aqui pra baixo...o q faz parte e deixará o tópico ainda mais interessante. 

Achei tudo top...mas eu consigo deixar ainda mais enxuta..rsrs

Jummping Minow  = apenas 3.

Carretilha = só 02 de boa marca.

Vara = apenas 02.

Líder = não precisa.

 

e meia água tenho as minhas preferências.

No resto, tb sigo todas as dicas dadas, claro q mudando uma coisa ou outra, mas a essência da pescaria amazônica é essa mesmo. Quanto menos é mais. palmas::

 

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7 horas atrás, Rafael Takahiro disse:

Marcel, fantástico!
Sua exposição de ideia e ideal por trás de tudo!
Muito legal mesmo, eu que nunca fui à Amazonia adorei o conteúdo!

Valeu, Rafael! Disponha e forte abraço!

 

6 horas atrás, Fabrício Biguá disse:

Muito bom Marcel. Excelente tópico.

Soube, com inteligência, fazer o seu jabá, mas dedicado a repassar ensinamentos. Sou fã do seu trabalho..rsrsrs.

Ficou tão bom, q vou deixar o tópico fixo no topo da sala.

Ah, e depois quero falar contigo sobre o Paratucu, e seu acampamento. Estamos querendo conhecer ano q vem.

 

Mas muito boa as dicas. Sei q muita gente vai meter o bedelho aqui pra baixo...o q faz parte e deixará o tópico ainda mais interessante. 

Achei tudo top...mas eu consigo deixar ainda mais enxuta..rsrs

Jummping Minow  = apenas 3.

Carretilha = só 02 de boa marca.

Vara = apenas 02.

Líder = não precisa.

 

e meia água tenho as minhas preferências.

No resto, tb sigo todas as dicas dadas, claro q mudando uma coisa ou outra, mas a essência da pescaria amazônica é essa mesmo. Quanto menos é mais. palmas::

 

Mestre, ou dispensa o líder, ou aumenta a quantidade de T20 ao invés de diminuir. As duas coisas, não dá. kkkkkkk Essa guerra é mais infinita que a dos Vingadores.

Claro que nós podemos fazer o que você sugeriu, mas acho que os clientes estão em situação diferente. Tem que tem uma gordurinha pra queimar, só não precisa de exageros.

Também não uso essas iscas de meia-água, mas a que eu uso custa uns 100 Reais ou mais, iria ferir o objetivo do tópico. Tampouco as minhas iscas de hélice preferidas foram citadas, coloquei as mais adequadas ao propósito aqui. 

Mas duas varas para cada no barco eu concordo, só que tem que ter mais uma de reserva no barco ou pousada. Esse sangue frio de viajar só com duas eu não tenho. não é nem pelo medo de quebrar com peixe, é de pisar, perder, e acabar comprometendo a pescaria.

 

Se vier, será muito bem vindo. Já sabe equilibrar as hélices com anzóis ou vai usar as minhas? 😉

 

5 horas atrás, Armando Ito disse:

rsrsrrsrsr ..... faz parte ....

 

carretilha - 3 

varas - 3 ... ( 2 pra superfície e 1 com ação mais lenta = jigs e meia ) ...

 

 

Também levo 3, mas deixo 1 conjunto de reserva, não levo no bote. Se estou com parceiro, eu peço que ele cubra o rebojo imediatamente, não eu. O importante é o peixe ser capturado, mas isso é pessoal também. Gosto de passar estratégias para que a dupla capture mais peixes.

 

Na verdade, o tempo todo falei como se estivesse pescando em dupla. Se eu estiver sozinho, monto 5 conjuntos no bote: carretilha 25lb média para zara, carretilha 25lb rápida para hélice, molinete 20lb para soft, molinete 10lb para pequenos plugs e uma mais parruda, geralmente uma Falcon Cará CC8 6'3"que uso para surubins, mas durante o dia fica a meia-água nela, que é a The First 140F.

 

Quando sou parceiro, sou parceiro mesmo! Quanto estou sozinho, sou fominha, não deixo passar cará nem bicudinha. Sem meio-termo. kkkkkk

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Em 16/08/2019 em 19:04, Marcel Werner disse:

Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo.

 

Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas.

 

image.png

Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280  extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM.

 

Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem.

 

Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar.

 

Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia.

 

Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca.

 

Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado.

 

Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível.

 

Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc.

 

Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020.

 

Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis.

 

Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas:

50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 

8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo.

Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis.

 

Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. 

 

Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico.

 

Abraços e bom proveito.

 

Dahora esse tópico. Sabe que eu devo ter comprado umas 20 varas para a Amazônia antes de focar na Enzo (simples, pratico e básico).

inclusive a teoria das 10 iscas é excelente.... uma pena que não consiga seguir pois sofro de SDPBSNIFNTNC (Síndrome do peixe batendo só naquela isca, fudeu não tenho na caixa), fico aterrorizado de imaginar não ter uma bonnie ou uma vaprax na caixa caso peixe só esteja batendo nela. hehehehehehehe.

 

Abraço,

 

 

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Quando eu pesco sozinho no bote, levo 4 conjuntos...

1 - 25lbs 5'8 xfast para hélice

2 - 25lbs 5'6 fast stick e zaras

3 - 25lbs 5'6 média para meia água

4 - 20lbs 6'0 média para jigs e softs (gosto de jigs de até 15g)

Agora, quando estou em dupla, no máximo 3 e mesmo assim acho que incomoda... nesse caso retiro o conjunto de numero 3 citado acima...

 

Sobre as iscas... já fui pro Uatumã com apenas um T20 osso.. que cabaçada... era minha primeira vez... aprendi na raça... rsrs

Hoje em dia, estou muito mais seletivo com as iscas... o que antes eu levava 3 estojos cheios.. hoje levo 2 apenas... e ainda com espaços sobrando que levo pitões para iscas de hélice sobressalentes, splits, garateias extras e etc...

 

Sabe uma tática que pra mim surtiu muito efeito na seleção das iscas da próxima pescaria?

Assim que chego em casa, da pescaria, eu limpo tudo (varas, carretilhas, iscas, estojos... tudo) e é nesse momento que eu tiro da caixa aquelas iscas que, não usei na semana ou usei e não me agradaram... só desse jeito que consegui reduzir o numero de iscas... 

 

Como sempre surge uma isca que queremos testar na próxima pescaria, mesmo adquirindo novas iscas, nunca supera 2 estojos...

 

Valeu pelo material, Marcel!!!

 

Abraços,

 

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8 horas atrás, Octávio Amaral disse:

Assim que chego em casa, da pescaria, eu limpo tudo (varas, carretilhas, iscas, estojos... tudo) e é nesse momento que eu tiro da caixa aquelas iscas que, não usei na semana ou usei e não me agradaram... só desse jeito que consegui reduzir o numero de iscas...

eu cheguei a ter 5 cxs com umas 230 iscas ... aí caiu a ficha .... rrsrsrsrs

 

hj devo ter umas 30 ....

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Boa Marcel, outro ótimo tópico que nos faz refletir...

 

Eu mesmo, todo ano compro coisas por impulso na ansiedade da pescaria amazônica... E acabo não usando a maioria e logo depois vendendo por metade do preço que paguei. Ainda levo muita coisa em iscas, mas reduzi muito já, com minha pequena experiência consegui ter minhas preferidas e outras que são equivalente eu descartei.


Sobre os conjuntos, muito usam 2 ou 3. EU não abro mão de 4 conjuntos montados, pelo menos ainda não. Mesclo muito as iscas, conjuntos para cada isca etc, durante o dia de pesca.

 

E sigo acompanhando aqui os comentários dos amigos, Boas pescarias!

 

 

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23 horas atrás, Rogério Araujo Pinheiro disse:

Dahora esse tópico. Sabe que eu devo ter comprado umas 20 varas para a Amazônia antes de focar na Enzo (simples, pratico e básico).

inclusive a teoria das 10 iscas é excelente.... uma pena que não consiga seguir pois sofro de SDPBSNIFNTNC (Síndrome do peixe batendo só naquela isca, fudeu não tenho na caixa), fico aterrorizado de imaginar não ter uma bonnie ou uma vaprax na caixa caso peixe só esteja batendo nela. hehehehehehehe.

 

Abraço,

 

 

Valeu, Rogério! Eu prefiro usar as Falcon, mesmo custando o dobro do preço. Também tenho mais duas Rapala Platinum I 25 lb 6'6"que são sensacionais, uma leveza incrível e um controle do peixe fisgado que é muito bom. Fora isso, as Enzo mesmo. Não conheço custo vs benefício melhor. Abraço!

21 horas atrás, Max Xabregas disse:

Gostei do tópico vai ajudar muito.

Qual a Vara Enzo mais indicada? E onde comprar com bom preço?

Max, 

Para tucunarés grandes é a Enzo III 25 lb 6'. Na internet tem vários sites, procura no Juninhopesca e liga pra ver se tem na Sucuri em Manaus.

Abraço!

21 horas atrás, Octávio Amaral disse:

Quando eu pesco sozinho no bote, levo 4 conjuntos...

1 - 25lbs 5'8 xfast para hélice

2 - 25lbs 5'6 fast stick e zaras

3 - 25lbs 5'6 média para meia água

4 - 20lbs 6'0 média para jigs e softs (gosto de jigs de até 15g)

Agora, quando estou em dupla, no máximo 3 e mesmo assim acho que incomoda... nesse caso retiro o conjunto de numero 3 citado acima...

 

Sobre as iscas... já fui pro Uatumã com apenas um T20 osso.. que cabaçada... era minha primeira vez... aprendi na raça... rsrs

Hoje em dia, estou muito mais seletivo com as iscas... o que antes eu levava 3 estojos cheios.. hoje levo 2 apenas... e ainda com espaços sobrando que levo pitões para iscas de hélice sobressalentes, splits, garateias extras e etc...

 

Sabe uma tática que pra mim surtiu muito efeito na seleção das iscas da próxima pescaria?

Assim que chego em casa, da pescaria, eu limpo tudo (varas, carretilhas, iscas, estojos... tudo) e é nesse momento que eu tiro da caixa aquelas iscas que, não usei na semana ou usei e não me agradaram... só desse jeito que consegui reduzir o numero de iscas... 

 

Como sempre surge uma isca que queremos testar na próxima pescaria, mesmo adquirindo novas iscas, nunca supera 2 estojos...

 

Valeu pelo material, Marcel!!!

 

Abraços,

 

Boa, Octávio! É uma boa tática para controlar o impulso. Também sempre tenho algumas iscas novas para testar, afinal faz parte da pescaria. Lançou, providencio 1 unidade para testar daquelas que vejo potencial. Mas para testar, basta 1 mesmo. Devemos focar no que já sabemos que dá certo. Forte abraço!

13 horas atrás, Armando Ito disse:

eu cheguei a ter 5 cxs com umas 230 iscas ... aí caiu a ficha .... rrsrsrsrs

 

hj devo ter umas 30 ....

30 caixas? kkkkkk Já passei dos 3 zeros, hoje que pesco em muitos lugares diferentes, tenho umas 300 iscas, mas você vai entender meus motivos. 

Gosto demais de Saruna. Tenho algumas 80, 95, 110 e 125. Só aí, de um modelo, já dá mais de 20 iscas. Não é fácil de encontrar com preço bom e eu não gosto de ficar sem, acabo fazendo estoque. O mesmo vale para Wavy, The First, Dog-x e outras iscas raras ou antigas. Big Game Woodchopper (a gigante de 20 cm), Yakima e Pavon Prop seguem no mesmo sentido.

T20 eu compro de 20 em 20, porque são para mim, para quem está comigo, clientes etc., então nunca tenho menos de 20 delas. Fazer o quê.

Realis Pencil 110 e 85 são as melhores iscas de todos os tempos, na minha opinião. E hoje, são as que mais uso. Natural ter uma dúzia de cada em cores variadas e repetidas naquelas que pegam mais. Bonnie 85 e 95 também não podem faltar, meia dúzia de cada.

E assim vai com outros modelos de iscas. Como eu viajo bastante e por períodos bem longos, faço logo um pequeno estoque e não me preocupo. Boa parte viaja na mala, sem anzóis, num saco de pano. 

15 minutos atrás, João_Medeiros disse:

Boa Marcel, outro ótimo tópico que nos faz refletir...

 

Eu mesmo, todo ano compro coisas por impulso na ansiedade da pescaria amazônica... E acabo não usando a maioria e logo depois vendendo por metade do preço que paguei. Ainda levo muita coisa em iscas, mas reduzi muito já, com minha pequena experiência consegui ter minhas preferidas e outras que são equivalente eu descartei.


Sobre os conjuntos, muito usam 2 ou 3. EU não abro mão de 4 conjuntos montados, pelo menos ainda não. Mesclo muito as iscas, conjuntos para cada isca etc, durante o dia de pesca.

 

E sigo acompanhando aqui os comentários dos amigos, Boas pescarias!

 

 

Amigo João, esses impulsos são naturais. E considero uma fuga da nossa ansiedade de estar pescando. A expectativa da chegada de uma isca em casa ou a ida a uma loja são paliativos para aquele dia que queríamos ir pescar e não fomos, ou seja, todos. kkkk Quantos pescadores conhecemos que colecionam iscas e outros materiais, mas não pescam? E os que não têm tempo, saúde ou têm qualquer limitação que os impede? Para os que não conseguem ir pescar, acho válido ter a satisfação que lhe alcança. Mas para nós, malucos da selva, melhor focar nas pescarias mesmo. kkkk

Forte abraço!

13 minutos atrás, Octávio Amaral disse:

Pagava bagagem extra, só pra levar iscas... kkkk

Bem isso mesmo. kkkk

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Tardeeee!!

 

Eu sou do tipo parceiro e fominha KKK!!!!!

Não abro mão de 4 conjuntos ( helice, stck, subsuperficie, e jig) .... Na verdade estou pensando em montar o 5º conjunto, pois o barco que a operadora utiliza lá em Barcelos  é grande, do tipo bass tracker!

Quanto a iscas, tenho um serio problema de apego ou da síndrome mencionada pelo Rogério, mas já consegui melhor bastante nas ultimas 2 ou 3 temporadas!

Levo 3 estojos à 3 anos com todas as iscas que entendo serem boas, porem confesso que a grande maioria vão só fazer turismo!

De qualquer forma coloquei como limite estes 3 estojos e se comprar alguma isca nova, tiro uma velha ou uma das que só vão fazer turismo!!!

Assim, mesmo de forma um pouco exagerada, acho que estou conseguindo qualificar melhor minhas iscas e por um fim em um monte de cacareco que levo nas minhas pescarias!!

Concordo também com vc que para uma primeira pescaria na Amazônia, umas 10 ou 15 iscas tidas como matadeiras e 2 conjuntos de qualidade sejam suficientes para uma boas pescaria!!

um grande abraço

 

 

 

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Amigo Marcel,

 

Muitíssimo interessante essa abordagem e cada vez mais próxima à realidade vivenciada !

Levei 3 conjuntos mas praticamente somente usei um deles - exatamente o de maior versatilidade !

Nas iscas foi uma "detonação" ainda maior, pois só era uma caixa e sequer consegui usar 15% dela...

Mas isso é de cada um ! Tem os "trocadores de isca", tem os que precisam ter uma enorme variedade para o "e se...", etc...

Gostei muito de "acreditar" no potencial das iscas que escolhi para usar e me satisfiz com os resultados obtidos !

Não tenho dúvidas que cada vez mais seguiremos por esse caminho de "minimização" de disponibilidade de tralhas nas pescarias !

Contudo acho difícil fugir do "vício" dos lançamentos... isso é que nem chocolate para os chocólatras... não tem como evitar !

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  • 1 mês depois...

Muito bom todos os comentários.

E é a mais pura verdade, na pesca em si acabamos usando 2 ou 3 iscas na semana toda.

Mas o youtube e forums fazem sempre agente querer experimentar coisas novas, e realmente a compra de material antes da pescaria ajuda um puco a matar a fissura. O grupo que estou indo a novembro a barcelos ja sabe o quanto estou fissurado, estou fazendo diariamente a contagem regressiva kkkk a mala ja esta pronta, apesar de sempre abrir ela para a ultima checagem kkkk

 

Eu tb levo 4 conjuntos, nao acho que atrapalha tanto em dupla, mormalmente coloco o meu conjunto de um lado do barco e o parceiro os dele no outro, ainda não tive problemas com isso.

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  • 1 ano depois...

Grande Marcel,

Já havia postado anteriormente, mas entendi que poderia reforçar um pouco mais...

O grande atrativo dos "colecionadores" é justificar as compras como "itens imprescindíveis" para a pescaria seguinte...

Mais que isso (e não sou contra ter os equipamentos), é pensar nas dificuldades e riscos em levar (e trazer) a tralha...

Entendo que a diversão do pescador é parcialmente esse ato de comprar (mesmo que não possa usar) para "e se precisar"...

Precisamos entender que tem gente que não abre mão disso, embora se percam quando o desejado seja desvirtuado (mesmo que inconscientemente)  

Acredito (isso sou eu) que o prazer maior é buscar o peixe com o material mais leve e flexível que se possa utilizar, arriscando perdas e capturas.

Mais do que "usar suas próprias tralhas", o foco a ser procurado é a pescaria propriamente dita, e não a origem do material utilizado,

Precisamos - cada vez mais - tratar as tralhas como objetos a servirem apenas como ferramentas e não o inverso disso (não é fácil assumir essa realidade)

Não me refiro apenas as iscas (drasticamente reduzidas), mas também aos conjuntos de pesca... há algo mais complicado que levar tubo com varas ?

A tensão até chegar no local onde serão ajustados para irem aos pontos de pesca é uma tensão permanente (estresse puro). Será que justifica ?

Até admito que as carretilhas e/ou molinetes possam ser próprios (já como uma "concessão"), mas as varas ? Será mesmo que é necessário ?

Novamente, todos esses posicionamentos postados têm sustentação quando o material fornecido é da qualidade do mencionado, senão... 

Pode ser visto como aprendizado nessa "pandemia" que o "lucro" das situações é meramente os instantes de proveito que se consegue obter, não daquilo com que se tem esse prazer...

Não quero (nem vou) insistir nessas possibilidades até porque nem sei se houve movimento para avaliar se os clientes abraçaram esse modelo proposto.

Se fosse (ou for) pescar com o Marcel, só levaria meus molinetes e cobraria dele as varas para usá-los... seila::

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6 horas atrás, Kid M disse:

Grande Marcel,

Já havia postado anteriormente, mas entendi que poderia reforçar um pouco mais...

O grande atrativo dos "colecionadores" é justificar as compras como "itens imprescindíveis" para a pescaria seguinte...

Mais que isso (e não sou contra ter os equipamentos), é pensar nas dificuldades e riscos em levar (e trazer) a tralha...

Entendo que a diversão do pescador é parcialmente esse ato de comprar (mesmo que não possa usar) para "e se precisar"...

Precisamos entender que tem gente que não abre mão disso, embora se percam quando o desejado seja desvirtuado (mesmo que inconscientemente)  

Acredito (isso sou eu) que o prazer maior é buscar o peixe com o material mais leve e flexível que se possa utilizar, arriscando perdas e capturas.

Mais do que "usar suas próprias tralhas", o foco a ser procurado é a pescaria propriamente dita, e não a origem do material utilizado,

Precisamos - cada vez mais - tratar as tralhas como objetos a servirem apenas como ferramentas e não o inverso disso (não é fácil assumir essa realidade)

Não me refiro apenas as iscas (drasticamente reduzidas), mas também aos conjuntos de pesca... há algo mais complicado que levar tubo com varas ?

A tensão até chegar no local onde serão ajustados para irem aos pontos de pesca é uma tensão permanente (estresse puro). Será que justifica ?

Até admito que as carretilhas e/ou molinetes possam ser próprios (já como uma "concessão"), mas as varas ? Será mesmo que é necessário ?

Novamente, todos esses posicionamentos postados têm sustentação quando o material fornecido é da qualidade do mencionado, senão... 

Pode ser visto como aprendizado nessa "pandemia" que o "lucro" das situações é meramente os instantes de proveito que se consegue obter, não daquilo com que se tem esse prazer...

Não quero (nem vou) insistir nessas possibilidades até porque nem sei se houve movimento para avaliar se os clientes abraçaram esse modelo proposto.

Se fosse (ou for) pescar com o Marcel, só levaria meus molinetes e cobraria dele as varas para usá-los... seila::

Grande Kid! Saudade de você! 
 

Um único cliente, já experiente, possuidor das suas próprias varas de 25 lb, veio por duas vezes pescar comigo sem trazê-las. Creio que é vantajoso para o cliente e para mim - ao passo que é desvantajoso para a cia aérea, para os lojistas, para toda a cadeia envolvida na produção das varas, para os “habilidosos” patrocinados da internet... muita gente incomodada, só coleciono estresses, dinheiro que é bom... 
 

De maneira geral, a rejeição do público é quase que completa. Minha percepção é que pouquíssimos são os que valorizam técnica e qualidade (boas ideias, então, são motivo pra pedrada - como ousa fazer algo diferente?), a maior parte das pessoas se iludem com o preço mais baixo, acabam avaliando-o como mais barato - não sabem a diferença. 
 

Portanto, aos mais chegados, o melhor que eu puder oferecer. Aos demais, o que quiserem que eu forneça. 
 

Forte abraço! 

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  • 7 meses depois...

Ressuscitando esse tópico pra dizer que vários desses preços dobraram, em apenas dois anos. 
 

Algumas iscas triplicaram. PopQueen, Bonnie, estão indecentemente caras. As nacionais, basicamente, dobraram de preço. Linhas dobraram também. 
 

Varas são uma exceção. Há agora modelos confiáveis mais baratos que uma Enzo, como a Rapala Pinima, Daiwa Aird-X, até Maestro (Pesca Brasil) e Midgard (Maruri) podem ser levadas em consideração, dentre outras. Claro, nenhum destes é considerado um produto de alta qualidade, refinado, nada disto. São produtos populares, mas que entregam o quesito mais importante quando se trata de tucunarés amazônicos: a resistência. 
 

Veredito 2021: a tralha mínima amazônica certamente não sai mais abaixo dos 7 mil reais, se levarmos em consideração equipamentos baratos e reconhecidamente resistentes. Basta uma vara ou carretilha de luxo, só uma, a conta passa dos 10. Um único estojo preenchido com apenas iscas japonesas custará 5. Somos forçados a diminuir quantidade e qualidade. 

 

Cabe aqui uma explicação: não foram os produtos que valorizaram. Uma Curado ainda vale uma Curado, um kg de carne continua valendo um kg de carne. Foi o dinheiro que desvalorizou, então você precisa entregar mais dinheiro para obter as mesmas coisas. A raiz da pobreza é aceitar sustentar a riqueza de alguns parasitas. Já parou pra pensar que a sua produtividade hoje é maior que alguns poucos anos atrás e você não consegue mais ter o mesmo padrão de vida? (Vale para a maioria!)
 

Abraços a todos. 

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  • 4 meses depois...
Em 30/08/2021 em 18:36, Marcel Werner disse:

Ressuscitando esse tópico pra dizer que vários desses preços dobraram, em apenas dois anos. 
 

Algumas iscas triplicaram. PopQueen, Bonnie, estão indecentemente caras. As nacionais, basicamente, dobraram de preço. Linhas dobraram também. 
 

Varas são uma exceção. Há agora modelos confiáveis mais baratos que uma Enzo, como a Rapala Pinima, Daiwa Aird-X, até Maestro (Pesca Brasil) e Midgard (Maruri) podem ser levadas em consideração, dentre outras. Claro, nenhum destes é considerado um produto de alta qualidade, refinado, nada disto. São produtos populares, mas que entregam o quesito mais importante quando se trata de tucunarés amazônicos: a resistência. 
 

Veredito 2021: a tralha mínima amazônica certamente não sai mais abaixo dos 7 mil reais, se levarmos em consideração equipamentos baratos e reconhecidamente resistentes. Basta uma vara ou carretilha de luxo, só uma, a conta passa dos 10. Um único estojo preenchido com apenas iscas japonesas custará 5. Somos forçados a diminuir quantidade e qualidade. 

 

Cabe aqui uma explicação: não foram os produtos que valorizaram. Uma Curado ainda vale uma Curado, um kg de carne continua valendo um kg de carne. Foi o dinheiro que desvalorizou, então você precisa entregar mais dinheiro para obter as mesmas coisas. A raiz da pobreza é aceitar sustentar a riqueza de alguns parasitas. Já parou pra pensar que a sua produtividade hoje é maior que alguns poucos anos atrás e você não consegue mais ter o mesmo padrão de vida? (Vale para a maioria!)
 

Abraços a todos. 

Marcel saudações, realmente estamos vivendo tempos muito difíceis, uma conjunção de fatores estão nos levando a tempos muito sombrios, mas gostaria de deixar minhas considerações  sobre a tralha amazônica.

Realmente montar uma tralha com produtos de alta qualidade está a preços exorbitantes, dólar nas alturas fica mesmo proibitivo. Deixo um questionamento, para um pescador que vai a região uma vez ao ano ou as vezes até menos, será que precisa de uma tralha com altos custos ou é possível realizar uma excelente pescaria com materiais a preços módicos?

Eu mesmo, tenho sempre me questionado sobre o quanto devo gastar com a tralha, com  transporte e hospedagem? Será que preciso de tralha mais cara? Não seria melhor investir no local, uma boa hospedagem e ir mais vezes?

Ano passado pescando na região amazônica, teve amigos que com tralha bem mais simples do que a minha fizeram uma pescaria tão boa quanto a que fiz.

Essa tal de pandemia mexeu muito com os meus valores e os questionamentos estão cada dia mais evidentes.

Divagações, divagações, meu caro amigo, mas o assunto é muito bom.

Muito obrigado por suas contribuições no fórum, graças a elas estou introduzindo os anzóis no lugar das garateias.

Abraços e ótimas pescarias sempre.

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WhatsApp Image 2022-01-25 at 10.49.19.jpeg

 

Esse peixe foi fisgado por este garoto (Dionatan - 9 anos), a bordo de uma canoa de madeira e apenas com seu pai remando.

Ele utilizava uma carretilha Brisa 8000 e uma vara Falcon (com ponta quebrada e reaproveitada), e apenas 1 Rip Roller 6.25 (preta com barriga laranja). Tudo doado de um gringo que havia contratado os serviços do seu pai alguns meses antes.

 

Pergunto: - Precisa mesmo investir muita grana para fazer uma boa pescaria?!?!

 

Claro, o garoto morava no local, pescava apenas nos melhores pontos e na melhor época.

Compramos muita coisa para agradar nosso ego, e ainda para termos o máximo conforto nas nossas pescarias.

 

Agora, precisar investir uma pequena fortuna em tralha?? Sabemos que não😉

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  • 5 meses depois...
Em 25/01/2022 em 10:56, Fabrício Biguá disse:

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Esse peixe foi fisgado por este garoto (Dionatan - 9 anos), a bordo de uma canoa de madeira e apenas com seu pai remando.

Ele utilizava uma carretilha Brisa 8000 e uma vara Falcon (com ponta quebrada e reaproveitada), e apenas 1 Rip Roller 6.25 (preta com barriga laranja). Tudo doado de um gringo que havia contratado os serviços do seu pai alguns meses antes.

 

Pergunto: - Precisa mesmo investir muita grana para fazer uma boa pescaria?!?!

 

Claro, o garoto morava no local, pescava apenas nos melhores pontos e na melhor época.

Compramos muita coisa para agradar nosso ego, e ainda para termos o máximo conforto nas nossas pescarias.

 

Agora, precisar investir uma pequena fortuna em tralha?? Sabemos que não😉

Ponto de vista legal, meu ver:

Garoto: mora lá, pode pescar quando quer e não precisa gastar muito para isso, logo, se ele perder um peixe, tanto faz! então, qq coisa serve.

Nós: pescamos na maioria 1x por ano na AM (isso qdo da) e nos preparamos quase o ano todo. Com isso, fica sempre o receio de topar com o troféu e perder, acho que por isso que gastamos mais.

 

Por exemplo: levar uma linha barata vs. uma pescaria de 8~10mil. realidades diferentes.

 

Eu tenho uma coleção de bonnie 95, há anos no pesco com elas (última vez que usei foi no lago do peixe em 2019 eu acho). estou pensando em vender rsrsrssrrs trouxe a maioria do ebay, na epoca saia 70~90 reais cada... vi no escambo gente vendendo a 250. 

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