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Iscas artificiais são o sonho de consumo


Max

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FOLHA DE LONDRINA ? ECONOMIA ? 11/3/2009

A melhor tralha para a pesca esportiva

''A is­ca pe­ga pri­mei­ro o pes­ca­dor pa­ra de­pois pe­gar o ­peixe'', brin­ca o ven­de­dor Fre­de­ri­co San­tia­go, que tem ­mais de 300 is­cas ar­ti­fi­ciais

Quem gosta de pescar e está pensando em atualizar a tralha vai se surpreender com a tecnologia dos principais materiais existentes hoje no mercado. Para começar, a velha vara de bambu já está praticamente aposentada e as iscas naturais dão espaço às artificiais. A pesca esportiva ganha cada vez mais adeptos e, neste caso, a estrela é o tucunaré. Ele é tido como um peixe valente que traz emoção ao hobby.

As iscas artificias são o sonho de consumo dos praticantes deste tipo de pesca. É comum encontrar pescador com mais de 100 desses peixinhos coloridos (em madeira, plástico ou metal) muito parecidos com os de verdade. Dependendo de como são movimentadas na água, as iscas imitam peixe ferido ou em fuga, atraindo a atenção do tucunaré.

Enquanto a isca natural proporciona uma pesca de espera, a artificial leva o pescador a ir atrás do seu alvo. Ele procura o peixe no rio. E não adianta ter uma (isca) só dentro da caixa. A utilização de cada isca vai depender do tipo de pescaria, do clima, da água (se está limpa, suja), da pressão atmosférica , explica o vendedor Alex Sandro Diniz, da Pesca Brasil, em Londrina.

Antigamente havia poucos fabricantes dessas iscas e hoje são muitos. Mas 90% delas ainda são importadas , completa Rosângela Juncal, proprietária da loja. Os preços vão de R$ 12 (nacional) a R$ 100 (importada). Segundo ela, se não houvesse a presença dos tucunarés nas represas do Norte do Paraná, o mercado de iscas artificiais não existiria na região.

Quem opta por equipamentos de qualidade superior tem que estar disposto a gastar. Uma carretilha importada, por exemplo, pode custar mais de R$ 3 mil. Na loja visitada pela reportagem, a mais cara sai por R$ 1.125. É feita de alumínio com magnésio e pesa menos de 200 gramas. As vantagens da carretilha sobre o molinete estão na ação do recebimento (do peixe), precisão no arremesso, além de não torcer a linha e ser mais leve , enumera Diniz.

Entre as varas modernas estão as de fibra de carbono com passadores em titânio (R$ 540), que também são muito leves: em torno de 100 gramas. O mercado tem opções mais acessíveis na linha nacional. Mas na hora de escolher os materiais é bom manter o equilíbrio do conjunto. Não adianta usar uma carretilha top com uma vara mais pesada , destaca Rosângela.

O material mais caro, porém, não garante a melhor pesca. O principal objetivo é gerar conforto. Quem pesca das sete da manhã às seis da tarde arremessa mais de mil vezes. A vantagem do equipamento top é a leveza , observa Diniz.

As caixas para transportar a tralha vão de R$ 29 a R$ 300, dependendo do material e do tamanho. As mais caras trazem estojos internos para ajudar na organização. No mesmo nível de qualidade, também há opções de bolsas para a tralha.

Para o pescador que quer ir além do equipamento básico, o mercado oferece alguns itens bem práticos. Entre eles, balança digital, óculos com lente polarizada (que quebra o reflexo do sol), camisa com filtro solar fator 30 e calça que vira bermuda (ambas em tecido de secagem rápida).

Gisele Mendonça

Reportagem Local Iscas artificiais são o sonho de consumo

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Bela reportagem mesmo, só não gostei quando falaram que o material TOP oferece apenas menos peso como vantagem sobre os outros, mas na verdade sabemos que além deste fator temos: mais sensação, equipamentos melhores arremessam mais longe, tem mais recursos para nao se dar cabeleira e por ai vai... não somente o peso. bang:: bang::

Abs!!! paia:: paia::

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Boa Max,

bacana a matéria, o que faz crer que para nos PESCADORES isso é NORMAL, ter milhares de iscas, varas top?s, carretilha de mil reai, camisetas caras de + 100 pilas so para proteger do sol e por ai vai...

Mas isso não leva em conta que um cara, para pagar isso, e ter toda essa necessidade de compra, o camarada vem de alguns anos se especializando na pescaria.

Ou seja, começou com um Paoli e hoje pesca com uma carretilha de um barão, pq sabe a real necessidade.

Para as patroas e NÃO PESCADORES, essa matéria faz crer o quanto somos consumistas, alguns nos chamam de crianças, ou loucos e a camisa de + de 100 pilas para proteger do sol você poderia comprar uma camisa da La Cost, e essa carreta de 1.000,00 daria pra curtir um final de semana em um bom hotel fazenda.

Mas todo esporte é assim, tem amigo doido meu que paga 800,oo pilas em raquete de tênis... seila::

Tem doido pra tudo! rindo2::

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Legal a reportagem! Curtinha, bem feita, quase sem erros ("recebimento" do peixe foi dureza... rindo2:: rindo2:: ).

Eu também gostaria de ver uma dessas num Globo Reporter "A pesca esportiva levando riqueza pros confins do Brasil". Imagina o Sérgio Chapeleta anunciando isso?!?!? E depois mostrando o Fabrício Biguá tirando um bruto da água, os acampamentos do Rubinho no Sucunduri, Camaiu e Acarí, a Pousada Iriri, uma pescaria com o Jonnhy Hoffman, a Mantega, a Taymaçú, Barcelos, Sta. Isabel... Melhor não! Ia dar muita gente e encarecer os pacotes!!! rindo3:: rindo3:: rindo3::

Abração!

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Excelente reportagem realmente uma dessas com imagens num horario nobre mostrando pelo menos algumas aventuras que os pescadores passam seria interessante, entretanto uma coisa chama atenção, fico pensando como os materias de pesca são caros e para vc montar uma tralha boa tem que desembolsar uma grana, pessem comigo um pai de familia que ganha R$ 700,00 e paga aluguel e sustenta uma familia, quanto tempo levara para montar uma tralha boa, pois temos iscas que custam em media R$ 50,00 (trairão), e nem vou mencionar as varas e carretilhas tops que quase chegam a ser um sonho, somente uma reflexão, pois quando difundimos um esporte como esse torna-se mais caro ainda, no caso de uma viagem para amazonia analisem o custo ganhando o valor mencionado, torna-se inviável.

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