Leandro Vitorino Postado Junho 1, 2009 Denunciar Compartilhar Postado Junho 1, 2009 Esta narrativa poética representa o conjunto de sensações e sentimentos que moldam a vida do pescador esportivo, desde a sua infância, com a descoberta de sua paixão pela pesca, até a sua morte. É dedicado a todos aqueles que pescam com fly, ou não, e aos que acreditam em vida eterna ou que respeitam essa idéia, e que através dela nunca iremos parar de pescar. Preservar a natureza e amá-la é essencial para que possamos ser merecedores das águas do infinito! Leandro C. Vitorino Nas águas do infinito O cheiro da relva A pureza das águas O murmúrio da mata Abria-se numa infância De mãos trêmulas e frágeis. Da ignorância se fez a procura Na procura se deu o medo Do medo, o espanto. Do espanto se fez a busca Na busca, o encanto. Do encanto, a paixão Na paixão atou-se o amor Com amor fisgou-se a beleza. A beleza, liberta pela compaixão. De tanta vivência, a sapiência. A experiência, um dia, se cansou. A pele lisa se dobrou O cheiro, não mais sentiu O amor não o segurou. Numa manhã chuvosa, tudo se apagou. Na escuridão se viu um brilho A luz se aproximou e o palpou Reconhecendo seu honroso filho Devolvendo-lhe o cheiro, a pureza e o murmúrio Que nunca mais o deixou. Por Leandro Carvalho Vitorino (Nas águas do infinito) Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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