Caro Fabrício, permita-me uma consideração peculiar: uma abordagem em face do lugar onde resido: Uruguaiana/RS.
Sempre sonhei em ter um bass boat.
No Rio Grande do Sul até existe black bass, mas é na serra (Vacaria e região). Mas é pescaria de açude. De barranco.
Tucunaré, nem pensar....
Pescaria de pincho ou rodada, só dourado ou surubi. Mas ambos estão proibidos, em face de lei estadual. Ainda bem!
Logo: a grande pescaria nossa, hoje em dia, é PIAVA. E das grandes. Há relatos de exemplares de 08, 09 até 11kg. Eu particularmente nunca superei os 6kg.
Mas como disse anteriormente: sempre sonhei em ter um bass boat, mas a pesca que pratico é basicamente APOITADA. Diante disso, descartei todas as opções que não tivessem a possibilidade de "virar os bancos".
Não sobraram muitas alternativas: megabass sportbass, Z-21 e a F 2+2 da fibralar.
A sportbass é um foguete. Tem uma em Uruguaiana. 86 milhas. Tenho, porém, duas objeções: para pescar o dia inteiro sentado, fica desconfortável. Bancos baixos: dor nas pernas. E, apesar de muito veloz, nosso rio tem muito 'ressojo' (dúvida quanto à grafia). Além de pedra, toco....
Z-21 não conheço, mas parece muito grande.
Comprei uma F 2+2: só tenho elogios. Meus bancos regulo a altura. Passo o dia inteiro pescando e volto novo. E digo: com um etec 150 andou 70 milhas. Em breve estará com um mercury 175 pro xs. Garanto: arrependimento zero. Anda muito e corta onda como nenhuma outra ( que andei). E econômica demais. Velocidade usual: 40 milhas/hora.
Outra questão: o que realmente vale (pra mim), não é milhas/hora, mas milhas/galão. Autonomia é a palavra chave para conforto em navegar.
No mais, parabéns pelo tópico e aquele abraço.