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GuilhermeGB

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Posts postados por GuilhermeGB

  1. Bem pessoal,

    Tenho muitas dúvidas sobre as espécies de peixes que ocorrem na Represa de Três Marias, ou, para ser mais preciso, na bacia do Rio São Francisco. Alguns peixes possuem nomes locais e nem sempre sei se estão corretos. Esta dúvida surge sempre que leio a legislação, sobre restrições de captura, tamanho, etc.

    Por isso pensei em recorrer aos mais experientes do Fórum. Para facilitar vou dizer o nome popular do peixe e em seguida algumas observações. Se souberem o nome científico será um facilitador.

    1- Piau Capineiro, também chamado de matrinxã: Peixe parecido com o piau três pintas, porem mais comprido e com o rabo na cor laranja e preto; sei que não é o matrinxã pois se trata de peixe maior e de difícil captura.

    2- Piau, ou Piau Verdadeiro: não são comuns, mas imagino que sejam da espécie Leporinus elongatus.

    3- Pacu Pratinha, ou carinhosamente chamado de CD: são pequenos, nunca vi um que tenha alcançando o tamanho de um CD. Gostaria de saber qual é a espécie correta e o tamanho que alcançam.

    4- Piau Três Pintas: é o mesmo que Piau, mas ainda pequeno? Ou é outra espécie de peixe mesmo.

    Peço desculpas pela desorganização das perguntas. Tomarei o cuidado de tirar fotos dos peixes que pescar na região para enriquecer este post. Se alguem puder indicar um bom livro sobre as espécies de peixes para um leigo como eu...

    Conto com a ajuda dos colegas. Um abraço.

  2. Vejo que quem mais defende a cota zero são moradores de GO. Vocês, por morar em GO, estão com toda razão em defender.

    Agora vamos analisar: Normalmente quem mora em GO e principalmente quem tem ranchos na beira do rio, vamos supor que a pessoa pesca 50 vezes no ano. Agora vamos supor que cada dia de pesca, essa pessoa consome 1 peixe no almoço(vamos falar só em 1). Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 50

    E vamos supor quem pesca 1 vez por ano e trazia 5 peixes pra casa. Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 5

    Precisaria 10 pescadores para tirar o mesmo total de quem pesca 50 dias.

    Isso fora quando a pessoa pesca com isca viva, quem pesca 50 vezes no ano tira pelo menos 10 iscas por dia, ou seja, mais 500 peixes mortos. Ou será que só eu penso assim? Mas, se eu morasse em GO, também apoiaria a lei até a morte.

    Infelizmente não moro. Então acho que da forma que é feito é injusta.

    Sou a favor da cota zero se ela for realmente ZERO pra todo mundo.

    Desculpe pelo meu "chatismo".

    Abraços

    Obs: Não quero criar inimizades, não é essa minha intenção. Espero que ninguém se sinta ofendido por eu expor meu ponto de vista.

    Oi Nelson,

    Não precisa ficar preocupado. Suas opiniões, como a de qualquer outra pessoa do fórum, são sempre importantes. O tema é interessante e carrega muitas divergências mesmo.

    Vamos continuar discutindo.

    Um abraço.

  3. Não sei se essa é uma discussão saudável mas vou me arriscar a dar minha opinião.

    A pesca amadora tem impacto sim, e muito forte, nos estoques de peixes do Araguaia. Sou testemunha disso. Desde de 1993 que frequento a região que vai de Bandeirantes até um pouco abaixo do Cristalino.

    Imaginem aí quantas pousadas existem nessa região, quantas casas de veraneio, quantas pessoas acampam ao longo do ano, quantos pescadores de cidades próximas a beira do Rio passam o dia por lá.

    Agora imaginem cada pescador levando seus 5 kg mais um exemplar, que será quase sempre um gde exemplar de pintado, bargada ou dourada. Não há cardume por maior que seja, que sobreviva há uma pressão dessas. A pesca profissional e predatória tem muito impacto sim, mas no Araguaia, naquela região, não é mais tão agressiva qto foi no passado.

    Ano passado um cardume muito grande de piaus e matrnchãs passou pela região do Cristalino a Luis Alves, eu pesquei nele e tem um programa Coração de Pescador gravado nesse cardume, qdo ele estava parado proximo ao Lago Varal.

    Todo dia, de manhã e de tarde eram umas 28 a 30 canoas com 3 a 4 pescadores em cada.

    O resultado disso? Fiquei sabendo que no mês seguinte o cardume havia acabado próximo a Luiz Alves.

    Vi muitas caixas de isopor de amadores repletas de piaus, todos os dias.

    E vejo caixas cheias todas as vezes que vou por lá, são mandubés, pintados, bargadas, douradas, peixes que todos que vão pra lá sonham em pegar um troféu da espécie. Mas os trófeus não ficam no Rio, embarcam para Sp, Df, Mg...

    Mas um pescador amador vai ao Araguaia, ou qualquer outro rio, por que o peixe está e pode morder nossa isca., . O que procuramos numa pescaria é um peixe esticando nossa linha, um ataque na isca de superfície de deixar as pernas tremendo, uma tomada de linha de esquentar a carretilha, não por que vai ser possível fazer uma super moqueca com ele. Peixe na panela não faz isso... buaa::

    E como exemplo muito positivo de que a cota zero funciona, temos a pirarara e a piraíba. Quando comecei a pescar no Araguaia, pirarara de 20 kg era fetejada como gol no final dc copa. Piaraíba era quase lenda e só era pega em espinhel ou bóia. Atualmente temos visto peixes que nem imaginávamos que poderiam crescer tanto.

    Já imaginou se o pescador amador pudesse levar uma piraíba ou pirarara como exemplar??? As gigantes ja teriam acabado e as médias seriam raras.

    Serenidade e paz a todos!

    Essa foi a opinião mais adequada para a realidade do Araguaia palmas:: palmas:: palmas::

    Tb concordo que o pescador amador "NO ARAGUAIA" , é o maior causador da diminuição do estoque pesqueiro na região, tenho casa no Bandeirantes vou ao araguaia desde qd tava na barriga da minha mãe e várias vezes ao ano e vejo que o impacto da pescaria amadora na região é muitoooo gde.

    Com a cota zero temos é que comemorar e não ficar criticando, tá certo que a concientização é o mais importante mas isso se faz a longo prazo se tds os pescadores amadores fossem concientes não necessitaria de lei cota zero e nem fiscalização, utopicamente sou contra leis proibitivas bastaria apenas que todas as pessoas fossem honestas e concientes dos seus atos mas isso é um sonho que infelizmente tá longe de ser real principalmente aqui no Brasil que é um país de corruptos e ignorantes, então o solução é ferro neles!!!!!

    Abs

    Edson e Cleison,

    Infelizmente não tive o prazer de pescar na região do Araguaia. Espero um dia poder realizar este e sonho e pelo comentário de vocês, a cota zero será minha salvação. Não imaginava que a pesca amadora poderia trazer este impacto negativo e creditava a redução do estoque de peixes sempre a atividade extrativista. É bom aprender um pouco mais.

    Grande abraço.

  4. Vou entrar na discussão também.

    Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

    Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

    A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

    Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

    O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

    Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

    Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

    Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

    Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

    Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

    Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

    Um abraço.

    Boa tarde.

    Concordo com o que você diz, com certeza é um belo texto. Eu também amo pescar.

    A principio, pelo que entendi, a lei foi criada para aumentar os estoques pesqueiros.(sem contar interesses por traz da lei, talvez exista algum)

    Realmente eu espero que a lei sirva pra isso, para aumentar os peixes nos rios. Se for isso que ocorrer, ficarei muito feliz com certeza. Até ai tudo bem.

    Agora, imagine o rio daqui 3 anos lotado de peixes, ai vem o governo e faz uma hidroelétrica, ou derrama-se poluentes no rio, ou o rio fica assoreado, principalmente o Araguaia agora com essa história de hidrovia? Claro eu espero que isso não aconteça, mais já vi isso acontecer em muitos outros locais, inclusive agora no telles pires, um local que jamais pensei que isso poderia acontecer, no meio do nada, só florestas em volta, e agora fechado por 2 ou 3 barragens. Esses sim motivos que realmente acabam com os peixes.

    Alias foi feito um estudo dizendo que a pesca amadora/esportiva é o principal motivo de acabar os peixes?

    Abraços.

    Eu não acredito que a pesca amadora seja um dos motivos para a redução do estoque de peixes, também não sei se existe estudo sobre o assunto. Mas acho que as cotas de captura (zero ou não) inibem a pesca exploratória e traduzem uma tendência de governança. Sinceramente acho que a médio prazo mudará a cabeça das pessoas. Olha como o tema está mexendo com as pessoas.

    Da mesma forma que você, lamento muito o aumento do número de barragens. Aliás, foi citado em outros posts, já existe uma série de represas previstas por lei e que serão construídas nos próximos anos. Não consigo compreender porque não se usa a energia eólica no Brasil, ao menos para reduzir a necessidade por hidroelétricas. Mas o fato é que o país precisa de mais energia e por motivos que não compreendo as hidroelétricas são a principal escolha.

    A poluição, o desmatamento, o assoreamento, são assunto a parte. Este problema é infinitamente mais grave e traduz a meu ver uma grande omissão do Estado. Mas acho que se for desenvolvido o interesse ou necessidade pela preservação dos rios, inclusive através da pesca esportiva e da produção de cativeiro, assunto abordado aqui, quem sabe esta negligência se transforme em interesse político com bancada própria e tudo?

    Ultimamente tenho tentado ver as coisas de forma positiva. Da minha parte tenho sido mais cuidadoso por onde passo, recolhendo lixo, inclusive linha embolada, do leito do rio e incentivando meus colegas a fazerem o mesmo. Nem bituca de cigarro (infelizmente sou fumante) deixo para trás. Sobre a linha de náilon, já viu uma garça embolada em uma? É cena muito triste.

    Um abraço

  5. Contato da PM de Meio Ambiente de MG.

    Vou mandar um e-mail e ver no que dá.

    • MINAS GERAIS

    PMMG – CIA DE POLÍCIA MILITAR DE MEIO AMBIENTE - Efetivo: 157

    Comandante: Cel. PM Armando Leonardo Linhares de Araújo Ferreira da Silva

    Sub-comandante: SCMT Cap PM Walter Anselmo Simões Rocha

    Endereço: Av. Jequitinhonha 700 - B. Vera Cruz – Belo Horizonte/MG - CEP: 30.285-130

    Telefone: (031) 2123-1600 /2123-1601/ 2123-1605 - Fax: (031) 2123-1615

    E-mail: 7ciameioambiente@gmail.com

    Web site: www.pm.mg.gov.br

  6. Vou entrar na discussão também.

    Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

    Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

    A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

    Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

    O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

    Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

    Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

    Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

    Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

    Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

    Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

    Um abraço.

  7. Pesquei algumas vezes na represa de Três Marias, mais especificamente na cidade de Abaeté. Da primeira pescaria a última que fiz é notório como diminui a quantidade e tamanho dos peixes. Embora eu não tenha visto pessoalmente as redes e tarrafas (sempre pesquei de barranco), já ouvi vários relatos de outros pescadores.

    A notícia é triste. Entre outras coisas acho que chamar a florestal na hora do ato seja uma forma eficiente de coibir o crime.

    Também concordo com o uso da mídia. Talvez o jornal da cidade de Felixlândia seja um bom começo. Vou acompanhar seu post e ver o que os demais escrevem.

    um abraço.

  8. Pessoal,

    Estou quase adquirindo cota do clube Barra do Paraopeba, próximo de Felixlandia-MG. Estive lendo alguns tópicos que citam o clube e por isso acredito que alguns já o conheçam e possam me dar orientações. O clube é bom e organizado? Fica muito cheio? É possível fazer boas pescarias? Quem for tem vontade de voltar?

    Fico no aguardo pessoal, pois preciso de um "porto seguro" para minhas pescarias e até o momento estou entendendo que esta é uma boa opção.

    Um abraço.

  9. Chamo-me Guilherme e embora seja originariamente do Rio de Janeiro sou radicado em Belo Horizonte-MG. Quando criança já me interessava pela pesca, na época praticada com vara de bambu ou linha amarrada em uma garrafa. O primeiro grande episódio ocorreu no Maranhão, com aproximadamente 7 anos de idade, quando pesquei (ou fui pescado) por uma Uritinga de aproximadamente 3 kg. Residi por muito tempo na Ilha do Governador-RJ e não foram raras as vezes que deixei de jogar bola ou soltar pipa com a turma para pescar sozinho, tirando da água exemplares de cocoroca, papa-terra, maria-da-toca, baiacu e outros. Minha vida mudou muito e a pescaria se tornou um evento, bastante esporádico, e na maioria das vezes em represas ou rios de Minas Gerais. A pesca já é feita com molinetes, geralmente de barranco, e os principais exemplares são, as curimbas, os piaus, mandis, e pirambebas. Recentemente adquiri uma carretilha e pretendo em breve me aventurar com as iscas artificiais na busca por predadores como o dourado e o tucunaré. Outra possibilidade que tenho é a pesca na Baia de Guanabara utilizando trainares alugadas. Tenho pensado em adquirir um caiaque, mas este é um outro capítulo.

    Embora a pesca faça parte da minha vida desde o início, me considero um iniciante e espero poder contar com o grupo do fórum para aprender novas técnicas e também curtir os desafios alcançados pelos amigos pescadores.

    Um abraço.

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