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Wellington BSB

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Posts postados por Wellington BSB

  1. Como estou de férias e sem pescar . . . buaa:: :: medo:: sono:: bomba2 , estou pescando na internet.

    Como o assunto do repovoamento do Rio Madeira foi por mim postado, achei lendo a revista PESCAEAVENTURA que comprei hoje uma entrevista com uma pesquisadora da Embrapa Pantanal em que se fala sobre uma utopia em matéria de repovoamento de peixes.

    Fui postar agora e vi que o Alexandre já falou quase tudo.

    Porém, como este é um assunto que interessa e deve interessar a todos, especialmente a nós pescadores, reproduzo abaixo o artigo para reflexão.

    Forte abraço a todos,

    Wellington . . . 1

     

    A UTOPIA DO REPOVOAMENTO.
    Por: Emiko Kawakami de Resende

    Ao invés de jogar alevinos nos rios, a diminuição de estoques pesqueiros deveria ser combatida na origem, que é a devastação ambiental nas margens.
    É cada dia mais preocupante o modismo que está crescendo de tentar resolver a falta de peixes nos rios e reservatórios através do repovoamento, isto é, introduzindo
    alevinos criados em cativeiro.
    Pelo menos dois aspectos fazem com que o "tiro saia pela culatra", como diz o dito popular.

    arrow:: O primeiro deles é que a introdução de alevinos criados em cativeiro e
    colocados nos rios e represas, quase sempre provenientes de um casal ou poucos casais, faz com que a variabilidade genética seja muito baixa.
    As populações naturais possuem uma grande variabilidade genética pelo fato de serem provenientes de muitos casais que se reproduzem na natureza, selecionados pelas
    condições naturais do ambiente. Dessa forma, introduções aleatórias, mesmo feitas com as melhores intenções, podem levar à redução dessa variabilidade genética e,
    eventualmente, comprometer a sobrevivência da espécie.
    arrow:: O segundo diz respeito à introdução de doenças e parasitas, que antes não existiam no ambiente natural. Isto porque a criação em cativeiro, em alta densidade, é
    extremamente propício ao aparecimento de doenças e propagação de parasitas. O caso mais clássico e conhecido é a Lernia, uma espécie de crustáceo minúsculo, que
    parasita as brânquias de peixes e pode provocar mortandades maciças em cativeiro. Onde a Lernia foi introduzido em ambientes naturais, por repovoamentos de peixes,
    tornou-se praga, impossível de ser erradicada.

     

    Ainda, o repovoamento é feito quase sempre usando alevinos. Ora, alevinos, como qualquer ser vivo, necessitam de alimento. Ao menos nos rios do Pantanal, a criação
    dos alevinos se dá nas áreas alagadas durante a cheia, localizadas no baixo curso.
    Soltar alevinos no rio Cuiabá, como já vem sendo feito por alguns, nas proximidades das cidades de Cuiabá e Várzea Grande é improdutivo, pois nesse trecho do rio não há
    alimento para eles, além do grande risco de introduzir doenças e parasitas, conforme citado.

     

    O que faz as pessoas quererem promover repovoamentos de rios e represas com peixes? É a percepção de que estão faltando peixes! Mas porque faltam? Devido à
    degradação ambiental e ao excesso de pesca, ou pesca inadequada.

    Assim, ao invés de combater as conseqüências promovendo repovoamentos, cujos resultados poderão causar mais problemas, a batalha deveria ser em prol da recomposição das condições naturais dos rios, lutando contra a destruição das matas ciliares e da degradação de suas águas pela introdução de agrotóxicos, esgoto de cidades e poluição industrial.

     

    2
    A batalha deveria ser também pela conscientização da população, de que a pesca não pode ultrapassar a capacidade de reposição dos estoques das populações naturais,
    obedecendo aos limites impostos pela natureza e referendada pela legislação, como tamanho mínimo de captura (o que assegura que o peixe se reproduza ao menos uma
    vez antes de ser pescado), cotas de captura (o que assegura a pesca dentro dos limites da capacidade de suporte do sistema) e período de defeso de reprodução (para
    assegurar a reprodução e, dessa forma, a renovação dos estoques).

     

    Se assim fizermos, ao invés de repovoamentos inúteis, com todas as suas conseqüências, estaremos efetivamente contribuindo para a manutenção dos peixes,
    que nos fornecem alimento e lazer.

    Emiko Kawakami de Resende (emiko@cpap.embrapa.br) é bióloga, doutora em
    Ciências. É Chefe Geral da Embrapa Pantanal (http://www.cpap.embrapa.br), (Corumbá-
    MS). Foi secretária de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul.
    ADM – Artigo de Divulgação na Mídia, Embrapa Pantanal, Corumbá-MS, n. 08, p.1-2. abr. 2001.

  2. Perfeito, Alexandre. Veja abaixo o artigo que achei.

    1

    A UTOPIA DO REPOVOAMENTO.

    Por: Emiko Kawakami de Resende

    Ao invés de jogar alevinos nos rios, a diminuição de estoques pesqueiros deveria ser

    combatida na origem, que é a devastação ambiental nas margens.

    É cada dia mais preocupante o modismo que está crescendo de tentar resolver a falta

    de peixes nos rios e reservatórios através do repovoamento, isto é, introduzindo

    alevinos criados em cativeiro.

    Pelo menos dois aspectos fazem com que o "tiro saia pela culatra", como diz o dito

    popular. O primeiro deles é que a introdução de alevinos criados em cativeiro e

    colocados nos rios e represas, quase sempre provenientes de um casal ou poucos

    casais, faz com que a variabilidade genética seja muito baixa.

    As populações naturais possuem uma grande variabilidade genética pelo fato de serem

    provenientes de muitos casais que se reproduzem na natureza, selecionados pelas

    condições naturais do ambiente. Dessa forma, introduções aleatórias, mesmo feitas

    com as melhores intenções, podem levar à redução dessa variabilidade genética e,

    eventualmente, comprometer a sobrevivência da espécie.

    O segundo diz respeito à introdução de doenças e parasitas, que antes não existiam no

    ambiente natural. Isto porque a criação em cativeiro, em alta densidade, é

    extremamente propício ao aparecimento de doenças e propagação de parasitas. O

    caso mais clássico e conhecido é a Lernia, uma espécie de crustáceo minúsculo, que

    parasita as brânquias de peixes e pode provocar mortandades maciças em cativeiro.

    Onde a Lernia foi introduzido em ambientes naturais, por repovoamentos de peixes,

    tornou-se praga, impossível de ser erradicada.

    Ainda, o repovoamento é feito quase sempre usando alevinos. Ora, alevinos, como

    qualquer ser vivo, necessitam de alimento. Ao menos nos rios do Pantanal, a criação

    dos alevinos se dá nas áreas alagadas durante a cheia, localizadas no baixo curso.

    Soltar alevinos no rio Cuiabá, como já vem sendo feito por alguns, nas proximidades

    das cidades de Cuiabá e Várzea Grande é improdutivo, pois nesse trecho do rio não há

    alimento para eles, além do grande risco de introduzir doenças e parasitas, conforme

    citado.

    O que faz as pessoas quererem promover repovoamentos de rios e represas com

    peixes? É a percepção de que estão faltando peixes! Mas porque faltam? Devido à

    degradação ambiental e ao excesso de pesca, ou pesca inadequada. Assim, ao invés

    de combater as conseqüências promovendo repovoamentos, cujos resultados poderão

    causar mais problemas, a batalha deveria ser em prol da recomposição das condições

    naturais dos rios, lutando contra a destruição das matas ciliares e da degradação de

    suas águas pela introdução de agrotóxicos, esgoto de cidades e poluição industrial.

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    A batalha deveria ser também pela conscientização da população, de que a pesca não

    pode ultrapassar a capacidade de reposição dos estoques das populações naturais,

    obedecendo aos limites impostos pela natureza e referendada pela legislação, como

    tamanho mínimo de captura (o que assegura que o peixe se reproduza ao menos uma

    vez antes de ser pescado), cotas de captura (o que assegura a pesca dentro dos limites

    da capacidade de suporte do sistema) e período de defeso de reprodução (para

    assegurar a reprodução e, dessa forma, a renovação dos estoques).

    Se assim fizermos, ao invés de repovoamentos inúteis, com todas as suas

    conseqüências, estaremos efetivamente contribuindo para a manutenção dos peixes,

    que nos fornecem alimento e lazer.

    Emiko Kawakami de Resende (emiko@cpap.embrapa.br) é bióloga, doutora em

    Ciências. É Chefe Geral da Embrapa Pantanal (http://www.cpap.embrapa.br), (Corumbá-

    MS). Foi secretária de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul.

    ADM – Artigo de Divulgação na Mídia, Embrapa Pantanal, Corumbá-MS, n. 08, p.1-2. abr. 2001.

  3. Empresa que faz obras da Usina de Santo Antônio vai ter que repor 150 mil peixes ao Rio Madeira

    A empresa Santo Antônio Energia, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO) assinou o termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Púbico Federal (MPF) comprometendo-se em apresentar um projeto de reposição de 150 mil peixes ao rio.

    O acordo assinado dá prazo de seis meses para a apresentação do projeto de reposição e do cronograma de execução. De acordo com o MPF, após a análise do plano, será assinado um novo TAC com um prazo para a colocação dos peixes.

    As obras preparatórias da usina mataram pelo menos 11 toneladas de peixes, de acordo com o MPF. O número estipulado para a reposição – 150 mil – é três vezes maior que o montante de peixes mortos.

    O TAC também prevê uma multa diária de R$ 5 mil caso a empresa não cumpra as condições e prazos do acordo.

    Da Agência Brasil

  4. Giovanni, com guia de linha, no máximo, a Penn 345. No mesmo calibre e bem mais em conta, tem a Okuma Convector 55L que cabe mais ou menos a mesma quantidade de linha. Já testei a Okuma em várias pescarias, encarei uns bons brutos (até cerca de 60 kg) e a carretilha tá que parece nova. Infelizmente, não achei nenhuma à venda no Brasil.

    Já pesquisei as Penn Senator e só vejo boas opiniões. Grande capacidade de linha, manivela somente do lado direito (esquerdo, a mais pesada que vc vai achar é a Penn 321), mas não tem guia de linha.

    Boa sorte,

    Forte abraço,

    Wellington . . .

  5. Irmãos do fórum :amigo: , aproveitando resposta que dei neste post http://www.turmadobigua.com.br/forum/vi ... 77&t=10614

    gostaria de começar a compartilhar minhas experiências e aprendizados sobre técnicas de pescaria de diversos peixes.

    joia:::

    Começo com a técnica para pesca da corimba com anzol.

    Aprendi esta técnica com um Grande Irmão, Meu Compadre, VALDIR PEREIRA, hoje Sargento da Reserva do Exército Brasileiro que vive em Campo Grande-MS e tem uma casa em Miranda-MS.

    Com o tempo, vou contar histórias deste Grande Ser Humano que também é pescador, com quem aprendi muuuuiiiiiitttto.

    Bem, começamos com a escolha do local da pescaria: deve ser um bom poço com água parada (nunca pesquei curimba em correnteza, nem que mínima) em local de preferência de praias, com fundo com barro (lembre-se que um dos nomes da curimba é "papa-terra"), mas também funciona em barrancos.

    Antes de continuar, legal:: é importante para quem não está acostumado que esta é uma pescaria de muita paciência; assim, se for pescar curimba, reserve um dia todo; ou uma manhã ou uma tarde; faça um buraco no chão para o churrasco e o peixe assado (ou leve churrasqueira), coloque a caixa de isopor do lado (com cerveja ou refrigerante - não se esqueça do hidratante natural: água e água de coco), arrume um bom parceiro para a prosa e as sacaneadas e vamo-que-vamo.

    A isca utilizada é "massinha" (teste vários tipos até achar o ideal - procure na internet). Faço basicamente com farinha de trigo. Massa firme; sem esfarinhar, de preferência.

    Use uma vara de bambu grande com uma ponta PERFEITA e FINÍSSIMA, ainda com aquele lacinho branco na ponta. Ah, não se esqueça de amarrar a linha mais embaixo na vara de bambu, subir enrolando a linha até chegar à ponta e na argolinha. Também dá pra usar outras varas, como as telescópias, mas estas, ou outras, eu nunca usei.

    Sem chumbada (o peso da massa irá levar a isca para o fundo).

    Envolva o anzol totalmente com a massa, formando uma bolinha ou similar; importante esconder a ponta do anzol.

    Procure um lugar para fixar as varas (de preferência faça uma ceva).

    Normalmente, faço ceva pra curimba com farelo de milho. Chegando ao poço, misturo barro do fundo com farelo e jogo a cerca de 1 ou 2 metros da margem, até bem próximo à margem. Mas como esta mesma técnica de pesca e no mesmo local dá resultado com os bons peixes de escama do local (no pantanal, pegávamos junto com as curimbas piaus três pintas, "piauçus", piraputangas) . . . também pode-se, e deve-se, usar milho inteiro (pode ser previamente inchado - no molho - ou cozido ou, se não tiver jeito, milho que tiver).

    Também faço bastante massinha e vou jogando durante a pescaria.

    Fixe a vara no chão (NÃO SEGURE NA MÃO, não dá resultado - pelo menos não os melhores).

    Se quiser caprichar, amarre na ponta da vara um pedaço de sacolinha de supermercado, ou outra coisa similar, para que se observe quando a ponta da vara abaixa (ajuda bastante, principalmente à noite - é, também pesca-se à noite).

    Fique próximo da vara (normalmente, uso três, quatro varas uma ao lado da outra e, dependendo da disposição, uma linha em cada mão, uma no dedão do pé, outra na boca - eita . . .). Eu coloco meu físico LC (Lona de Circo rsrsrs...) num tamburete (AHÁ! Quem já ouviu este nome deve fazer muito tempo que não ouve, ou lê) tamanho MLC (maior que Lona de Circo) e passo o dia todo . . .

    Observe ATENTAMENTE o movimento da ponta da vara (o movimento é realmente mínimo).

    Assim que a ponta da vara abaixar um pouquinho (com o tempo vc pega o macete), dê um baita TAPA por baixo da vara: E PREPARE-SE, que a briga é bruta . . .

    A curimba é muito esportiva, bringando muuuuiiiiiiiittttttoooooo e até pulando . . . É um espetáculo . . .

    Uso anzol 3/0 ou 4/0 sem encastoamento (que pode ser necessário). Usava qualquer anzol mesmo, sem me preocupar com marca (normalmente, comprava os mais baratos).

    Nos idos antigos (bem antigos mesmo), meu Compadre usava uma garatéia com dois ou três anzóis no lugar do anzol (no Pantanal, damos nome de "lambada" à garateia); o resultado é bem melhor, mas não uso por ser proibido pela legislação.

    Faz muito tempo que não pesco assim (muito mesmo negativo:: ), mas um dia volto pra lá (ah, Meu Coração Pantaneiro . . .).

    Bem, é isso.

    Depois não se esqueçam de contar as experiências.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

    PS: assim que for me lembrando de algo mais, atualizo o post.

  6. Isso deve ser curimba, ou alguma co-irmã dela.

    No pantanal, a gente pescava com rotatória do barco (curimba e outros peixes brancos para isca).

    Chegava no cardume e dava a "girada 360" perto do barranco: enchia (???) ::tudo:: o barco praia:: . . .

    No cardume, elas literalmente se matam pulando dentro do barco em movimento . . .

    Forte abraço a todos,

    Wellington . . .

  7. Pesca para corimba com anzol.

    Faça uma "massinha" (teste vários tipos até achar o ideal - procure na internet).

    Use uma vara de bambu grande com uma ponta PERFEITA e FINÍSSIMA.

    Sem chumbada (o peso da massa irá levar a isca para o fundo).

    Procure um lugar para fixar as varas (de preferência faça uma ceva).

    Os locais ideais são "espraiados" ou similares (lembre-se que um dos nomes da curimba é "papa-terra").

    Fixe a vara no chão (NÃO SEGURE NA MÃO, não dá resultado - pelo menos não os melhores).

    Se quiser caprichar, amarre na ponta da vara um pedaço de sacolinha de supermercado, para que observe quando a ponta da vara abaixe (ajuda bastante).

    Fique próximo da vara (normalmente, uso três, quatro varas uma ao lado da outra).

    Observe ATENTAMENTE o movimento da ponta da vara (o movimento é realmente mínimo).

    Assim que a ponta da vara abaixar um pouquinho (com o tempo vc pega o macete), dê um baita TAPA por baixo da vara: E PREPARE-SE, que a briga é bruta . . . joia:::

    Quanto a iscas artificiais, peguei uma única corimba (curimba) até hoje; foi no Lago Grande, em Luís Alves, com uma papa black branca com cabeça vermelha/laranja.

    Boa sorte e não se esqueça de contar o resultado pra nós.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

  8. Ah! Quanto à Alphas, entendo que DAIWA é DAIWA, com todo respeito aos que entendem o contrário.

    Desde que abandonei meu PAOLI (paolinho rsrsrsrs...), uso DAIWA, tanto molinetes quanto carretilhas.

    Para vc ter uma idéia, além dos (as) DAIWAS, só usei Marine Sports como teste (e gostei).

    Hoje tenho 1 153 HSTL, 1 153 HSTLA, 1 ZILLION 7.3, 1 BG 60, 1 BG 90, 1 crestfire etc.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

  9. Olá, Irmão.

    Acabei de adquirir uma LUBINA e ainda não usei. Relato minha experiência com Marine Sports.

    Usei uma 10000 por não sei quanto tempo: até jacaré eu tirei com ela (e olha que o bicho tinha cerca de 2,5 metros danca:: ). Não a tenho mais, pois depois de tanto gosto e peixes, dei-a para um guia de pesca na Serra da Mesa.

    Da mesma forma, já tive as brisas e outras . . . estas NÃO PRESTAM mesmo . . .

    Tive uma contender GTO (a primeira) e usei-a até doar para outro guia de pesca.

    Acho que não terei problemas com a LUBINA e RECOMENDO sem medo de errar, até porque acho que o Johnny Hoffmman não arriscaria seu nome em equipamento qualquer.

    Assim que testar minha LUBINA, farei um relato por aqui.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

  10. Bem, Edvaldo, entendo que depende de como vc pesca: sentado ou de pé.

    Para pescar de pé, varas menores com certeza, pois ajuda no trabalha com a vara na vertical "para baixo".

    Sentado, tanto faz o tamanho da vara, mas prefiro varas maiores, pois arremessam mais longe, acho, e facilitam o trabalho de toques na vara, pois esta estará na vertical "para cima".

    Em suma, tanto faz, depende de seu gosto e forma de trabalhar a isca.

    É o que acho.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

  11. Bem, sobre pirararas (em pesqueiros ou não), acho que entendo um pouquinho . . . anjo::

    Não se estresse com equipamento: já ferrei gigantes com equipamento ultra-ultra-ultra-leve. Vc não acreditaria.

    A diferença das brutas de pesque-e-pagues com o rio, assim entendo, não é que umas ou outras têm mais ou menos força; consiste em que, em regra, pesque-e-pagues não têm enroscos, pedras, paus etc. Assim, dá pra trabalhar à vontade.

    Já usei todo o tipo de equipamento, desde os bem pesados, como os BG's 60 e 90, até os mais ultra-leves possíveis. Tendo linha e paciência, todos os peixes saem.

    Não precisa usar anzóis grandes; os pequenos surtem os mesmos resultados.

    Quanto às iscas, verifique o que as brutas estão comendo com os guias do pesqueiro. Já peguei pirararas com todo o tipo de isca; até com massa.

    Uma dica INFALÍVEL: pirarara se pesca da beirada do tanque (assim como os outros de couro e pirarucus).

    Quando digo beirada, é beirada mesmo: coisa de menos de 1 metro(isto mesmo - menos de 1 metro) da beirada.

    Para teste, pegue uma salsicha que boia (por exemplo, "Da Granja") e deixe bem na beirinha, debaixo de onde está pescando . . . Depois me conta . . .

    Bem, em resumo, é isso.

    Boa sorte.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

    PS: o grande inconveniente de equipamentos mais leves, é que vc terá que dar a volta no tanque, o que se torna "chato" quando há muitos pescadores. . .

  12. Primeira vez nos tucunas? Não erre!

    Use papa black branca e branca com cabeça vermelha. Para trabalhar, até pegar o jeito, simplesmente lance e puxe! A isca trabalha de per si! Se não tiver nenhuma batida (muito difícil), alterne puxadas rápidas com paradas bruscas. Nas paradas, vc verá que a papa black vai boiar. Dê pequenos toques na vara e verá o quanto a isca nada bem.

    Aliás, em todas as iscas que tentar, lance bem perto do barco (até 5 ou 10 metros) e vá tentando trabalhos diferentes em todas as iscas! Assim vc logo, logo aprenderá o nado de cada uma e saberá como trabalhar ao longe.

    Lá no Germano (estive lá há cerca de 3 semanas), vc encontrará iscas a R$ 15,00 cada. A melhor que te indico para superfície é a bicuda, da Deconto. Comigo, foi tiro-e-queda a isca preta-fosca de hélice.

    Também tive muito resultado com o Dr. Spock Jr e, principalmente (olha que principalmente mesmo) com a popper stick da borboleta. Foi com ela que fisguei o maior amarelo de minha história: 55 cm e pouco mais de 4 kg.

    Veja:

    Imagem Postada

    mestre::

    Tô charmoso, não?!?!?!? :gorfei:

    Pra mim, as iscas que não podem faltar:

    1. Papa black branca (a número 1 mesmo, em qualquer pescaria - inclusive, farei um relato sobre minha experiência em Luís Alves com esta isca);

    2. Papa black branca com cabeça vermelha/laranja;

    3. Stick borboleta branca com cabeça vermelha da borboleta (nunca pode faltar em nenhuma caixa);

    4. Popper stick branca com cabeça vermelha da borboleta;

    5. Bicuda-hélice da Deconto.

    É isso.

    Boa sorte na pescaria.

    Forte abraço,

    Wellington . . .

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