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  1. CONHECENDO UM POUCO DO RIO TROMBETAS: O Rio Trombetas se forma a partir de dois rios: O rio Cafuni, que nasce na Guiana e o rio Anamu, que nasce na fronteira da Guiana com o Suriname. Ao longo do seu curso recebe outros afluentes como o Rio do Velho e o Rio Coxi Pacoré. Mapa da região abaixo. Alto Trombetas: Abaixo aldeia Indígena do alto Trombetas Quando o Rio Trombetas chega a Cachoeira Porteira forma junto com os Rios Cachorro e Mapuera um rio navegável que vai escoar no rio Amazonas próximo a cidade de Santarém. Interessante notar que o Rio Trombetas tem características distintas e essas características se tornam evidentes a partir da Cachoeira Porteira. O AltoTrombetas acima da Cachoeira é um rio de águas correntes, com alguns poços e com um leito formado de muitas pedras tornando sua navegação muito complicada e somente feita em pequenos barcos e com pilongueiros locais experientes e conhecedores do rio. Já a partir da Cachoeira Porteira o Trombetas se torna francamente navegável até mesmo para navios de alto calado. BAIXO TROMBETAS: Rio Trombetas navegável A CACHOEIRA PORTEIRA: O regime dos peixes também se altera conforme o local do rio em que estamos. No alto trombetas o Tucunaré Tyrorus que é o tucunaré porteiro e só é encontrado acima da Cachoeira Porteira; já a baixo da cachoeira o Tucunaré encontrado é o Vazzoleri. Os hábitos alimentares dos peixes também variam de acordo com a localização do rio; acima da cachoeira os peixes, tipo Tucunaré Tyrorus, Trairões, Piranha Preta, Bicudas costuma caçar nas corredeiras, então pescar um tucunaré em água corrente não é a exceção. Pescar em galhadas e águas paradas é perda de tempo. As quatro fotos acima mostram a Cachoeira Porteira, um verdadeiro divisor de água e do habitat desta região da floresta Amazônica A POUSADA: " Alto Trombetas Lodje" Administrada pela "3H FISHING" mais especificamente na pessoa do Jackes Hoffmam e de sua sócia Ana Franco; reuniu a organização alemã ao toque feminino da mulher formando um lugar que reúne bom gosto e atendimento especial. Não vou quantificar o Lodge em estrelas ou notas mas com segurança posso afirmar que é um lugar no meio da floresta como poucos. O que me encantou alem do tratamento dispensados aos pescadores foi a amizade e do respeito que todos no lodge nos dispensaram. A organização da cozinha e a higiene impressiona, a área de refeições, a limpeza do lodge ( pequeno ajuste tem que ser feito controle dos insetos, não tem mosquitos ), arrumação dos aposentos, o estoque de bebidas ( água, cervejas e refrigerantes ), o estoque de gasolina e a conservação dos barcos. O tratamento dispensando ao pilongueiros é também um ponto alto. Enfim é um local muito gostoso de se passar uns dias e curtir. Abaixo umas fotos do Lodge. ALTO TROMBETAS: Corredeiras: : Igarapé de acesso ao alto Trombetas A FLORESTA E O ALMOÇO NO MATO: Toda pescaria tem como um dos seus pontos altos uma pausa para almoço no mato. Não pode faltar. É a hora de jogar fora conversa, de falar do peixes pegos na manhã, das pancadas violentas de peixes perdidos, da gozação com os parceiros, e diria em ultima análise é um momento único que tem que estar presente em qualquer pescaria. Meus companheiros e eu curtimos muito essa confraternização e fazemos dela um ritual de prazer e descanso contemplativo da natureza e de seus sons. O Almoço no mato aos pés da arvore milenar chamada paracutaca não tem preço. No cardápio, peixe assado na brasa e carreteiro com sobra de costelão. Almoço dos deuses ACAMPAMENTO DE CAÇA INDÍGENA: Infelizmente nós brancos introduzimos mais coisas ruins do que boas na cultura indígena e dentre estas coisas ruins nós levamos a eles o hábito da poluição como mostra as fotos abaixo. Lamentável. Somos nós e a natureza pagando um alto preço pela nossa irresponsabilidade, e de nada adianta culpar o índio de um habito que nós brancos introduzimos na sua cultura. A PESCA: Como já vimos acima a pesca no Rio Trombetas é diferente da pesca de outros rios da bacia amazônica. No Rio Trombetas procuramos os peixes esportivos em agua rápidas em drop off de pedras próximas a correnteza, em pequenos remansos formados pelas pedras; não é incomum pescar o Tucunaré Tyrorus rodando na corredeira; até aonde vai meu conhecimento este é o único rio que este tipo de pesca acontece, e vale dizer que nas corredeiras podemos encontrar o trairão, a piranha preta e a bicuda. Como o peixe ataca em águas correntes com certeza sua pancada e sua força são multiplicados tornando os peixes muito violentos e fortes. Éramos 4 pescadores. Os amigos Marcos Pitol, Edmilson Oliveira, Geraldo Kruger e eu João A. Rech. Adotamos pescar exclusivamente com isca Hélice RechRoller, ( uma deferência especial dos meus amigos ). Marcos Pitol Edmilson de Oliveira Geraldo Kruger Rech Algumas fotos dos peixes fisgados pelo amigo Marcos Pitol: " Que também se diz conhecido como piloto de teste de iscas...ahahahaha" Observem o pilongueiro Bilha trabalhando o e posicionando o barco com o remo. As próximas fotos são do amigo pescador Edmilson S. Oliveira: Fotos do grande parceiro e amigo Geraldo kruger: ( O Geraldo trabalha como orientador e no translado de pescadores para Argentina ) Duble e modéstia do Geraldo - tirou o companheiro (eu) da foto....kkkk Trairão: o local aonde foi fisgado ( na corredeira ). Fotos deste que publica o pôster: História de pescador: Ultimo dia de pesca meu amigo Geraldo Kruger e eu juntamente com o experiente pilongueiro Bilha resolvemos descer o rio. Rodamos hora e meia e nada de peixe. As 9.30h da manhã abandonamos a ideia de descer o rio e resolvemos subir. Lá se foi hora e meia subindo. Chegamos a um local chamado pelos locais de Rio da Festa e reiniciamos a nossa pescaria. Pescamos nas corredeiras próxima uma pequena cachoeira e não tivemos ação. Nosso pilongueiro resolveu descer o rio pela corredeira enquanto nós linhavamos próximo as pedras. Não demorou, fisguei um bruto trairão numa isca RechRolller Rio Aracá vermelha e preta, foi uma briga maravilhosa em plena corredeira. Quando o trairão emergiu vimos que o mesmo estava com a linha atravessada na boca. Nosso pilongueiro Bilha largou do remo com o qual direcionava o barco e correu para frente do barco afim de trazer o trairão para dentro do barco. Pegou o trairão no boga grip e o levantou, com uma cabeçada o trairão tirou o boga da mão do Bilha e caiu no barco. Era o trairão esperneando e nosso pilongueiro pulando como pipoca (único pilongueiro pipoca do mundo que que eu conheço, rsrsrs) se desvencilhando dos dentes do bicho. Diz meu amigo Geraldo que tentou gritar “olha a pedra” (acho que não gritou de sacanagem...ahahahah) a proa do barco bateu na pedra e mergulhei. Foi o tombo perfeito na água... ahahahaha. Mas na hora ninguém gargalhou...o susto foi grande. Para minha sorte o colete salva vida auto-inflável (sempre uso) inflou assim que bateu na água e desta forma ele me protegeu de bater com a cabeça nas pedras e ao mesmo tempo me trouxe a superfície....que belo tombo...e que belo susto; mas passado e o retornar a realidade foi muito gostoso. Fisguei um trairão bitelo na corredeira com uma pancada inesquecível e ainda de quebra tomei banho...isso não tem preço Imagens do episódio: Hélice destruída após a pancado de um trairão de 10,3kg Enquanto estava no fundo da água me debatendo pensava: o que estou fazendo aqui, que diabo de merda é essa, olha me crok descendo a corredeira, me debatia desesperado e não lembrava que estava com o colete salva-vidas, foi um desespero sókkkkkkkkkkk O que ficou foi a lição e a lembrança: o trairão é um peixe violento e sempre quando içado para o barco dá cabeçadas violentas. A lição que tive é que tirar as fotos de um trairão deve ser reservada para quando tivermos o bicho dominado com segurança e com todo cuidado. Melhor deixa o compartimento do barco limpo de varas e outra coisas porque na hora da confusão estamos sujeitos a quebrar nosso material de pesca. NOTA: 1 - Os peixes que aparecem nas fotos continuam lá misturados nas águas. 2 – Todos os peixes foram pescados nas iscas hélices RechRoller Fotos das iscas e do material de pesca: Iscas como eram Iscas como ficaram: Uma memória que fica dos peixes que tanta alegria nos deu e que continuam lá misturados entre as pedras e as águas. AGRADECIMENTO ESPECIAL: Quero aqui externar minha mais profunda gratidão aos pilongueiros verdadeiros batalhadores e mestres na condução dos barcos no meio das pedras. Sem dúvida nenhuma o pilongueiro faz a diferença na pescaria, mas essa diferença se sobre sai muito mais no Tio trombetas. Primeiro porque o pilongueiro tem que ser exímio conhecedor do “caminho das pedras” porque o alto trombetas é um labirinto de pedras. Segundo porque o pilongueiro tem que ser incansável para passar dias e dias remando em corredeiras sem auxílio de motor elétrico. Em terceiro pelo alto conhecimento que eles tem na leitura do rio nos colocando na cara dos peixes a todo momento. Entao, aos Pilongueiros Bilha e Malhadeira meu mais profundo respeito a vocês e meu agradecimento do fundo do peito pelo que fizeram para que nossa pescaria fosse a mais agradável e produtiva possível. Valeuuuuu. Bilha Malhadeira NOTA: 1 - Os peixes que aparecem nas fotos continuam lá misturados nas águas. 2 – Todos os peixes foram pescados nas iscas hélices RechRoller E PARA FINALIZAR: NOSSOS RIOS AMAZÔNICOS SÃO VERDADEIROS SANTUÁRIOS E O RIO TROMBETAS EM PARTICULAR PELA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E PELAS PARTICULARIDADE LOCAIS O TORNAM UM RIO EXTRAORDINÁRIO, É UM LUGAR COMO POUCOS NO UNIVERSO. ENTÃO EU DIRIA QUE UM LUGAR ASSIM MERECE DE NÓS PESCADORES ESPORTIVOS SEJAMOS COMO OS ANIMAIS - " IRRACIONAIS " - E PRESERVEMOS O SANTUÁRIO AMAZÔNICO PORQUE SÓ É RESERVADO O DIREITO DE POLUIR E DESTRUIR " AOS SERES HUMANOS INTELIGENTES, SÁBIOS E RACIONAIS." ABAIXO IMAGENS ABAIXO RETIRADAS DA INTERNET OBRIGADO A TODOS
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