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  1. Pessoal, eu e meu amigo Andrei encaramos uma pescaria no Rio Paranaíba em uma semana bem complicada. A pousada escolhida foi a Tucuna Azul, em Santa Vitória - MG, uma pousada nova, inaugurada em outubro de 2024. A estrutura é excelente: fica na beira da represa, com banheiros limpos, quartos impecáveis e uma área comum muito agradável — incluindo uma piscina ótima para relaxar depois da pescaria. Nosso plano inicial era o seguinte: • Primeiro dia: pesca de barco. • Segundo e terceiro dias: o barco rebocaria nossos caiaques até um ponto de pesca mais afastado. • Restante dos dias: pesca de caiaque por conta própria. Mas o plano não rolou e nem molhamos os caiaques. Eu estava com apenas 8 dias de cirurgia após romper o ligamento do tornozelo e quebrar a fíbula. Na real, nem deveria ter viajado, já que não podia pisar no chão com o pé daquele jeito… Mas quem conhece um viciado em pesca sabe como somos teimosos! Então, acabamos indo todos os dias de barco. A semana foi difícil: represa cheia e pressão atmosférica baixa (entre 1006 e 1012). Não sei o quanto isso influenciou, mas os ataques foram bem complicados de provocar, seja na superfície, meia água ou fundo. Tentamos de tudo, mas as ações só aconteciam mais frequentemente no início e fim do dia. Mesmo assim, conseguimos tirar 8 a 10 peixes por dia, mas o foco era encontrar os grandes. Foi quando resolvi insistir em iscas barulhentas para provocar os ataques de alguma forma. Depois de muita tentativa, achei as iscas certas. Comecei a trabalhar a Jet 90 da Lucky em áreas abertas e próximas de troncos. Tive ações de grandes peixes, mas a maioria errava o bote. O único que acertou escapou após uns cinco segundos fisgado. Cansado de puxar hélice, troquei para um popper, a Pop Queen 80 com anzol inline, pescando dentro do maliceiro. Essa foi a grande virada da pescaria, porque foi com ela que levantamos os maiores peixes. Em uma das popadas, um estouro forte correu pra baixo do maliceiro logo após ser fisgado. Eu estava usando uma vara 17lb, linha 30lb e leader 0,52mm. Foi na força que consegui arrancar o azul do fundo e embarcar o troféu da pescaria. Não cheguei a medir o peixe porque, ao colocá-lo no alicate de contenção para oxigenação (queria tirar mais fotos e medir), ele se debateu, escapou do alicate e foi embora. Pelo menos consegui tirar algumas fotos antes disso! O dono da pousada, que estava nos guiando, estimou o tamanho em 58 cm. Pegamos outros peixes menores depois, e alguns grandes chegaram a dar bons rebojos e ataques no popper, mas acabaram escapando — talvez por conta do anzol inline. No geral, foi uma semana divertida e desafiadora, especialmente porque eu não podia pescar em pé no barco por causa da cirurgia. A placa no tornozelo ainda não permite que eu coloque carga no pé. Mesmo assim, quebrei meu recorde pessoal que era de 56 cm e voltei feliz da vida. Ah, quem quiser conferir os vídeos da pescaria, estão lá no meu Instagram: @raul_kim_lee. Em breve volto ao Paranaíba, mas dessa vez com o caiaque!
    2 pontos
  2. Guerreiro só não vai pra batalha se estiver morto... Parabéns Raul!!! muito bacana o relato
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