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MarceloSiqueira

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Posts postados por MarceloSiqueira

  1. Sempre usei Oakley, mas como sou muito descuidado, meus óculos de pescaria nunca duram mais que 1 ano.

    agora resolvi e comprei um Rapala.

    Paguei 179,00 aqui em Goiânia.

    Gostei da lente e da polarização. É claro que não dá pra comparar com o Oakley, mas pelo menos agora, não vou ter dó de passar ele pra frente e comprar outro quando estiver arranhado.

    Abraços.

  2. Nunca tive uma carretilha dessas, mas tenho amigos que já tiveram e inclusive até já arremessei com a ABU anti cabeleira.

    O sistema, sem dúvida, funciona, mas o arremesso não é bom. Você não consegue boas distâncias.

    Pra mim, ao invés de optar por um sistema desses é melhor fechar todo o freio mecanico e centrífugo da carretilha ou então comprar um molinete. Tem muito molinete por ai, como o Stella, stradic que arremessa muito, são leves macios e confortáveis.

    Abraços

  3. Eu acho q como tudo no Brasil, a pesca evoluiu e o governo não acompanhou... tanto na tralha que cada pescador usa, como na técnica. As mídias de pesca tb tem evoluido e crescido... programas de pesca, fóruns e etc.

    O número de pescadores tem aumentado, mas não tem fiscalização nenhuma. Pelo menos nos lugares em que frequento (araguaia, serra da mesa, xingu, teles pires, amazonia) vc não ve fiscalização.

    O que acontece é isso... gente q se aproveita de uma evolução pra destruir. E o governo não faz nada pra conter.

    é triste

  4. Nilton, tenho algumas carretilhas aqui em casa, tanto de perfil baixo como perfil alto que fiz a troca.

    Depois se quiser dar uma olhada para ver como ficou, é só falar.

    Eu achei que compensou. Não troquei por trocar, foi por necessidade. Algumas já estavam praticamente sem freio e agora estão freiando muito e de forma bem suave e constante.

    Abraço

  5. Odirelei, fui pra lá no mes passado pela Belém - Brasília (Goiânia - Nerópolis - Jaraguá - Uruaçu - Porangatu - São Miguel do Araguaia) e cheguei de lá anteontem pela estrada do boi (Goiânia - Goiás Velho - Nova Crixás - São Miguel do Araguaia.)

    A estrada por Goiás velho está com um trecho de uns 80 km (de Nova Crixás a São Miguel) de muito buraco, e outros com alguma trepidação. Apesar disso, fui puxando uma lancha com motor 60 e voltei sem puxar nada, e achei mais vantajoso este trecho.

    Tenho um Vectra Gt, que é um carro pequeno e baixo, e mesmo assim, apesar dos pedaços com buracos, boa parte da estrada ja está recuperada ou em obras.

    Pela Belém-Brasília, a estrada está ótima, mas tem a desvantagem do transito pesadíssimo de caminhões. Além disso o trecho de Porangatú a São Miguel apresenta alguns buracos comparáveis aos da estrada do boi.

    Se eu fosse você iria pela estrada do boi, tendo cuidados pra não furar um pneu no trecho com buracos.

    abraços

  6. É o Surubim Zebra, Brachyplatystoma Juruense.

    Tem gente que chama de Dourada zebra ou surubim flamengo em vários cantos da amazonia. Mas o mais comum é ser chamado de Surubim Zebra mesmo.

    As listras podem ser brancas ou amarelas, dependendo da cor da água.

    Apesar de ser chamado Surubim, não é pseudoplatystoma não, ou seja, não é parente do pintado, cachara...

    é parente da Piraíba, da Dourada de couro...

    Imagem Postada

    Abraço

  7. Era Junho de 2007, eu ainda fazia faculdade, tive notícias de que as aulas terminariam no dia 20 daquele mês, e as tão esperadas férias de meio de ano teriam, enfim, seu glorioso início.

    Há algum tempo que eu não pescava. Naquele ano ainda não havia pescado nenhuma vez e já estava com saudades de capturar os grandes peixes de couro, das puxadinhas constantes de macias dos mandubés, barbados e candirus e do “tapa” violento das douradas e cachorras que neste mês que marca o meado do ano são muito fáceis de se capturar em qualquer local do rio.

    Marquei a pescaria logo para o primeiro dia de férias e a ansiedade começou.

    Preparei-me por 5 dias para o tão esperado dia. Organizei as tralhas, fiz compras do que ainda faltava e no dia marcado acordei às 03:00 para ir à Luiz Alves.

    Infelizmente a pescaria não pode começar logo cedo. A estrada que vai de Goiânia para Luiz Alves estava fechada na altura do município de Mozarlândia por uma manifestação que o MST fazia pela desapropriação de uma fazenda nas proximidades.

    Mesmo assim, conseguimos chegar ao nosso destino logo depois do almoço e assim que chegamos fui rapidamente montando meu equipamento e entrando na canoa para realizar a tão esperada pescaria.

    Lembro-me de um detalhe que marcou história.

    Eu já pescava Piraíbas há 5 anos e estive numa loja de artigos de pesca em Goiânia um ano antes desta pescaria que eu relato, onde vi, jogada num canto, com uma vara de cabo de alumínio, uma carretilha Shimano TLD 50 II. Na época eu nunca havia visto uma carretilha daquele tamanho e fiquei encabulado com a sua monstruosidade.

    Ocorre que como o equipamento havia sido adquirido num leilão e já estava à venda a mais de 2 anos e ninguém nunca quis por as mãos nela, o preço da “menina” com uma vara estava a R$ 400,00. Como apaixonado por pescarias pesadas, e por materiais de pesca, não resisti, comprei a desprezada e menosprezada carretilha, que inclusive vinha com a vara de brinde.

    Após chegar em casa com o “trambolho”, e mostrar a alguns amigos(alguns até riram de mim) fui enchê-la de linha.

    Lembro-me que tinha por aqui um carretel com 300 metros de uma linha 0,90.

    Coloquei-os, todos, e a carretilha não encheu. Retirei toda a linha, fiz uma “cama” com 100 metros de linha 0,90mm já usada, fiz uma emenda e recoloquei os 300 metros de linha nova.

    Fiquei impressionado, na ocasião, com a quantidade de linha, afinal, já havia capturado 5 Piraíbas com uma Tekota 800 e considerava que ela, com seus 200m de linha 0,90 de capacidade, havia linha de sobra para qualquer briga.

    Quando cheguei ao rio e entrei na canoa com essa monstruosidade de carretilha, lembro-me que o piloteiro, o grande amigo Doana, ficou com os olhos brilhando para o lado dela.

    Ele já me disse... hoje vamos pegar uns grandões acolá com essa menina ai.

    Saimos para pescar.

    Logo no primeiro ponto, qual não é a minha surpresa quando logo após colocar a vara no suporte da canoa, ela já estava quase que paralela à borda do barco.

    Foi muita emoção, após uma boa briga, consegui tirar uma bela Piraíba de 1,63m.

    Imagem Postada

    Consegui naquele dia ainda capturar uma pequena pirarara e muitos peixes pequenos.

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    No segundo dia de pesca, pela manhã, pescamos apenas num ponto quando, um pouco ao lado de onde estavam minhas linhas uma pequena Piraíbas saltou.

    O Doana logo disse... vamos mudar as linhas de lugar que nós vamos capturar essa molequinha.

    Mudamos de lugar, colocando as iscas próximas ao local onde o pequeno filhote havia, há momentos, saltado.

    Alguns minutos depois desta mudança, algum peixe começo de forma quase mágica e

    surpreendente a tirar toda a linha da enorme carretilha. Mesmo com o cabo de alumínio da vara, tive muita dificuldade para retirá-la da secretária e custei a conseguir desferir duas ferradas. O peixe simplesmente não parava de tomar linha de forma incessante e muito veloz.

    Enquanto o Doana gritava que era pra eu ferrar mais e mais, eu gritava que a linha estava acabando.

    Minha maior surpresa foi escutar o nó de emenda da linha passando pelos passadores de forma tão rápida que o barulho pareceu ser um só. Neste momento me desesperei... gritei para que ele soltasse a canoa pq com certeza a linha ia acabar.

    Ele soltou a canoa, deu partida no motor e conseguimos recuperar pelo menos a metade da linha.

    Ainda assim a batalha não estava fácil para nós do barco. O peixe havia passado embaixo de um pau e tivemos que novamente apoitar a canoa para que pudéssemos pescar a linha pelo outro lado do enrosco, cortarmos, fazermos outra emenda e continuar a briga com o peixe.

    Graças à muita experiência do guia e um pouco de sorte conseguimos executar a operação com excelência e continuamos a briga. Só depois de controlar o peixe, de estar com ele próximo ao barco é que fui pensar que aquela tomada de linha, não poderia ser daquele pequeno filhote que havia pulado, há momentos atrás, próximo ao barco.

    A briga se alongou por algum tempo e quando consegui ver o peixe tive uma grata surpresa. Era um monstro, que impressionou até mesmo o guia com seu tamanho.

    Conseguimos levá-lo à um baixio para medirmos e fazermos algumas fotos. Enquanto levávamos o peixe para um lugar mais raso uma outra embarcação passava e nos acompanhou.

    Quando medi o peixe, quase morri de emoção. Eram 2,28 de uma enorme Piraíba. O guia da outra embarcação não quis acreditar na minha medição e então eu disse a ele que fizesse, com seus clientes uma “auditoria”, fazendo eles mesmos a aferição das medidas do peixe.

    Para a minha suspresa, e para a própria surpresa deste outro guia, minha medição realmente estava errada, e o peixe não deu 2,28, nem menos que isso, como o guia quis fazer com que seus clientes acreditassem.

    O peixe mediu 2,30m.

    Medimos novamente e era isso mesmo 2,30m de uma monstruosa Piraíba. Eu não conseguia acreditar e de tão louco e extasiado pouco me lembro do que fiz nos momentos depois da medição até a soltura do peixe.

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    Para mim a pescaria já estava feita e eu podia ir embora. No entanto o Doana não estava satisfeito. Queria mais e me disse q a pescaria havia apenas começado.

    Trocamos a linha da enorme carretilha, já que o peixe havia passado num enrosco e ela estava bem arranhada.

    Logo após a troca, paramos no mesmo lugar da captura do monstro e alguns minutos depois outra vara quase bebe água.

    Mais uma vez uma forte puxada, com uma extraordinária tomada de linha, soltamos a canoa e quando pensamos que íamos atrás do peixe, ele começou a subir o rio pelo lado raso, fazendo uma enorme onda no baixio até entrar novamente no canal e seguir brigando rio acima. O peixe só se entregou depois de uma esplêndida briga, comigo e com a correnteza do rio.

    Era fenomenal, um lindo exemplar de 2,04m. Eu não podia acreditar que em meio dia eu havia capturado duas enormes Piraíbas.

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    http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/Piraibas/DSC01424.jpg

    No período da tarde nos dedicamos aos peixes pequenos, douradas e cachorras que deram um show na artificial.

    No terceiro dia de pesca logo pela manhã capturamos uma bela Pirarara e logo após soltarmos o exemplar, novamente uma das carretilhas cantou. Soltamos o barco, dei fortes ferradas, com certeza era outra grande Piraíba. O peso e a forma como puxava o barco não deixavam dúvidas. Infelizmente, após mais de meia hora de briga, o anzol soltou-se da boca do peixe e não consegui nem mesmo ver o que era.

    Mudamos então o local de pesca. Fizemos o almoço, como de costume, dentro do barco, embaixo do sol forte e pescando.

    Percorremos mais alguns locais tentando capturar outro exemplar e então novamente, uma das varas começou vagarosamente a envergar. O peixe pegou de forma vagarosa, foi envergando a vara até o ponto em que a carretilha começou a soltar linha, foi tomando linha de forma progressiva e aumentando a velocidade, enquanto eu tentava tirar a vara da secretária da canoa. Assim que consegui, dei 5 ferradas bruscas rápidas e fortes, o guia soltou o barco e descemos o rio atrás do peixe. Não haviam dúvidas de que era outra Piraíba.

    A briga se seguiu com fortes puxadas e o peixe inclusive passou em um enrosco, mas conseguimos tirá-lo sem precisar cortar a linha, que estava apenas passada em algum galho no fundo do rio.

    Quando vi o peixe, mais uma vez uma grande emoção. Uma bela Piraíba de 1,76m, a quarta embarcada e a quinta capturada em três dias de pesca.

    http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/Piraibas/DSC01427.jpg

    http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/Piraibas/DSC01426.jpg

    E dessa forma terminou essa espetacular pescaria, que me marcou por toda a vida.

    Não pude deixar de pensar na importância da preservação deste Rio, que já tem as margens tão habitadas por cidades de porte avantajado e que fica tão próximo à minha casa.

    Se naquele ano, pude pegar aqueles peixes, e de lá pra cá tantos outras Piraíbas que já quase somam 40, é por conta de leis que proíbem seu abate e sua comercialização.

    Tenho visto, desde a primeira vez que peguei uma Piraíba, em 2002 até hoje 2012 um aumento considerável da população deste peixe no Araguaia. Onde antigamente batalhávamos para pegar um ou dois exemplares por ano, hoje é comum se capturar até 10 com 3 ou 4 pescarias bem sucedidas nas épocas corretas.

    Um grande volume de turistas tem vindo ao nosso Estado com o intuito de realizar o sonho da captura deste peixe que é mais uma lenda.

    Este turismo gera emprego, movimentação financeira, renda e é o modo de subsistência de várias famílias e empresários.

    A vida destes peixes tem viabilizado uma vida confortável e digna a toda uma cadeia de populações e atividades. Desde proprietários de pousadas e hotéis, a donos de mercados, padarias até donos postos de gasolina e bares, sem falar nos guias de pesca e vendedores de iscas.

    Mesmo aqueles que gostam de matar peixe para vender se beneficiam com a preservação, já que se o peixe acabar, eles não terão o que vender e com certeza migrarão para alguma capital onde as consequencias das desigualdades sociais e a dificuldade de se conseguir um emprego e uma vida digna são a terrível regra para os mais necessitados

    É por isso que eu luto por medidas que instituam a cota zero de transporte de pescado, a regulamentação do uso de peixes como isca (já que numa pescaria de peixes grandes se mata vários menores para se fazer de isca) e a preservação de matas ciliares, pois sem elas a vida não se renova.

    Grande Abraço

    Ótimas Pescarias.

    P.S.: Dificilmente escrevo relatos de pescarias, mais por falta de tempo que por preguiça. Mas incentivado pelo amigo, traste, imprestável, Carocinho, resolvi escrever este aqui. Vamos ver se vira habito...

  8. Amigo, se quiser investir numa vara TOP, monte uma St Croix SCIII ou SCIV de 8-14 lbs, 5'7", passadores alconite e cabo de cortiça bipartido, com a CBM, ela deve ficar com umas 90 gramas, fica um conjuntinho peso pluma com a Core 51, vc não vai querer mais usar outro conjunto, te agarantio :gorfei: ::tudo::

    Abs. :amigo:

    ::tudo:: ::tudo:: ::tudo::

    ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: ::tudo::

    ::fisherman ::fisherman ::fisherman ::fisherman ::fisherman

  9. Carretilha do tamanho da Tekota, é bem possível q será tributada.

    Tirando isso, já comprei varias e varias e varias e varias vezes no ebay e nao tive problema nenhum... Tem q saber escolher o vendedor, ver reputação e essas coisas.

    Mas ve ai se vai compensar pagar o imposto dela, pq há um risco bem grande de vc ser tributado.

    abraço

  10. Olá amigos,

    sou produtor de peixes e já fiz soltura de alevinos no Araguaia.

    Porém, a questão que mais pega em nossos rios, para a diminuição dos estoques pesqueiros, está longe da vista dos pescadores.

    O desmatamento e a degradação da vegetação ciliar, a ocupação de APPs por fazendas, pousadas, loteamentos e etc me preocupa até mais que a matança de peixes.

    Sabem pq?

    Vcoês sabiam que os peixes desovam, os ovos eclodem em 24 horas e a larva leva apenas 20 dias para se tornar um peixinho do tamanho de uma unha do dedão do pé?

    Nesse período a larva se alimenta muito e se alimenta, principalmente nas primeiras duas semanas de zooplancton.

    Sem as matas siliares e sem as terras alagáveis, ou com a diminuiçao destas(algumas pousadas e fazendas fazem aterros pra diminuir o alagamento) não há matéria em decomposição suficiente para adubar a água. Sem o material das matas (folhas caidas, troncos, as proprias árvores e seus ganhos e folhas) a água não fica corretamente adubada e o zooplancton nao consegue se desenvolver.

    Sem o desenvolvimento do Zooplancton em quantidades suficientes as larvas não se desenvolverão, algumas morrerão e outras serão predadas. Com isso, vai se tendo a diminuição gradativa da quantidade do pescado.

    Para fazermos ações em prol do meio ambiente, é necessário que façamos ações em teia. O homem e os governos tem mania de pontuar medidas e soluções sendo que na natureza tudo é um "efeito borboleta" ou efeito dominó.

    O ideal é que reinvindiquemos a preservação das matas, nascentes, fiscalização de pesca predatória, fiscalização e impedimento de ocupação de areas de APP, adoção do transporte zero de pescado, repeixamento e outras mais...

    uma ação pontual não resolve o problema. infelizmente.

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