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Daniel Pansanato

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Tudo que Daniel Pansanato postou

  1. Boa tarde amigos do FTB! Esse mês a revista Pesca e Companhia, traz uma matéria sobre a pesca do tucunaré na represa de Chavantes com o pescador Gugu. O guia foi meu amigo João Kleber Dealis que pela segunda vez levou a equipe da Pesca e Cia aqui na região de Piraju-SP. Na primeira, em 2000, na edição nº 60, ele levou o Marcão e o Nelson Nakamura atrás das tabaranas e dos grande pacus que aqui existem. Dessa vez, num local acima da represa de chavantes, belos Tucunarés azuis e amarelos deram as caras, numa região que fica a pouco menos de 400 km das capitais paranaense e paulista. Um local de beleza incrível e de bons peixes. O potencial do lugar só tende a aumentar. Não deixem de conferir a partir de amanhã nas bancas. Grande abraço a todos e bons pinchos.
  2. Então Thiago, uso a massa de farelo de arroz para iscar no chuveirinho. Faço assim: Amasso umas 7 bananas, até ficarem quase liquidas, quanto mais passada ela tiver melhor. Dai coloco uma xícara de farinha de trigo, meia xícara de açucar e misturo tudo com um garfo. Depois vou colocando o farelo de arroz aos poucos e amassando com as mãos até achar o ponto. Ela deve ficar uniforme e dando liga, não pode ficar mole senão ela não para no chuveirinho, tem que ficar firme. Na hora de iscar tiro uma parte do tamanho de uma coxinha e coloco o chuveirinho no meio, e vou escondendo os anzóis no meio da massa. Como você vai pescar em local de correnteza, é importante que o ponto da massa esteja correto para que a força da água não arranque ela do chuveirinho. Use um chumbo nesses locais para fazer a isca parar no fundo. Em remansos não costumo usar chumbo. Uma vara de 6 pés (1,82m), ação média lenta é ideal, até porque a boca do curimba é bem mole, fácil de penetrar os anzóis. Recomendo a vara "Albatroz Curimba" Modelo 1802, 17-25lb, 1,80m, Casting 30-40g, peso 285g, cabo em EVA, material do blank em fibra de vidro. Tem boa flexibilidade e resistência. Pelo custo benefício vale muito a pena, ela vai dar conta. Qualquer coisa estamos aí.
  3. Rapaz quanto peixe!!! Só peixe bom!! Lugar fantástico!!! parabéns!!!
  4. Thiago, quando vou pescar curimba aqui no Rio Paranapanema, eu costumo utilizar varas de ação média de no máximo 1,80m para arremessos próximos, e para arremessos longos utilizo vara telescópica de 4,50m. Costumo pescar usando chuveirinho e massa de farelo de arroz, banana e açúcar. Deve-se apertar bem a massa no chuveirinho, para que no momento do arremesso, a massa não saia. O arremesso deve ser bem suave. Os resultados são muito bons. Antes de começar a pescar e durante a pescaria faço várias bolas de farelo de arroz misturado com água e jogo no rio para cevar. A ceva é fundamental para o sucesso na pescaria do curimba. As vezes pesco com massa de farinha de trigo também, que vai amido de milho e água, fica um grude parecendo chiclete que você só enrola no anzol. Nesse caso deve ser haste longa no tamanho 2 ou 1 para os exemplares maiores. Já capturei muitos curimbas, o maior pesou 4 kg e na arrancada dele você deve estar com a fricção regulada, senão adeus, e ele vai dar várias arrancadas, a briga é muito gostosa, porém cansa rápido. Use água do rio para fazer a massa, pois não contém cloro, e fique atento nas mamadas sutis que o curimba dá na isca. Sei que a pergunta era sobre a vara mas resolvi partilhar o que conheço pois gosto muito de pescar esse peixe. Sucesso amigo. Abraço!
  5. Natanael, se for iscar vivo, existem várias maneiras, pelo nariz, pelo rabo, pelas costas, etc. Pelo nariz o lambari resite mais, na busca de tucunarés e corvinas é bastante eficiente iscar pelo nariz. Já o piau ou ferreirinha que são muito usados para os surubins e dourados, você deve iscar próximo à cauda, tomando cuidado para não passar o anzol pela espinha senão mata o peixe. Se for tentar traíras na batida, eu costumo enfiar o anzol pela boca transpassando todo o lambari deixando a ponta do anzol escondida próxima do rabo. Ou em pedaços, deixando a ponta do anzol pra fora.
  6. Olá amigo, em geral peixes com a boca óssea como o dourado, a tabarana, a cachorra e até mesmo a traíra, por ser mais difícil de penetrar as garatéias, requerem uma vara de ação rápida que garantem melhores fisgadas, sem falar que com elas o trabalho da artificial não fica prejudicado. Para a pesca de traíras, uma vara de 6 a 12 lbs está dentro dos padrões, desde que seja de ação rápida. Depende do tamanho dos exemplares, se for das bitelas recomendo uma vara de 10 a 20 lbs. Abraço
  7. Sensacional!!! Parabéns, pescaria top demais!!! Saúde pra criança e que Deus abençõe!!! Abraço.
  8. Seja bem vindo pescador!!! Ultra light é emoção pura, principalmente na pesca de piaparas e piaus, gosto muito dessa modalidade. Abraço
  9. Seja bem vindo!!! Terra boa de peixes a sua, como anda o rio das mortes?
  10. Obrigado caro Alfredo!!! Realmente fui fisgado...tô contando as horas para os próximos pinchos!!!
  11. Obrigado Rodrigo!!! Opa com certeza, só chegar!!! Vamos combinar... Já pescou por aqui?
  12. Obrigado!!! Aos poucos vou me familiarizando no forúm. Bora pescar! Abraço!
  13. Obrigado Jongui! Cara, meu sonho, imagino a força de um bicho de 8 kg, no seu local de origem. Sensacional!!! Se de 1 kg fez aquele estardalhaço. Um dia chego lá!!! Abraço!
  14. Saudações a todos os pescadores da Turma do Biguá. Meu nome é Daniel Pansanato, tenho 31 anos, moro na cidade de Piraju, interior de São Paulo. Aqui somos abençoados pelas águas do Rio Paranapanema, e pelos últimos 7 km de corredeiras e calha natural do rio. Desde os 4 anos acompanhando meu pai nas pescarias, adquiri uma grande experiência de pesca nesse rio, mais especificamente na pesca com iscas naturais, de espécies como Piapara, Piau, Curimba, ou seja, pescaria em cevas. Já capturei também Dourado, Pacu, Piracanjuba e traíra, além de outros. Todos sempre na isca natural. Eventualmente vou atrás dessas espécies. Porém de 2 anos para cá, fui "fisgado" pela pesca com isca artificial. A partir de Piraju, seguindo rio acima, temos a Represa Jurumirim, que possui inúmeras estruturas para a pesca do Tucunaré. No começo optei pela pesca com lambari vivo, mas devido a dificuldade de encontrar lambaris, e a baixa esportividade desse método, comecei a optar pela pesca com artificiais. De início capturei apenas algumas piranhas. Até que num belo dia de sol, ao chegar no local de pesca, a água estava muito calma e eu conseguia enxergar os tucunarés, alguns aos pares, outros em cardumes. Logo no primeiro arremesso do meu plug de meia-água verde limão, passei ele no meio de um casal, trabalhando mais lentamente, vi o ataque que foi muito voraz, a briga foi muito boa, e no final, um belo tucunaré amarelo por volta de 1 kg. Foi o estopim para me apaixonar de vez por este estilo, e ultimamente só tenho pescado nesta modalidade. Outro interesse enorme é na pesca do Dourado e do Surubim. Aqui em nossa região ainda existem bons exemplares de ambos, porém devido a quase extinção desses peixes aqui, principalmente do dourado, quase ninguém realiza a sua pesca. Houve soltura de milhares de alevinos de dourados anos atrás, e hoje em dia existem cardumes se movimentando bastante nesse trecho do rio. Enfim, sou um apaixonado pela Pesca, pelos peixes e pela natureza, além do Rio Paranapanema, já pesquei no Mato Grosso do Sul, no litoral paulista, em rios de montanha no Paraná, e espero poder contribuir e aprender muito com os amigos aqui da Turma do Biguá. Grande abraço a todos!
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