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MarceloSiqueira

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  1. existem várias dragas na região da baliza/torixoreu até barra do garças. além das nascentes do araguaia sofrerem com o assoreamento por conta do desmatamento esta região citada vem sofrendo com as dragas que poluem, revolvem o fundo do rio, assoreiam e atrapalham a reprodução dos peixes.
  2. Hoje no Jornal Diário da manhã http://www.dmdigital.com.br pude ler uma das melhores notícias que já li. Em resumo, em destaque estão os seguintes assuntos: Araguaia sem dragas - Seminário define metas de preservação do cerrado e do grande rio goiano. - Ministra Izabella Teixeira vai determinar a imediata retirada das dragas que destroem o Araguaia. - Dois novos parques deverão ser instituidos ao longo do rio. - Instituições se posicionam contra a usina de Couto Magalhães. - Manancial será convertido, por dez anos, em local de pesca esportiva. - Senador Demóstenes Torres defende proibição de transporte de pescado em Goiás. Fico feliz por estas ações, que pela primeira vez vejo expressadas por autoridades como ministros, senadores e até mesmo do governador. É uma demanda que temos lutado e batido na tecla a tempos, a de que o Araguaia e sua população ribeirinha já se sustenta apenas com a pesca esportiva, e que o transporte de pescado é um mera "ganancia" de turistas. As próprias populações ribeirinhas defendem o transporte zero de pescado. Com certeza, o Araguaia, o Estado de Goiás, o governo Marconi Perilo e o desenvolvimento economico social das populações e cidades ribeirinhas servirão de exemplo para outros regiões. Lugar de peixe é no rio!!! VIVA A COTA ZERO NO ARAGUAIA!
  3. o bom mesmo seria ganhar na mega sena e falar pro marcao... pode ir fazendo vara pra mim até acabarem suas ideias... ahahahhahaha muito show.
  4. no site que te passei tem a de carbono por U$ 128,00 só faltando as manoplas que você pode aproveitar da sua. As vezes compensa você pedir por ai e mandar alguem daqui ajeitar pra vc. abraços
  5. http://japantackle.com/Tuning_parts/Tun ... _Daiwa.htm nesse site tem pra comprar... mas prepaaara o bolsooo doeu::
  6. eu vi um bichin desse no araguaia em julho... não tenho certeza se era de fibra mas era bem pequeno e engraçado... é bacaninha
  7. O ponto que acho cruel na pesca sub é a escolha sempre do maior exemplar. Estive em Brasília no 1º encontro da pesca amadora, onde discutimos a nova regulamentação pro setor que saiu no início desse ano e tivemos prejudicada a inserção no texto das diretrizes para o inicio da utilização do tamanho máximo para capturas por conta dos pescadores sub, que fizeram um put@ lobby pra que isso não acontecesse. Sei que os pescadores sub aquáticos são apenas uma parcela na grande contagem regressiva para nossos estoques pesqueiros se findarem, mas acho que a modalidade, pelo menos em águas interiores deveria sim ser proibida, ou permitida apenas para a captura de espécies exóticas (Tilápia, Bass, Carpa, Bagre Africano...), como eu também acho que a pesca comercial deveria ser banida das águas continentais... Mas isso nunca vai acontecer... Mas nós, pescadores esportivos, não conseguiremos, pois o mercado da modalidade só tem crescido. Abraços
  8. BARRAGENS NO CONTINENTE AFETAM A PESCA MARINHA E AMPLIAM ASSOREAMENTO NO LITORAL Projeto é um dos estudos de instituto ligado ao CNPq coordenado pelo cientista Luiz Drude de Lacerda, contemplado no Prêmio Fundação Bunge, na categoria Vida e Obra O represamento de grandes volumes de água em barragens no interior do País está afetando a produtividade da pesca e ampliando o assoreamento da costa no litoral de parte do sudeste e no nordeste. A conclusão é fruto de estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Transferência de Materiais Continente-Oceano (INCT-TMCOcean), ligado ao CNPq, que também integra a Rede Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia. O levantamento realizado nos últimos seis anos é coordenado pelo cientista Luiz Drude de Lacerda, contemplado com o Prêmio Fundação Bunge, na categoria Vida e Obra, no tema Oceanografia. A pesquisa mostra que a retenção da água de rios no continente impede a transferência natural de sedimentos e substâncias para o mar. Este material deveria, ao mesmo tempo, repor o alimento das espécies marinhas e substituir parte do terreno que é “engolido” pela ação do mar. O cientista Luiz Drude de Lacerda explica que os prejuízos provocados pelo fluxo controlado da água em direção ao litoral acontecem, “independente da distância que a barragem estiver da costa. O efeito da Usina Hidrelétrica do Xingó, em Alagoas, que está a 270 quilômetros, ou da Barragem de Itaiçaba, no Ceará, a 34 km da costa, é o mesmo”, afirma. O trabalho, de acordo com Drude, tem a intenção de demonstrar as ligações entre os ecossistemas, que geralmente não são tão óbvias. “Nossa pretensão é que este impacto seja considerado nos Relatórios de Impacto Ambiental, nos projetos de barragens, o que não acontece hoje”. Ele não descarta, no entanto, o efeito das mudanças climáticas, por exemplo, no assoreamento da costa litorânea que, na sua opinião, potencializam os problemas da erosão, alteração química e falta de alimentos às espécies, prejudicando a atividade pesqueira. Investimento a médio e longo prazo Drude destaca ainda que este estudo dos impactos ambientais resultantes das ações antrópicas, provocadas pelo homem, é um dos resultados de um novo raciocínio na pesquisa científica no Brasil, que envolve o investimento de médio e longo prazos tanto em universidades públicas e privadas, como no caso dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. O INCT-TMCOcean (www.inct-tmcocean.com.br) é uma dessas ações de longo prazo, um projeto que nasceu a partir do Programa Instituto do Milênio, em 2002, também iniciativa do CNPq com o objetivo envolver acadêmicos e outros setores da sociedade em redes de pesquisa científica voltados para temas relevantes para o País. Sobre Luiz Drude de Lacerda O carioca Luiz Drude de Lacerda, de 55 anos, possui graduação em Biologia (1977), mestrado (1980) e doutorado (1983) em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Sua carreira está baseada na área de Ecologia, com ênfase em Biogeoquímica e Contaminação Ambiental. Drude e coordenou o Instituto do Milênio “Transferência de Materiais na Interface Continente-Oceano”, de 2005 a 2008. Atuou também como membro do Comitê Assessor CA-EL do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e dos Comitês de Assessoramento das Áreas de Geociências e Multidisciplinar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Atualmente é professor é coordenador acadêmico e vice-diretor do Instituto de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará – UFC e membro do Conselho Científico da Sociedade Internacional para Ecossistemas de Manguezais. O pesquisador ainda coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Transferência de Materiais Continente-Oceano e é membro do Comitê Diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Publicou 190 artigos científicos de reconhecimento internacional, 70 capítulos de livro e 18 livros. Foi citado cerca de 2.000 vezes, orientou 31 mestres e 15 doutores. É pesquisador nível 1A do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências. Sobre o Prêmio Fundação Bunge O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 e é concedido anualmente a personalidades que se destacam em diversos ramos das Ciências, Letras e Artes. A escolha dos ramos de atividades que serão premiados é feita pelo Conselho da Fundação Bunge, formado por profissionais renomados. Em 2011 as áreas foram Oceanografia e Defesa Sanitária Animal e Vegetal. Os profissionais contemplados são indicados por instituições acadêmicas, entidades de pesquisa e organizações culturais. Há duas premiações em cada uma das áreas: a categoria “Vida e Obra” para obras já consolidadas de profissionais de renome, e a categoria “Juventude”, que reconhece o trabalho de jovens (de até 35 anos) que representam um novo paradigma. As Comissões Técnicas analisam os projetos e os quatro finalistas são definidos pelo Grande Júri. Informações para a Imprensa: CDN Comunicação Corporativa Paulo Ricardo Ritta / Marisol Morão
  9. Quando alguem do poder publico faz algo sensato, vem outro poder e desfaz... é o Brasil
  10. Pesca subaquática com arpão não pode ser considerada predatória 08/09/2011 - 12h15 DECISÃO Pesca subaquática com arpão não pode ser considerada predatória A pesca subaquática em apneia (modalidade em que não se usa cilindro de oxigênio), com arbalete (arma de disparo de arpões), deve ser permitida, pois é do tipo amadora e não pode ser considerada predatória. A conclusão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao dar provimento a recurso em mandado de segurança de um pescador amador do Rio de Janeiro. O esportista entrou na Justiça com mandado de segurança contra o secretário de Estado do Ambiente, pois se viu ameaçado pela possibilidade de que fossem adotadas medidas coercitivas para impedir a prática da modalidade, com base em norma estadual estabelecida pela portaria Sudepe 35/88. Segundo alegou a defesa, ele obteve licença para pesca, inclusive com a utilização de arbalete, com base na portaria Ibama 20/03. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou a segurança, considerando que a autoridade estadual agiu nos limites de sua competência ao proibir a pesca amadora subaquática, não violando direito líquido e certo do pescador. Insatisfeito, o esportista recorreu ao STJ, sustentando que a pesca subaquática em apneia com arbalete, por ser do tipo amadora, não pode ser considerada predatória e, portanto, deve ser permitida. O recurso foi provido. A portaria do Ibama 20/03 define pesca subaquática – realizada com ou sem o auxílio de embarcações e utilizando espingarda de mergulho ou arbalete, sendo vedados os aparelhos de respiração artificial – e a classifica como modalidade de pesca amadora, estabelecendo as condições para obtenção da licença. Segundo explicou o ministro Mauro Campbell Marques, relator do caso, o que gera dúvida é o artigo 4º, parágrafo único, da portaria do Ibama, que prevê: “Normas editadas por órgãos regionais ou estaduais referentes aos petrechos, tamanhos mínimos e máximos de captura, cotas de captura por pescador, períodos e locais permitidos para pesca deverão ser respeitadas, desde que mais restritivas.” De acordo com o relator, a questão era saber se a portaria Sudepe 35 – que proíbe a pesca comercial a até mil metros de determinados acidentes geográficos no litoral fluminense – enquadra-se na qualidade de norma estadual mais restritiva – o que, segundo ele, não ocorre. “O fato de a portaria Sudepe 35, ao livrar da proibição os pescadores artesanais e amadores, não ter feito menção a este artefato diz respeito unicamente à sua inexistência à época em que editada esta portaria, e não à real vontade regulamentadora de vedar a pesca subaquática amadora com o uso do arbalete”, afirmou. “Não há, pois, caráter restritivo, mas apenas lacuna relativa a desenvolvimento técnico”, acrescentou. O ministro observou, ainda, que o conceito de pesca artesanal não vem definido pela portaria Sudepe, mas sim pela portaria do Ibama, sendo a pesca amadora definida simplesmente como aquela que não possui finalidade comercial. “É digno de nota que o artigo 1º da portaria Sudepe permite a pesca com anzóis, tipo de pesca amadora que, na portaria do Ibama, pode ser classificada como pesca amadora desembarcada ou embarcada – conforme se utilize ou não de embarcações”, lembrou. Ao dar provimento ao recurso, o relator afirmou que nem o uso de embarcações é suficiente para afastar o amadorismo. “De modo que o mero uso de arbalete, sob a perspectiva da razoabilidade na proteção do meio ambiente aquático (especialmente sob o aspecto da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito), também não o pode ser”, concluiu . Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ
  11. Rapaz, eu fiz um tubo pra mim com 2,20 de altura de cano de PVC 120mm tapado no fundo e na boca com aquelas tampas próprias pra encanação. Levo sempre muitas varas e as vezes até ofereço pra algum amigo que quiser levar junto com as minhas... até hoje nao tive problemas não. abraços
  12. Olá Rodrigo, não concordo que estar dentro da lei é relativo... a lei no Brasil, ao contrário de alguns países (como a Inglaterra) é codificada e sistematizada... sendo assim não há relatividade em matéria de legalidade. Se a conduta está dentro dos parâmetros tidos como lícitos ela não pode ser legalmente condenável. Isso é absoluto. Não concordo que a natureza gira em torno do ser humano, vejo que este está inserido nela e sem ela não pode viver. Concordo que temos o poder de modificá-la e isso nos gera ainda uma maior responsabilidade. Concordo que Todos tem direito de levar comida pra casa, MAS... Com o aumento populacional, domínio dos meios de produção, o homem se coloca à margem da cadeia alimentar natural sendo um protagonista que ao modificar a natureza gera seu próprio alimento. Sendo assim não concordo com a retirada de animais do habitat natural, seja pescado ou caça. O homem já modifica a natureza para a produção de seu alimento e não precisa predar aquilo que não cria. Até porque, se assim o fizer estará desequilibrando mais ainda o sistema (que por sinal já está muito desequilibrado) com uma predação excessiva, já que como animais de topo de cadeia não deveriamos ser tantos como somos. Não quero aprofundar muito pois senão escreverei um livro aqui. O Peixe PARA MIM (respeito sua opinião) não é um mero DETALHE ... claro que a pescaria, a viagem, estar num rio ou lago já é uma boa terapia... mas sem os peixes perdemos o FIM de nosso Hobby. Sem o peixe deixamos de ser pescadores para nos tornarmos turistas. Basta ver a definição da palavra pesca ou pescar que é retirar algo da água ou mais especificamente um peixe. abraços
  13. Tem locais em que o pessoal coloca outro anel e não troca a ponteira... fica mais barato e tb funciona. Esses dias o Smeagol http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRh4N0vvT42ayJz7fGiNf8oYrXJYyTZJWGFGd2U3_FH4Chuum_Tqg passou por aqui tb ... ehehheheheheh abraços
  14. Tem muito peixe ai ? Essas fotos fui eu quem tirei e em cada montinho tem 5 kg e um exemplar... tudo dentro da lei... Cada pescador está fazendo o que é certo e como eu ouço dizer por ai "ahh... todo mundo deve ter o direito de levar um peixinho pra casa" (não é meu pensamento) Imagine o que esta turma de +/- 30 pessoas não comeu em 7 dias de pesca? Olha o tanto de peixe que foram abatidos Multiplique isso pelo número de pousadas, barcos hotel, casas em condomínio, acampamentos e etc, na beira do rio. Multiplique pelos dias ou semanas de um ano. Veja o que deu... DEVASTAÇÃO As pousadas não estão fazendo nada errado, nem os pescadores... A lei é permissiva com a depredação Pelo menos este é o meu pensamento. P.S.: Se uma pousada proibe matar, perde turistas para as que deixam. A ação tem q partir da lei mesmo. O tucunaré na mão do piloteiro, que inclusive é amigo meu e consciente, pesou 5,400kg (eu mesmo nunca capturei um azul deste tamanho) abraços
  15. eu tenho curado, scorpion, zillion... acho que as shimano são as melhores carretilhas, sem ter nem o que falar... acho q nem existe competiçao... Mas vai do bolso de cada um... Ontem ouvi um pensamento que eu acho o mais certo. Não adianta se apertar e comprar tralha boa, se não sobrar dinheiro pra ir pescar. é melhor ter uma tralha +/- e guardar a grana pra ir pescar, do que ter uma tralha top e nao ter a verba da pescaria. Sou shimanista, mas ouvi falar bem dessa Lubina. MAAAAS se tiver sobrando grana meu amigo... é CURAAAAAADOO na cabeça. abraços
  16. Olá pessoal, realizei esses tempos atrás uma pescaria de fly na fazenda de uns familiares em Silvânia-Go. Utilizei uma vara #6, linha e carretilhas compatíveis, e como isca, diversos streamers (Deceivers, Clousers, Marabu, Glass Beed). Tive a oportunidade de capturar diversos peixes, mesmo pescando apenas nas margens. Seguem as fotos: - peço desculpas pela qualidade, pois eu estava sozinho utilizando um tripé e o timer da câmera... eheheheh tava a maior correria. Matrinxã Pirapitinga Dourados http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1348.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1338.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1446.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1659.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1443.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1446.jpg Pirarucu http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1386.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1383.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1376.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1424.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1422.jpg http://i164.photobucket.com/albums/u3/Marcelohsiq/IMG_1427.jpg
  17. Rapaz... tenho até TLD 50II aqui em casa... TEKOTA 800, PENN GTI ... mas pra barcelos eu vou de Calcutta 700... lá só tem piraíba pequena e o jeito de pescar permite uma tralha assim... Ai dá pra aproveitar o peixe. ehehheehhe abraço
  18. Então pessoal... Vou colocar minha opinião e experiencia. Eu acho q pro amigo Rafael (se ele vem pescar por aqui de vez em quando) o melhor é a PENN GTI 345 ou a TEKOTA. Porque? Porque essas carretilhas arremessam e a 6/0 ou outra é uma carretilha difícil de arremessar... então ele vai pescar com aquelas carretilhas em outros locais tb. - Porque temos usado carretilhas tão grandes no araguaia? Pelo estilo do rio, temos o costume de soltar linhas em pontos diferentes do poço onde as piraíbas ficam. O araguaia, ao contrário de outros rios, é considerado raso e nos meses de seca, as piraíbas ficam "presas" nos poços mais profundos - que nem são tão profundos assim, tendo de 10 a 20 metros de profundidade - Então soltamos as linhas em distâncias diferentes para que fique mais fácil do peixe encontrar a isca. Outro motivo é que, o Araguaia tem muita estrutura no fundo. São arvores inteiras e galhadas submersas no meio do rio. A piraíba não é um peixe que procura essas estruturas, mas ao sair tomando linha, acaba passando por algum galho ou tronco de arvore no fundo. As vezes, pela distancia da isca do barco - por vezes mais de 100m - só do peixe mudar de posição, atravessando de uma margem para a outra, sua linha vai encontrar uma estrutura. Com isso é preciso ter muita linha para que se tenha tempo de retirá-la da estrutura. Do contrário o peixe toma toda a linha. Tenho vasta experiencia em pesca de piraíbas, inclusive grandes exemplares, e digo com tranquilidade que não são necessários mais de 200m de linha 0,90 em nenhum equipamento para se obter sucesso nesta pescaria. Contudo, pelas ressalvas que coloquei acima, uma maior quantidade de linha te deixa mais tranquilo. Com 200m de linha numa carretilha, mesmo que aconteça do peixe tomar tudo, é possível pescar a linha de volta. Serão 200 metros soltos na água. (piloteiros no araguaia fazem isso). Não pescamos com multi no araguaia por conta das estruturas. Porém, se for um multi grosso, de +/- 0,70mm acima, acho que daria certo. Conclusão: Tenho diversas carretilhas para a pesca da Piraíba (TLD 50 II, TYRNOS 30 II, TEKOTA 800, PENN GTI330) A carretilha que realizei mais capturas foi a TEKOTA 800. Com ela eu realizo pescarias em outros locais, Teles Pires, Xingú, Roosevelt, Juruena e até Barcelos. As outras são apenas pro Araguaia ou pra uma eventual pescaria Oceânica, a qual tenho vontade de fazer, mas nunca fiz. Portanto, para quem quer ir pro araguaia pescar uma vez ou outra... não compensa comprar carretilha muito grande (maior que a Tekota 800 ou a Penn 345), a não ser que realize pescaria oceanica. Abraços
  19. A tekota 800 tb é uma boa opção, ainda mais se você só pesca de vez em quando no araguaia e vai pra outros lugares. Se comprar a 6/0 vai estar com uma carretilha muito top pro araguaia, mas pesada demais pra outros locais do BR. A tekota acaba sendo mais universal. Agora, se vc vai direto ao araguaia, e quer sempre pescar piraíbas... compra a 6/0 mesmo. Abraço
  20. Com certeza o pesque e solte com anzois sem farpas é muito mais eficiente. Retirando a farpa dos anzois você reduz o dano causado pelo anzol no peixe, reduz o tempo para sua recuperaçãoe ainda por cima facilita a soltura quando o peixe está embarcado, reduzindo o tempo dele fora da água. Pesque e solte DEVE ser feito com anzois sem farpa. Sem falar na segurança dos pescadores. Abraços
  21. Não concordo com os amigos que afirmam que os botos estão em desequilíbrio. E ouso a discordar do pessoal do IBAMA. Se não há estudo sobre estoque pesqueiro no araguaia, como pode-se afirmar que há botos demais ? Não sabem quanto de peixe tem, como vão saber se os botos estão em excesso e prejudicando o estoque?
  22. Concordo com o amigo que disse acima que os botos mexem nas iscas porque é uma refeição fácil que eles aprenderam a apanhar... Não concordo com a tese de controle pelo homem das espécies. Não seria mais fácil proibir o transporte e até mesmo o consumo de peixes, pelo homem, no local? Pra que intervir mais ainda na natureza? Se formos defender a tese de que os botos estão destruindo ou podem comprometer os estoques pesqueiros, e por isso devemos matá-los, estaremos defendendo a tese de que devemos matar também as piraíbas e pirararas que de 3 anos após a proibição de sua pesca, o que coincide com 2006 pra ca, vem tendo sua população a cada ano aumentada (ve-se pelo número de capturas). Eles também são grandes predadores. O que defendo é a aprovação de cota zero para o araguaia. Lá o turismo gera emprego e renda. Quer comer peixe? compre de piscicultura... isso gera mais emprego e renda pra outras regioes e pra toda uma cadeia produtiva, e de quebra você não precisa matar nenhum animal. Abraços
  23. esqueci de dizer que não é comum se ver esses peixes por ai, pois as grandes pisciculturas produtoras de peixes, visam o que é comercial. Como o tucunaré não acostuma a comer ração, ele não se enquadra nesse perfil... Não tem como se criar em larga escala pra vender... entao o pessoal não busca pra reproduzir e vender.
  24. sou piscicultor e digo que é possível sim, ter um tucunaré açu em qualquer represa que seja. Praticamente qualquer peixe de água doce pode ser criado em cativeiro. O difícil é vc arranjar pra soltar no seu lago ou represa, e eu o aconselharia a prepará-la primeiro para receber esses peixes com os chamados peixes praga, como a tilápia, o lambarí e outros de reprodução rápida. O tucunaré é grande consumidor e por isso precisa de muita comida, senão nao desenvolve. Outra questao complexa é o clima. Creio que o Açu não aguenta baixas temperaturas, como o pirarucu e até mesmo o tambaqui. abraços
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