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Kid M

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Posts postados por Kid M

  1. A pedidos ( meus, no caso ), recebemos do recém ingresso Marcão esse relato criativo, de amigos dele que participaram de uma aventura de pesca no Iriri, e ele, com sua experiência de tantas pescarias realizadas, adicionou-"se" ao Grupo, e resultou nesse material que, tenho certeza, irá divertir muita gente daqui ! Vou transcrever exatamente o recebido, até pelos créditos que são mais que merecidos... BOM DIVERTIMENTO, e OBRIGADO Marcão, por compartilhar também conosco esse seu jeito de ser ! Assim sendo... ( as fotos serão colocadas posteriormente, assim que recebidas ! )

    "Grande Kid, quando tenho que mandar alguma coisa para o pesca-ne mando para o Chrony, que se encarega de colocar no fórum. Assim sendo, estou mandando o relato e as fotos para voce. As fotos vão por partes, para não sobrecarregar. Abs, Marcão. "

    Sonhei? Sonhei que estava em São Paulo, me preparando para uma pescaria no rio IRIRI com velhos amigos da "turma do chegado". Companheiros das lides amazônicas, nessa viagem trocaríamos os Açus e Pacas pelo conhecimento de uma nova região.

    Começamos nossa jornada no aeroporto internacional de Guarulhos, às

    09:00hs do dia 26 de Novembro de 2006, um domingo qualquer, não fosse ele tão especial para os membros da "equipe do chegado": - Zanon, Daniel, Sérgio Barba, Guila, e eu. Assim que cheguei ao aeroporto, encontrei o pessoal amargando uma fila enorme, resultado do descaso e incompetência que grassa na aviação civil, que afinal veio à tona. Depois dos abraços e escândalos usuais, voltamos quase à normalidade. Afinal, estávamos indo para o rio IRIRI, no sul do Pará, local cantado em verso e prosa por todos que tiveram o privilégio de por lá jogarem suas iscas...

    Após seis horas de avião (São Paulo - Manaus - Santarém - Pousada), isso contando somente as horas voadas, chegamos ao nosso destino, na pista de pouso particular da pousada, as 17:00hs. Fomos recebidos pelo nosso amigo Gugu e sua equipe, que descarregaram o pequeno monomotor (put@ queopariu, que Puts de experiência essa de voar de cesninha, uma badtrip!!).

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    Cabe aqui um put@ "parênteses" para falarmos da Pousada IRIRI, uma senhora pousada. Somente quem esteve lá sabe do que estou falando. Passaria horas descrevendo todos os detalhes pensados e não esquecidos por Dom Gustavo, simplesmente ducaralho., desde

    os colchões de molas que equipam todos as camas da pousada, luzes de baterias nas cabeceiras das camas, até água quente para o banho. Nada foi esquecido, simplesmente um luxo (desculpa aí, Patrese!).

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    Na primeira noite ouvimos atentamente o relatório do Gugu sobre as condições do rio em relação ao nível das águas, como também sobre os pontos de pesca. As primeiras notícias não foram nada animadoras, pois de acordo com ele o nível estava muito alto, o que dificultaria bastante nosso ?trabalho?, mas que não faltariam ações em nossas varas. Fomos informados que deveríamos esquecer todos os conceitos e teorias que tínhamos firmado sobre tucunaré e trairão, pois ali no IRIRI, naquelas condições, eles costumavam ficar nas pedras, nas corredeiras.

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    Durante essa nossa primeira noite foi servido um caldo de piranha espetacular, com direito a "comichão" e tudo mais, entrada para um jantar simples, porém muito saboroso, acompanhado de uma excelente seleção musical, aliás, marca registrada do Gugu.

    Nossa primeira manhã de pesca deixou muito a desejar (estou me referindo ao Barba e ao Guila), pois Daniel e Zanon arrebentaram de pegar peixe, e de várias espécies, desde xupita (uma espécie de piranha de papo vermelho, e muito grande), passando por bicudas enormes, ótimos tucunarés e matrinchãs. Até o nosso grande objetivo, o trairão, também já tinha dado o ar de sua graça. Nada de extraordinário em relação ao tamanho, mas...

    (Eu, Marcão, embalado em meu sonho, nem cheguei a pescar...)...

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    Esse tinha sido nosso consolo, pois se nossos amigos tinham se dado tão bem, o ?defeito? deveria estar em nossa dupla (Guila e Barba). O peixe estava lá, putaqueopariu, de várias espécies e tamanhos.

    À noite, na hora do jantar, nos reuníamos e trocávamos informações sobre a pescaria, locais, tipos de iscas etc.

    Nosso segundo dia foi maravilhoso. É fato que tivemos que batalhar muito, mas valeu a pena por cada arremesso e cada trabalho diferenciado de nossas iscas, e conseqüente estouro dos ?meninos?. Quando falo ?nós, nosso ou nossa?, estou me referindo ao Barba e ao Guila, pois eu simplesmente os estava acompanhando no barco, gravando a pescaria em minha imaginação.

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    Perto da hora do almoço, com o sol ?fritando?, paramos em ponto típico de trairão e tucunaré, com muita arvore caída, muita pauleira e raseiros, atípico para a época, e, apesar do aviso do nosso piloteiro ?Zé? para deixar pra lá, pois não iríamos conseguir nada, firmei (Guila) pé de que pauleira comigo não passa batido e realmente nossa intuição valeu a pena, meu primeiro trairão. Verdade que não era aquele dos meus sonhos, mas Puts, era um trairão e muito bonito.Realmente o bicho é espetacular, que força bruta, que resistência, sem palavras...

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    A tarde não foi tão boa, mas no final acabamos achando uma arvore enorme e era só arremessar e lá vinham nossos amigos tucunarés. Fizemos vários dubles e garantimos a pescaria do dia.

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    No terceiro dia, como já havíamos combinado, subimos o Rio Bala para pescarmos peixe de couro, pois nessa época, por causa da altura das águas, conseguiríamos chegar aos poções. Na primeira parada fisgamos alguns jaús de loca, que como o nome já diz, quando fisgado tenta se livrar do anzol buscando refúgio nas locas de pedra.

    Foram também fisgados palmitos enormes, conhecidos na região como fidalgos, e também corvinas. Continuamos a subir o Bala, e a cada parada em novos poções o nosso entusiasmo pelo lugar aumentava. Eram peixes e mais peixes de diversos tamanhos e espécies. Cacharas, fidalgos, corvinas, pirararas, arraia de fogo, cachorras e até mesmo trairões, que foram capturados com iscas de pedaços de peixe, simplesmente deixando a isca descer ao lado do barco, simplesmente inacreditável.

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    Um capítulo a parte foi nosso almoço no ?Bala?. Foi difícil pararmos para almoçar, pois os peixes não davam descanso. Com o cansaço batendo e dor no coração, procuramos um lugar nas margens para ?montar a cozinha?. Nossos piloteiros, o ?Zé? e o ?Ribamar?, começaram a armar as nossas redes de selva, para que pudéssemos esperar a hora de comer tirando um pequeno cochilo. Enquanto isso eles iam fazendo bancos, mesa e assando alguns peixes (fidalgo, cachara e corvina), acompanhados por uma bela salada de tomates e cebolas, além de algumas batatas cozidas na brasa. Demais!!!!!!!!

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    O final da tarde já se aproximava e nos reservara grandes surpresas, pois tivemos várias linhas estouradas com as corridas dos grandes de couro, uma sensação que jamais iremos esquecer.

    No dia seguinte voltamos a pescar no IRIRI, com iscas artificiais, atrás dos trairões. Após inúmeros arremessos e muitos tucunarés, bicudas, matrinchãs e cachorras, finalmente nossa persistência foi recompensada com um verdadeiro ser pré-histórico, um magnífico TRAIRÃO acima dos 8kg.

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    O primeiro trairão de verdade ninguém esquece. Uma put@ briga, saltos, corridas para as pedras, novos saltos, novas corridas, mas no fim o brucutu estava em minhas mãos paras as fotos. E não foram poucas, com muita alegria e muita gritaria. Caraca, moleque, eu (Guila) tinha pegado meu primeiro trairão peso pesado, com minha Johnny (Jumpin´ Minnow) laranja, sem encastoado, e com muita sorte também. C A R A I O , MULEKE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    (Eu, Marcão, recolhido discretamente no fundo do barco, continuava a sonhar e a gravar na imaginação esses momentos inesquecíveis...).

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    Esse dia nos reservara mais um fato inusitado, pelo menos para o Guila. Durante uma briga com um belo tucunaré, teve sua linha rompida. A principio pareceu fadiga do material ou linha puída, mas nosso piloteiro avisou que a mesma tinha sido cortada por piranha. Enquanto o Guila ajeitava o material, o Barba localizou um movimento estranho na margem e o Zé logo foi falando que era o peixe que tinha escapado que estava sendo comido pelas piranhas. Fomos até o local e o Zé desceu rapidamente, conseguindo pegar o peixe e ainda recuperar a isca. Causo de pescador???? Veja e tire suas dúvidas.

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    O resto do dia se passou sem nenhuma surpresa, com muitos peixes, muita alegria e muita diversão.

    Por falar em diversão, alguns chavões foram ?criados? espontaneamente, tipo: ?Em pau que balanga, matrinchã não encosta?, que a todo o momento era repetido pelo nosso piloteiro, ou então, após um put@ arremesso ou captura de um belo exemplar, logo escutávamos: ?Observe e aprenda?. Realmente um dia inesquecível.

    Nosso último dia de pescaria transcorreu com aquela sensação de ?tá chegando a hora? e com muitas dificuldades em relação à captura dos peixes, pois o nível das águas continuava subindo.

    Antes mesmo de terminarmos o dia já tínhamos reservado a semana de 07 de Setembro de 2007, pois mesmo no fim da temporada do trairão e tucunarés, e com toda aquela água, tínhamos feito uma pescaria sensacional. O que será que está reservado para nós na época ideal??????

    Balanço Geral: Dezoito espécies de peixes foram capturados:

    Tucunaré, trairão, bicuda, piranha, matrinchã, pacu, pirarara, cachara, jurupensém, palmito (fidalgo), jaú de loca, cachorra, corvina, xupita, arraia de fogo, barbado, jacundá, mandubé e até jacaré (que não está na conta).

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    A estória desse jacaré fica para outra oportunidade, pois vale a pena ser contada. Continua jacarézando feliz por lá, mas dizem que pensa duas vezes antes de atacar peixinhos que nadam na superfície ?rebolando?...

    Informações adicionais: Equipamentos utilizados.

    Vara 5,6? by Dico 20 lbs

    Iscas; Jumpin´Minnow, Dr Spock, hélice Yacaré, Top Dog, popper Yacaré, meia água tamanho médio Red Fin, colher Johnson 3\4 prateada.

    Bem, pessoal! Chegou ao fim o sonho. Como vocês devem ter deduzido, não participei dessa pescaria, apenas ousei estar em pensamento na companhia dos amigos diletos. Fui apenas um porta-voz do relato do meu amigo Guila. Apropriei-me de seu texto e de suas fotos para colocar mais essa experiência para todos nós. Fiz apenas pequenas intervenções sem alterar o conteúdo original, a título de brincadeira.

    Espero no próximo ano participar de corpo e alma dessa aventura! Nessa estive apenas em sonho!

    GUILHERME ABDUCH / Marcos Réia

  2. Xandego,

    O esquema do Fontoura me parece ser bastante distante do Rancho Xingu... Quando estive por lá, era o Mata Verde ( hoje desativado ) !

    De qualquer modo, uma boa notícia saber que pode pintar coisa nova na região, que é - diga-se de passagem - muito bonita ! O Xingu por alí passa forte, com águas profundas e correnteza... :P

  3. :arrow: APROVADO --> www.ranchoxingu.com.br

    Situado na região onde os rios Kuluene e 7 de Setembro se juntam para formar o fantástico Xingu, esse local ( de difícil acesso ) é uma dádiva para os que por lá forem desfrutá-lo ! Com uma enorme variedade de peixes, tanto destinados a pesca de couro como através de iscas artificiais, é um local de extrema beleza, cercado de encantamentos ecológicos ! Muitos animais silvestres ( só de onça, vimos duas ! ), em completo equilíbrio no local ! Instalações excelentes, com um passadio que apenas um proprietário como Ataualpa Cataplan ( que está no negócio há mais de 30 anos ) pode estruturar, com os confortos desejados por qualquer um que pesque ( ar condicionado, água quente, excelente cozinha regional, pista de pouso, telefone globalstar, e precinho convidativo... ). É lugar para se ir conhecer e DESFRUTAR, pois tem tudo a ver... PENSE NISSO !

    Recomendações : Esquematizar traslado de Canarana até o Rancho, pois o mesmo pode ser feito por via terrestre / fluvial ou por aviões regionais ! Pense positivamente na questão do vôo, principalmente no retorno a Canarana, pois é um "adianto" e tanto !

  4. :arrow: APROVADO --> www.bhangatu.com.br

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    Barco regional reformado para a pesca esportiva. 6 cabinas duplas com split e ótimo banheiro. Esquema de funcionamento nota 10, com destaque para a excepcional cozinha de D. Maria ( casada com um dos piloteiros ) que adiciona sempre alguns quilos aos participantes da pescaria. Ótimos piloteiros da região, atenciosos e conhecdores do ofício ( destaques especiais para Pilolô, Dinho e Kelson, embora todos estejam acima da melhor média conhecida... ). Liderados pelo fantástico guia regional Marlon Otero, as possibilidades de pleno sucesso são muito grandes !

    Recomendação : Tentar montar um esquema para que o acesso / retorno de Barcelos, aconteça de modo contínuo, sem pernoite no lugar ( hotéis são fracos ). A depender do esquema de vôo, isso pode ser ajustado...

  5. Pescar é sempre bom, principalmente quando acompanhado por alguém com quem se tem afinidades... mas será que é sempre assim ? :shock:

    Quantas foram as vezes em que você cedeu o melhor lugar no bote, esperou que seu parceiro fizesse o primeiro lançamento, parou de pescar para não atrapalhar o peixe fisgado "do outro", agiu como AMIGO e não como mais "um fominha"...

    Estranho não é, mas será que isso nunca nos aconteceu ?

    Mesmo quando a superfície em volta do bote está parecendo um "sonrisal" de tanta efervescência pelo cardume comendo... ? :lol:

    Nada contra "os fominhas", até porque eles ( nós ) são a essência de qualquer pescaria, mas é que por vezes me pergunto se todos temos consciência dessas ações ! Pensar "ecologicamente", agir "de forma consciente", repeitar o "meio ambiente", e por ai vai, se tornam - cada vez mais - um exercício que muitas vezes não é bem seguido por um grande número dos ditos "pescadores esportivos" ! Não pretendo polemizar, mas apenas chamar a lembrança do que vêm sendo essas participações de amigos / parceiros / companheiros nas nossas pescarias... :o

    Para muitos de nós ( e nisso me incluo sem qualquer dúvida ), o verdadeiro prazer de conviver com outros amigos pescdores, é poder torcer para que também eles façam um ótima pescaria, e possibilitem um inesquecível momento de alegria para quem estiver envolvido ! Numa "dupla", não tem "meu troféu" e sim "nosso troféu"... tá ligado ? :shock:

    PENSE NISSO, e veja como é que você trata seu companheiro de pesca... :P

  6. Acho que devemos ( sempre que encontrar algo no estilo que nos "contagie" ) buscar trazer essas experiências, relatos e fotos para o fórum, compartilhando-as com os demais usuários daqui ! :P

    Essa ação não deveria ser "exclusiva" de Adm e/ou Moderadores, mas de todos aqueles que fazem parte deste fórum... :roll:

    Animem-se, afinal quanto melhor ficar, mais gente estará participando e trazendo suas experiências... :lol:

  7. Grande Egberto,

    Quase tão bom quanto ir pescar, é organizar a pescaria...

    Dá bastante trabalho, é verdade, mas depois que se pega "a manha", tudo fica mais simples... :P

    No que tiver dúvida, vamos nos conversando por aqui, pois grande parte do meu próprio aprendizado decorreu de conselhos daqueles mais experientes e que já passaram por isso... e não se esqueça, que também na pescaria, todo dia é dia de aprendizado... :wink:

  8. Grande alternativa Zuanon !

    Depois do posicionamento do Michel, lembrando que o "gene" do troféu já deveria ter se perpetuado... ( no que acho ele ter razão ), ficou aquela sensação de "fazer papel de bobo", mas depois de pensar a respeito, continuo com o mesmo posicionamento de liberar o peixe... :lol:

    Certamente "ainda" não tive a oportunidade de embarcar um verdadeiro troféu ( embora existam alguns "fujões", com "iscas penduradas", que possam ter andado perto disso... ), mas daqueles "brutos" que coloquei dentro do bote, confesso-lhes ser difícil resistir ao propósito de libertar aquele guerreiro ! O colorido que lhe foi dado pela natureza ( o que pode haver de mais bonito que o brilho de um "açú" ? ), chega a ser um estímulo a mais para efetivar sua liberação... Esse negócio de "quebrar recorde" é coisa de gente que "compete", enquanto que eu sou da turma que "se diverte"... Respeitemos ( portanto ) ambas as "vertentes"... :wink:

  9. Grande Zuanon,

    Obrigado pela oportunidade dos frequentadores daqui apreciarem seu trabalho, que cada vez mais, fica impressionantemente fantástico !

    O que posso dizer aos que viram essas fotos pela primeira vez, é que "ao vivo", elas são ainda mais impressionantes ! :shock:

    Para o pessoal que está pensando em ir a Amazônia, o padrão "matrinxã" é puro veneno... ! Temo que o Ibama "venha proibir" o uso das "Perversas" ( da Borboleta ) no padrão "matrinxã", ainda mais com esse brilho lateral que elas ficaram na aplicação feita ! Show puro !

    No momento os Mocorongos estão na "entressafra", mas aguarde pelos nossos pedidos... :wink:

    Por oportuno, vá nos atualizando nesse tópico, que será transformado em item fixo nesse conjunto... ( vou combinar com o Fabrício e o Xandego, onde seria o melhor local para deixá-lo mais visível... ). :roll:

    Mais uma vez, PARABÉNS ! :)

  10. Apenas para tentar abrir um pouco essa seleção, eis algumas alternativas para o uso dos equipamentos com molinete ( minha preferência ), sem entrar no mérito de ser "pior" ou "melhor"... :evil:

    Conjunto 1 ( mais leve ) - o do batente...

    Molinete Daiwa Theory 2500

    Vara Fenwick HMG - M - 8-20 lb - 6'

    Linha multi Power Pro ( verde ) de 30 lb - líder de 50 lb

    Snap : Berkley 60 lb ou Capela G ( também gosto do Moro )

    Conjunto 2 ( pesado... )

    Molinete Daiwa Regal Z 3500 BL

    Vara Brownning MH - 10-20 lb - 6'

    Linha multi Power Pro ( verde ) de 40 lb - líder de 65 lb

    Snap : Berkley 60 lb ou Capela G

    Conjunto 3 ( fundo do barco... )

    Molinete Daiwa Regal Z 3500 BL

    Vara Fleming Amazon Tucuna XH - 36 lb - 6'

    Linha multi Power Pro ( verde ) de 50 lb - líder de 65 lb

    Snap : Berkley 60 lb ou Capela GG

    Quanto as iscas preferenciais ;

    P/conj #1 = Dr Spock Jr ( KV ), João Pepino ( Rebel ), The First ( Maria ), Chug Bug ( Heddon ), Perversa ( Borboleta ), Peacock Bass ( Luhr Jensen ), entre outras assemelhadas ( todas até 11/12 cm de comprimento )

    P/conj #2 = Dr Spock ( KV ), João Pepino ( KV ), The First ( Maria ), XR ( Rapala ), Aile Magnet, Chug Buggy, Tucuna Bait ( Moro ), Peacok Bass ( Luhr Jensen ), Long A ( Bomber ), Woodchopper ( Luhr Jensen ), entre outras assemelhadas ( todas até uns 14 cm de comprimento )

    P/conj #3 = "porradão" ! Jaraqui e Buri ( Borboleta ), Luhr Jensen, Rapalas, entre outras assemelhadas, preferencialmente superfície, zaras ou hélice ( dupla ) com até 20 cm de comprimento...

    NOTA : O Conj #3 fica sempre "na reserva" !

    Os "grandes peixes" acabam acontecendo no Conj #2 e alguns ( com muita adrenalina envolvida ) no Conj #1 !

  11. Bem lembrado Bigão !

    O esquema dos remédios é mesmo fundamental ! Como temos dois integrantes ( um médico e outro veterinário ) estamos tranquilos, até porque um deles leva UMA MALA de medicamentos ( em consignação ), que nos permite ter a serenidade necessária para encarar algumas situações mais complicadas ( ferimentos de garatéia são os mais comuns ) ! A parte do "exagero alimentar" quase sempre se manifesta, mas aí cada um já tem sua prática de condução da solução adequada ! As situações "etílicas" também podem se fazer presentes, mas com o tempo, e a fominhagem crescente, as pessoas preferem pescar do que arriscar, e com isso sabem se controlar dentro dos limites... ( quase sempre... ). :roll:

    Quanto a questão dos motores, que também é verdadeira, buscamos uma outra alternativa, que é a existência de um motor ( pelo menos ) de reserva para eventualidades... Uma das vantagens de usar esses pontos de pesca profissionais ( barco hoteis, pousadas, guias, etc... ) é poder passar essa responsabilidade para eles, que quase sempre - até pela própria necessidade - têm mecânicos e/ou peças reservas disponíveis para essas situações ! 8)

    A idéia é essa mesmo, que as pessoas possam ir agregando pontos que julgarem importantes ! Valeu ! :wink:

  12. Superados os primeiros entraves relacionados A ESCOLHA de ONDE, é hora de entrar na fase de "previsões", ou melhor dizendo, providências efetivas para garantir o máximo de prevenções sobre os aspectos que podem ser "atenuados" contra qualquer eventual "azar"... :cry:

    Por partes ;

    1. Na pousada ( barco-hotel ou onde forem acontecer as dormidas ), providenciar logo o telefone de contato ! Ele poderá ser por rádio ( menos efetivo ), telefonia rural ( melhor ) e/ou telefonia celular internacional ( Globalstar ) que é a melhor forma de contato. Descobrir o "número" e ver se está funcionando antes de passar a todos ( na verdade as famílias destes ) envolvidos, com a recomendação de que o uso é restrito a emergências ! As ligações para saber das famílias ficam sendo realizadas pelos próprios pescadores em horários que lhes for mais conveniente... ( acreditem que é a melhor forma de funcionamento ! )

    2. Verificação ( na verdade confirmação ) de todos aqueles itens que foram informados quando da negociação inicial ! A recomendação é de que se faça uma lista de tudo isso, e mesmo que dê algum trabalho, passem-na para o operador ( se for o caso ) escolhido ! SEMPRE dêem transparência de todas essas coisas aos demais integrantes do Grupo, até para que estes não se sintam a vontade para posteriores críticas a fatos desconhecidos ( deles ). Além de tudo esses exercícios de integração são muito úteis e ajudam na "administração de conflitos" ( não se preocupem, pois isto é algo que sempre existirá, independente de quem sejam os participantes... ).

    Ainda com base nesta "Verificação", é muito importante ser minucioso com esses itens, pois somente assim é que se poderá remediar alguns pontos, ou até não se iludir e ter uma decepção futura...

    Apenas como "lembrança" de alguns desses itens ( uma pequeníssima amostra ) :

    :arrow: Condição dos botes : Têm plataforma ? Motores revisados ? Equipamento disponível com piloteiro - remo, faca, lanterna, 1° SOS, etc... ? Ancora ou poita ? Motor elétrico - baterias reservas ? Puçá ou passaguá disponível ? Cadeiras com encosto ( importante ) ? Caixa térmica com refri, cerveja e água ?

    3. Grupo que irá viajar : Estabelecer uma rotina de informações para que eles participem dos acontecimentos. Isso pode ser através de um Fórum ( oi nós aqui... ), de e-mail, de reuniões periódicas, da melhor forma de interagir o assunto ! Isso já faz parte da pescaria e precisa ser encarado como tal ! Nessas reuniões deverão ser previamente discutidos / decididos alguns pontos ( rodízio das duplas, acepipes a serem levados, tralhas básicas, formas de locomoção - vôo, carona, ônibus, etc... ). Não menos importante é que alguém faça um RESUMO do que foi decidido / definido para ficar de "Memória" e/ou ser enviado a quem estiver ausente ! Não menospreze esse ponto ( de haver uma memória ) pois ela é bastante importante no acompanhamento das providências decididas ! :wink:

    4. Comportamento : Ter em mente que essa é para ser uma atividade prazerosa, e como tal, é importante que todos estejam saudáveis e preparados para a aventura que estará prestes a se iniciar. Desta forma, ver sempre a situação em que se encontram as VACINAS e as ações preventivas contra Gripes e Resfriados, quer através de aplicação de vacina própria, como também de uso estimulado de vitamina C ( continuamente por 15 dias que antecedem a viagem e durante toda a pescaria ). Já pensou "adoecer" justamente quando o cardume está a espera das iscas levadas ? Pior ainda, que essa situação inviabilize o programa do grupo na própria pescaria, impedindo-o de fazer determinada aventura pelo estado gripal de um dos componentes do Grupo ! Parece exagero não, mas já vivenciei situações bem próximas a isso... Independente de qualquer dessas providências preventivas, ter a mão um estoque de medicação que possibilite algum socorro, até porque qualquer "farmácia" vai estar distante... :(

    Naturalmente que é assunto para muita escrita, e motivo maior para que seja parcialmente escrito, até para não ficar muita informação junta, gerando alguma dificuldade de assimilção ! Depois continuo... :P

  13. Grande Egberto,

    Já vi que "também você" é um desses "sofredores" que gostam de ver tudo funcionar a contento nas pescarias... ( conheço bem "esse tipo"... ). :)

    O esquema da comida, via de regra, sempre é algo que pode transformar o "humor" dos participantes, e por conta disso precisa - SEMPRE - ser bem cuidado... Garantir coisas que permitam acertar o "trivial' das pessoas, e isso se consegue com coisas simples, como ter sempre um "arroz com feijão" ( não sei como é que isso se faz na Argentina... ! ), dois pratos principais para escolha ( um de carne - frango, boi, carneiro, porco, etc... e outro de peixe - SEMPRE ), um de salada ( se possível ), farinha ( ou farofa ) que sempre tem saída, pimenta ( não dá para esquecer ) e um docinho básico ( goiabada c/queijo, pudim de leite, sorvete, etc... ). É claro que dá para "sofisticar" um pouco, mas aí precisa ter alguém que "curta" esse esquema de "preparar algo especial" ( moqueca, churrasco, etc... ). A preocupação é sempre trabalhar com coisas saudáveis, até por conta da "saúde" dos participantes... Barriga cheia, é meio caminho andado para "o sucesso" ! :P

    Quanto ao esquema de Rodízio das Duplas / Piloteiros, fique certo de que é algo FUNDAMENTAL para evitar o "célebre desgaste" de "preferências" e/ou "vantagens" ! Dá um pouquinho de trabalho prévio, mas como justifica na hora da pescaria ! A depender do número de dias de pesca, e / ou a frequência com que o Grupo se reúne, deve-se montar o esquema de forma com que todos pesquem com todos ( pode ser por turno ). A depender do número de dias ( turnos ) disponíveis, sobrarão "vagas" que deverão ser livres para indicação preferencial, lembrando que preferencialmente "todos já pescaram com todos" !

    A providência seguinte é estabelecer números fixos para os botes/motores/piloteiros, que serão SORTEADOS pela distribuição prévia das duplas montadas. Importante estabelecer ( junto aos mais experientes ) que estes sejam os elementos base para a troca diária dos piloteiros, fazendo que exista uma efetiva interação deles com todos os piloteiros utilizados ! É possível ( e provável ) que alguns dos demais participantes, coincidam em pescar com alguns dos piloteiros, até pela distribuição feita, razão inclusive para que "o sorteio" aconteça na hora e direcione todos os dias da pescaria... :twisted:

    Escrevendo é mais difícil que fazendo... ( acredite ! ). Não menos importante é ter esse material visível e disponível para consulta de quem quer que seja ! Evita "os desligados" de ficarem "enchendo o saco" com perguntas de "com quem saem..." ( basta ir lá e ler o que está definido ! ). Depois de implementado, verá que será um verdadeiro SUCESSO, principalmente para quem lidera / coordena a pescaria... É o fim dos "privilégios" e "proveitos", com todos tendo as mesmas oportunidades de "pescar com o melhor e/ou pior" ( conjunto bote/motor/piloteiro ).

    Acabo sempre escrevendo mais que deveria... Vamos em frente ! :oops:

  14. Temos verificado ( principalmente aqueles que já estão "na lida" há tempos ) que as alternativas de pescaria tem crescido de forma significativa, não apenas em locais, assim como de estruturas direcionadas para a pesca esportiva ! Nada disso é por acaso, e certamente devido a muita insistência por parte das pessoas profissionalmente envolvidas nesse segmento ! Mas o fato é que as opções são muitas, cabendo em diversos "bolsos"...

    Não se pode achar que uma viagem de pesca ( 1 semana ) possa ser algo financeiramente "pouco significativo", pois por maiores que sejam as improvisações e/ou economias, sempre se gasta alguma ( ?! ) "coisinha"...

    Gostaria apenas que fosse observado que se os preços "não caíram", os "complementos" oferecidos ( disponibilizados ) cresceram de forma inquestionável ! Pescar com motor elétrico na Amazônia, traslados próprios para o Pantanal, opções de escolha de piloteiros/botes/motor no Araguaia, acampamento completo ( até com banho quente ) ou barco hoteis refrigerados, enfim, coisas que há não muito tempo atrás eram impensáveis... hoje, em alguns lugares, chegam a "sobrar" de tanto que existem...

    Para quem pensa em "ir pescar", a primeira grande decisão é saber ONDE ! Vai querer pescar que tipo de peixe ? Depois disso estabelecido, vêm as perguntas seguintes, que quase sempre são : Sozinho ou num grupo de conhecidos ( e por que não ? ); Geograficamente em que local ?

    Qual a melhor época para encontrar aquele(s) espécie(s) na região escolhida ? Todos os envolvidos podem estar disponíveis dos seus afazeres e/ou obrigações nessa época ( o que já estabelece que isso precisa ser feito com alguma antecedência... ) ? Perguntas e repostas simples, mas que precisam ser feitas o quanto antes ! E certamente uma das coisas principais, que é : Disposição de "gastar" até quanto ?

    Com essas questões mais ou menos equacionadas, é chegado o momento de "iniciar as buscas" de alternativas existentes, salvo se já existir um "alvo pré-definido" ! No caso de "pesquisa", é importante ter opções no local ( evitar concentrar todo o esforço de equacionamento em apenas um local - pelo menos até que estejam atendidas as principais questões... ).

    Consulta "via internet" hoje, é mais que um "luxo", é uma necessidade, e com vistas a isso, é de se supor que os pontos pesquisados estejam "atualizados" nessa importante ferramenta... ( quase sempre estão ! ). Normalmente a maior parte das questões já vai estar disponível no site consultado, seja ele uma "pousada", seja ela um "barco hotel" ! Isso hoje, é uma questão de prestação de serviços...

    O que normalmente não está "a vista" são os custos, quando existe uma forma de manter contato ( e-mail, fax ou telefone ). Escolha a que melhor lhe dê conforto, não só para perguntar, mas para "reler" a resposta fornecida. Nesses primeiros momentos, o "custo" ainda não deve ser a principal preocupação, e sim as informações complementares !

    Dentre elas, procurem saber sempre de outros grupos ( inclusive dos seus telefones ) para dar uma checagem ! Saber de quem já esteve por lá ( independente de quem seja ) sempre agrega coisas importantes...

    Busquem ( dentro do possível ) estabelecer a condição de "exclusividade" no local ( óbvio que se for um local de até umas 12/14 pessoas... ), pois o esquema fica MUITO mais legal ! Isso é importante, mas não chega a ser "impeditivo" ! Saber dos acessos ao local é um ponto que precisa ser melhor identificado ( e comparado ) às demais opções existentes...

    Neste ponto, lembrem-se do "desgaste" que é o traslado, seja de avião, carro, ou o meio que for utilizado, e pior, ainda tem "a volta", depois de um tempo em que o corpo estará exausto pelas aventuras realizadas... Pensem nisso ! Condições sanitárias disponíveis, assim como as de EMERGÊNCIA são pontos importantes a serem previamente pensados e discutidos ! E o processo de COMUNICAÇÃO, é de fundamental importância, estando "atrelado" ao próprio "fundamento" de SEGURANÇA.

    Falando assim, parece que a lista se torna "interminável" ( inegavelmente o "check list" é grande... ), mas não se esqueçam de que o "previsto" antes, gera uma tranquilidade maior na hora do desfrute, que será lá e onde se estiver pescando, daí talvez a necessidade ( e recomendação ) de que se invista maior tempo nesses planejamentos...

    É por isso ( e por outras coisas também ) que fica sempre a lembrança de que os "organizadores" ( sejam eles integrantes do Grupo que vai pescar, ou Operadores de pesca ) tem muita da experiência necessária a MINIMIZAR os riscos envolvidos em todas essas questões... Pensem nisso !

    Por fim ( até pelo tamanho do tópico ) é chegada a hora de fazer o "orçamento de despesas previstas" da viagem ( inclusive das alternativas pesquisadas - essa é uma das razões de importância de se consultar mais de um fornecedor... ).

    Em se tratando de Grupo Fechado ( ou exclusivo ), as "negociações" ficam ainda mais fáceis, ou melhor, "menos difíceis" ! Não esquecer de ver os "custos paralelos" de passagens, traslados até o ponto ( às vezes sai mais barato alugar uma Van ou Micro-ônibus previamente... ), hotel, e O MAIS IMPORTANTE de tudo, dar TRANSPARÊNCIA a todas essas coisas perante os demais participantes, integrando-os nas decisões, pois muitos deles "preferem" deixar por conta, e depois são os que "mais se queixam"...

    Assim, e finalizando, NÃO IMPORTA ONDE VÁ, e sim COMO chegou a essa decisão, até para ter a certeza de que ela foi A MELHOR ( naquele momento ), mesmo que tenha sido A ESCOLHA POSSÍVEL !

    Tem mais o que escrever, mas isso, se julgarem interessante, acontecerá mais adiante, num outro tópico...

  15. Na minha opinião são coisas distintas, ou melhor, são pescarias distintas ! :lol:

    A de "Planejamento", como o próprio nome diz, é aquela em que antecipadamente se pesquisa, se prepara, se repassam as providências, e se busca minimizar todas as variáveis possíveis no sentido de garantir "êxito" na empreitada... ( nem sempre isso é garantido... )

    A de "Improviso" é a realizada na base da emoção, do prazer de realizar, da busca do êxito sem levar em conta qualquer providência anterior, e por isso mesmo, ser algo bem menos "exigente" em termos de sucesso !

    Ambas são factíveis e viáveis, e constantemente nos envolvemos nelas ! O que se precisa ver, quase sempre como fator determinante, são os "custos envolvidos" ! Nas pescarias onde se viaja, se aluga barco, estruturas de suporte, e coisas do tipo, não há como "correr riscos" ! Já naquelas decisões de "última hora", onde o "compromisso" fica na base do "melhor esforço", a "cobrança" é bem menor, independente dos riscos que possam ser corridos... Não sei se deu bem para entender... :?

    Exemplificando, imaginem alguém querendo ir pescar na Amazônia ! É óbvio que isso requer um Planejamento prévio, com muita pesquisa e preparo, até para que "os gastos" compensem o esforço ! Já uma saída de final de semana, ou mesmo uma ida a um "pesque pague", envolve uma "logística" bem menor ! É claro que ambas são prazerosas, e devemos sempre guardar as proporções do que esperamos de cada uma delas ! O prazer de estar com a linha esticada na água é que motiva nossa alegria de pescar, tanto "por perto" quanto na distante "Amazônia" ! Isso é que não deve ser esquecido... :P

  16. Sempre existiu uma "estória" que peixe começa a comer no início da claridade... cedinho, quando ainda sobem os vapores da umidade noturna, aquecido pelos primeiros raios de sol ! Junto com esse conceito, também existia um de que "com calor" o peixe fica menos ativo, refugiando-se distante das margens, parando inclusive de se alimentar...

    Acredito que muitos dos que pescam, já ouviram falar disso, mas o que dizer do que tem sido a frequência experimentada nas últimas pescarias, quando as principais batidas vêm ocorrendo exatamente num horário em que o sol está de rachar ? Coincidência ? Será ? :shock:

    Fora de qualquer lógica ( pelo menos das que conheço ), o comportamento dos tucunas amazônicos tem sido bastante regular, acontecendo ao longo de todo o dia, desde que haja luminosidade ! Sabemos que ele dorme à noite, o que ( infelizmente ) possibilta sua captura com "zagaias" ( lança com ponta "tridente" ).

    O que me parece curioso contudo, é que a relação mais interessante observada não diz respeito ao sol, mas à pressão atmosférica ! As melhores horas verificadas para que aconteçam os ataques têm sido nas chuvas, ou imediatamente após estas, quando a atividade parece se tornar frenética no pesqueiro...

    Em locais onde o tucuna se faz presente, dificilmente ele deixará de se manifestar, principalmente ao lhe serem oferecidas iscas apropriadas, independente do horário, mas aquilo que sempre almejamos, que é "ir atrás deles quando estão caçando", se produz com maior intensidade quando a questão da pressão atmosférica ajuda... ( mas isso já é tema para um outro tópico ! ). :o

    Finalizando, em se tratando dos tucunas amazônicos, esqueça-se dos "padrões tradicionais", pois eles não se verificam na região ! E mais, os maiores troféus embarcados ( e os que foram embora também ) apareceram em pleno sol quente ! Vá entender a "cabeça" de um tucuna... :P

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