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JCKruel

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Posts postados por JCKruel

  1. Grande Kid e demais companheiros,

    a) O Rio Negro, a toda evidência, é um rio federal e, portanto, está sujeito à normatização pelo MPA/MMA (antes deveria ter sido através do IBAMA).

    Hoje existe uma Comissão paritária (4 do Ministério da Pesca e mais 4 do Ministério do Meio Ambiente) sendo que tais trabalhos de nomatização (Instruções Normativas) sobre a norma geral e as específicas para cada região terão que ser feitas através desta comissão (criada por decreto 8971/99 que regulamentou a Lei 11.959 - Nova lei da Pesca.

    O assunto do tópico envolve muita compexidade em função de que se envolveram autoridades estaduais e municipais LEGISLANDO em território federal!

    No caso, a situação ainda tem um componente jamais avaliado pelo poder público e que agora a APEGO passará a exigir, é que o Bioma Amazônia (a exemplo do Pantanal e Caatinga) foram tombados na CF 88 como Patrimônio da União, o que irá ensejar um tratamento diferenciado por ocasião das normatizações.

    Salvo melhor juízo, ficará quase impossível estados e municípios estabelecerem regras em áreas de domínio da União!

    b) Considerem ainda, que lá no Rio Negro existem áreas de conservação/preservação ecológica e neste caso a normatização terá que ser feita pelo ICMbio (Instituto Chico Mendes), não cabendo (nestas áreas) qualquer tipo de normatização "extra" ICMbio, haja vista que cabe somente a eles estabelecer as normas (Lei do SNUC) por se tratar de unidades de conservação ambiental, regidas por leis próprias.

    Então, estou afirmando com toda a convicção que tais áreas de conservação (dependendo de sua natureza) poderão ou não serem utilizadas por pescadores (qualquer tipo), mas como vocês verão adiante, em tese, é possível permitir a pratica do pesque e solte, desde que antes, o ente responsável tenha realizado uma licitação onde se deverá estabelecer as regras de uso e a compensação/ mitigação ambiental, conforme estabelecido nas condicionantes que antecedem este tipo de licença de operação.

    c) Com relação ao decreto estadual, agora expirado, de N.°27.012 DE 2007, embora minhas alegações acima , ele foi legítimo, consequentemente legal, em função de que não existem/existiam normas federais regulamentando a pesca no Rio Negro. (Pelo menos que eu saiba). Nste caso, (inexistência de normas federais) é facultado aos estados legislarem (plenamente) conforme previsto no art. 24 da CF 88.

    d) Atualmente (com o decreto ESTADUAL não mais em vigência e sem norma federal) temos as seguintes alternativas:

    1) O Estado reedita o decreto.

    2) Os municípios interessados legislam protegendo o tucunaré (desde que em seu território ou

    3) A União através do MPA/MMA cumpre seu dever de ofício, acaba com esta omissão danosa ao meio ambiente e normatiza as regras de utilização dos recursos pesqueiros do Rio Negro considerando a Lei 11.959 e o decreto 8971 (que estabelece as regras do ordenamento).

    Por que isso não acontece?

    Bem, na verdade começou a acontecer algumas coisas que poderão ajudar a começar resolver os problemas (que são enormes) em relação à pesca no País.

    Depois do ENPA (ano passado em BSB) o MPA deu voz à pesca amadora, até então totalmente ignorada pelo MPA. Ainda não temos vez, pois sequer existe uma diretoria de Pesca Amadora por lá, de forma que estamos sendo recebidos e discutindo com pessoas ligadas à pesca industrial e sem experiência alguma em ordenamento da pesca que, na minha opinião, tem um forte componente ambiental (previsto na CF 88e em leis) que somente agora, após as reuniões do GT, parece que eles começam a entender o alcance e dificuldades que existem pela frente.

    Por parte da Pesca Amadora, embora a representação legítima dos presentes, nem todos tinham experiência para o trato de assuntos complexos sob o ponto de vista constitucional e legal.

    Mas como tudo é um processo (se mantida a mesma turma) no futuro, talvez as coisas devam fluir com maior entendimento e velocidade.

    De minha parte fui voto vencido, não tive competência para convencer os companheiros e com excessão do Hélcio Honda (Pres. da ANEPE-SP) que é advogado tributarista e adepto da pesca esportiva, não vejo como eles poderão auxiliar a Comissão do Ordenamento, dado que no futuro serão reuniões eminentementes técnicas.

    Caso o Sr. Eduardo Bracony participe das reuniões futuras, não estarei presente, dado que se trata de uma pessoa mal educada, desagregadora e despreparada para tal tipo de construção. Só fala em desporto, competições internacionais, Min. dos Esportes, etc. etc e etc... tornando insuportável as discussões entre os presentes.

    A solução está longe, não houve consenso com o MPA na reunião do GT, a APEGO saiu muito insatisfeita de não terem reconhecido a pesca esportiva como modalidade (até como forma de gestão dos recursos pesqueiros), e por terem revogado a IN 04/09 do IBAMA que regulamentava a pesca esportiva.

    Como, para cumprimento do Decreto 8971, são exigidos estudos técnicos/científicos sobre a ictiofaunda, estoques pesqueiros, hoje inexistentes , na ausência deles a lei remete o ordenamento para as regras do Direito da Precaução e este é o caso em todo o Brasil.

    Por isso a APEGO, em voto separado e de divergência, alertou os funcionários públicos sobre o art. 37 da CF e pediu o fechamento da pesca em todo o território nacional, inclusive a pesca profissional, deixando de fora da proibição apenas a pesca artesanal de sobrevivência, nos termos previstos na lei.

    Ah...mas não somos intrasigentes como alguns, temos "jogo de cintura" para fazermos concessões que a nós não foram permitidas e ainda estamos dispostos a negociar, só que agora com muito mais exigências que tínhamos no início das discussões.

    Se antes nos contentaríamos com meia dúzia de reservas de pesca esportiva, agora vamos quere mais: talvez a metade do número de reservas extrativistas existentes no país, que são centenas!

    Mas para não fechar a pesca conforme nosso entendimento prevê, talvez eles concordem em estabelecer o transporte zero em todo o território nacional, até que tais estudos sejam realizados em cada bacia hidrográfica (unidade de gestão conforme a lei) de forma que de forma indireta, a APEGO em vez de ter seu pedido atendido apenas em alguns locais, corre o risco de ver a pesca esportva implantada no país de forma compulsória e por muito tempo! Não chega a ser engraçado?

    Outra hora volto explicando algo sobre as licenças de pesca, que por absurdo que pareça ainda estava sendo tratada em OTNs, indexação revogada em 1986... É dose! Além disso, por se tratar de TAXA (redação dada pela lei) exige a contraprestação de um serviço pelo MPA, que por analogia com a mesma lei é referente a fiscalização (que não existe por parte do MPA). Então como eles ficam com um dinheiro que não fazem nada para merece-lo? Só o MPF poderá explicar melhor...

    abs

    kruel

  2. Caros companheiros,

    Por estes dias recebi aqui no fórum, uma postagem do Marlucio pedindo para que eu tivesse coragem em relações às reuniões do GT da Pesca Amadora que estão se realizando em Brasília. Antes fosse apenas isso: uma questão de coragem...

    infelizmente é também uma questão de estômago, de capacidade de engolir sapos e principalmente de muita paciência!

    Vejam o que o Sr. Eduardo Bracony, eterno Pres. da CBPDS, suposto representante maior da pesca amadora brasileira, já por demais conhecido nos meios pescativos por colocações notáveis (!) e construtivas em prol da pesca esportiva (?), da ictiofauna (?) da sustentabilidade (?) e de outras atividades que seu mister proporciona.

    Em 01/02/2011 10:37, CBPDS < cbpds@cbpds.com.br > escreveu:

    Proposta APEGO:

    Pesca amadora: quando praticada por brasileiro ou estrangeiro, com equipamentos ou petrechos previstos em legislação específica, tendo por finalidade o lazer ou o desporto;

    Pesca Desportiva: modalidade praticada por atletas amadores federados/confederados, filiados a alguma entidade associativa da categoria amadora, com finalidade de participar de eventos, competições e torneios que impliquem em pesca de competição.

    Pesca subaquática: aquela exercida através de mergulho, com a utilização de arbaletes, vedada a utilização de aparelhos de respiração artificial;

    Pesca Esportiva: modalidade de adesão voluntária, praticada por pescadores amadores, sem fins econômicos, vedada a cota de pescado para transporte, praticando o pesque e solte como instrumento de lazer sustentável.

    EM DESACORDO:

    PESCA DESPORTIVA ou ESPORTIVA sâo sinonimos - atividade exclusivamente competitiva - Conferencia Nacional do Esporte

    PESCA SUBAQUÁTICA também é PESCA e sua pratica não é feita apenas com Arbalete , arbalete é um tipo de arma de mergulho movida a borracha e existem dezenas de outras com propulsão distinta.

    PESCA ESPORTIVA NADA TEM A VER COM PESQUE-SOLTE, ISSO É UMA FORMA DE PESCA DE OPÇÃO PESSOAL E JÁ FOI DECIDIDO ASSIM.

    PRIVAR O PESCADOR PROFISSIONAL DE CONDUZIR AMADORES EM SUAS EMBARCAÇÕES NOS MOMENTOS DE OCIOSIDADE "OU DE SUA CONVENIENCIA" CHEGA A SER UMA IMORALIDADE, FAVORECENDO EMPRESAS QUE EXPLORAM A PESCA . POR TODO O BRASIL OS PESCADORES ALUGAM SEUS BARCOS PARA OS AMADORES E NAS COMPETIÇÕES ISSO OCORRE MAIS AINDA POIS NOS LOCAIS ONDE OCORREM NÂO EXISTEM "EMPRESAS" QUEW POSSUAM CENTENAS DE BARCOS PARA LOCAÇÃO E NINGUÉM QUE VIAJA LEVA UM BARCO PROPRIO DE ESPORTE E RECREIO NO AVIÃO. - ISSO É CRIAR UM CARTEL PARA UM GRUPO REDUZIDO DE "ALUGADORES DE BARCO" SEM SE CONSIDERAR O TAMANHO DO BRASIL.

    A PORTARIA 4 DO IBAMA É INCONSTITUCIONAL POIS REGULA ATIVIDADE E CRIA NOMENCLATURAS CONTRA DISPOSIÇÃO LITERAL SDE LEI EM VIGOR - NÃO PODE CONCEITUAR PESCA ESPORTIVA COMO PESQUE-SOLTE NEM TÃO POUCO DESATRELAR A PESCA SUBAQUÁTICA DO CONCEITO DE : EMBARCADA E DESEMBARCADA PREVISTO NO DEC.LEI 221/67 EM VIGOR.

    SE NOSSA COMISSÃO NÃO É BOA, ISSO É PARA OS MEMBROS UMA DECLARAÇÃO DE INCOMPETENCIA, ESTOU NA MESMA PARA AJUDAR A MINISTRA DA PESCA E O SR. MINISTRO DO ESPORTE NA FUTURA REGULAMENTAÇÃO , CABE AO MPA , AO ME, ETC , DECIDIR E NÃO JOGAR-SE PARA AS CALENDAS GREGAS FORMANDO "NOVA COMISSÃO".

    EDUARDO PAIM BRACONY

    Ptre. da CBPDS

    Minha resposta:

    Caro Bracony,

    Além de deselegante, fostes muito mal educado na resposta à simples propostas da APEGO que seriam e serão debatidas no GT da Pesca Amadora.

    Não tens o monopólio da verdade e muito menos da competência, pois tuas colocações até o momento tendem a atender tão somente o que você entende por esporte/desporto. Achamos que isso vai muito além...

    Não dá para participar de um GT da Pesca Esportiva apenas advogando em causa própria! Teu comportamento é indigno da posição que ocupas, mas tenha certeza que absolutamente não representas sozinho a pesca amadora brasileira.

    Definitivamente não és um rei ou imperador da pesca brasileira. És apenas uma parte, pequena por sinal, que pratica a pesca de praia e participa de competições oficiais. Nada mais do que isso...

    Diga-se de passagem, que estás longe de ser unanimidade entre os praticantes das modalidades que a CBPDS dirige.

    Se preferes o confronto é opção tua. Nossos trabalhos são mais do que idéias, pois somos movidos por um ideal bem maior do que causas pequenas e comportamentos idem! Lamento...

    Quanto a tua posição:

    "SE NOSSA COMISSÃO NÃO É BOA, ISSO É PARA OS MEMBROS UMA DECLARAÇÃO DE INCOMPETENCIA, ESTOU NA MESMA PARA AJUDAR A MINISTRA DA PESCA E O SR. MINISTRO DO ESPORTE NA FUTURA REGULAMENTAÇÃO , CABE AO MPA , AO ME, ETC , DECIDIR E NÃO JOGAR-SE PARA AS CALENDAS GREGAS FORMANDO "NOVA COMISSÃO".

    Tenho a dizer que a opinião de que a comissão que forma o GT não é boa, é a tua, mas não deves julgar os companheiros pensando que eles sofrem de microcefalia, porque todos são homens livres e capazes de discernir o que está acontecendo.

    Não foste convidado a ajudar a Ministra ou Ministros. Foi bem menos... Fomos convidados a contribuir com o MPA e o CONAPE quanto ao estabelecimento de conceitos que poderão proporcionar um melhor entendimento de aspectos legais vigentes e que podem até vir a serem modificados.

    Seja menos arrogante, pois não estás lidando com teus subordinados, mas com companheiros de trabalho.

    Se um dia entenderes por bem, consolidar a desunião que pregas, não conte concosco...

    Tudo na vida é passageiro e sequer és imortal, embora tuas atitudes nos levem a crer que tens descendência divina. Um dia terás que deixar a CBPDS e então será possível unir a todos os que objetivam consolidar a pesca brasileira.

    Quanto a regulamentação pelo Ministério do Esporte das atividades pesqueiras esqueça... Seja mais humilde e tente entender as premissas legais em vigor!

    um abraço

    Kruel

    ________________________________________

    P.S. Confesso um certo desconforto ao explicitar as dificuldades que estamos passando no GT, não causadas pelo governo que entende eventuais divergências, mas nos dá o direito democrático de defendermos nossas idéias.

    É duro expor o tamanho da desunião existente dentre da pesca amadora, motivada por aquele que deveria ser o exemplo da conciliação, do entendimento e da concórdia. A diferença principal é que não estamos lá pedindo nada, não estamos querendo agradar ministro nenhum, não queremos verbas públicas e não pretendemos realizar campeonatos mundias de pesca de praia patrocinados pela viúva...

    Ninguém precisa postar nada, dizer nada ou se posicionar contra o Bracony até porque ele não merece os momentos de "glória" e uma audiência seleta proporcionada por este site. Aqui é lugar de gente boa, de condutas honestas e de sentimentos nobres em relação a conservação da natureza.

    Se ele acha que a postura do IBAMA constante na IN 04/2009 é inconstitucional que a derrube através de uma ADIN. Mas é só blefe, pois se não fosse e isso relamente importasse aos companheiros pescadore de praia ele já o teria feito...

    Mas não queremos ser "favorecidos" através de portarias! Entendo que o sol nasce todos os dias e para todos e pretendemos ser reconhecidos na Lei!

    Se tudo der errado neste GT (e não vejo por que possa dar) ainda assim nos resta audiêicias públicas na Câmara Federal e no Senado (estamos viabilizando isso) , lugar onde se fazem as leis, oportunidade em que todos poderão discutir seus propósitos! Sequer teremos o direito de não matar, se assim nos aprouver?

    Com relação ao arbalete, (rs) por vezes a gente lança "iscas vivas" justamente para que palavras sejam mudadas e as pessoas fiquem felizes em contribuir com as correções motivadas pela minha ignorância, embora em 20 anos contribuindo com ordenamento pesqueiro ainda não aprendi que o termo correto seria espingarda de mergulho! (rs)

    Será isso o correto? Fizemos tudo errado no passado? Ainda bem que não faço parte (ainda) do tempo das "calendas gregas".

    Desculpem, mas há momentos que o "saco" transborda...

  3. Companheiros,

    Nosso refúgio é o associativismo, a união da nossa classe e a capacitação dos representantes da pesca amadora que, por ora, estão participando em BSB do GT da Pesca Amadora criado pelo MPA.

    Acaso algum de vocês imaginam que não sabemos (e eles também) de toda esta problemática? Não só sabemos disso, como também sabemos de sérios problemas de ordem legal, que estão sendo tratados com a maior seriedade e respeito pelo MPA e CONAPE e que são fundamentais para a pesca esportiva/amadora no País.

    Quando nosso trabalho terminar, havendo ou não consenso entre nós e o MPA, irei postar os pontos mais relevantes e os avanços conseguidos!

    Infeliz ou felizmente, lá não é o lugar de desabafos e quem senta na mesa dos que decidem, além de conhecimento precisa ter equilíbrio, maturidade e persistência para tentar convence-los dos caminhos que acreditamos serem os melhores.

    Sequer temos direito a voto (ainda) não fazemos parte do CONAPE (ainda) não temos uma diretoria no MPA que atenda a pesca amadora (ainda), mas chegará o dia que seremos atendidos porque a razão nos assiste...

    Pelo menos estamos tendo direito a voz, conseguida através da compreensão do MPA da nossa importância e do que representa a cadeia produtiva da pesca amadora. Até a Pres. Dilma já está informada sobre isso e autorizou o MPA a continuar dialogando/construindo conosco o que esperamos que seja um futuro melhor.

    Não tem sido fácil, mas sequer a vida é fácil. O grau de dificuldade há de valorizar as conquistas.

    Abração a todos e um pouquinho de paciência. Perseverar é preciso (e pescar também -rs)

    Kruel

  4. Caro Marlucio,

    Primeiro tenho a dizer, que coragem nunca me faltou para debater nossos ideais em prol do reconhecimento da modalidade Pesca Esportiva... Desde pequeno (e já tenho 62 aninhos), não conheci a palavra medo, seja em qualquer situação que a vida tenha me apresentado! Eles são do PT, mas não mordem -rs.

    Não apresentei apenas um texto...Apresentei dois (13 páginas) e agora mais um, que estou fazendo com base apenas nos aspectos legais que regem a matéria. Bom lembrar que os problemas que iremos discutir, alguns são recentes, mas a grande maioria é oriunda de ranços e malandragens políticas que datam de décadas de oportunismo. Estou propondo uma mudança dos rumos das dicussões, porque evoluir é preciso! Até então já se realizaram 2 reuniões e ainda estamos discutindo conceitos...

    Como és do PT (com carteirinha e tudo) bem sabes que as discussões são bem democráticas, todos tem direito a vez e voz, mas as decisões/diretrizes demoram, até que tenham a certeza de que é o melhor caminho.

    Ninguém por lá tem muita experiência com a pesca amadora/esportiva (com excessão do Michel) mas até ele tem se posicionado de forma a não contemplar a pesca esportiva como modalidade! Que dizer dos outros?

    Mesmo com os inevitáveis desgastes, nossos proposítos e nosso trabalho tem sido apresentado (por escrito) com sugestões/contribuições para que no futuro próximo, o ordenamento pesqueiro ocorra dentro de padrões aceitáveis de sustentabilidade.

    Talvez o que esteja faltando mesmo é competência de minha parte para convencê-los da necessidade de reconhecerem os pescadores esportivos, como um dos melhores fatores na pesca amadora e o muito que já fizemos e faremos com relação a sustentabilidade, turismo, desporto (torneios), lazer e defesa da ictiofauna brasileira.

    Saber, eles sabem de tudo e tem todas as informações que precisam. Fazer o que se eles não aceitam a pesca esportiva como modalidade?

    E não é "papo" nosso e muito menos "!estórias de pescador"! Foram ações concretas de muitos idealistas que mantiveram e mantém esta bandeira de forma que, se hoje existe o que eles chamam de cadeia produtiva da pesca amadora, devem também saber que milhares de nós (pescadores esportivos) fomos responsáveis pela organização/consolidação desta cadeia.

    Por falar em pesca amadora, (essa das cotas de consumo) onde está ela? Se existe, está organizada de que forma? Onde estão suas associações e seus representantes? E, tristemente, é isso: a pesca amadora brasileira inexiste porque ainda estão muito desorganizados e nem creio que tenham vontade de se organizar. Acaba que nós, representantes da pesca esportiva é que conduzimos o interesse deles.

    Se poderia dizer que a pesca amadora está representada através do Sr. Eduardo Bracony (CBPDS) e do Gilberto Antonietto (LPPE) o que seria verdade, mas também o é que o objetivo principal deles são os campeonatos/torneios realizados pela CBPDS assim como as competições coordenadas pela LPPE. Esta última, além dos torneios em si, tem a ver conosco porque comungam dos mesmos ideais de não abater o pescado nas competições que realiza além de promoverem a confraternização e o turismo de pesca.

    O verdadeiro desafio até o momento foi fazer com que todos entendessem que não estamos lá para legislar, que resistam a esta tentação, dado que esta competência é do Congresso Nacional.

    Nossa missão é procurar o entendimento procurando dar condições para que o ordenamento (quando ele acontecer), ocorra com o mínimo de conflitos e seja socialmente justo na medida que não há como construir o futuro excluindo quem quer que seja, ou atropelando o direito alheio.

    E aí a coisa começa a pegar, porque o processo está apenas no início, não se fechará portal agum até porque a Lei não permite, mas é forçoso reconhecer que nem todos estamos preparados técnica/juridicamente (nem o MPA) para obtermos sucesso total, considerando apenas o trabalho do 1.º GT da Pesca Amadora. A existência dele (GT) já é uma vitória e consequência do Encontro Nacional em Brasília.

    Evidentemente precisamos evoluir, conquistar espaços, desenvolver nossos talentos e especialmente contarmos com as bençãos e proteção divina para nos momentos difíceis que estamos vivenciando, tenhamos sabedoria para conduzir o processo com maturidade e equilíbrio (que as vezes me falta) dado que defendo com paixão a Pesca Esportiva, como a única forma de gerenciamento ambiental compatível com os desafios do nosso tempo.

    abração

    Kruel

  5. Grande Eloy,

    Respondi a MP sobre os dourados do São Marcos.

    Mas sabes que tens razão? O Beleza pode (se quiser) proteger os açus através de lei municipal. Se ele quiser, ou se alguém daqui tiver acesso ao Beleza para saber se ele só quer tirar $$ dos pescadores ou proteger a região, eu ajudo. Faço a lei para ele (e para nós-rs), sem cobrar nadinha.

    Na verdade o Rio Negro é federal, deveria ter normas federais para o uso (ele é cheio de reservas: extrativistas, indígenas e áres de proteção ambiental). Por omissão, negligência (será que tem outros motivos que desconheço?) o governo jamais tomou providências por lá...

    O caso do Rio Negro é muito especial, pois na verdade o que terá que ser feito é licitar e estabelecer concessões (pousadas, barcos hotéis) pelo uso nas áreas protegidas por lei. Isso vai acabar acontecendo, de forma inevitável porque não é possível ver todo mundo passivo com o que está ocorrendo por lá!

    E o pior Eloy é que isso depende só de nós fazermos alguma coisa...Mas, ao que parece, todo mundo só se preocupa em pescar, pois ninguém arruma um tempinho para proteger os peixes!

    Um dia eu chego na Amazônia...Tem tanta coisa que ainda precisamos fazer por aqui, que nunca tive tempo (e $$) para dar uma olhada mais profunda nos problemas que existem por lá. Os rémedios são fáceis, baratos e eficazes: basta procurar o Poder Judiciário que as coisas começarão a acontecer.

    Vamos conversando! Abração

    Kruel

  6. Até agora, apenas o Airton e o Marcão (Réia) me pediram o material...

    Já mandei para eles e quero lembrar a vocês que o futuro da pesca amadora brasileira vai sair destas reuniões...Sem a pesca esportiva!!!

    Talvez a culpa seja minha, pois não tenho conseguido convencê-los de que a nossa modalidade precisa ser regulamentada e é a única alternativa de um manejo sustentável nos locais críticos, em relação aos estoques pesqueiros.

    abs

    Kruel

  7. joia::: TJ derruba Lei da Pesca Predatória no Mato Grosso do Sul

    Com doze votos a favor da ADIN, lei 3.886 está invalidada. Governo e assembléia locais ainda podem recorrer

    Por: Lielson Tiozzo Publicado em: 12/2010

    O Tribunal de Justiça concluiu nessa quinta-feira, 2, a votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) e derrubou a polêmica “Lei da Pesca Predatória” em Mato Grosso do Sul. Dos 14 deputados que participaram do plenário, apenas um votou contra o pedido da OAB-MS e outro se absteve. A decisão do TJ é provisória e ainda falta o julgamento do mérito da ação. O governo do Estado e a Assembléia Legislativa podem recorrer.

    Com o incentivo de grande parte dos empresários da pesca artesanal , a lei nº 3.886 esteve longe de ser unanimidade. Pescadores esportivos e ambientalistas se uniram para combatê-la. Diversas manifestações foram feitas nas ruas de Campo Grande, a capital do Estado. Mas foi do Executivo a decisão de tomar atitude mais enérgica.

    “Essa decisão do TJ é uma vitória importante para a preservação dos rios de Mato Grosso do Sul”, comemora o deputado Paulo Duarte (PT), um dos opositores mais ferrenhos à lei e um dos responsáveis pelo pedido da ADIN em maio deste ano.

    “O Estado tem que sair dessa lógica ultrapassada de incentivar a pesca comercial e predatória em nossos rios. É um absurdo a gente ver que o peixe consumido aqui vem de outros estados, porque não tem peixe aqui”, completa o parlamentar.

    A Lei da Pesca foi motivo de discussão por ser considerada “permissiva de mais”. Em seu texto, estava incluso a liberação a apetrechos e insumos de pesca de extração em massa, como anzóis de galho, redes, tarrafas, espinhel e outros.

    Por esse motivo foi feito o pedido de inconstitucionalidade junto ao TJ, já que com essas permissões a lei infringia o artigo 222 da Constituição Estadual, que prevê a proteção ao meio ambiente.

    Fonte - Revista Pesca e Cia

    Pois é companheiros... Quando digo que por vezes é necessária a intervenção judicial há quem duvide que seja a solução!

    Sou daqueles que crêem que embora seja um último remédio (esgotados os canais de entendimento) o Poder Judiciário brasileiro, com todas as suas mazelas, ainda é o refúgio correto para dirimir dúvidas.

    Por tudo o que tenho visto ultimamente, não tenho dúvidas de que se acionarmos os tribunais na defesa da vida e da natureza sempre seremos vitoriosos, pois os tribunais brasileiros tem dado mostras de que estão aí para assegurar o cumprimento da Constituição Federal e os diretos coletivos e difusos da sociedade.

    abs

    Kruel

  8. Pois é...

    Estive em BSB quinta, pois fui convidado a fazer parte do GT da Pesca Amadora (Fabrício: cheguei às 9 e voltei às 5 da tarde, por isso não deu a cervejinha).

    Vocês não tem idéia de como tudo funciona! Está e é muito difícil quebrar os paradigmas contra a pesca esportiva. Nem imaginem que estas coisas que vocês falam não foram ditas!

    Ocorre que a pessoa do MPA, reponsável pelas discussões sobre a pesca amadora é contra a pesca esportiva... Ele é contra, mas não ficará no cargo por muito tempo, dado que o Hélcio Honda (ANEPE) esteve com a Ideli (ele ficou em BSB) e conversou com ela.

    Para contar tudo o que vem acontecendo vou precisar de vários tópicos, pois a conversa é muiiitttto comprida. Qual a melhor forma??

    Sinceramente não sei como postar o assunto uma vez que só de argumentos da APEGO encaminhei a eles 9 páginas mais 4 versando sobre esporte x desporto...

    Para iniciar os esclarecimentos vamos fazer o seguinte (preciso de ajuda de como postar a matéria):

    Quem tiver interesse em saber exatamente como está a discussão, me envie um e-mail, que eu retorno enviando o encaminhamento que a APEGO deu para iniciar a discussão com eles. (As 13 páginas com os dois trabalhos)

    É possível que vocês cheguem a duvidar do que irão ler sobre a memória da reunião anterior (nesta eu não pude ir dado que estava viajando), mas pelo menos vocês poderão ter idéia de quem participa nos representando e o que eles falam nestas oportunidades...

    Há muito o que fazer e há muito o que mudar. Creio que as opiniões sobre a Ideli são precipitadas e é preciso dar um tempo para ela. Na verdade ela abriu a nossa reunião e o que falou, não tem nada a ver com o que foi dito aqui!

    Ela esteve com a Presidenta (?) Dilma Roussef, conversaram 1 1/2 horas sobre o MPA e a pesca no Brasil, mas a maior parte da conversa versou sobre a cadeia produtiva da pesca amadora, do número de pessoas que a praticam (não somos 25 milhões?) e a Dilma não só se interessou sobre o tema como autorizou medidas que a médio prazo irão atender algumas das nossas postulações.

    Está sendo muito difícil para mim participar disso tudo, pois tenho feito enorme esfoço para me comportar à altura dos meus representados (APEGO) uma vez que o ambiente não é a favor da pesca esportiva.

    Nào dizem por que, não apresentam alternativas e lá dentro ainda não vi pessoas que conheçam a pesca amadora, dado que são oriundos ou do sindicalismo pesqueiro de S. Catarina ou são pessoas com forte vinculação política com a missão de viabilizar a pesca profissional.

    Nas reuniões tenho colaborado no que posso, mas do outro lado encontro uma enorme inexperiência e uma grande vontade de legislar via IN e Portarias.

    Se eu falhar e não tiver a competência de coibir os abusos que poderão advir no ordenamento pesqueiro, o conflito judicial será inevitável e de consequências imprevisíveis, dado que o cumprimento da Lei 11.959 e do decreto que a regulamenta, por enquanto é impossível.

    Negociar vai ser preciso, mas não consigo participar só para aplaudir e fazer claque para o governo... Neste universo estão presentes o Bracony (Pres. da CBPDS) e um representante da pesca sub... Sequer vou dar a minha opinião sobre a contribuição deles: vou deixar para que cada um de voces formem a própria opinião.

    Não está nada fácil, mas pelo menos pude conhecer o Hélcio Honda e como ele trabalha (é o Pres. da ANEPE) e nestes 20 anos de lutas é uma das poucas coisas novas e positivas (para o nosso lado) que tive oportunidade de ver. Guardem este nome pois ainda ficaremos devendo muito a ele.

    Um grande abraço

    Kruel (jckruel@yahoo.com.br)

    P.s. mandem o email de vocês pelo meu yahoo que é mais fácil para mim anexar os arquivos.

  9. Companheiros,

    O GT foi criado para colaborar na elaboração do documento final, resultado das propostas apresentadas (e aprovadas) na plenária do Encontro Nacional em BSB pelos delegados de todo o País! (O Marlucio estava lá).

    No dia 17 de dezembro acontecerá a primeira reunião e ela vai estabelecer a metodologia a ser adotada pelo grupo. Depois disso acontecerão outras reuniões que irão subsidiar o documento final a ser apresentado ao CONAPE.

    Por isso é que o GT tem vida curta... Não devemos e nem poderemos acrescentar nada novo e alterar o que foi aprovado pelos delegados.

    Fiquem tranquilos que haverão avanços importantes, até porque as propostas aprovadas na plenária foram muito importantes.

    Se não pudermos implantar tudo o que sonhamos para agora, amanhã haverào de acontecer novos eventos, que conduzidos com competência pelos nossos representantes, as coisas hão de acontecer... Persistir é preciso!

    Tenham paciência porque estamos diante de um processo, que nestes casos costumam demorar um pouco. Pelo menos já tivemos provas do MPA que a gestão tenta ser justa e democrática, além do que eles estão receptivos a um diálogo maior (que antes sequer existia).

    abs

    Kruel

  10. Companheiros,

    Este tópico é para informa-los sobre as pessoas que farão parte do Grupo de Trabalho que irá assessorar o CONAPE, com relacão à pesca amadora.

    Embora as naturais dúvidas com relacão a transição de governo (troca de ministros e técnicos) a vida continua e o trabalho também.

    Infelizmente não poderei estar presente na primeira reunião no dia 17 de dezembro, mas creio que o GT está bem representado e que tudo vai dar certo.

    Abaixo a portaria (já publicada no Diário Oficial).

    abração

    Kruel

    PORTARIA Nº 525, DE 3 DEZEMBRO DE 2010

    O MINISTRO DE ESTADO DA PESCA E AQUICULTURA, no uso da competência que lhe conferem os artigos 27 e 29, inciso XXIV e § 7º da Lei nº. 10.683, de 28 de maio de 2003, alterada pela lei nº 11.958/2009, o Decreto de 26/06/2009 e nos termos do art. 3º, "caput" e art. 6º, III e parágrafo único do Decreto nº 5.069, de 05 de maio de 2004, bem como o que consta no processo 00350.001692/2010-13, resolve:

    Art. 1º Criar no âmbito do Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca - CONAPE o Grupo Técnico da Pesca Amadora - GT/Pesca Amadora, com o objetivo de subsidiar as políticas públicas voltadas à pesca amadora, considerando a legislação brasileira e estudos de caso em outros países de referência no assunto.

    Art. 2º O GT/Pesca Amadora será coordenado pela Secretaria Executiva do CONAPE e terá a seguinte composição:

    I - representantes do CONAPE:

    a) Ivo da Silva - Representação da pesca artesanal

    b) Flavio Leme - Representação da pesca industrial

    c) Geraldo Bernardino - Representação da aqüicultura

    II - representante da Secretaria Executiva do CONAPE:

    a) Francisco Álvaro Veríssimo - Secretário e Coordenador do GT

    III - representantes do MPA:

    a) Fernando José Polli - Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Pesca

    b) Dimitrius Gabriel - Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca Artesanal

    c) Michel Lopes Machado - Departamento de Monitoramento e Controle

    IV - representantes da comunidade científica:

    a) Kátia Freire - Universidade Federal de Sergipe

    b) Agostinho Catella - Universidade Federal do Mato Grosso

    V - representantes do setor da pesca amadora:

    a) João Carlos Kruel - Associação de Pescadores Esportivos de Goiás

    b) Luciano José Bressani Allgayer - Associação Capixaba de Pesca Subaquática e Defesa do Meio Ambiente

    c) Eduardo Paim Bracony - Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos - CBPDS

    d) Helcio Honda - Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva

    e) Gilberto Antonietto - Liga Paranaense de Pesca Esportiva - LPPE

    f) Rubens Sampaio de Almeida Prado - Pesca Alternativa

    Art. 3º O GT/Pesca amadora terá o prazo de 60 (sessenta dias) após a publicação desta portaria para apresentar seu relatório Final

    I - O Plano de trabalho do GT/Pesca Amadora deverá ser aprovado na 1ª reunião a ser realizada, observado o disposto no parágrafo único do art.6º do Decreto nº 5.069, de 2004;

    II - A participação no GT/Pesca Amadora é considerada serviço relevante, não implicando qualquer remuneração aos membros;

    III - As despesas decorrentes do desempenho da função de membros do GT/Pesca Amadora correrão por conta da dotação do MPA;

    IV - O GT/Pesca Amadora poderá autorizar ou convidar outros participantes para participar e colaborar com os trabalhos, sem ônus ao MPA;

    V - Ao final do prazo de que trata o caput deste artigo o GT/Pesca amadora será considerado extinto

    Parágrafo único. A autorização ou convite a outros participantes deverá ser aprovado por consenso entre os membros.

    Art. 4º Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

    ALTEMIR GREGOLIN

  11. Caros companheiros,

    Abaixo a mensagem do Min. Gregolin sobre o 1.º Encontro Nacional da Pesca Amadora cujo texto base, com as contribuições de todos os delegados presentes, está disponível no site do Ministério da Pesca.

    De minha parte considero o sonho realizado e minha missão cumprida, tanto com relação à vocês como no meu mandato na FBPE e APEGO, e ao ver este início promissor de interlocução com o Governo Federal, considero que tenha chegado o momento de dar lugar aos mais jovens, me "aposentar" e voltar a pescar como a maioria por aqui faz tão bem.

    Quanto ao conteúdo do que foi apresentado pelos representantes dos pescadores (está no trabalho disponibilizado no site) não me perguntem se é bom ou ruim...

    Representa a vontade e as contribuições do segmento pesca como um todo e creio, foi o melhor que eles puderam fazer naquele momento. Se algo está errado ou insuficiente haverá outros encontros capazes de corrigir eventuais distorções.

    abração

    Kruel

    Apresentação

    O Brasil apresenta todas as condições para se tornar a grande referência mundial da pesca amadora, em suas diferentes modalidades.

    Temos a Amazônia e o Pantanal, com a sua vegetação única e os seus rios caudalosos, onde vivem espécies de grande atratividade para esta atividade, como o jaú e o tucunaré.

    Contamos ainda com numerosos rios,represas, açudes, baias e estuários adequados ao desenvolvimento da atividade, nas regiões Sudeste, Centro?Oeste e Sul do País, além de sermos favorecidos pelas características físicas e o clima do Nordeste. Também possuímos um mar maravilhoso.

    O potencial brasileiro para a pesca amadora começa a ser valorizado pelo governo federal como um forte instrumento indutor do desenvolvimento econômico e social. Afinal, a exemplo do que ocorre em outros países, a pesca amadora faz parte de uma cadeia produtiva que envolve o turismo, a indústria e o comércio. E movimenta mesmo a economia local de um sem número de comunidades.

    No Ministério da Pesca e Aquicultura temos o desafio de pensar de forma global e em bases sustentáveis os diferentes atores do setor de pescado, que muitas vezes compartilham os mesmos espaços hídricos.

    Entre estes atores se encontram a pesca amadora, a pesca extrativa artesanal e a pesca industrial, bem como a aquicultura.

    Após incorporar às suas atribuições a pesca amadora, o Ministério da Pesca e Aquicultura promoveu o Iº Encontro Nacional da Pesca Amadora –Iº ENPA, nos dias 01 e 02 de setembro de 2010, em Brasília.

    Com a participação de delegados de todos os estados brasileiros, o encontro, pela primeira vez na história, reuniu democraticamente representantes dos pescadores amadores de diferentes modalidades com autoridades, cientistas e profissionais da cadeia produtiva.

    Temos a certeza de que as discussões e as resoluções aprovadas refletem os anseios deste importante segmento econômico e social, que até então não era devidamente considerado, estudado e fortalecido, como merece, pelo poder público.

    Este trabalho apresenta as idéias e as contribuições do encontro para a pesca amadora brasileira. Levando?as em consideração, o Ministério da Pesca e Aquicultura vai revisar o Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora.

    Pretendemos atuar de forma democrática, sempre ouvindo o setor na elaboração de nossas diretrizes de ação. Também o ministério atuará como mediador dos diversos interesses envolvidos no setor da pesca e aquicultura.

    Estamos certos de que a pesca amadora no Brasil, nos próximos anos, terá um espaço e endereço no governo federal e se apresentará como um belo peixe dourado a saltar no meio de um rio.

    Altemir Gregolin

    Ministro da Pesca e Aquicultura

  12. Pois é...

    Imaginei que alguém pudesse postar um relato completo de tudo o que aconteceu neste evento, mas infelizmente isso não ocorreu.

    De minha parte sequer levei a máquina fotográfica, pois estava colaborando na coordenação, portanto não vou poder fazer um relato à altura do que aconteceu por lá, o que não impede de responder aos companheiros que aqui postaram seus pontos de vista.

    Razão assite a todos os companheiros, Airton Pescador, Thiago Tucunaré, Walter, Alejandro, Neudon Veloso, Luizão, Alexandre Dick, Lucas Neiva, Ian-Arthur e Eloy Fonseca que aqui se pronunciaram.

    Entretanto vou dedicar um aprofundamento maior sobre o posicionamento do Marlúcio (sempre mais contundente) e explicar que estamos diante de um processo e como tal, temos que ter consciência de que vai levar um tempo até que tudo tome o rumo que desejamos...

    Diz o Marlúcio: "Essa prática "política" de infiltração nos debates, plenárias, forúns e tantos outros meios democráticos para definições políticas setoriais, é tão velha e sórdida quanto a própria política. Mas, o que me intriga é que isso foi feito de um modo muito direto quase com desprezo, não se deram o trabalho de disfarçar em nada, fizeram uma avaliação por baixo da situação.O pior foi que eu não vi manifestações contra".

    Jamais tiraria do Marlucio o direito de se expressar da forma que melhor entender, afinal vivemos numa democracia e ele que alega conhecer profundamente o PT deve saber as razões de seu posicionamento. Diga-se de passagem que nada impediu que ele assim se manifestasse lá no evento, pois era esperado pela organização de que isso pudesse acontecer.

    Na verdade houve colocações claras sobre a interferência do governo na condução do processo de discussão, mas eles não abrirarm mão da metodologia proposta e não a mudaram, provocando uma enorme perda de tempo com a leitura de um documento que todos tinham conhecimento. De minha parte quase me senti analfabeto, dado que este tipo de leitura me lembrou as aulinhas do 1.º grau ou até do jardim de infância...

    Sobre o que o Marlúcio disse discordo que a política adotada pelos organizadores foi uma política sórdida porque não foi. No grupo que tentei participar, o que versava sobre "ordenamento pesqueiro" foi impossível construir quaquer coisa, porque as pessoas que lá estavam simplesmente não tinham conhecimento técnico e muito menos jurídico, para colaborar no estabelecimento de políticas públicas.

    Que fazer? Apenas lamentar e dizer que em quase todos os grupos, o que se viu foram pessoas que tinham evidentes interesses econômicos em tudo o que lá acontecia e tentavam à sua maneira, consolidar posições e tirar algum proveito próprio. Talvez aí se justifique o sentimento que o Marlúcio identificou como "quase com desprezo" entre alguns dos organizadores, pois se era só isso o que tais pessoas tinham para dar, desconheço outro sentimento que se possa ter com relação a tal comportamento.

    Mas não quero fazer juizo de valor sobre quem quer que seja, haja vista que tudo isso era esperado e pela metodologia e sistemática adotada para o evento é natural que tais posturas aflorassem... Nem por isso foi perdido o rumo, pois se problemas naturais neste tipo de encontro aconteceram, para mim tudo foi corrigido na plenária que se comportou de maneira exemplar, como uma prova de madurecimento adquirida no próprio encontro. Tenho convicção de que no próximo evento, muitas destas condutas serão melhores e as contribuições serão profusas e consistentes.

    E os benefícios? Embora não tire a razão do Marlúcio em nenhuma de suas perguntas também é preciso considerar:

    a) Existe a promessa do Ministro em criar uma diretoria de pesca amadora no mesmo nível da pesca profissional.

    b) Existe a promessa de regulamentar a profissão de "guias de pesca" provocando o resgate social desta categoria e consolidando uma cooperação cujos limites excedem as melhores expectativas! Serão eles os fiscais do futuro?

    c) Existe a promessa de obtermos as nossas "reservas de pesca esportiva" oportunidade em que os defensores da prática poderão demonstrar toda a sua competência e mostrar a todo o Brasil que estamos certos nos rumos propostos.

    Poderia citar dezenas de outras alternativas que estão sendo estudadas, mas para não criar falsas expectativas prefiro a definição futura por parte do Ministério do que eles irão adotar como política para o segmento.

    Posso dizer também que o segmento foi escutado sim, pois lá estavam todas as categorias da pesca amadora, representantes do turismo da pesca e também representantes da indústria o que por sí só, já é sinal de que algo muito bom aconteceu.

    E foi só o começo... E qual governo impede de nos organizarmos melhor ou de unirmos por uma causa? Então, se tudo der certo o mérito vai ser nosso e se der errado a culpa é do governo?

    Nós da APEGO, somos homens livres e nenhum governo jamais interferiu em nossas decisões ou atrapalhou nossas causas. Se mais não fizemos é porque não pudemos nos dedicar com a intensidade e profundidade necessária.

    Por isso entendo que o evento foi um sucesso absoluto: o governo proporcionou (democraticamente, já que os delegados forma eleitos livremente) um encontro importante, nos aproximou e sinalizou que vamos para um caminho sem volta, já que estamos falando de uma política de estado, que será consolidada com a participação de todos, inclusive com a presença dos pescadores profissionais.

    Aí está o desafio: ou teremos competência e a grandeza de unirmos a todos ou a política futura será fragmentada e cheia de conflitos.

    Quem de nós se sente realmente qualificado (conhecimentos sobre industria da pesca, turismo, meio ambiente, direito ambiental, pesca amadora, pesca comercial etc...) para sentar na mesa e realmente contribuir para isso? Se essa pessoa existir, que atire a 1.ª pedra!

    abração a todos

    kruel

  13. Companheiros,

    Cheguei à noite em GYN e estou saindo de madrugadapara a minha escala de trabalho de 10 dias, de forma que não vai dar tempo de contar tudo o que aconteceu nestes 2 dias.

    Considero que o evento foi um sucesso absoluto e que ele atingiu a sua pricipal finalidade: aproximou o segmento da pesca amadora brasileira, reunindo pescadores, os agentes do turismo da pesca, industria, comércio e nós pescadores.

    Foram discutidos todos os assuntos pertinentes ao segmento e na plenária foi gerado o documento proposta para que o MPA o adote como parâmetro no estabelecimento das políticas públicas para a pesca brasileira.

    De minha parte me senti feliz e gratificado pela oportunidade de nos conhecermos melhor e podermos construir um futuro baseado na comunhão dos ideais da maioria, baseados num tripe constituido pela pesca, turismo e meio ambiente como forma de usarmos a natureza com sustentabilidade.

    Vou ficar fora por uns dias exercendo meu trabalho e a internet por lá é quase impraticável, mas na volta dou meus pitecos por aqui.

    Espero que alguém que participou faça um relato completo para que vocês possam avaliar melhor o ocorrido.

    Um grande abraço

    kruel

  14. Pois é companheiros,

    Na última reunião da pesca amadora com o MPA, o Carlos Alexandre nos disponibilizou uma pesquisa, que embora antiga, ele recebeu recentemente.

    Vejam só:

    No 1.º semestre de 2004 a IPSOS-MARPLAN realizou uma pesquisa para saber quantas pessoas costumavam pescar no Brasil.

    O universo pesquisado foi de 25.272 entrevistas o que representa uma população de 33,8 milhões de pessoas!

    O resultado foi o seguinte: (Considerando o universo da grande SP, grande RJ, grande Recife, Grande POA, Grande Salvador, Grande BH, Fortaleza e BSB).

    São Paulo -13%

    Rio de Janeiro - 08%

    Recife - 09%

    Porto Alegre - 13%

    Salvador - 10%

    Belo Horizonte -12 %

    Fortaleza -12%

    Brasília - 07%

    Por minha conta (rs), considerando que de 2004 para cá houve a consolidação dos pesque e pagues e a turma jovem tá pegando gosto pelas pescarias, a média "ponderada" (por mim é claro) dá 12,75% da população brasileira, haja vista que no interior há mais pescadores do que nas capitais...

    Logo: 200 milhões x 12,75% = 25 milhões de pescadores!!!

    Até que enfim uma coisa séria sobre o número de pescadores brasileiros.

    abs

    kruel

  15. Caros companheiros,

    Saiu a reunião em BH e foram eleitos os seguintes pescadores:

    Aléssio Freire -ALAGO

    Cassio Nunes -AMAr

    Marlucio Ferreira - ASPESCA

    Neudon Veloso - FBPE

    Zeca -FMPE

    Klebinho - Resaervatório 3 Marias *

    * A presença do Klebinho deverá enriquecer o evento, pois ele é biólogo, pesquisador da ictiofauna e conhecedor dos reservatórios brasileiros.

    Como voces podem ver, Minas Gerais estará muito bem representada uma vez que os delegados eleitos já tem uma longa folha de serviços em prol da pesca esportiva!

    abração

    Kruel

  16. Grande Hugo,

    Complementando o que o Eloy falou, além do atendimento ser muito bom e ela ser confortável e disponibilizar bons guias, ainda dão um desconto de 20% caso pretendas praticar a pesca esportiva (pesque e solte).

    Fala com o Ediley (é o gerente geral) e negocia as tuas necessidades com ele.

    abs

    kruel

  17. Caro Rodrigo DF,

    Tudo começou quando o Felipe Teixeira rodou a baiana e pôs a boca no trombone postando nos principais sites brasileiros de pesca a matéria sobre o Prefeito Beleza, que tinha feito a malfadada lei de Barcelos.

    Aliás, o comportamento do Beleza que andou fazendo coisas feias (acusado de comprar votos com dinheiro falso), jamais será entendido como uma beleza de prefeito.

    Depois veio o Fabrício dar maiores informações e por as cartas na mesa, postando sua verdade sobre a malfadada lei.

    Ocorreram as mais diversas reações, com companheiros irresignados que quase perderam a cabeça[/b], pois a tal taxa custava os olhos da cara, além de supostamente tratar-se de uma ilegalidade ou, talvez, uma inconstitucionalidade!

    Considere que houve posicionamentos contra e a favor desta beleza de prefeito, sendo que alguns companheiros estavam pisando em ovos ao manifestar-se e outros batiam na mesma tecla, fazendo das tripas o coração para não dar o braço a torcer[/b] sobre suas convicções de que a tal taxa era absurda.

    Criou-se então um verdadeiro bate boca, com companheiros mais esclarecidos tirando de letra suas interpretações sobre a lide e outros com a pulga atrás da orelha antes de definir suas posições!

    Da minha parte dei com a língua nos dentes, explicitando que achava a malfadada lei apenas ilegal, portanto nula naquilo que feria a legislação superior. Ora, se é ilegal não há de ser inconstitucional...

    Lá pelas tantas alguém esclareceu que o Beleza, por dor de cotovelo, e também por olho gordo havia copiado a Lei de F. de Noronha sem tirar nem pôr e, então, achei que ele podia entrar numa fria, dado que existiriam pessoas que operam no local, que não iam ficar de braços cruzados e que iriam colocar tudo em pratos limpos para não colocar em risco os seus negócios.

    De minha parte achei o Beleza meio cara de pau, pois junto com os nobres edis de Barcelos e com a ajuda do instituto de pesquisas PIATAM, aparentemente sem $$ para tal, uniram-se, como farinha do mesmo saco, na tentativa de fazer uma vaquinha com o dinheiro alheio para financiar seus objetivos nem tão confessos, como alguns companheiros entenderam.

    Por outro lado, outros companheiros já estavam de orelha em pé sobre o real pomo da discórdia, pois aparentemente estávamos prestes a ganhar um presente de grego derivado da pretensão do Beleza, em dar seu toque de Midas através de lei municipal...

    Houve um momento em que temi que alguém armasse o maior barraco/b] aqui no fórum, tal a irresignação de alguns com a malfadada lei. Felizmente surgiram alguns mais moderados que deram o maior mole para a atitude do Beleza e lavaram as mãos[/b] ao dourar a pílula[/b] levando a discussão para um outro nível o que provocou em alguns a sensação de um não ata nem desata podendo alguém ficar boiando até para os que pegaram o bonde andando.

    Mas, voltando à vaca fria, em outro momento a discussão evoluiu para uma caixa de Pandora [/b]e estava sendo preciso uma paciência de Jó[/b], para esperar o final óbvio: que alguns dos principais prejudicados (entre os quais o José Jorge aqui do fórum), brandindo a espada de Dâmocles [/b], fossem buscar no Judiciário o voto de minerva de um juiz de plantão!

    A decisão judicial há de desatar o nó górdio da discussão fazendo com que o Beleza, doravante, pense um pouco mais e não se transforme numa Madalena arrependida por ter diminuído o turismo em sua cidade e possa contribuir para que a casa dos edis de Barcelos não venha a se transformar na casa da Mão Joana!

    Agora que a Inês é morta (a lei entra em vigência em 1.] de setembro) seria prudente ajudarmos o José Jorge, com contribuições na área jurídica, pois ele assim se manifestou no post do Felipe Teixeira :

    “Hoje 18/08/10 ouve a reunião no SEBRAE de Manaus onde a Prefeitura de Barcelos e o Instituto PIATAM convidaram todos os operadores de pesca esportiva no município de Barcelos a participarem.

    Eu estava em SP e não pude ir pessoalmente representar a minha empresa PERSONAL FISHING, então enviei um representante da minha empresa em Manaus. Segundo o que ele viu e ouviu na reunião, foi simplesmente para comunicar a todos que a lei esta criada e entra em vigor no dia 1 de setembro com a cobrança da taxa de serviços ambientais de pesca esportiva no valor de R$ 38,31 por dia de pesca cobrado individualmente a todos os pescadores que irão pescar em Barcelos.

    Não foi dada nenhuma oportunidade de expressar o pensamento dos operadores e assim mesmo quando o fizemos fomos repreendidos e ate ofendidos pelos representantes que presidiam a reunião. Acabando que não se chegou em nenhuma solução para a mudança de preço, ou extinção da taxa.

    Então, nós operadores de pesca esportiva no município de Barcelos decidimos que iremos nos unir e ingressarmos em breve com ação judicial em conjunto para discutir esta lei criada pelo prefeito de Barcelos”.

    Portanto caro Rodrigo, não imagines que fiquei de saco cheio com o post, nem imagine que o bate boca possa ser um bicho de sete cabeças, ou que tive a intenção de sepultar a verdade do Fabrício impedindo que a discussão batesse as botas e pudesse impedir uma solução...

    Sequer pense que eu iria além das minhas sandálias nos aspectos jurídicos, dado que sequer advogado sou, mas tenha a certeza que poderia ajudar e muito num mandado de segurança, por exemplo.

    Não tenho duvidas de que a lei do Beleza suprimiu direitos líquidos e certos dos pescadores!

    Assim como tantos aqui do fórum, sou um osso duro de roer[/b] e ainda não tive a oportunidade de conhecer a região de Barcelos que, para alguns, é um lugar onde o Judas perdeu as botas, mas pretendo antes de bater as minhas dar uma pescadinha por lá. (sem pagar as tais taxas –rs).

    É que, como tantos pescadores, sem ser mão-de-vaca, ando meio duro [/b]e volta e meia passo por algum aperto o que tem me impedido de ganhar o record mundial dos tucunas –rs.

    Por outro lado vou fazer um esforço hercúleo para que o meu desejo não vá por água abaixo e acabe entrando pelo cano com a impossibilidade de conhecer aquilo lá.

    Como podes ver caro Rodrigo, é possível nos expressarmos através de expressões idiomáticas que estão presentes em todas as línguas e culturas e caracterizam-se por não ser possível identificar seu significado apenas através do sentido literal das palavras que as compõem.

    Com isso e com a previsível atitude do Jorge em buscar a Justiça, espero que tenhas compreendido que a expressão conversa de bêbado para delegado é apenas mais uma expressão idiomática usual no meio jurídico que não pode e nem deve ser entendida literalmente.

    Abração e boas pescarias.

    Kruel

  18. Caro Rodrigo,

    Os Superintendentes já são funcionários públicos (alguns de carreira outros escolhidos pelo ministro) e serão responsáveis pela condução das reuniões regionais.

    A escolha dos delegados irá acontecer normalmente no dia da reunião, de forma livre , democrática e transparente através do voto dos pescadores que comparecerem na reunião.

    Não tem nada a ver com licenças de pesca e sequer o pescador precisa fazer parte de alguma associação.

    Basta dizer que é fã do site turmadobiguá e tá tudo certo! (rs)

    abs

    Kruel

  19. Mas bah, Marcelo!!!

    Toda a ajuda que precisas está aqui no fórum... Basta dares uma olhada nos 2 post que coloquei hoje e ficarás sabendo tudo o que precisas, já que sou um dos coordenadores do evento (que vai ser no dia 1.º e 2 de setembro).

    Inclusive vais saber o dia da reunião no teu estado e a eleição dos delegados (que serão eleitos na reunião regional) que virão até BSB.

    Outra coisa: os participantes não precisam fazer parte de associações de pesca, embora no futuro seria muito legal valorizar o associativismo e o lado bom é que os custos da vinda dos delegados até BSB serão pagos pelo MPA.

    abs

    kruel

  20. Relação dos Superintendentes Federais do MPA e data das reuniões regionais

    Estados com indicação de 04 delegados

    AMAZONAS - Mauro Rodrigues de Souza - (92) 9205.4235

    Reunião dia 20/08

    BAHIA - Onildo Carvalho Lustosa -(71)9981.6345

    Reunião dia 19/08

    DISTRITO FEDERAL -Divino Lúcio da Silva -(61) 9658- 5629

    Reunião dia 27/08

    ESPIRITO SANTO - Cledson de Sousa Felippe - (27) 9979-7775/ 9710-1614

    Reunião dia 23/08

    GOIAS - Domício Vieira da Silva -(62) 9971-4883

    Reunião dia 27/08

    MINAS GERAIS -Wagner Benevides -(31) 9917.8793

    Reunião dia 25/08

    MATO GROSSO SUL - Paulo Roberto da Silva -67-9962.0043

    Reunião dia 23/08

    MATO GROSSO - Valter Santana-(65) 9989-4287

    Reunião dia 25/08

    PARÁ-Pedro Pereira de Sousa-(91) 8297.7252 / 9140.3666

    Reunião dia 24/08

    PARANÁ- José Wigineski (Zeca)-(41) 9253.8485)

    Reunião dia 23/08

    RIO DE JANEIRO- Jayme Tavares Ferreira Filho-(21) 9613-7625

    Reunião dia 25/08

    RIO GRANDE SUL -Adriane Lobo Costa -(51) 9753-2386

    Reunião dia 25/08

    SÃO PAULO - Leinad Ayer de Oliveira-(11) 7335-4038

    Reunião dia 20/08

    · Os superintendentes regionais tem pouco contato/experiência com a pesca amadora. Por esta razão o MPA liberou as informações para que todos os potenciais interessados em participar das reuniões regionais (todas nas capitais) entrem em contato e compareçam nas reuniões que irão eleger os delegados estaduais.

    Estados com indicação de 02 delegados

    ACRE - Sami Pinheiro de Moura - (68) 9982-1339

    ALAGOAS - Reginaldo Souza Lira - (82) 9600.3419

    AMAPÁ - Ricardo Pereira de Lima - (96) 9126-5459

    CEARÁ - Melquiades Ribeiro Carneiro -(85) 9913.9372 e 8105.5688

    MARANHÃO -Jesuino Cordeiro M. Junior- (98) 9144.6482/9138.2844

    PARAIBA-Luiz Firmino Júnior- (83) 8827.4382/8113.0940

    PERNAMBUCO -José Telino Lacerda Neto -(81) 8130.2175

    PIAUI-Marcus Vinicius Matos de Freitas-(86) 9987.1714/8108.0437

    RIO GRANDE DO NORTE-Marcílio Andrade de Lucena Dias-(84) 8117.6143

    RONDÔNIA- Jenner Tavares Menezes-(69) 9981.3771/9981.4271

    RORAIMA- Fabio Costa de Lima -(95) 9133.9754

    SANTA CATARINA-Cezer Luiz Cerutti-(48) 9124.7359

    SERGIPE-José Luiz Gois- (79) 9968.6166

    TOCANTINS- Jozafá Ribeiro Maciel -63-9981-6967

    · Nos estados com indicação de 02 delegados, os contatos estão sendo realizados pelos superintendentes regionais, mas nada impede que quem interessar possa entre em contato, participe da reunião regional e concorra à vaga de delegado.

    Missão cumprida, abração

    Kruel

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