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JCKruel

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Posts postados por JCKruel

  1. Aos companheiros Xandego, Eloy, Tiwillian e Airton obrigado pelo carinho e pela confiança. A bondade e condescendência por este "veinho" é do tamanho do coração de vocês.

    Ao Kid tenho a dizer que perseverar foi preciso, como acreditar vai ser preciso, pois a pesca esportiva brasileira será do tamanho que a nossa dedicação e competência permitir...

    Aliás Kid já passa de hora de nos conhecermos pessoalmente... Quem sabe estes teus "olhos incrédulos" não fazem uma forcinha e compareçam ao encontro regional que acontecerá em Salvador dia 19/08 na sede da Superintendência do MPA na Bahia - contato com o Onildo -Superintendente local, de forma que se a turmadobigua da terra boa se unir e comparecer em massa, poderão eleger os 4 delegados(rs). Checa a data, pois também tenho outra informação de que a reunião é dia 20.

    Todos os pescadores da Bahia estão convidados, mas tenha a certeza de que a tua presença aqui em BSB ( com tudo pago pelo governo ) será motivo de grande alegria não só ao Fabrício como a todos nós da turmadobigua/tucunas do cerrado.

    Portanto "São Tomé", faça um esforço e venha ver com teus próprios olhos como é possível acontecerem milagres. Nem por isso ( por seres incrédulo ) deixarás de ser apóstolo.

    Um grande e carinhoso abraço a todos

    Kruel

  2. Caros companheiros,

    Estive ontem em BSB reunido com o MPA para ultimar os detalhes do I ENCONTRO NACIONAL DA PESCA AMADORA...

    As notícias não poderiam ser melhores. Ficou definido o seguinte:

    a) O encontro ( custo não menos do que R$ 550.000,00! ) não é apenas um encontro do governo federal com os pescadores esportivos. É um encontro nosso, autêntico, democrático e especialmente uma oportunidade para nos organizarmos melhor e realizarmos concretamente a união entre os pescadores, visando uma participação permanente e efetiva na gestão dos recursos naturais, entre eles o peixe.

    b) O documento final a ser gerado, favorável ou não ao governo, deverá representar nossos anseios, preocupações e principalmente nossas propostas para o estabelecimento de políticas públicas, responsáveis pelo futuro da pesca amadora/esportiva do nosso país.

    c) Para que fosse realmente democrático ficaram definidas AS ÁREAS PRIORITÁRIAS:

    arrow:: Área 1 – RR,AM, PA.

    arrow:: Área 2 – BA, ES,RJ.

    arrow:: Área 3 – SP, SP ( interior ), PR, RS.

    arrow:: Área 4 – MS,MT,GO,MG e DF.

    Antes que alguém pergunte por que SP vai ter 8 delegados ( capital + interior ) informo que foi necessário acomodar representantes do turismo e da indústria da pesca e é por lá que estão na sua maioria tais representantes... ( Ano que vem melhora, pois teremos mais tempo e $$ )

    d) As áreas prioritárias terão direito a mandar 4 delegados eleitos democraticamente nas reuniões estaduais, que já estão em andamento. Os demais estados deverão mandar 02 delegados... Antes que alguém questione o porquê, informo que não há a menor discriminação, apenas foi uma questão de priorizar ( no momento ) os estados com maior densidade demográfica e interesses ligados a pesca esportiva ( n.º de indústrias, canais de comunicação, turismo da pesca e etc... ). Na verdade houve um contingenciamento das verbas e foi necessário cortar na própria carne e se isso é um erro a culpa é minha, dado que eu é que estava representando vocês!

    e) Temos então, representando todos os pescadores do nosso país nada menos que 86 delegados! São 14 estados ( mais DF x 4, mais 13 estados x 2 ). Além de nós teremos mais 27 delegados natos, representando cada estado e o governo federal, já que são os superintendentes estaduais do MPA.

    f) Também serão convidados 2 representantes dos governos estaduais ligados ao meio ambiente/pesca o que perfaz 54 convidados, legítimos representantes do poder executivo estadual.

    g) Além desses temos ainda 10 convidados do governo federal - 02 por órgão – Ministério do Turismo, Ministério dos Esportes, Ministério da Defesa –(Marinha), Ministério do Trabalho e Emprego ( pensando na regulamentação da profissão dos guias ) e Ministério do Meio Ambiente.

    h) Temos ainda os convidados do Gabinete do Ministro ( autoridades federais ) que é assunto de interesse do governo.

    Pois bem, definido os participantes vamos a organização propriamente dita:

    Serão formados 04 grupos de trabalho com os seguintes temas de interesse, lembrando que cada grupo de 4 delegados de cada estado deverá indicar um representante para cada grupo de trabalho.

    arrow:: Grupo 1 – Fortalecimento das representações, monitoramento, controle e registro da pesca amadora ( licenças ).

    arrow:: Grupo 2 – Formação/capacitação profissional e promoção/divulgação da pesca amadora/esportiva.

    arrow:: Grupo 3 – Ordenamento pesqueiro e marco regulatório. ( mais pesado tecnicamente, por isso ficou restrito )

    arrow:: Grupo 4 - Pesquisa, tecnologia e crédito.

    Foi isso... De minha parte sinto-me muito feliz por termos conseguido chegar a este dia. É um sonho pessoal de 20 anos que está se realizando!

    Ver o dia em que todo o “país da pesca” estiver reunido discutindo seus problemas e sugerindo as políticas públicas que irão reger o futuro da pesca amadora/esportiva é mais do que eu esperava e merecia.

    Mas é ainda muito mais do que isso... É a oportunidade de poder ver ( enfim ) pescadores de todos os rincões deste país, irmanados num ideal, unidos por uma causa e contribuindo com um futuro melhor.

    Finalmente, tenho a dizer que não creditem méritos que não mereço ( apenas perseverei e acreditei ), pois o que está acontecendo é mérito de muitas pessoas ( entre as quais os companheiros da APEGO e da FBPE ) que nestes anos todos tem se dedicado à consolidação da pesca esportiva.

    Aproveito o momento para homenagear aquele que, dentre muitos, contribuiu para o meu crescimento, dando-me uma oportunidade de mostrar meu trabalho e enriquecer a minha vida: dedico este evento a um dos maiores batalhadores da pesca esportiva brasileira: Otávio Rivolta (in memorian) companheiro maravilhoso, pessoa especial, criativa, batalhadora, ética e competente, que dedicou boa parte de sua vida ( Pesca & Cia ) a nossa causa.

    Esteja ele onde estiver, se pudesse ver o que está acontecendo tenho a certeza que estaria como eu, com os olhos marejados pela paz e alegria de dividir com vocês este momento histórico.

    Um grande abraço

    Kruel

    P.S. Daqui a pouco postarei os nomes e os telefones de todos os superintendentes estaduais para que os interessados em participar das reuniões estaduais que irão eleger os delegados, se façam presente.

  3. Caros companheiros,

    O encontro nacional da pesca amadora que realizar-se-á em 1.º a 2 de setembro já está estruturado.

    Amanhã na reunião vou ficar sabendo de maiores detalhes, mas já posso antecipar o seguinte:

    Quanto aos participantes ficou resolvido (pelo governo) da seguinte forma:

    1) delegações dos estados (membros do setor eleitos em reuniões prévias) – custeados pelo MPA;

    2) Representações dos governos estaduais (convidados diretamente pela organização);

    3) Superintendentes do MPA nos Estados (delegados plenos);

    4) Representações federais (convidados diretamente pela organização);

    5) autoridades convidadas pelo Ministro.

    abs

    Kruel

  4. Chega a ser engraçado... A base legal alegada é a de Fernando de Noronha (Reserva Ecológica) que pode fazer isso dentro da legalidade.

    Se a prefeitura tivesse feito uma Lei de Pesca (só para a área abrangida pelo município) estaria tudo OK, mas a tal taxa é de turismo!!! Daí que pela CF 88 o bioma Amazônia foi tombado como patrimônio da União, logo é de se perguntar: cabe legislação municipal impondo uma taxa de turismo?

    O absurdo é tamanho que, na vedade eles criaram uma taxa de desembarque (diária) já que grande parte das pescarias ocorrem fora da área do município de Barcelos...

    Em minha modesta opinião esta lei municipal é ilegal, sequer é inconstitucional dada que foi criada em eiva de vícios jurídicos de forma que, aparentemente, é nula!

    É só não pagar e discutir na justiça, ou esperar para quando nos organizarmos através do associativismo, a entidade maior entre com a ação e derrube esta ignorância no judiciário.

    abs

    Kruel

  5. Caro TiWillian,

    Comigo continuas com muita moral (rs).

    Com relação a proposta do estabelecimento do tamanho máximo em decorrencia do trabalho dos biólogos do IBAMA, pelo menos em Goiás ele já foi aprovada pela SEMARH, faltando apenas a reunião com o Marto Grosso (que aprovou também) para que esta metodologia seja adotada.

    Com relação ao MPA existem dificuldades para eles aceitarem, mas o assunto entrará na pauta da reunião em BSB, já que se tornou proposta da Apego que há 8 anos atrás vinha pedindo tal trabalho.

    uma abração

    Kruel

  6. Caros companheiros,

    Abaixo as propostas da APEGO para serem analisadas pelo MPA e para serem incluidas no encontro dos dias 1 e 2 de setembro em BSB. Vou encaminhá-las hoje para o Carlos (MPA) para a provável discussão sobre os temas.

    PROPOSTAS DO GOVERNO –MPA - linhas de ação:

    01. Incluir a pesca amadora em programa de estatística pesqueira.

    02. Divulgação das normas de pesca vigente e fiscalização do seu cumprimento.

    03. Elaborar um estudo de mercado para a pesca amadora.

    04. Estudo sobre o perfil do pescador amador.

    05. Levantamento dos principais conflitos e busca de soluções conforme as particularidades regionais.

    06. Promover o ordenamento pesqueiro em águas continentais.

    07. Planejar o desenvolvimento da pesca amadora em novas áreas.

    08. Promoção da política nacional de meio ambiente e educação ambiental.

    09. Harmonização da legislação federal e estaduais de pesca amadora.

    10. Elaboração de política de crédito para a atividade da pesca amadora.

    11. Regulamentar a profissão de guia de pesca.

    12. Regularização da legislação referente a registro da embarcação e habilitação naval pra a prática da pesca amadora.

    13. Apoiar a organização do setor da pesca amadora e fortalecimento das entidades representativas das classes do setor.

    14. Criação do Comitê Nacional da Pesca Amadora com participação dos ministérios da Pesca, do Turismo, Meio Ambiente, Trabalho, da Defesa (marinha), da Educação, Órgãos Ambientais Estaduais, representantes dos trabalhadores da pesca amadora e etc.

    Considerações da APEGO sobre as propostas governamentais:

    Quanto aos itens 01 a 04, 08, 11 a 14 cremos que todos nós concordamos com as linhas de ação proposta pelo governo, dado que elas convergem com os anseios da sociedade organizada.

    Com a finalidade de melhor organizar as novas propostas para o devido encaminhamento/debate a ser realizado no encontro nacional, encaminhamos as propostas segmentando os assuntos conforme sua abrangência:

    CONFLITOS COM A PESCA PROFISSIONAL

    Cenário atual: Existe uma enorme resistência por parte dos pescadores amadores/esportivos (que pescam em águas continentais) quanto a utilização de redes de espera (malhadeiras) como principal instrumento de captura do pescado por parte dos pescadores artesanais/ profissionais.

    Isso se deve ao fato de que tal apetrecho não é seletivo e acaba matando espécies de pouco/nenhum valor comercial e assim afetando a biodiversidade da ictiofauna brasileira.

    Não obstante o acima exposto existe ainda problemas referentes à definição em Lei Estadual (caso de Goiás e Tocantins) que desde 1997 definem tais artefatos como materiais predatórios.

    Acrescente-se ainda que a própria Lei 11.959 prevê que o MPA faça uma definição clara dos apetrechos a serem utilizados no ordenamento. Vejamos:

    Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, formulada, coordenada e executada com o objetivo de promover:

    I – o desenvolvimento sustentável da pesca e da aquicultura como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer, garantindo-se o uso sustentável dos recursos pesqueiros, bem como a otimização dos benefícios econômicos decorrentes, em harmonia com a preservação e a conservação do meio ambiente e da biodiversidade;

    Art. 3o Compete ao poder público a regulamentação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Atividade Pesqueira, conciliando o equilíbrio entre o princípio da sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a obtenção de melhores resultados econômicos e sociais, calculando, autorizando ou estabelecendo, em cada caso:

    (...)

    II – a captura total permissível;

    III – o esforço de pesca sustentável;

    IV – os períodos de defeso;

    V – as temporadas de pesca;

    VI – os tamanhos de captura;

    VII – as áreas interditadas ou de reservas;

    VIII – as artes, os aparelhos, os métodos e os sistemas de pesca e cultivo;

    IX – a capacidade de suporte dos ambientes;

    X – as necessárias ações de monitoramento, controle e fiscalização da atividade;

    XI – a proteção de indivíduos em processo de reprodução ou recomposição de estoques.

    § 1o O ordenamento pesqueiro deve considerar as peculiaridades e as necessidades dos pescadores artesanais, de subsistência e da aquicultura familiar, visando a garantir sua permanência e sua continuidade.

    § 2o Compete aos Estados e ao Distrito Federal o ordenamento da pesca nas águas continentais de suas respectivas jurisdições, observada a legislação aplicável, podendo o exercício da atividade ser restrita a uma determinada bacia hidrográfica.

    PROMOÇÃO DO ORDENAMENTO PESQUEIRO EM ÁGUAS CONTINENTAIS

    Há quatro variáveis a serem discutidas e por nós considerada de relevância máxima no que diz respeito à pesca amadora/esportiva.

    A primeira diz respeito ao próprio sistema de ordenamento que atualmente se baseia na bacia hidrográfica como unidade de ordenamento. Há que ser revisado este conceito, uma vez que a ocupação antrópica vem se dando de forma desordenada em vários biomas relevantes, (Cerrado, Pantanal e Amazônia) e urge que se faça o ordenamento considerando sub bacias (se for o caso) ou pelo menos, os diferentes trechos dos rios (alto, médio e baixo) em função da degradação ambiental causada pela ocupação pelo homem em cada trecho.

    Proposta 01 – Realizar o ordenamento em função da ocupação antrópica, considerando as variáveis da degradação ambiental, estoques pesqueiros existentes, zonas de reprodução consolidadas a serem protegidas via a modalidade de pesca esportiva e por trechos dos rios (alto, médio e baixo) se assim for o caso.

    A segunda diz respeito à tendência de se colocar nas Instruções Normativas de ordenamento pesqueiro, proibições usualmente colocadas em caráter excepcional como no caso do defeso, como normal geral! O controle/finalidade do ordenamento previsto na Lei 11.959 pressupõe o estabelecimento de cotas corretas/justas para cada categoria, sendo inconcebível que se proíba de pescar em corredeiras, barras de rios/lagos etc... Acaso só será permitido pescar onde certamente os peixes não tem peixe?

    Proposta 02 – Realizar o ordenamento pesqueiro utilizando-se da cota como instrumento principal de controle da extração do pescado, reduzindo a cota da pesca amadora para 5 kg ou, por exemplo, 2 (dois) exemplares por pescador. Em hipótese alguma utilizar como norma geral as restrições existentes e normalmente utilizadas para o defeso.

    A terceira variável diz respeito à tendência crescente dos Estados Membros legislarem (via IN) em áreas federais, de forma a estabelecer confusões de legislação e conflitos desnecessários uma vez que, embora o art. 24 da CF88 dê poder concorrente para eles legislar sobre florestas, caça e pesca, salvo melhor juízo, tal poder é restrito apenas às suas áreas dominiais e não sobre áreas da União.

    Proposta 03 – Informar aos estados que legislam sobre a pesca, o real significado do art. 24 da CF e exigir o cumprimento do § 2o da Lei 11.959 que condiciona o ordenamento dos Estados e ao Distrito Federal apenas nas águas continentais de suas respectivas jurisdições.

    A quarta e relevante variável a ser discutida é que não cabe ao MPA realizar ordenamento pesqueiro em áreas de conservação ambiental tais como APAs Federais, Parques Nacionais ou Reservas Ambientais, uma vez que pela Lei 9.985/2000 qualquer ordenamento/autorização de uso deverá ocorrer através do ICMbio.

    Proposta 04 – Que o MPA promova gestão junto ao ICMbio, no sentido de regulamentar a pesca esportiva como única alternativa de pesca nas áreas sujeitas a Lei 9.985/2000, como alternativa de uso e gestão ambiental sustentável.

    Considerando que os principais reservatórios federais já existem há mais de 30 anos e que, a duras penas, a ictiofauna existente neles já se adaptou a realidade atual, existindo pelo menos 17 espécies não só exóticas, mas também híbridas, sendo que todo o dano possível já foi causado sem que ninguém fosse punido por isso é imprescindível rever o ordenamento pesqueiro destes locais. Como o Tucunaré ali introduzido pelo homem, seguramente é o maior atrativo da pesca amadora/esportiva, responsável pela consolidação do turismo de pesca faz-se necessário incluí-lo como espécie passível de ser capturada, mas dentro da cota estabelecida no ordenamento.

    Proposta 05 – Incluir o tucunaré nas cotas de captura nos reservatórios federais, de forma a dar um basta na matança estabelecida pelas políticas públicas atuais.

    Proposta 06 - Baseados no trabalho técnico realizado pelo IBAMA na UHE Serra da Mesa, estabelecer pelo menos neste reservatório, o critério recomendado pelo trabalho aludIdo, da adoção do tamanho máximo de captura e abate desta espécie (por lá nativa) como forma de proteção e sustentabilidade.

    HARMONIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL DE PESCA AMADORA.

    Partindo-se da premissa que tal harmonização deva ocorrer através do Poder Legislativo de cada estado e não pelo poder Executivo (mais fácil), estamos diante de uma proposta de difícil concretização.

    Cabe então perguntar quais as razões que os estados e municípios vêm legislando, nem sempre de acordo com a política pretendida pelo governo federal?

    É de se presumir que o Governo Federal está com dificuldade de entender que tais leis estaduais estão voltadas para a pesca esportiva e não só para a amadora, representa os anseios das sociedades locais.

    Considere-se ainda que a sociedade tenha informações (ainda não confirmadas) de que apenas o Paraguai e Zâmbia permitem a pesca profissional em águas continentais e que a tendência é pela conservação da natureza, substituindo o extrativismo puro mesmo que gradativamente, pela criação comercial via aqüicultura para o abastecimento de pescado no mercado interno.

    Proposta 07 - Reconhecer a Pesca Esportiva como categoria através de Instrução Normativa, a exemplo do que já o fez o IBAMA através da IN 20/1999. Tal ação tende a amenizar a necessidade dos estados e municípios legislarem sobre a matéria, além de que a pesca esportiva é a melhor alternativa de manejo ambiental em áreas cujos estoques já estejam comprometidos, seja por tempo (in) ou determinado conforme o melhor critério técnico e de discricionariedade do MPA.

    ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CRÉDITO PARA AS ATIVIDADES DA PESCA AMADORA.

    Dado o enorme potencial de produção e consumo do mercado brasileiro, urge o estabelecimento de políticas públicas de incentivo à industrialização de materiais de pesca (barcos, motores, varas, carretilhas, molinetes e iscas artificiais entre outros).

    Proposta 08 - Criar condições para incentivar a valorização da incipiente indústria nacional (redução da carga tributária) e envidar esforços para que sejam estabelecidas políticas públicas de atração (via incentivos fiscais e tributários) das grandes e tradicionais empresas fabricantes de tais equipamentos.

    Proposta 09 – Estabelecimento de linhas de crédito para modernização da frota de barcos e motores dos operadores de turismo de pesca, inclusive com a mesma carência de até 02 anos e nos mesmos moldes estabelecidos para os pescadores profissionais via PRONAF .

    OUTRAS PROPOSTAS NÃO PREVISTAS ANTERIORMENTE PELO MPA COMO LINHA DE AÇÃO.

    LINHA DA SUSTENTABILIDADE E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

    Como a licença de operação é renovável (de 01 a 07 anos a critério do ente estadual licenciador), caso os proprietários continuem a não enxergar a "matança" além da cota, existirá a responsabilidade solidária e eles estarão sujeitos a perderem a licença para continuar operando. Com isso, na prática, os guias que como “prêmio” terão sua profissão regulamentada, se tornarão os fiscais e a matança irá diminuir consideravelmente.

    Proposta 10 – Exigir o cumprimento, por parte dos estados, da Lei 6.938/81 e das Resoluções do CONAMA que prevêem a obrigatoriedade do licenciamento ambiental das pousadas e barcos hotéis de todo o país, pois sendo eles usuários de um recurso natural (peixe) estão obrigados a licenciar, compensar e mitigar a extração de pescado realizada pelos seus hóspedes.

    Proposta 11 – Para dar um tratamento isonômico a todas as partes e categorias interessadas na pesca em águas continentais, propomos que para cada reserva extrativista existente no país, além das que eventualmente no futuro sejam estabelecidas pelo poder público, sejam criadas reservas de pesca esportiva onde seja permitido apenas o pesque e solte, autorizado o consumo local na quantidade estabelecida pelo MPA. (Transporte zero).

    COM RELAÇÃO AO IBAMA

    Como o ente ambiental federal, segundo previsão legal originária da Lei 8.639/81 é o responsável pela execução da Política Ambiental no País, assim como também é o responsável pelo licenciamento ambiental das grandes obras de infra-estrutura, no caso as hidrelétricas, é imprescindível que o MPA juntamente com o MMA exija o cumprimento da legislação ambiental que obriga os empreendedores a reparar o dano causado à ictiofauna em função dos barramentos realizados praticamente em todas as bacias hidrográficas.

    Tais danos contra o estoque pesqueiro pré existente, hoje chegam em alguns casos, até a comprometer as espécies nativas, algumas em vias de extinção, numa clara violação do preceito constitucional previsto no art. 225!

    Proposta 12 – Por ocasião da renovação da Licença de Operação dos empreendimentos hidrelétricos, o IBAMA deverá exigir que se faça o levantamento do estoque pesqueiro atual em cada reservatório.

    Proposta 13 – Nos casos em que os estoques estejam comprometidos, o IBAMA deverá exigir dos empreendedores, conforme previsão legal, a reposição das espécies nativas comprometidas, como medida obrigatória de mitigação e compensação ambiental.

    Proposta 14 – Que o MPA solicite ao IBAMA todos os estudos já realizados sobre o monitoramento de peixes, desde a fase rio até hoje, de forma que tais estudos sejam disponibilizados (a bem da transparência prevista no art. 37 da CF) a todos os interessados, assim como facilitar as decisões técnicas de ordenamento por parte do MPA.

    COM RELAÇÃO À PESCA EXTRATIVISTA

    Considerando as condições precárias da fiscalização da pesca em todo o território nacional, tem causado apreensão na sociedade a falta de mecanismos de controle a serem exercidos sobre as diferentes formas de extrativismo.

    Atualmente o MPA tem distribuído as carteiras de pescador profissional com mais rigor do que no passado, mas isso não tranqüiliza a sociedade organizada da pesca amadora, uma vez que tais carteiras em detrimento até da melhor forma de organização, permite que qualquer profissional detentor da carteira possa exercer suas atividades em qualquer ponto do território nacional.

    Até para que o direito ao extrativismo das comunidades ribeirinhas seja preservado com o mínimo possível de conflitos entre eles, parece sensato rediscutir com as colônias de pescadores onde começa o direito dos pescadores ribeirinhos locais, e onde termina o direito dos pescadores profissionais oriundos de outras regiões.

    Outro aspecto fundamental a ser discutido e implementado pelo MPA é a rastreabilidade da origem do pescado extraído, pois tal exigência facilitará muito os aspectos relativos aos controles da origem e do destino do pescado, além de proporcionar informações quali-quantitativas das espécies capturadas.

    Com a finalidade de proporcionar alternativas para a discussão que se avizinha com relação aos aspectos sanitários do pescado extraído pelos pescadores profissionais, se faz necessário avançar nas discussões com os estados, já que a fiscalização do transito deste tipo de produto de origem animal é determinado em Lei Federal e Leis estaduais de sanidade e serão fiscalizados em breve.

    Como estes assuntos envolvem complexidades técnicas e jurídicas que vão exigir um aprofundamento das discussões futuras inclusive entre os governos estaduais e a União, entendemos que a proposta de solução destes problemas, dado a magnitude de seus reflexos sociais, caberá ao MPA se posicionar no evento de forma a esclarecer quais e quando as medidas possíveis de ser tomadas poderão ser executadas.

    Um grande abraço e sejam otimistas, pois as coisas não estão mudando... JÁ MUDARAM!!!

    abs

    kruel

    P.S. A contribuição de vocês pode ser postada aqui e serão buscadas e enviadas ao MPA para serem incluídas na pauta de discussão.

  7. Fabrício,

    Com relação as tuas preocupações referentes as pousadas, empresas de turismo de pesca, barcos hotéis já falei com o ministro sobre uma idéia nascida aqui mesmo no FTB, que nada mais é do que exigir o licenciamento ambiental das mesmas. E daí?

    Ocorre que eles, como usuários do recurso natural peixe são obrigados a fazerem o licenciamento (lei 6938 além da Resolução CONAMA n.º 10 que não me lembro o ano).

    Como a licença de operação é renovável, aquele que for conivente com a matança não terá sua licença renovada (responsabilidade solidária) e com isso transformaremos os guias nos verdadeiros fiscais a custo zero para a sociedade e para o governo. O ministro aprovou e vamos aprofundar a discussão no Seminário. Aqui em Goiás já estou providenciando através da APEGO a notificação via MPF para que o ente ambiental tome as providencias cabíveis.

    Com relação : Podemos criar um banner único a ser veiculado em todos os sites e fóruns q conhecemos (mas aí precisamos de um webdesigner competente para fazer um trabalho legal. Alguém conhece um bom e barato??? Quem pagaria esse trabalho???) Penso que o Zeca possa fazer isso com competência e que ele vá cobrar um preço justo.

    Estou com problemas com relação a minha participação no evento dada que minha escala de trabalho designou o período de 1.º a 10 de cada mês para que eu trabalhe na fiscalização. Desta forma, se mantida a data do evento não poderei estar presente m BSB o que para o governo poderá ser um alívio (rs).

    Vou falar com o Karim e ver se é possível adiar p/ 13 a 17 ou então para 20 a 24 de setembro, semanas que estarei livre p/ colaborar.

    abs

    kruel

  8. Caro Fabrício e demais companheiros,

    A coisa não é tão feia quanto parece! Na verdade tudo é um processo e como tal demanda tempo e conscientização (essa não tem sido fácil e não tenho feito outra coisa nestes 20 anos de luta que se iciou com a APEGO e permanece até hoje).

    Sequer acredito que não exista união, pois mesmo a duras penas ela existe e vem sobrevivendo apesar dos percalços do caminho.

    A reunião em si já foi um tremendo avanço, pois é a primeira vez que alguns dos principais representantes da pesca esportiva puderam se reunir para discutir assuntos referentes às nossas atividades...

    Não participei da escolha e nem fui consultado sobre quem convidar e por que convidar de forma que, se alguém ficou de fora neste 1.º momento, no segundo momento com certeza se fará presente.

    E daí? Lá estavam alguns apresentadores de programas de TV e das revistas de pesca, alguns donos de pousadas, representantes de feiras de pesca e até representantes de importantes lojas de pesca.

    O que se viu foram questionamentos sobre recursos federais, pedidos de verbas para a pesca esportiva(?), patrocínio de programas e feiras, outras perguntas na maioria cabíveis quando muito em reuniões de ordenamento pesqueiro.

    A mim preocupa, muito mais do que a união, a falta de preparo das pessoas que eventualmente possam nos representar junto ao governo federal.

    Este tipo de reunião é o tipo em que pessoas se reunem para estabelecer políticas referentes à atividade e como tal devem ser discutidos problemas macros capazes de proporcionar subsídios para o estabelecimento de programas governamentais que venham a atender as necessidades dos envolvidos.

    Entendo que a pesca esportiva está sustentada num tripé formado pelo turismo, meio ambiente e pesca. Qualquer "perna" do tripe que não se sustentar acaba comprometendo o restante. Menos mal que lá estva também o Ministério do Turismo que tem uma Câmara Técnica do turismo de pesca e sabem das nossas necessidades. (Eventualmente colaboro com eles).

    Foi até bom quer não tivessem convidado o Jonnhy, porque na próxima ele estará e com certeza haverá de levar uma contribuição maior do que os seus colegas guias e apresentadores levaram.

    Tudo foi tão previsível que durante a viagem de GYN até BSB eu disse ao Xande como as coisas iriam acontecer: desabafos, algumas queixas e cada um contando sua história... Mas e as contribuições que o governa espera?

    Ora, temos que entender o cenário! Do lado do governo tudo montado por técnicos especializados com as palestras em Power Point e eles prontos para demonstrar como, em pouco tempo, o MPA realizou tantas coisas objetivando contribuir para que o nosso país criasse as condições para alavancar sua participação no mercado mundial de pescado, gerasse emprego e renda para as comunidades ribeirinhas, além de realizar o regate social de 600.000 pessoas, na maioria analfabetas. (Foram as palavras do Ministro...)

    Do lado de cá, um grupo de pessoas bem intencionadas mas totalmente despreparadas para contribuir no nível exigido e que pela 1.ª vez tiveram a oportunidade de aprender como as coisas funcionam no estabelecimento de políticas públicas.

    Para vocês entendam melhor, não estou dizendo que tais pessoas não possam colaborar até porque elas darão suas contribuições no momento oportuno.

    Como sempre digo, não detenho o monopólio da verdade e muito menos o da competência, apenas fui diferente até hoje porque sempre tive uma visão clara dos rumos do futuro e venho me qualificando através do tempo para dar minha contribuição.

    Portanto, alegrai-vos! A hora chegou... Não se trata de mais uma reunião em BSB. Trata-se da realização do 1.º Seminário da Pesca Amadora (esportiva?) onde serão debatidos os problemas do segmento (alguns né, pois se forem todos os 2 dias não vão bastar!) (rs)

    Na verdade é o tipo de evento em que se fará apenas o possível, dado que a nossa representatividade está apenas nascendo.

    Em breve, a representação legal que já temos via FBPE será exatamente do tamanho que nossa competência permitir e que a nossa união possa proprocionar.

    Há anos venho ajudando a criar associações locais, assim como junto com o Zeca fui o mentor da FBPE e venho dizendo que sem o associativismo não haverá condições de consolidarmos a pesca amadora/esportiva(?).

    Sempre surgirão problemas, sempre existirá adversidades e sempre haverá alguém criticando, assim como sempre existirão pessoas que honestamente estarão torcendo para aqueles que mesmo errando eventualmente, estão tentando organizar o segmento para que ele, de forma produtiva possa construir a sustentabilidade ambiental, social e ecônomica da pesca amadora deste país.

    Dá para escrever um livro caro Fabrício... Mas sabe o que mais me alegrou? É que além da presença do Xande representando a APEGO, também você estva lá representando a FBPE e pelo visto algo importante ocorreu!!

    Estás tomando a frente de uma discussão muito oportuna, estás disponibilizando o site para aprofundar eventuais colaborações e pelo jeito estás disposto a contribuir.

    De que forma? Juntando com a logomarca linda que o Zeca fez para vocês e fundando com a maior brevidade a Federação Brasiliense de Pesca Esportiva, congregando as associações aí do DF (eles sequer precisam trabalhar, apenas apoiar a federação), porque ela terá um papel fundamental no trato dos assuntos com o governo, simplesmente porque vocês moram no local onde as coisas se decidem.

    Um grande abraço, o meu carinho e a minha confiança em todos aqueles que se dispuserm a colaborar.

    Kruel

  9. Pois é companheiros...

    Depois de uma conversa sem fim consegui a liberação para estar na reunião. O Xande vai comigo (sairemos às 6 da matina, mas temos que retornar depois da reunião).

    De qualquer forma a pauta já está feita por eles, mas nada impede de avancarmos nas discussões em andamento, inclusive a inacreditável liberação da pesca profissional do Araguaia, que desde já asseguro que vai dar muito pano prá manga...

    O acorso é infinito, mas se necessário, a briga também será! Pelo menos espero mais clareza e transparência por parte do MPA.

    abs

    kruel

  10. Aos moderadores e companheiros,

    Essa reunião é o resultado dos esforços realizados pela FBPE junto ao Ministério da Pesca e a concretização da promessa do Ministro Gregolin na reunião realizada com ele no mês de dezembro de 2009.

    Tanto eu quanto ao Neudon estamos convidados, mas de minha parte é impossível comparecer dado que estou fazendo um curso de capacitação na entidade que agora trabalho, a AGRODEFESA-GO.

    O Michel deverá estar presente sim, uma vez que ele já está exercendo as funções de coordenadoria da pesca amadora no Ministério da Pesca.

    Creio que o Neudon deverá convidar o Zeca para representar também a FBPE uma vez que ele também está com problemas para estar presente.

    Vejam que no ofício está na pauta a confirmação da realização do encontro nacional da pesca amadora/esportiva.

    Da parte da APEGO, vou tentar encontrar o Xande ou o Eribert ver se um deles (ou os dois) poderão nos representar neste evento.

    um abração a todos

    kruel

    P.S. Como roubaram meu celular preciso do telefone do Xande e do Eriba. Alguém pode me mandar por MP? Assim como fornecemos o nome do Zeca (Caterva) para o Ministério, também o fizemos com relação aos demais sites. No caso do Zeca, acredito que o convite tenha sido feito por ele representar a Federação Mineira de Pesca Esportiva.

    Quando da realização do evento nacional da pesca amadora/esportiva, tenham certeza de que a turmadobiguá e o tucunazul (dentre outros sites) estarão representados.

  11. Caros companheiros,

    As coisas não são o que parece... A STOPE está fazendo a parte dela, assim como a APEGO e a FBPE.

    De nada adianta vir para o fórum e aprofundar discussões técnicas/jurídicas se, na verdade, existe muito pouco interesse por parte dos usuários.

    Nesta área há pessoas que não só falam, mas muito fazem para equacionar problemas aparentemente insolúveis. Não creio em outro caminho (dado que o Ministério tem fugido do diálogo) senão o de acionar o poder judiciário e isto já está sendo feito pela STOPE (estou ajudando).

    Só não entraram com a Ação Civil Pública em função de que o MPA ainda não publicou a portaria de ordenamento do Araguaia/Tocantins, de maneira que é impossível lutar contra o que sequer existe... Quem falou que está liberado o Lago do Peixe? Qual a norma que permitiu isso? Quando? Ela ainda está em vigor?

    Ora, já ocorrerram 02 reuniões entre o Ministério Público Federal, Ministerio Publico estadual, pescadores artesanais, STOPE, OAB (sim, ela está do nosso lado) e o MPA e nada ainda está definido, apenas alternativas paliativas que foram conideradas inaceitáveis pela STOPE e pela OAB! (Isso pode provocar até a Corregedoria para averiguar o comportamento do MP).

    Então, vamos esperar mais um pouco e assim que as coisas se definerem eu coloco aqui para vocês.

    Em tempo: quem está conduzindo este assunto pela STOPE é o Adilson (vice presidente) e muito bem conduzido e muito bem assessorado pelo jurídico da própria STOPE)

    abs

    kruel

  12. Edinho,

    Li toda a lei 3886/2010 e posso te afirmar que está muito bem elaborada. Quem fez isso (e não foram os deputados) entende bastante de Direito Ambiental...

    Evidentemente existem abusos e irregularidades que poderão ser coibidas através de ações no poder judiciário. Considere que os juízes costumam ser a favor de medidas "pró natureza" como é o sentido dado pela lei...

    Portanto, quem quiser se posicionar perante o judiciário aconselho a contratação de advogados altamente especializados em direito ambiental.

    Com relação à mobilização dos pescadores através de abaixo assinados etc..., sempre é bom porque acaba provocando a união e um dia, vocês acabam se organizando através de uma entidade que os represente.

    Aconselho que vocês busquem a ajuda do Ministério Público, que na verdade são os fiscais da legalidade e procuradores do povo. Existem algumas ilegalidades na lei, mas vai demorar bastante para revogá-las via MP. (Se é que eles vão encarar a briga com quem lhes paga o salário...)

    Quanto a ajuda através da OAB seria muito bom mesmo, mas torça para que na Comissão de Meio Ambiente tenha algum pescador...

    Talvez, por ser um ano eleitoral, vocês consigam alguma coisa (no máximo revogar o artigo referente aos motores de 15 HP) mas tenha em mente, que tudo foi um caso muito bem pensado pelo governo, que assumiu o risco, inclusive o eleitoral...

    Tenho uma viagem agora, mas no retorno voltarei a comentar o assunto... Há momentos (e agora é um) que os conflitos podem ser o começo das soluções definitivas!

    Pelo que vi, com excessão da limitação ao uso dos motores e a palhaçada de nos proibir de pescar onde estão os peixes (ordenamento se faz com cotas corretas, até transporte zero se for o caso) a lei fez o possível dentro das atuais condições, derivadas da Lei Federal 10.959 (Lei da Pesca).

    abs

    Kruel

  13. Breno,

    As informações que tenho é que a lei, embora aprovada pela AL do MS ainda não foi sancionada pelo governador....

    Caso ela tenha sido sancionada, consiga para mim o link para eu acessar, porque daí fica mais fácil dar uma opinião.

    Não precisa ser uma associação (seria melhor em função da representatividade) para propor uma ação. Como já foi dito acima pode ser via mandado de segurança (individual ou coletivo) ou também uma ação popular, com pedido de liminar.

    Em qualquer caso é preciso provar (eu sempre produzo as provas antecipadamente para poupar tempo, recursos e agravos) o direito líquido e certo violado, que no caso aparenta até (entre outros) que revogaram junto o Código Comercial Brasileiro, em vigor há mais de 100 anos -(rs).

    Isso pode e deve interessar também à Honda e Yamaha que produzem motores em Manaus, além da Confederação Nacional do Comércio, associações comerciais e à propria Confederação Nacional da Indústria.

    Se não fosse uma coisa séria, daria para chorar de tanto rir...

    abs

    Kruel

  14. Caro Fabrício, Adhemar, Vini, Celso e todos os outros que estão lendo este post e não se manifestaram ainda.

    De há muito venho enfatizando a necessidade de nos organizarmos melhor via associativismo... Como ainda não foi possível fazer com que as associações de BSB se organizem, existem pessoas que estão trabalhando para criar a Federação Brasiliense de Pesca Esportiva e depois (com a ajuda de outros estados, inclusive SP) ajudarmos a criar a Confederação Brasileira de Pesca Esportiva/Amadora.

    Enquanto isso não acontece (vai ser em breve) é possível (e daí qualquer pessoa física, pode ser o Adhemar) fazer uma visitinha no Comitê Central da Dilma Roussef e mostra a eles o que está acontecendo...

    Em plena campanha presidencial que se avizinha rapidamente, existem pessoas (depois o Lula reclama de tiros no pé, aloprados e etc) que estão criando conflitos desnecessários e de consequências impresivíseis, dado que este assunto vai ser debatido nas revistas de pesca e também nos programas de TV que, embora regionais, tem muita penetração entre os pescadores.

    De minha parte já estou com a ação pronta e se não houver entendimento estarei (em nome da APEGO ou da FBPE - ainda não tenho a autorização dos outros presidentes) propondo uma ação pedindo uma moratória por tempo indetermindado de todo o tipo de pesca, em todo o território nacional até que o Ministéiro produza e apresente os trabalhos sobre os estoques pesqueiros e as medidas ambientais para protege-los conforme previsão legal, além do fiel cumprimento do Decreto Presidencial 6.981 que dita as regras do ordenamento e que não estão sendo cumpridas nos aspectos pro mim alegados.

    Os outros companheiros podem ajudar mandando os e-mails para o Ministério da Pesca (pedidos no post do Eriba) manifestando sua irresignação com as ações de ordenamento do Ministério, que em vez de contemplar todas as categorias de pescadores, estão indo além da lei e suprimento direitos e garantias individuais previstas na Constituição Federal.

    Eu até poderia criar um modelo, mas prefiro deixar que cada um fale com o que manda seu coração e sua consciência...

    Com isso acho que tudo reflui e eles voltam a conversar dentro das regras previstas em lei e fazem o acordo possível, pois cumprir a Lei 11.959 atualmente é impossível dado que não exstem trabalhos prontos que justifiquem o ordenamento dentro de premissas legais. Ah, e eles terão que definir o que é material predatório já que se é predatório para nós o é para todos, em função do princípio de isonomia das leis...

    abs

    Kruel

  15. Edinho,

    Estou disposto e posso ajudar muito...

    Só para ires pensando:

    a) Organize urgente uma associação dos pescadores amadores/esportivos do MS com sede aí em Dourados (eu mando o estatuto social pronto). Daí passarás a falar em nome de todos os pescadores do MS e vocês deixarão de ser tratados como palpiteiros.

    b) Faça uma representação ao MPF (não são os procuradores do povo?) e à OAB local alegando que o Pantanal foi tombado como patrimônio da União no art. 225 da Constituição Federal... Cabe aos estados legislarem sobre o patrimõnio da União? Ora, na minha opinião sequer esta lei é inconstitucional, porque ela é ilegal e se é, portanto é nula! (é apenas minha tese...não sou dono da verdade, portanto te assessora bem com a OAB, que tem em toda a a parte uma Câmara de Meio Ambiente).

    c) Por último entra com uma ação (eu ajudo), ganhe a liminar para a associação e pesque em paz até o julgamento do mérito. (isso demora um pocado) A solução é paliativa uma vez que os eventuais benefícios serão atingidos apenas para os associados.

    meu e-mail: jckruel@bol.com.br

    tel. (62) 9298 0400

    abs

    kruel

  16. Caros companheiros,

    Não tenho o dom da premonição e tampouco sou adivinho, mas nestes longos anos de lutas participando das reuniões de ordenamento pesqueiro (defendendo os direitos dos pescadores) não foi difícil perceber que o poder público, lentamente, estava estabelecendo regras e políticas públicas que viriam a suprimir direitos e garantias individuais da nossa classe.

    Em 24 de julho de 2008 postei um tópico intitulado A Intenção de Pescar já virou crime, mas poucos entenderam na época o que estava acontecendo e o que agora, poderá vir a acontecer !

    Depois, em 1.° de dezembro de 2.008 coloquei outro post, por sinal dos melhores que já fiz, alertando vocês sobre o futuro, cujo título era O Preço do Silêncio. Vejam o final dele:

    Primeiro proibiram a caça amadora regulamentada em lei federal, mas eu não era caçador.

    Depois multaram e extorquiram uns pescadores, mas eu nem estava lá...

    Após, apreenderam tralhas e prenderam uns pescadores por desacato, mas eles não eram da minha turma.

    Fecharam então, a pesca nas lagoas marginais, mas foi só em Goiás...

    Depois passaram a legislar na área penal em atos regulatórios (decretos), mas eu não entendo de leis...

    Agora vão fechar a pesca em corredeiras, cachoeiras e barras dos rios, (em Instrução Normativa) mas eu só pesco em reservatórios artificiais...

    E um dia vão proibir também a pesca porque eu sempre fui indiferente. Então reclamarei ao papa e pedirei uma epístola...

    jckruel dez/2008

    Pois agora, na malfadada reunião de ordenamento realizada em Goiânia na semana passada,(ordenamento das bacias Araguaia/Tocantins) lá estava estampada uma série de proibições (que só foram usadas em ordenamentos anteriores referentes a piracema): è proibido pescar em corredeiras, cachoeiras (vão acabar as pescarias no Telles Pires?), na confluência de rios, na barra com os lagos e pasmem, porque também foi proibido na IN pescarmos 500m abaixo de lançamentos de efluentes e de esgotos...

    Ora, em vez do governo providenciar as medidas para acabar com os crimes ambientais, proíbem de nós vermos estas atrocidades contra as nossas águas e por consequência contra a natureza! É dose!!!

    Não quero parecer leviano, pois a IN do Ministério da Pesca ainda não foi publicada, (quem sabe vão me escutar um pouquinho) mas confesso que embora tenha reclamado muito de que vão nos proibir de pescar onde tem peixe, tenho receio que saia alguma coisa neste sentido...

    Aos moderadores peço que, se possível, façam um link para o tópico o Preço do Silêncio, porque refletir é mais do que preciso... Quem sabe assim a turma acorda e ajuda nas pequenas soluções pedidas pelo Eribert!

    Recebam um abraço carinhoso deste velho guerreiro que já esta a entregar os pontos, abatido pelo cansaço e pela desesperança nos que se recusam até em pensar...

    Kruel

  17. Caro Luis,

    Taí uma coisa que eu também gostaria muito de saber: o que os pescanautas entendem por pesca esportiva.Considere que a pecsa esportiva não existe na legislação federal, exceto através da Portaria IBAMA 04/2009...

    Art. 1º Estabelecer normas gerais para o exercício da pesca amadora em todo território nacional, inclusive competições e cadastros de entidades da pesca amadora junto ao IBAMA.

    Art. 2º Para efeito desta Portaria entende-se por:

    I - Pesca Amadora - aquela praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de

    lazer, turismo e desporto, sem finalidade comercial.

    II - Pesca Esportiva - modalidade da pesca amadora em que é obrigatória a prática do pesque e solte, sendo vedado o direito à cota de transporte de pescados, prevista na legislação.

    Mas a pesca esportiva é reconhecida em lei apenas em dois estados, Goiás e Tocantins com redação muito semelhante.

    Em Goiás através da Lei 13025/97 e a previsão legal está no art. 5.º com a seguinte redação:

    Art. 5º - Para os efeitos desta lei, considera-se:

    (...)

    II - pesca amadora, aquela praticada unicamente por lazer, podendo ser exercida de forma embarcada ou desembarcada, através de linha de mão, vara simples, caniço, molinete ou carretilha e similares, iscas naturais ou artificiais;

    III - pesca esportiva, aquela praticada com fins de lazer e esporte, distinguindo-se da amadora, pelo sistema “pesque e solte”, praticada somente com anzóis sem fisga, podendo também ser exercida na forma embarcada ou desembarcada;

    Então, oficialmente é apenas isso!

    abs

    Kruel

  18. Caro Luis,

    Tuas afirmações/constatações são absolutamente verídicas!

    Entretanto existem pessoas que estão trabalhando duro para que a "matança" tenha um fim... Como bom exemplo posso te citar a Pousada do Germano que está dando um desconto de 20% nas diárias para aqueles que praticam a pesca esportiva. Além do Ediley (e do grande trabalho do Eribert) ambos da PG cito também os esforços do Gil que também é dono de pousada e está lutando para a implantação da pesca esportiva.

    De minha parte (sou Presidente da APEGO e vice da FBPE) estou fazendo o máximo possível para dar uma contribuição eficaz no que se refere a um ordenamento pesqueiro na bacia do Araguaia e do Tocantins, capaz de proteger o Tucunaré que por lá é endêmico...

    Vocês não imaginam o que foi a reunião em Goiânia com o Ministério da Pesca! Jamais vi algo parecido e confesso que fiquei muito preocupado, não só com Serra da Mesa, mas com o ordenamento pesqueiro em todo o Brasil.

    Por outro lado tenho a informar que os estados do Mato Grosso e Goiás, em função de um trabalho técnico de grande envergadura realizado por biólogos do IBAMA-DF, fizeram a opção de realizar o ordenamento estabelecendo o tamanho máximo, de forma que pelo menos as matrizes passarão a ter uma proteção adicional a partir de agora.

    Mas o Ministério da Pesca não aceitou e apesar disso o tamanho máximo será implantado nestes dois estados... Se as soluções ambientais tiverem que passar pelos conflitos que passem, mas as soluções haverão de ser adotadas por quem parece ter maior discernimento e bom senso!

    Falei, pedi, implorei que pelo menos na Instrução Normativa fosse contemplada a pesca esportiva como categoria, não como solução de todas as mazelas, mas como uma forma de gestão dos recursos mais adequada as necessidades desses novos tempos em que os estoques pesqueiros brasileiros encontram-se combalidos! Mas o Ministério da Pesca fez ouvidos moucos... Não é fácil!

    Quanto à fiscalização todos sabem a triste realidade... Ela não existe e parece que tudo está sendo feito para ela inexistir...Mas nem tudo está perdido! Aqui em Goiás já foi realizado o concurso da SEMARH e após as eleições serão chamados os 180 classificados, dentre os quais 40 vgas para a fiscalização.... Aleluia!!!!

    Quanto ao Ministério da Pesca, posso considerar que a reunião em si foi um desastre, mas é do conflito que haverão de surgir as soluções! Fui convidado a ir à Brasília para discutir a IN depois dela feita e vou tentar um acordo que possa contemplar a todas as categorias de pescadores.

    Atualmente o Ministério só pensa (e age) em função dos pescadores profissionais e a minha posição é clara: tenho um mandato para defender os pescadores esportivos (e amadores) de forma que se não for possível realizar o entendimento só restará um caminho: o do Poder Judiciário e então a pesca como um todo corre o risco (amparado pela lei federal 11.959/de 2009 e pelo decreto 6981 também de 2.009) de ser proibida em todo o território nacional e se só restar isso, quero ser o culpado por tudo o que possa advir desta decisão judicial, mas então restará uma grande discussão na grande imprensa e a verdade haverá de ser revelada.

    abração

    Kruel

  19. Grande Carlão,

    Sempre as piranhas se sentiram (e se sentem) atraídas por mim...(rs)

    Mesmo correndo o risco de me ver tornado um "predador" tenho que te dizer que não foi na "unha", mas no "braço" no velho estilo gaúcho!

    Poi é... Quando mergulhei a dita veio ao meu encontro (em breve veja o filme que o Michel fez) e como estava destinada ao almoço, não tive dó (rs).

    abs

    kruel

  20. Mas bah, Bigão...

    Olha a isca do Michel = metal jig daqueles fininhos! (Só pega porquera)

    Olha a minha isca = Mano Eriba! (Só pega os "parrudos")

    Vai querer comparar? De mais a mais, se a foto saísse diferente tenha certeza de que eu apelaria para o Estatuto do Idoso rindo3:: .

    O Michel estava fazendo pesquisa sobre a Biologia Evolutiva e eu, sobre atividades pescativas lingua2::

    O Michel pesca melhor e muito mais, mas os "grandões" é comigo mesmo. Afinal, experiência não vale nada? :gorfei:

    Avô e neto não dá (ele já tem 28 aninhos), mas pai e filho é perfeito... Quem sabe ele me adota? Daí ele pesca e eu praia::

    abração

    Kruel

  21. Pois é companheiros da TBF

    Neste fim de semana fui "brindado" pelo Eriba a dar um pulo em Serra da Mesa para dar uma avaliada nas condições da represa e muito mais do que isso, ele possibilitou uma aproximação minha com o Michel para nos conhecermos melhor e avaliar de que forma poderemos colaborar com ele na gestão da pesca amadora brasileira.

    Pelo menos para mim foi um fim de semana gratificante, onde a troca de idéias e as discussões sobre temas extremamente relevantes abriram enormes possibilidades para a construção de um futuro melhor.

    Somente as grandes pessoas como o Eriba teriam a sensibilidade de agir no tempo certo, aparar arestas e promover o diálogo duma forma extremamente amigável e profícua.

    Obrigado mano Eriba. A pesca esportiva agradece a construção e a oportunidade de podermos estar junto com o poder público proporcionando um entendimento nas ações futuras que realizar-se-ão num clima de cooperação e mais do que isso, num clima de amizade e respeito.

    A gestão do Michel no Ministério da Pesca, embora o pouco tempo que caracteriza um final de governo, há de ser lembrada com muito carinho e alegria por todos nós!

    Mas deixando de lado a abordagem técnica/política o Eriba e o Michel, pacientemente, me deram uma "aula" de pesca de forma a reciclar este "veinho" na arte de capturar os tucunas azuis... Foi show!!! Eu até peguei uns peixinhos (em breve vocês verão o meu novo avatar azul), mas o mais importante foram as observações que pude fazer. Vejam só:

    a) A isca mais produtiva foi a "biruta", como é absolutamente previsível... E o foi, em função de que os tucunas estavam mais no fundo e muito manhosos!

    b) Descobri a causa das "manhas": ora, com a água cristalina como é Serra da Mesa e sabidamente os peixes são míopes (e ainda tem gente que acredita que eles não vêem cor...), os tucunas acompanhavam as iscas e na maioria das vezes as refugavam. Mas o refugo se dava a menos de 5 cm!!! Aí, o mano Eriba sacou da caixa uma biruta translúcida e foi uma festa. Os bichos atacaram com tal voracidade que grande parte "encharutava"!

    c) Como a idade pesa e eu precisava descansar (quem aguenta arremessar igual a estes dois jovens?) , passei boa parte do tempo curtindo a minha "aula" com uma Skolzinha na mão, um pito na boca e um olhar de lince, "sorvendo os ensinamentos" e curtindo a técnica dos dois... A teimosia do Michel (superfície) foi premiada com a captura de dois tucunas "explotados" com uma sticknina verde metálica horrorosa, mas pegadeira. (toda regra tem excessão-rs)! Meu “olhar de lince” constatou que todos os ataques verificados foram frontais!!! Os tucunas só atacavam de frente...

    d) Também pude constatar que para se usar as “birutas” corretamente o cara tem que ser meio “tan tan” ou ainda, bem “lelé” , pois o trabalho errático só ocorre se dermos dois toques e uma paradinha. Na tal “paradinha” a isca sobe e o bicho pega!!

    e) Por incrível que pareça, (olha quem não acredita que peixe não enxerga colorido), sempre no final da tarde, bem ao anoitecer os “manhosos” atacavam qualquer meia água... E neste horário, qual o valor das cores(rs)? Além disso, ao final da tarde os “bandidos” ainda se reuniam para nos brindar com dublês e triplês-rs. Era o máximo da competência... Até eu pegava muito-rs!!!

    Pois é... Além de tudo, o Eriba que já está meio tan tan e um pouco lelé, se revelou um baita anfitrião e grande cozinheiro! Num dia foi uma picanha e no outro um lombo imperdível... Ah, mas como ninguém é de ferro foi uma decisão dura: como nenhum dos dois queria matar um peixinho para comer, arrisquei uma postura drástica:

    -Iria abater um peixe para o almoço! Como não obtive apoio nenhum para a empreitada e minhas varas foram confiscadas pelo Michel e pelo Eriba, (embora a captura de um tucuna para este fim fosse duvidosa, não só pelo horário, mas pela minha incompetência), armei o seguinte...

    Quando chegássemos na cachoeira para almoçar, se lá estivesse algum peixe eu iria pegá-lo no “braço”, no velho estilo gaúcho!! E assim foi...

    Lá chegando, tinha dois peixes: uma arraia e uma piranha preta!

    Ora, como não sou bobo e não estava a fim de levar uma ferroada, optei por abater a piranha até porque todos nós já comemos nossas piranhas.

    Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra...

    Então passei a mão na minha faca (dois gumes) pus na boca e sorrateiramente fui “encantoar” a piranha no baixio... Dois palmos d´agua com uma areia branca no fundo e um barranco onde a “mardita” não poderia escapar. Finquei o “ferro” na cabeça dela e deixei a piranha espernar até o “ferro” fazer o seu papel mortal...

    Daí parti para o abraço, comemorei a façanha, o Michel teve que limpar a bendita e o Eriba a fez assadinha de forma que o aperitivo do almoço ficou garantido.

    Comer piranha é o melhor que há...

    Pois é Bruca...Essa é a estória do peixe que está assando!

    Quem duvidar pode vir aqui e trucar... Daí aparecerão as fotos e até o filme (filmagem sub, super chic) desta verdadeira façanha deste veinho que vos fala!

    Abração

    kruel

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