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Kid M

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Tudo que Kid M postou

  1. Recebi um "e-mail" de uma pessoa amiga, que gostaria de compartilhar com todos vocês aqui neste Fórum, até porque tem um profundo significado ! Apreciem o que nossos semelhantes quenianos já descobriram "faz tempo"... :shock: "Trate bem a terra. Ela não foi doada a você pelos seus pais. Ela foi emprestada a você pelos seus filhos".
  2. Amigos, Acho que o assunto merece algumas complementações... ( pelo menos no aspecto de "ponto de vista", ainda que pessoal ! ). Senão vejamos : Aproveitando o texto do Getúlio ! Não se discute que o "ganho" de um fiscal deve ser digno o suficiente para que ele possa exercer sua função ( isso é inquestionável ), mas lembro-lhes que num País como o nosso, onde pagar salário mínimo legalizado ( com carteira asssinada ) é cada vez mais difícil ( pelos custos = impostos que isso implica ), daí a preocupação de não colocar "pessoas erradas" nas funções de "melhor ganho"... Também entendo que essa fiscalização possa ( e deva ) ser feita por pessoas da própria região, que mais do que ninguém, já conhecem e estão habituadas ao local de trabalho, não necessitando de custos complementares de "mudança familiar" ! "Fiscalização pesada" significa o que ? Tem fiscalização ou não, pois "meio termo" é algo conceitual, e o que pode ser uma coisinha "simples" para uns ( pescadores profissionais ), pode não ser para outros ( pescadores esportivos )... A regra é para ser seguida... SEMPRE, até porque só é regra dessa forma... :) Discordo um pouco dessa afirmação ! Acho ( pelo exemplos de solidariedade e vivencia que tenho encontrado nas áreas ribeirinhas por onde vou ) que o melhor termo é CRENÇA ( não caráter ) ! Vivemos num País de IMPUNIDADE, onde os exemplos são sempre "do mal", quase nunca "do bem" ! Se NADA ACONTECE, fica até difícil defender uma forma ética de se proceder e pensar... É claro que a CORRUPÇÃO está presente e avança sempre, principalmente com as situações geradas por quem as possibilita "avançar", ou será que se não existir interesse do "cliente", há condições de haver o "acerto" ? É ruim de ler, mas - infelizmente - é a dura realidade em que convivemos... Pensem a respeito, pois não necessariamente os errados são os que fazem as "mutretas", mas aqueles que as deixam acontecer... ( muitas vezes na ilusão que é só uma "coisinha" no meio do todo... ). :roll: Mas existe cota sim ! Está na faixa de 10 ou 15 quilos ( sei lá ! ) + um troféu de qualquer tamanho ou espécie ( desde que não de espécies ditas "protegidas" ). Todos ( ou quase todos ) os peixes esportivos tem medidas mínimas de captura ! Respeitá-las já é um 1º passo ! O 2º passo seria liberá-los, mas até isso é controverso... O que NÃO PODE ( na minha opinião ) é existir a COMERCIALIZAÇÃO desses peixes, mesmo que a título de subsistência ! Na captura e comercialização, NADA É RESPEITADO, nem tamanho mínimo, muito menos quantidade... Na minha opinião, UM CRIME contra o País ! :evil: "Desorganização e desinteresse total" é o termo correto ! Nem precisamos envolver "os políticos" nisso ! Basta que a empresa ( neste caso "a exploradora da usina" ) tenha um mínimo de Responsabilidade Social e AMBIENTAL, que essas coisas nem sequer precisariam ser fiscalizadas... Mais uma vez voltamos aos aspectos de IMPUNIDADE, pois não tenho dúvida de que deve ter existido alguma recomendação dos orgãos ambientais sobre medidas a serem adotadas, e que foram deixadas para "depois"... Soluções tecnológicas sempre existirão, mesmo CUSTANDO mais do que fazer uma "escada" ao lado da represa, mas é preciso querer... :roll: CONSCIENTIZAÇÃO é a palavra de ordem ! Muito dela é atrelada a CONHECIMENTO, a CULTURA e finalmente a EDUCAÇÃO ! Não pensem que por ser "educação" precisa ser "estudo", "escola" e coisas do tipo ! É preciso que sejam ligadas a VALORES, CONCEITOS, VIVÊNCIA ! Conheço tantos "analfabetos" que são muito mais "CONSCIENTES" e preparados "culturalmente" para evitar essas maluquices que vemos hoje... Gente que sempre se preocupou em PRESERVAR, não em EXTORQUIR ! Não tinha "instrução", é bem verdade, mas tinha muito mais BOM SENSO que muita gente formada em Universidades... Fazendeiros que vivem da terra, quase sempre são cuidadosos com as matas ciliares de suas propriedades, até para preservar a continuidade de seus patrimônios, mas aqueles que as "arrendam" ou "as possuem" só para "explorar a agricultura e/ou pecuária", não tem quaqluer compromisso com "continuidade", mas apenas com o LUCRO... :( E sobre os PIVOS DE IRRIGAÇÃO comentados pelo Adhemar, é claro que deve existir algum tipo de relação com o fenômeno de "menos peixe", não pela retirada da água dos rios, mas pela sua devolução com insumos agrícolas, e certamente, alguns agrotóxicos junto ! É preciso verificar se as condições das matas ciliares de proteção aos cursos d'água estão mantidas ( será ? duvido muito... ) e mais até, se o manejo das culturas obedece as instruções de rotação e menor emprego de agentes químicos, estes sim, os verdadeiros "matadores" de nossos peixes ! O IMPORTANTE de tudo isso, é que COMEÇAMOS ( finalmente ) a discutir o assunto como COMUNIDADE ! Dentre em breve ( quem sabe quando ) passaremos a tratar disso como SOCIEDADE, e ai, se ainda der tempo, poderemos preservar um pouco disso que temos para nossos descendentes... Não basta ( apenas ) cada um fazer a "sua parte", pois "o outro lado" está muito mais "numeroso e feroz" ! PENSEM NISSO !
  3. Dá-lhe Gabriel ! É assim mesmo, aos pouquinhos é que se treina para enfrentar os "brutos" que lhe esperam ao longo da vida ! :) Importante mesmo, é sempre estar pescando com uma "tralha compatível", pois além de manter a emoção e esportividade, você nem sente tanto a diferença quando "subir" no tamanho dos peixes... :P Parabéns ! :wink:
  4. Só quero ver se não vai "rolar uma" sobre os tucunas também... ! :P
  5. Quem diria ? O representante da TUCUNAS sem AVATAR ! :shock: É por isso que dizem, "casa de ferreiro, espeto de pau" ! :wink: Toma vergonha Giovani... :evil:
  6. :arrow: Moacyr : Cada um sabe de si... até porque esse Dourado relatado devia ser mesmo "especial"... mas como "contra partida", um dia desses... :twisted: :arrow: Xandego : Essa crônica é mesmo impagável... Toda vez que a leio, não tem como não dar risadas... :lol:
  7. O cara pega até polvo no plug ! Fera pura... :shock: Recomendo ( contudo ) uma apreciação na forma de colocar as fotos ( vide tópico específico no Fórum ), até para não distorcer as imagens e/ou campos do Fórum ! :oops: No mais, é isso aí, meu camarada. matando todos de vontade... :wink:
  8. Xandego, Você já pensou em quantas vezes o Fabrício já checou as tralhas ? :shock: O "cara" deve estar a mil ( e é para estar assim mesmo... ) :P Acho que só teremos notícias dele na volta... ! Boa sorte para ele ! :)
  9. Xandego, Se a televisão mostrasse reportagens como essas com mais frequência, seria mais fácil as pessoas se conscientizarem da realidade que se aproxima ! Não com teorias, mas com fatos demonstrados, como faz a reportagem ! Não tenho dúvidas que para o bem de muitos, alguns têm que perder, mas será que não se justifica essa "transformação" ? Em outros paízes, uma série de medidas já vem sendo aplicada com êxito há bastante tempo, mas aqui elas esbarram num tema que parece ser tratado como um "tabu', que é o educacional ! Tem tudo a ver, pois se não há educação, como estabelecer "consciência" ? Agravando tudo isso com ausência de qualquer amparo social ( saúde, alimentação, segurança, etc... ). :oops: Sempre entendi que não se trata apenas de APLICAR LEIS, mas de fazê-las serem cumpridas, e para isso, é fundamental contar com o apoio daqueles que podem exercer a vigilância, que são ( hoje ) os principais infratores... É claro que isso é complicado, e mais que isso, CUSTA DINHEIRO, e muita grana, mas persisto na tese de que peixe silvestre não é para ser comercializado, pois vale muito mais vivo do que morto... ( mas isso já é uma outra conversa... ). :evil:
  10. Grande Getúlio, Pela quantidade de listras, tá parecendo que é uma "azulzinho"... :wink: Nem sempre o "grandão" é o mais emocionante de ser embarcado, pois um "pequenino" desses, se pego com o equipamento apropriado, já trás a adrenalina consigo... :P O importante é ir se aperfeiçoando para quando chegar a vez dos "maiores", não titubear ! :wink:
  11. Amigos, Essas imagens que foram apresentadas no Globo Rural ( pelo ótimo jornalista José Hamilton Ribeiro ), mostram-nos a realidade dos fatos no Pantanal ! Mais do que uma "simples denúncia", a reportagem nos alerta para algumas explicações muito interessantes, e até mesmo conceitos que já foram abordados nesse Fórum... Lembram-se de alguns debates sobre a hereditariedade dos grandes espécimes para seus descendentes ? Pois é, também tá lá... Aconselho a darem uma olhadinha, se é que não viram o material na TV ! Uma maravilha de produção e de RELATO ! Bom aprendizado... :twisted: http://video.globo.com/Videos/Player/No ... AL,00.html
  12. Grande Fabrício, Fique certo de que estaremos aqui torcendo pelo seu sucesso ! Com as águas baixas como parece estar, vocês terminam pegando os "Brutos" de mão mesmo... :P Esse Lance ( desculpe o trocadilho ) de ir pescar em rios virgens é que poderá resultar numa experiência absolutamente fantástica ! Importante mesmo é ter alguém da região para ensinar "onde moram os bichos", mas isso você já deve ter providenciado, até porque não serei eu que vou ensinar "padre nosso a vigário"... :twisted: Aproveite o que for possível meu amigo, e fique certo de que vamos cobrar não apenas UM RELATO, mas várias contribuições dessa sua fantástica viagem ! :P :shock: 8) Encontrando o Marlon e a tripulação do Angatu ( Pilolô, Dinho, etc... ), mande-lhes nosso abraço e a informação de que é possível que em Outubro eles venham ter que nos aguentar outra vez... ! :wink: :P Quanto ao site, fique tranquilo, que estaremos atentos no que for preciso, até seu retorno se efetivar ! Boa viagem, e MUITOS PEIXES embarcados... :)
  13. :arrow: Moacyr, Não tem essa de "boca pequena" com o tucuna ! :o Não foram poucos os tucunas embarcados de tamanho igual ou menor ao da isca utilizada... :shock: O "bicho" nem questiona esse "negócio de tamanho", ataca mesmo... :twisted:
  14. :arrow: Iceman-27, Que tal colocar seu AVATAR ? Existe um tópico ( na seção "Off-topic" no final da página - o último tópico ), onde todo o procedimento é ensinado... Mesmo assim, se tiver alguma dúvida, avise, para que possamos ajudá-lo, OK ? :wink:
  15. Grande Auricélio, A "fominhagem" aqui era mais direcionada aos tucunas, mas quem não se rende ao prateado de um flecha cortando as águas salgadas ? Sua fama de "guia" já o precede, de modo que só podemos lhe dar as boas vindas, e ouvir sobre suas aventuras e experiências na sua região... :P :shock: :twisted: Aproveite para expor seu AVATAR, até porque ele já é conhecido ( no Pesca-Ne ) ! :wink: :P
  16. Encontrei esse material ( crônica ) nos meus guardados, e compartilho com vocês, imaginando que muitos já o conhecem... Absolutamente hilário ! Bom proveito ! :) UM DIA DE MERDA - L. F. Veríssimo ( verídico ) Você acha seu dia às vezes difícil? Então leia este fato verídico... Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. "Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo". O avião só sairia às 16:30h. Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: "Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro." Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista". Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: "Cara, caguei". Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois,aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. "Que se dane, me limpo no aeroporto". - pensei. "Pior que isso não fico". Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que e lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo "bufa", que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era só um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, né?" Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação ( que concluí como sendo o fundo do poço ) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V". A temperatura em Miami era de aproximadamente 35graus. Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho ( não exatamente limpas ) e o pulover gola "V", sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: "Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!"
  17. Trata-se apenas de uma reportagem que pode ilustrar e "passar uma idéia" ( aos iniciantes ) dos "porquês" de contar com esses equipamentos... A escolha ( contudo ) é individual ! Importante apenas. é que o material escolhido lhe traga conforto e prazer ao ser usado ! Boa sorte na opção que fizer...! :wink: "As características do molinete fazem dele o equipamento ideal para os iniciantes. São fáceis de manejar, fáceis de arremessar e não formam "cabeleira" - linha solta e embolada no carretel. Seu melhor desempenho é em pescarias leves ( peixes menores ), embora existam modelos, como o "extra-pesado", que suportam linha acima de 25 libras, usadas para peixes maiores. Eles também são indicados para pescarias em dias de muito vento, pois, nessas condições, garantem maior precisão aos arremessos. Sistema de recolhimento e desarme: :arrow: Quando armado, o pino de recolhimento fica totalmente visível, girando a uma distância de centésimos de milímetros da abertura frontal e traciona a linha, que passa por sobre o rotor. :arrow: No momento da liberação, o pino é recolhido rapidamente ao interior do rotor e torna livre a passagem da linha. Como arremessar: :arrow: Num movimento contínuo, leve a vara para trás e impulsione-a vigorosamente à frente, pois estará usando iscas muito leves. :arrow: Quando a vara atingir a posição de 11 horas, pressione e solte rapidamente a tecla de liberação. Nesse momento, mantenha a ponta da vara na direção da isca, acompanhando todo seu trajeto. :arrow: Na ocasião em que julgar necessário interromper a saída de linha para encurtar a distância ou controlar o arremesso, pressione novamente a tecla até sentir que atingiu todo o curso, fazendo com que o rotor toque levemente a cobertura frontal e impeça a continuidade de saída de linha. Equipamento indicado: :arrow: Varas: utilize varas de 1,68m de comprimento, de ação leve e média leve. :arrow: Linhas: use linhas entre quatro e oito libras de resistência, com baixo coeficiente de memória. :arrow: Shock Leader: use 40cm de náilon rígido com resistência de mais ou menos o dobro da linha. :arrow: Iscas artificiais: use Plugs ( como os de Barbela - Shallow e Deep Runner ), Spinners, Spingrub, Grubs e Micro-jigs, Spin-n-glo e iscas naturais. CLASSIFICAÇÃO Conforme sua ação, os molinetes podem ser classificados conforme a tabela abaixo: TIPO E ABREVIAÇÃO LINHA :arrow: Ultra-leve - "UL", de "ultralight" :arrow: as de 0.14 a 0.18 mm (3 a 5 lb) :arrow: Leve - "L", de "light" :arrow: linhas de 0.18 a 0.28 mm (5 a 12 lb) :arrow: Médio - "M", de "medium" :arrow: linhas de 0.28 a 0.37 mm (12 a 20 lb) :arrow: Pesado - "H", de "heavy" :arrow: linhas acima de 0.37 mm (20 lb) :arrow: Extra-pesado - "XH", de "extra heavy" :arrow: acima de 25 libras COMPONENTES :arrow: Gear ratio: A expressão em inglês "Gear ratio " indica a relação de recolhimento. Exemplo: Gear 5:1 - indica que para cada volta da manivela são das 5 voltas em torno do carretel. Esta relação é muito importante quando se pesca com iscas artificiais. :arrow: Rolamentos: A expressão em inglês "Ball bearing " indica ser uma carretilha com rolamentos. Quanto mais rolamentos, melhor o molinete. :arrow: Carretéis: Supondo-se que diferentes molinetes da mesma categoria, de tamanhos equivalentes, estejam adequadamente abastecidos com linha de igual espessura, os melhores arremessos serão feitos com aqueles dotados de carretel mais largo, entendendo-se como largura a distância entre os flanges ( rebordos do carretel ). Um carretel largo e raso solta melhor a linha do que um carretel estreito e fundo. Colocando a linha: :arrow: A colocação de linha em um molinete requer um pouco de cuidado para não o fazermos com a linha torcida. Se nas primeiras voltas você reparar que a linha está torcendo, corrija virando o carretel e voltando a abastecer. :arrow: Caso se disponha de carretéis sobressalentes, recomenda-se abastecê-los com linhas de espessuras diferentes, aumentando os recursos do equipamento. Mas, em qualquer caso, o mais importante é que o carretel esteja carregado corretamente, cheio mas sem excessos, até o limite adequado, possibilitando uma boa saída de linha. Linha demais resultará em "cabeleira", ao passo que linha de menos impedirá bons arremessos por causa do excessivo atrito contra o flange do carretel. O limite máximo aceitável é onde começa a curvatura da borda da flange, onde a linha se acomoda sem escorregar e sem se afrouxar. Passando deste ponto, a linha escorregará e não se assentará porque estará sobre a borda do flange." Regulando a fricção: :arrow: Um aspecto bastante importante é a regulagem da fricção, que deve ser feita a ¼ de resistência da linha usada ou da vara, quando esta for de resistência menor que a linha. Exemplo: se você abasteceu o seu molinete com linha de 12 libras de resistência, o seu ajuste deverá ser de 3 libras. Para executar esse ajuste, monte seu conjunto vara, molinete e a linha passada, coloque uma balança na ponta da linha e aplique pressão na vara. Ela deverá acusar as 3 libras quando começar a soltar linha e, caso a marcação seja inferior, girar o botão de regulagem de forma a apertar mais a fricção até atingir as 3 libras. Caso marque a maior, girar o botão de regulagem de forma a soltar mais fricção para atingir as 3 libras desejadas. Para conversão de libras em quilos multiplique o valor em libras por 0,4536. Arremessando com seu molinete : :arrow: Para executar o arremesso é necessário prender a linha junto à vara de pesca, usando o dedo indicador. A seguir, levante o pick-up e proceda ao arremesso. Após concluí-lo, vire a manivela para ativar o pick-up. O carretel deve estar o mais distante da base e a linha deve estar em posição perpendicular ao carretel ( ângulo de 90º ) para que o arremesso atinja maiores distâncias. Recolhendo a linha: :arrow: Ao recolher a linha, o movimento da manivela deve ser feito com pressão de fora para dentro , a fim de não forçar e deslocar a união coroa x pinhão. Evite o manuseio excessivo do libertador do anti-recuo . Além disto, a borboleta de freio é uma peça de fácil recepção à água salgada, quando de mãos molhadas a ativamos para os lançamentos da linha. Freando a isca no ar: :arrow: No molinete, utiliza-se o dedo que segura a linha antes de abrir o arco para o lançamento, mantendo-o próximo do carretel da mesma forma que na carretilha, ou seja, sentindo a saída da linha e pressionando o carretel levemente para controlar a liberação desta. Aperte mais se sentir que vai passar o ponto desejado ou libere no caso contrário. Um dificuldade maior terá o pescador com mãos pequenas, pois não alcançará o carretel em alguns molinetes. Cuidados de manutenção: :arrow: Alguns cuidados de manutenção são importantes para o bom funcionamento do seu molinetes. Após usá-lo, trave a fricção e lave-o em água corrente usando uma escova macia, com atenção para o guia fio e manivela, locais onde pode acumular sujeira como barro ou areia. Após secá-lo, lubrifique-o com uma gota de óleo tipo "Singer". Alguns pontos devem receber um pouco de graxa de consistência fina. A lubrificação externa do molinetes merece um cuidado especial e só deve ser feita sem o carretel, para evitar o contato do óleo com o nylon. Lubrifique parafusos, controlador de anti-recuo, engrenagens de freio, guarda-linha, manivelas e evite graxas nas áreas externas para dificultar a aderência de areia ou outras partículas. Não use excessivamente óleos e graxas para evitar vazamentos. Após um pescaria em água salgada, molhe levemente um pano com silicone, arremesse em seco e recolha a linha passando-a dentro do pano com silicone, isso evitará o ressecamento do nylon. CARRETILHA X MOLINETE Veja as diferenças entre carretilhas e molinetes. Qual o melhor? Carretilhas e molinetes foram criados com o mesmo objetivo: facilitar o arremesso, melhorar o desempenho da isca e possibilitar maior força de tração depois da fisgada. Mas existem diferenças entre um e outro que o pescador deve conhecer para adequar seu equipamento e garantir o melhor rendimento. Para isso, é preciso observar dois pontos: :arrow: o tipo e as condições da pescaria; :arrow: sua própria habilidade. Tecnicamente, a diferença entre molinete e carretilha é mínima - basicamente a posição de entrada da linha no carretel, que no molinete é longitudinal e na carretilha é transversal. A "alma" de um equipamento desses é o sistema de rolamento interno. Quanto mais rolamentos, melhor o desempenho e maior a facilidade de trabalho, seja no lançamento ou no recolhimento das iscas. Além de rolamentos, todos vêm equipados com sistemas de fricção e freios, que também devem ser observados. A velocidade de giro ( ou recolhimento ) é outro elemento importante numa carretilha ou molinete; em geral, essa informação vem impressa no equipamento com números representados assim: 6 : 1, isto é, com uma volta na manivela, o carretel gira seis vezes - pesca de peixes que correm muito, é melhor uma velocidade de recolhimento maior. Molinetes e carretilhas também devem estar de acordo com as especificações da vara e linha; ou seja, para varas "ultraleve", molinetes ou carretilhas "ultraleve" e assim por diante, respeitando também a resistência das linhas - evite linhas grossas em equipamento leve, por exemplo. Além de molinetes e carretilhas, existem ainda o "spincast", semelhante ao molinete, indicados para iniciantes e crianças. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Fricção ; :arrow: A fricção regula a saída ( e a entrada ) da linha do carretel, que pode ser mais livre ( solta ) ou menos livre ( presa ). Em geral, a fricção é regulada em uma espécie de "estrela" ao lado da manivela das carretilhas. É possível soltar ou prender a fricção de acordo com a necessidade. Mas deve-se levar em conta que com a fricção livre demais o peixe rouba muita linha o que dificulta o recolhimento e dá chances de ele se enlocar; fricção presa demais dificulta o lançamento e, na briga com o peixe, pode quebrar a linha. Para a regulagem da fricção é preciso saber a resistência da linha que está no carretel do molinete ou carretilha - essa informação vem impressa nas embalagens das linhas. Em geral, uma boa regulagem da fricção é cerca de um quinto da resistência da linha; por exemplo, para uma linha de resistência 20 libras, a pressão da fricção deverá estar em torno de 4 libras ( 20 : 5 = 4 ). Para fazer esse tipo de regulagem é necessária uma balança de mão ou até mesmo um alicate com balança desses de segurar peixe. Monte o equipamento como se fosse pescar - linha, carretilha ou molinete e a isca que vai usar. Amarre a isca no gancho de pesar da balança. Segure o equipamento e peça para alguém ir puxando a balança ( com a isca amarrada nela ) e se afastando da vara. Enquanto a pessoa puxa a balança, vá fechando ou soltando a fricção até que, antes da carretilha ou molinete girar, a balança esteja marcando a libragem desejada - ou seja, o carretel só deve girar depois que a balança marcar a libragem determinada. Se a unidade de medida da sua balança é em quilogramas, basta lembrar que uma libra é igual a 453,59 gramas ( mais ou menos meio quilo ). Freios : :arrow: Os freios são uma espécie de "sintonia fina" da fricção - permitem ajustes mais sutis, embora igualmente importantes. O ajuste dos freios é fácil e deve ser feito antes de se ajustar a fricção. Monte o equipamento com a linha e a isca que vai usar na pescaria. Com a vara na posição horizontal, solte a isca, deixando o carretel girar livremente. Se a isca descer até o chão rápido demais, os freios estão muito soltos; se a isca não descer, o freio está preso demais. Tanto uma situação, quanto outra comprometem o rendimento. O ideal é que a isca desça solta, mas lentamente. Essa regulagem deve ser feita cada vez que mudar a isca em uso. VANTAGENS E DESVANTAGENS CARRETILHA Vantagens Desvantagens Alta resistência, própria para peixes grandes. Maior dificuldade de manejo, principalmente para principiantes, ocorrendo a formação de backlash - cabeleira. Proporcionam arremessos mais longos, principalmente as providas de rolamentos. Maior dificuldade no arremesso de iscas leves ou a curta distância. Maior precisão nos arremessos. Maior durabilidade da linha, pois as mesmas são enroladas em seu carretel sem se torcerem, proporcionam também menor atrito nos passadores. Boas para arremessos em situação de vento pois proporciona menos "barriga" ao liberar a linha no arremesso. MOLINETE Vantagens Desvantagens Arremessar bem em situações sem vento. Maior desgaste da linha, pois as mesmas são torcidas quando enroladas no carretel e sofre maior atrito com os passadores da vara. Tem manejo extremamente simples, mesmo para principiantes. Tem mecanismo relativamente delicado, não indicado para peixes grandes. Arremessa bem iscas muito leves. Não proporcionam muita precisão no arremesso. Arremessa mais longe que as carretilhas convencionais. Arremessos relativamente curtos, que podem ser melhorados com o uso de carretel cônico. Péssima para dias de vento, pela excessiva "barriga" que libera no ato do arremesso.
  18. Sugiro uma "papa black"... pode dar "samba"... :P
  19. Getúlio, Pelo seu relato, posso arriscar que os ataques eram na verdade "defesas" ! Será que eles não estavam protegende os filhotes ? Muitas vezes é isso que acontece quando os "botes" não são muito certeiros ! Funcionam um pouco como "intimidação", em defesa dos filhotes... :twisted: Outra possibilidade é de que esse exemplar que "andou perto" da sua "zara", era do tipo "velhaco" ( manhoso ), desconfiado e recuou nos ataques feitos... Tente ( na próxima vez ) dar umas paradinhas no trabalho da isca, pois normalmente dá certo... :P Acho contudo, que está mais para a proteção dos filhotes... :wink:
  20. Seja bem vindo Giovani Papa ! Aqui todos nós somos aprendizes... uns de computador, outros de pescaria, mas sempre haverá os que nos ajudarão ! Falar nisso, já pensou em colocar uma foto sua no AVATAR ? :wink:
  21. Grande Ivan, Também tô no aguardo, pois quem disse que ia tirar essa "pequena quantidade" foi ele mesmo... ( vai virar um filme ) ! Quanto a ir atrás de uns "bobalinhos" no Piauí, quem sabe não chega o dia ? :wink: 8)
  22. Trata-se de um artigo que encontrei nas minhas arrumações, mas que ( infelizmente ), cujo autor não ficou registrado, motivo pelo qual não lhe confiro o merecido crédito... de qualquer modo, precisei substituir algumas das imagens, pois o texto original está em "word", e não sei como transformar as imagens de ".doc" para ".jpg" ! Fazer o que ? As fotos serão postadas posteriormente, já que apenas ilustram o tema... ( muito em breve ) ! Bom proveito do material que achei bastante interessante... "Um filão turístico a ser descoberto Apesar disso tudo, a indústria do Turismo - que rende mais de 200 bilhões de dólares, por ano, no mundo inteiro - ainda não descobriu todo esse potencial, deixando apenas míseros 0,01% deste montante na região. Contudo é crescente o número de iniciativas que se verifica por parte de autoridades, empresários e da comunidade de um modo geral. Eles começam a vislumbrar os lucros que esse verdadeiro tesouro verde é capaz de lhes auferir. A pesca esportiva é atividade emergente no segmento turístico da região. Mas, apesar de já se verificar um certo desgaste em determinados trechos de rios, próximos aos grandes centros, também se constata a criação de áreas destinadas exclusivamente a pesca no sistema de pesque-e-solte ( catch and release ). Isso ocorre, principalmente, no estado do Pará, um exemplo que, espera-se, a curto prazo, seja assimilado por outros estados. Desta forma, estará garantida, e por tempo indefinido, a continuidade dessa atividade turística em toda região. Considerado o embaixador da Amazônia, o tucunaré é o peixe predileto de oito entre dez pescadores brasileiros. Ele também atrai, anualmente, esportista de todo mundo ávidos por embates com o peacock bass, sua denominação internacional. Se tudo na Amazônia é grande, não poderia ser em outro cenário em que se estabeleceria o recorde mundial para a pesca do tucunaré: um Cichla Temensis pescado no Rio Negro, na região de Barcelos, e que pesou nada menos que 12,7 quilos, se tornou o parâmetro a ser superado pelos batedores de recordes nacionais e internacionais. Outros peixes, como as piraíbas, as pirararas, as douradas, os tambaquis e as matrinxãs - só para citar alguns -, conseguem se tornar obsessão e motivo de cobiça de esportistas pescadores, que viajam na idéia de medir forças com esses titãs. A infra-estrutura voltada ao turismo, seja para a contemplação da Natureza ou para a prática da pesca esportiva, apesar de pouco divulgada, pode ser considerada como das mais completas. Existem, na maioria das cidades, aeroportos que recebem vôos das principais capitais, hotéis de todos os níveis - alguns construídos em meio à mata ou sobre árvores - e botéis, ou barcos-hotéis, muito confortáveis e capazes de atingir as regiões mais inóspitas, em busca de lugares exclusivos. Partindo para o paraíso : Manaus é o principal ponto de partida para quem pretende se embrenhar na mata para contemplar a Natureza ou embarcar em um dos vários barcos-hotéis configurados para levar pescadores a lugares que ofereçam condições satisfatórias à prática desse esporte. Porém, para realizar este sonho, é necessário participar de grupos com no mínimo 10 pessoas - contingente exigido para a partida das embarcações - e não ter restrições em se afastar por cerca de 20 a 30 horas floresta adentro. Já, quem costuma pescar em grupos menores, ou não abre mão de praticar seu esporte predileto com certo conforto e não muito distante de centros urbanos, existem algumas opções. Entre elas as principais são: as cidades de Luís Alves/GO e São Félix do Araguaia/MT, que dispõem de diversificada infra-estrutura e servem de acesso ao Rio Araguaia e seus afluentes; Pimenteiras/RO, com hotéis e barco-hotéis que possibilitam desfrutar da piscosidade do Rio Guaporé; Tucuruí/PA, com boa infra-estrutura hoteleira e que tem, como principais atrativos, o lago da hidrelétrica e o leito do Rio Tocantins. Há, ainda, outros verdadeiros paraísos de pesca, como o Salto Augusto, no Rio Juruena, ao Norte do Mato Grosso e o Salto Thaimaçu, no Sul do Pará. Peixes da Amazônia Piraíba  Na região amazônica os peixes de couro são chamados "peixes lisos ou - quando muito grandes - de feras". Dentro desse universo, a piraíba reina absoluta como um dos maiores peixes fluviais do mundo. Não é peixe de poços nem remansos, por isso deve ser procurada no canal do rio, principalmente nos trechos onde não haja correnteza. Também não é fácil de ser encontrado, mas quando a oportunidade se oferece, seu ataque e luta são brutais e sua resistência prolongada. Devido ao porte avantajado, é recomendável pescar em um barco estável, sempre acompanhado, pois tão logo o peixe seja fisgado, o parceiro ou guia de pesca deverá levantar a poita e se encarregar do motor e/ou remo. O equipamento indicado para sua captura é o de categoria ultra pesado (UH), varas com molinetes ou carretilhas capazes de lançar um conjunto isca-chumbada de até 500 gramas, linha testada para 50 libras e anzóis com tamanho acima de 10/0 providos de empate de aço. As melhores iscas são peixes de pequeno porte, os quais, preferencialmente, devem ser iscados inteiros e vivos. Pirarara  Classificada entre os grandes da Amazônia - perde em tamanho e peso somente para as piraíbas e jaús - apresenta cores fortes, mesclando amarelo, vermelho e marrom. Seu nome, por sinal, no dialeto indígena, significa peixe arara (pira arara). Chega a medir cerca de 1,50 metro e ultrapassa os 60 quilos, sendo que os grandes exemplares são encontrados nos poços profundos. São extremamente vigorosas, e os maiores espécimes - devido a descomunal força que demonstram - dão muito trabalho quando fisgados. Uma característica dessa espécie é o som que emite quando retirada da água, o qual, muitas vezes, assusta os pescadores de primeira viagem. Pegam em vários tipos de iscas, mas, dependendo da região, podem variar sua preferência entre minhocuçu, iscas brancas, e pequenos peixes da região onde estiver sendo pescado. O equipamento mais indicado é o de categoria pesada (H), composto por varas para carretilhas ou molinetes, linhas com resistência entre 30 e 50 libras, anzóis de 5/0 a 8/0 providos de empate de aço. Pintado, cachara e caparari  São espécies da família Pseudoplatystoma, cujos nomes variam em função da região. No Rio Guaporé, por exemplo, a cachara é chamada de pintado, enquanto que, no Rio São Benedito, durante muito tempo, o caparari foi chamado de cachara. Considerados como peixes dos mais esportivos, tem contra si, no entanto, o finíssimo sabor de sua carne, fato que os tornam objetos de cobiça não só de pescadores esportivos, como infelizmente, também, de profissionais. A pegada desses peixes é bastante característica e, mesmo um exemplar de pequenas dimensões, exige bastante perícia e habilidade do pescador que terá que desvia-los de galhadas ou pedras, sem romper a linha. O caparari é, dentre três espécies, a que menos informações se tem a respeito, isto devido ao fato de apresentar uma anatomia muito parecida a do cachara. Dependendo do lugar e das características do rio, podem ser encontrados em poções, debaixo dos camalotes, início ou final de curvas e, nos horários em que o sol estiver mais quente, os praianos. O equipamento indicado para a captura dessas espécies são do tipo pesado, constituído por varas para linhas de até 50 libras e anzóis de 8/0 a 14/0, providos de um empate de aço. As iscas mais indicadas são as naturais, compostas por pequenos peixes, minhocuçu, pirambóia, tuvira e, em rios onde não haja piranhas, filés de peixe. Os horários mais promissores para a prática da pesca é durante a alvorada até por volta das 9 horas e do finalzinho da tarde até o início da noite. Dourada  Prima da Piraíba, pois pertence ao mesmo gênero, seu corpo é mais esguio e sua coloração lembra a mica (malacacheta). É um peixe que pode ser considerado raro, mais ainda pode ser encontrado em alguns rios e, principalmente, no leito do Tocantins, abaixo da hidrelétrica de Tucuruí. Quando pescado com equipamento adequado, é um adversário de respeito que sabe tirar partido da correnteza para potencializar sua resistência. Freqüenta os trechos de rio com correnteza branda, e prefere iscas feitas de pedaços de peixes, ou espécimes pequenas. O equipamento mais indicado é o de categoria pesada (H), composto por varas para carretilhas ou molinetes, linhas com resistência entre 30 e 50 libras, anzóis de 5/0 a 8/0 providos de empate de aço. Jaú  De vasta distribuição geográfica, pode ser encontrado em várias bacias hidrográficas. Dependendo do habitat e do tamanho dos espécimes, a variação cromática do jaú oscila entre o amarelo acastanhado, o preto e o cinza esverdeado. Apresenta em sua anatomia, cabeça grande e larga, focinho quadrado e o corpo grosso. Freqüenta os poços profundos, principalmente aqueles formados por pedras, encontrados abaixo de corredeiras e cachoeiras. O equipamento indicado para sua captura é o de categoria ultra-pesado (UH), varas com molinetes ou carretilhas capazes de lançar um conjunto isca-chumbada de até 300 gramas, linhas com resistência em torno de 50 libras e anzóis de 8/0 a 10/0 providos de empate de aço. As melhores iscas são peixes de pequeno porte, de preferência, os encontrados na própria região. Existem ainda uma infinidade de peixes de couro de porte menor, que mesmo não sendo grandes, são extremamente esportivos. É o caso da piramutaba, do piranambú, da dourada bandeira, dentre outros. Tucunaré  Considerado o embaixador da Amazônia, se divide em diversas sub-espécies sendo que algumas, dependendo da região, chegam a pesar mais de 13 quilos. Dentre as que atingem maior porte, destacam-se o tucunaré-paca e, principalmente, o tucunaré-açu. Suas cores, bem como as pintas e manchas que os caracterizam, variam de acordo como o meio onde vivem. Preferem as águas paradas em ambientes como lagoas e baias, não sendo raro, porém, encontrar cardumes em obstáculos e galhadas nas bocas de cursos d'água que se interligam com o rio. Costumam se juntar em grandes cardumes para dar caça a suas presas, sendo que estas chegam a pular fora d'água no desespero de escapar à suas investidas. Pode ser pescado praticamente em todas as modalidades, inclusive com iscas vivas e no corrico. Contudo são mais esportivos quando se emprega o uso de iscas artificiais ou equipamento de fly. Para a pesca de arremesso uma boa opção é um conjunto bem balanceado, composto por vara para carretilha ou molinete de ação média pesada (MH), linhas com resistência entre 17 e 25 libras e, dependo da região, é recomendável utilizar empate de aço flexível. Quanto as iscas, qualquer uma que tenha tamanho adequado aos lugares onde estiverem ativos, sejam artificiais, moscas ou naturais, certamente serão atacadas. No caso das artificiais, as de fundo e meia-água são as mais fáceis de serem trabalhadas. Porém, para os pinchadores mais experientes, nada supera a plástica e emoção das iscas de superfície, as quais disparam o coração do pescador, sempre que um redemoinho se forma em sua volta, precedendo um estrondo cujo som é indescritível. Na pesca com "moscas" o equipamento ideal é o de número 8, com linhas WF-8-F, FS, I e S. As moscas devem ser do tipo streamers, bugs e poppers, com tamanho em torno de 4 a 6 centímetros, atadas com penas e fios naturais e/ou sintéticos, para que fiquem bem volumosas. Aruanã  De anatomia singular, é o único peixe de escamas que apresenta barbilhões na mandíbula, o aruanã divide-se em duas sub-espécies: uma de tom esverdeado claro, e que pode atingir mais de 1,5 metro e a outra, que só incide no Rio Negro, que é menor e quase preta. Cuidam da prole durante um bom período protegendo os filhotes na boca diante da iminência de perigo. Peixe de visão apurada, predador nato, costuma freqüentar os lagos de águas limpas que margeiam os rios das bacias Amazônica e do Tocantins. Se alimentam de insetos, enguias, pequenos peixes e diversos tipos de invertebrados aquáticos, os quais são caçados dentro e fora da água, em locais rasos ou em meio à obstáculos como matas e galhadas. Uma das características da espécie é a habilidade para saltar até dois metros fora d'água, seja para capturar suas presas, ou para fugir de seus predadores. A pesca desse peixe é um grande desafio, sobretudo em função de sua boca, extremamente dura, o que dificulta a penetração de anzóis e garatéias. Também é muito comum errarem o primeiro bote, voltando com mais determinação para uma derradeira investida. Pode ser fisgado em iscas naturais, artificiais ou em moscas, oferecendo muita esportividade. Para a pesca com iscas naturais e artificiais, recomenda-se o uso de varas para carretilhas e molinetes de categoria médio (M), linhas com resistência em torno de 17 libras e, no caso de iscas naturais, anzóis de tamanho entre 1/0 e 4/0. Quanto as iscas artificiais, as mais eficientes são as de hélices, zaras, sticks e poppers. Na modalidade de fly, varas de n° 7 a 9 com linhas WFF, e iscas do tipo streamers, poppers, divers garantem a esportividade. Jatuarana e matrinxã  Ao contrário do que muitos afirmam, esses peixes possuem características completamente diferentes, pertencendo inclusive, a famílias distintas. A jatuarana tem um colorido amarelo ouro, com uma mancha preta que cobre boa parte da nadadeira anal, chegando a pesar mais de 8 quilos. São mais ativas, quando o rio apresenta um bom volume de águas, sendo que os lugares que mais freqüentam são aqueles com fundos rochosos e, principalmente os lagos que se formam embaixo de cachoeiras. Costumam atacar suas presas - normalmente cascudinhos e pequenos peixes - na linha que divide os remansos com as águas mais rápidas. Quando uma jatuarana é fisgada o pescador logo percebe, pois além de saltarem espetacularmente para fora da água, costumam disparar rio abaixo em busca de obstáculos que possam livrá-la do anzol. Um dos poucos lugares que possui bom retrospecto na pesca dessa espécie, é o lago que se forma abaixo da cachoeira Ahlfeld, no Rio Pau Cerne, afluente do Guaporé, todavia, a área está dentro de um parque, em território boliviano, onde a pesca é proibida. A matrinxã, por sua vez, é menor, possui o corpo todo prateado, e raramente ultrapassa os quatro quilos. São mais fáceis de serem encontradas, mas nem por isso tornam a tarefa do pescador mais amena. É comum visualizar enormes cardumes em baías de águas limpas, contudo, nestas circunstâncias, o pescador fica cansado de trocar de iscas, e com o braço dolorido de tanto arremessar inutilmente. Para conseguir bons resultados, o ideal é procurar lugares onde o contato entre as baías e o rio tenha sido interrompido, ou rios de águas limpas e rápidas. Após localizar o cardume ou uma boa estrutura, é só arremessar o mais próximo possível de onde estiverem ativas, que o ataque será inevitável, restando então ao pescador, o deleite e o prazer de uma boa briga, que perdurará até que o peixe se canse. Uma das poucas semelhanças entre esses dois peixes está relacionada ao tipo de equipamento e iscas utilizadas para sua captura, composto por varas para carretilhas ou molinetes de categoria média (M), linhas de até 20 libras, e colheres e spinners como iscas. Tambaqui  É um dos maiores peixes de escamas de nossas águas. Chega a medir 1,5 metro e pesar mais de 30 quilos. Possui corpo arredondado e comprimido lateralmente, cor esverdeada no dorso, branco da parte inferior da cabeça até o meio, e vai se intensificando a cor preta até acentuar-se em direção a nadadeira caudal. É encontrado durante as cheias nos campos alagados, onde alimenta-se de folhas, flores e frutos que caem das árvores. A pesca esportiva do tambaqui é um fato novo, mas, aos poucos, vai conquistando seus adeptos. Não existem muitas informações sobre os métodos mais eficazes para a sua captura, por isso, quem gosta de desafios, encontra uma ótima oportunidade para testar a sensibilidade e desenvolver novas técnicas. Por enquanto, a maior parte dos confrontos tem sido vencidos pelo peixe. Devido ao pouco conhecimento que se tem sobre a espécie, em determinados lugares é muito comum confundi-la com a não menos esportiva pirapitinga. O equipamento mais indicado para a sua captura e composto por varas para carretilhas ou molinetes de categoria pesada (H), linhas que suportem peso em torno de 40 libras com empate de aço e anzóis de haste curta com tamanho entre 5/0 e 7/0. O minhocuçu e as frutas têm se mostrado como as iscas mais produtivas. O rio Guaporé, até o momento, é o que apresenta melhor retrospecto para a pesca dessa espécie."
  23. Amigo Ivan, Apenas como "corretivo", não são "meus" os estúpidos açus mencionados, e sim de quem for enfrentá-los... :P :twisted: :roll: :wink: Aliás, nosso ADM ( Fabrício Biguá ) já está de partida ( pós carnaval ) lá para os lados de Santa Isabel do Rio Negro, região em que habitam os avós ( quiçá bisavós ), desses açuzinhos de 8 a 10 quilos que andamos embarcando... Ele está cheio de más intenções ( pros peixes, é claro... ), mas com o propósito de trazer fotos ( umas 2 mil ) para fazer O RELATO aqui no Fórum... Só para que não apenas eu fique "na inveja" ( pela ausência ), serão 10 dias de ação, num dos rios mais conceituados ( pelos nativos ) como local de grandes monstros... Tenho a impressão que é um desses rios "..anexi" ( são tantos ! ), mas o cara já está NO CLIMA ! Torcida aqui é que não falta... Você acha que essa sua isca é uma "recomendação" a lhe ser feita... :twisted: :P :shock:
  24. :arrow: Ivan : Isquinha "safada" essa sua... e aparece engatada num belo flecha... é para judiar ! Não conhecia a "menina" ! Tem "pedigree" ou é da turma "xing ling"... ( sem ofensas ) ! :twisted: :arrow: Oga : Tucuna de 2 quilos ( a depender do origem ) já é peixe para fazer alguma "arruaça" ! De qualquer forma, acho melhor "garantir" com algo mais "parrudo" ( garatéias 3x já resolvem... ) ! :P :arrow: Hali : Nada como a experiência e o conhecimento... Também optaria pela troca das garatéias, até por uma questão de maior tranquilidade... :roll: :arrow: rfrdrum : Seleção boa essa sua... e finalmente começam a aparecer iscas AICAS, como a Macetinha ( felizmente diminuiram o tamanho / peso da Macetão ) e Apolo ! Não tenho boas experiências ( contudo ) com as iscas AICAS, mas considero-as muito bem acabadas... 8)
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