Ir para conteúdo

Elias Neto

Membro
  • Postagens

    32
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    3

Histórico de Reputação

  1. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Guto Pinto em Algumas coisas velhas   
    Sabiam que ainda fabricam eles?   E não são tão baratos não
     
    http://www.casaancora.com.br/pesca/molinetes/molinete-paoli.html
  2. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    @Fabio Giovanoni
    Dr. acredito que a pequena diferença entre o peso das hélices não influencia muito no desempenho final. O que influencia mesmo é espessura e hidrodinâmica das pás, diâmetro e hidrodinâmica do torpedo, profundidade da rabeta na água, essas coisas (Veja abaixo o cinquentão que todos já conhecem com uma rabeta específica p velocidade).
    O menor peso dos componentes girantes influencia diretamente no tempo de aceleração e desaceleração (menor peso=menor momento de inércia). Os competidores costumam substituir o volante original do motor por um de alumínio (imagem abaixo) para obter melhores resultados nesse sentido. Claro que uma hélice gigante e pesada prejudicaria o desempenho, mas ai já não é devido ao peso da hélice né?
    Abaixo temos duas hélices compatíveis com o mesmo motor, uma Cleaver para maior velocidade e uma comum em alumínio para maior empuxo, embora tenham dimensões bem diferentes, possuem praticamente o mesmo peso (Aço inox é muito mais denso). Acredito que uma hélice comum em inox seria mais pesada porém não menos eficiente devido a sua boa hidrodinâmica.
    Creio que o @Alex Prime terá mais informações sobre o peso das hélices.
     
    Abraço dr!



  3. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em NAUTICA X RACING   
    Segue um vídeo com o ronco do meu Stinger a 6200RPM / 67mph (com som, bateria 45Ah, 20L de gasolina...ou seja, pesada para uma competição)
     
     
    E outro vídeo mostrando lá fora um grupo de apaixonados pela categoria V75 ou T-850 (Cascos Critchfield 13' com Stinger 70/75hp e apenas uma Vodoo 13" com Mercury 60hp)
     
     
  4. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em NAUTICA X RACING   
    Boa noite a todos!
    Grande @Fabio Giovanoni, só atentando a galera que curte um motorzão velho né? Igual nós! 
    Bom pessoal, a uns 18 anos atrás ganhei uma lanchinha p duas pessoas com motorzinho Yamaha 25hp Enduro lerdo que só (Motor p força e não velocidade).
    Sabe como é, como comentei em outro tópico, a paixão por essas coisas só aumenta com o passar dos anos...
    Bom, mudamos de cidade e esse casquinho ficou parado por uns 10 anos e então resolvi reativá-lo porém com um 35 ou 40hp que era meu sonho de infância pois queria elevar a velocidade de 25mph para umas 35mph o que a meu ver já era muito! 
    Bom, ao pesquisar sobre motores com rabeta curta (15") descobri que de 1975 a 1979 foram fabricados os Johnson Stinger 75hp 15" !! Imagine só, eu, sonhando com 35mph e descubro que existiam motores com rabeta curta que atingiam 74mph! Foi amor a primeira vista e então comecei a busca por uma relíqua dessas.... 2 anos se passaram e depois de avaliar uns 3 motores comprei um 1976 que estava em BH, feio por fora e totalmente refeito por dentro, pistões STD, 135psi, funcionando tudo, já com comando mais moderno e carburadores impecáveis!
    Enfim! Depois de trocar de casco 2 vezes cheguei a uma boa configuração e hoje consigo extrair quase 70mph desse Stinger 75hp sem modificações (ainda esse ano iniciarei o upgrade).
    Agora voltando ao foco principal do tópico:
    Os Stingers são basicamente motores comuns com cabeçote rebaixado, rabeta menor, torpedo mais fino, relação de transmissão mais direta p aumentar a rotação da hélice (normalmente usam hélices de superfície), CDI sem limite de RPM (Para preparações/Corridas), escapes mais livres (melhora para alta rotação e piora o torque em baixa) e algumas outra particularidades menos significativas.
    Antigamente a OMC dava nome a seus motores e essa Linha Stinger (Hustler 75hp 3cyl / Strangler 135hp 4cyl na linha Evinrude) era mesmo para competição, só não entendo pq fabricaram 75hp com rabeta longa / gear ratio comum e colocaram o nome de Stinger, pois na minha opinião esses "comuns" deveriam ser apenas Johnson 75hp, SÓ!
    Esses outros Stinger / Strangler eram V4´s que atingiam 135hp ou mais, projetos derivados do bloco V4 90/115hp na mesma linha de raciocínio do 75hp.
    O que importa mais para velocidade é rabeta com boa hidrodinâmica, relação de transmissão mais direta, baixo peso e hélice para performance, pois muita gente lá fora substitui a cabeça de força do Johnson Stinger 75hp pelo Johnson 70hp que todos já conhecem (alegam que o bloco de 56ci tem mais torque que o 49ci)....
    O tal 70hp já existia porém haviam nas competições daquela época diversas categorias e uma delas era a de 800cc e o motor OMC mais próximo para competir era o Johnson 70hp que tinha mais de 900cc, então a OMC preparou o bloco para correr nessa categoria limitando o volume a 800cc e ilimitando o RPM 
    Resultado: 75hp a 5800RPM / hélices de superfície com passo em torno de 23" / relação de 1.86:1 / conjuntos com aproximadamente 320kg = 74mph em algumas preparações (claro que com mais preparações esses motores passavam facilmente dos 90hp a 7500RPM) chegando sim até a 8000 RPM em alguns casos e a partir daí alguns show pirotécnicos  
    Bom pessoal, tem outro tópico falando mais sobre hélice de superfície a engenharia de motonáutica para quem tiver interesse: 
    Ah! Os 40/50/55/60hp 2 cilindros da OMC tb são muito preparados lá fora! Rabetinha curta / relação longa e até 58mph! To montando um 50hp tb, em breve terei informações do resultado...
     
    Abraço a todos!
     
     
  5. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    @Mike Que bom que se interessa pelo tema!
    Quanto aos questionamentos, lá vai:
    Hélices comuns de alumínio possuem pás de maior espessura devido a baixa resistência mecânica do material e portanto gastam mais energia para "entrar" na água (Hélices de superfície entram e saem da água em alta velocidade). Basta imaginar duas facas cortando água a 200km/h, uma de chapa fina e bem afiada e outra de capa grossa sem lâmina, percebe o desperdício de energia? Essa dificuldade de "entrar" na água causa aeração, diminuição de rotação, diminuição do empuxo e consequente diminuição de velocidade da embarcação.
    Mas dizer que apenas hélice do tipo Cleaver ou semi Cleaver podem gerar empuxo trabalhando na superfície está errado pois qualquer hélice tem essa capacidade, umas com maior eficiência outras com menor eficiência (bemmm menor no caso das hélices de alumínio).
    @Fabrício Biguá me corrija se estiver errado, mas a maioria dos Bass Boats utilizam hélices comuns de inox (de grandes passos e alto desempenho, porém não são Cleavers) e conseguem, com a atuação do Jack Plate Hidráulico, atuarem como hélices de superfície pois a embarcação entra em planeio com o motor baixo (hélice afogada) e depois de uma certa velocidade vai se aumentando a altura do motor e tirando aos poucos a rabeta da água fazendo com que o arrasto diminua, o giro aumente e Voilà! Temos uma hélice comum atuando como hélice de superfície! 
    O que precisa ficar claro para quem pretende investir em hélices de superfície é que toda essa engenharia é voltada para velocidade final e não para força! Eu utilizo Cleaver em uma embarcação de competição com 4.5kg/hp, mas a minha Marajó continua com hélice comum pois com carga chega a 12kg/hp! CLEAVER FUNCIONA PARA EMBARCAÇÕES COM BOA RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA!
    Com a hélice de superfície ganha-se em velocidade final, mas perde-se muito em arrancada e capacidade de carga.
    Abaixo mais um exemplo de uso da hélice de superfície, veja que trata-se do seguinte conjunto:
    Barco de alumínio Princecraft 14" Motor Evinrude 1990 20hp com carburadores maiores. CDI sem limite de rpm Jack Plate Power Trim Velocidade/rotação máxima: 43,7mph / 6400rpm Hélice tipo Cleaver passo 18"   Corre né? Pois é! Experimente colocar 2 pescadores + tralha de pesca + isopor com cachaça ali, o barquinho não vai nem sair do arrasto! 
    Quanto a segunda questão: Não tem nada frouxo ali não, são apenas 225hps tentando destruir um Jack Plate enquanto a pressão da água tenta jogar a rabeta p espaço! 
    Outro artifício muito utilizado nessas configurações são os elásticos para manter o motor (destravados caso a rabeta toque em algum objeto) no lugar, pois em alta velocidade ao passar por alguma onda, a hélice, por estar muito elevada, poderá perder o "agarre" na superfície e a própria pressão da água levantar o motor, veja no vídeo do post anterior que os elásticos estão ali.
     
    @Astra-Taranis dê uma olhada no:
    Boa leitura! Qualquer dúvida é só perguntar
  6. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    @Fabrício Biguá 
    1 - Veja que existe uma mangueira que acessa a lateral da rabeta, essa mangueira chega diretamente na bomba d´água e provavelmente parte de captores no fundo do casco na região do PAD, onde sempre tem água.
    2 - Os horários citados referem-se a momentos dos vídeos postados e a partir daquele momento as hélices estão com seu rendimento máximo (~30% da área)
    Minha lancha possui dois captores que saem do fundo do casco e através de mangueiras acessam diretamente a bomba d´água original do motor. Veja também que fechei a captação natural do motor para não permitir a entrada de ar, o que impossibilitaria o funcionamento da bomba e o consequente superaquecimento do motor.
    Tudo o que estou falando é muito comum em motonáutica e algumas equipes até instalam pequenas mangueiras que levam água do bloco até o piloto para o monitoramento "visual" do sistema (sensor de baixo custo rs)
    Não reparem na "estética" pois ainda estou finalizando a "mecânica" da criança

  7. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    Fabrício, obrigado pelo feedback! Nos primeiros comentários ficamos inseguros, espero conseguir passar um pouco do que aprendi na montagem desse e de outros projetos.
    Outra informação interessante sobre a Cleaver é que sua eficiência máxima se dá quando ela está com apenas 30% da área de seu círculo dentro da água, ou seja, em uma hélice com 30cm de diâmetro a sua maior eficiência será com aproximadamente 10cm dentro da água! ?Isso ocorre pq, como em qualquer hélice, a parte centro-extremidade é responsável pela maior realização de trabalho. Embora a velocidade angular seja a mesma, a velocidade linear da extremidade da hélice é muito maior do que a velocidade linear da hélice próxima ao eixo.
    Com base na explicação acima podemos confirmar que a rabeta preparada com Nose Cone não vai fazer muito efeito em uma embarcação com Jack Plate hidráulico se considerarmos apenas velocidade elevadas, pois na velocidade máxima o "torpedo" ou "gear case" fica completamente fora da água! Temos muitos exemplos no youtube.
     
    (Vídeo acima postado pelo Renato Blumenau - Vlw Renato!) Exemplo de rabeta Arneson Drive, um ótimo sistema para o uso da Cleaver Propeller pois essas rabetas permitem o movimento vertical da hélice como em motores de popa com Jack Plate hidráulico, permitindo melhores planeios (motor baixo) e eficiência máxima em altíssimas velocidades (motor alto) - Vejam quem apenas uma pequena parcela da hélice (~30%) toca na água ja em velocidade final (1:10min).
     
    Exemplo de Cleaver em motor de popa com Jack Plate hidráulico, velocidade máxima com torpedo fora da água - Apenas os tais 30% dentro da água (2:45mim).
     
  8. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    Mike, hélices desenvolvidas para uso na superfície (eixo aproximadamente alinhado ao fundo do casco) são normalmente fabricadas em aço inox para se ter o mínimo de espessura e cortam como facas de churrasco, tudo isso para cada pá "entrar" na água tendo o menor atrito possível e causar, em alta velocidade, o mínimo de aeração.
     
    A ideia é simples:
    Menos rabeta dentro da água: Menor atrito, menor arrasto
    1/2 hélice dentro da água: menor atrito, mais RPM, maior potência atingida pelo motor
    Compensação do alto giro com hélices de maior passo (mais pesadas)
    Maior eficiência em alta velocidade, menor consumo, mais velocidade
     
    Como todo projeto revolucionário existem os prós e contras, então tb temos para o uso da Cleaver em Outboards.
    Dificuldade de planeio (Na saída a cleaver fica "aerando" ou "patinando" até a embarcação atingir uma velocidade em que a água "fique dura" o suficiente para o escorregamento (SLIP) cair e a hélice ter "agarre" na superfície da água). Essa "dificuldade" pode se transformar em "impossibilidade" de planeio caso a embarcação esteja mais pesada do que a configuração do projeto.
    O barulho também aumenta bastante, como disse o Carlos Augusto anteriormente, pois o escape principal do motor fica fora da água e lá se vai o "silenciador" natural do motor de popa.
    Outro "problema" da Cleaver é a "levitação" da popa, pois a força que cada pá faz para "entrar" na água tem uma resultante vertical para cima que faz com que eleve a popa da embarcação e consequentemente abaixe a proa, podendo até causar riscos de navegação pois esse efeito fica mais evidente em alta velocidade (embarcação vai acelerando e já próximo da velocidade máxima a proa abaixa e aumenta rapidamente o atrito do casco na água causando uma "frenagem" (Aconteceu comigo em um casco inadequado para o uso da Cleaver).
    Dificuldade de configuração: Não é "plug-e-play" como motores de popa com hélices comuns. Precisa-se configurar a altura fina do motor (variação de ~1" em média do eixo da hélice com o fundo do casco - considerando sistemas sem jack plate com ajuste hidráulico vertical $$$$$), passo do hélice, diâmetro, peso do conjunto (quanto menor melhor), ajuste de trim e principalmente o ajuste do CG (centro de gravidade do casco), os especialistas em motonáutica citam a distância do CG a popa de 20 a 27% do comprimento total da embarcação. (Meu projeto atual tem 3,90m com CG a 0,72m da popa).
    Captação de água para arrefecimento: No Nose Cone em rabetas preparadas ou captores no fundo do casco com mangueiras que levam a água diretamente a bomba d´água do motor. 
    O motor com Cleaver puxa mais a direção do que com hélice comum.
     
    Números do meu projeto atual:
    Motor: Johnson Stinger 1976, rabeta curta com relação de 1.866:1, sem limite de giro, 75hp a 5800 RPM
    Rotação do motor em velocidade máxima: 6100 RPM a 67 mph (ainda configurando)
    Hélice:  Cleaver inox 3 x 11.3/4” x 23
    Slip atual: 6% (é possível melhorar com a diminuição do peso total do conjunto)
    Casco em V com PAD de 12"
    Peso total do conjunto: 340kg (Casco/motor/som/combustível/trim hidráulico adaptado/piloto)
     
    Alex Prime, mto bom seu projeto, nos informe os números atingidos até agora
     
    Espero poder dar continuidade na discussão para que possamos aprender mais sobre esse sistema pensado para economia de combustível e altas velocidades!
     
    Abraço a todos!
  9. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em NAUTICA X RACING   
    Boa noite a todos!
    Grande @Fabio Giovanoni, só atentando a galera que curte um motorzão velho né? Igual nós! 
    Bom pessoal, a uns 18 anos atrás ganhei uma lanchinha p duas pessoas com motorzinho Yamaha 25hp Enduro lerdo que só (Motor p força e não velocidade).
    Sabe como é, como comentei em outro tópico, a paixão por essas coisas só aumenta com o passar dos anos...
    Bom, mudamos de cidade e esse casquinho ficou parado por uns 10 anos e então resolvi reativá-lo porém com um 35 ou 40hp que era meu sonho de infância pois queria elevar a velocidade de 25mph para umas 35mph o que a meu ver já era muito! 
    Bom, ao pesquisar sobre motores com rabeta curta (15") descobri que de 1975 a 1979 foram fabricados os Johnson Stinger 75hp 15" !! Imagine só, eu, sonhando com 35mph e descubro que existiam motores com rabeta curta que atingiam 74mph! Foi amor a primeira vista e então comecei a busca por uma relíqua dessas.... 2 anos se passaram e depois de avaliar uns 3 motores comprei um 1976 que estava em BH, feio por fora e totalmente refeito por dentro, pistões STD, 135psi, funcionando tudo, já com comando mais moderno e carburadores impecáveis!
    Enfim! Depois de trocar de casco 2 vezes cheguei a uma boa configuração e hoje consigo extrair quase 70mph desse Stinger 75hp sem modificações (ainda esse ano iniciarei o upgrade).
    Agora voltando ao foco principal do tópico:
    Os Stingers são basicamente motores comuns com cabeçote rebaixado, rabeta menor, torpedo mais fino, relação de transmissão mais direta p aumentar a rotação da hélice (normalmente usam hélices de superfície), CDI sem limite de RPM (Para preparações/Corridas), escapes mais livres (melhora para alta rotação e piora o torque em baixa) e algumas outra particularidades menos significativas.
    Antigamente a OMC dava nome a seus motores e essa Linha Stinger (Hustler 75hp 3cyl / Strangler 135hp 4cyl na linha Evinrude) era mesmo para competição, só não entendo pq fabricaram 75hp com rabeta longa / gear ratio comum e colocaram o nome de Stinger, pois na minha opinião esses "comuns" deveriam ser apenas Johnson 75hp, SÓ!
    Esses outros Stinger / Strangler eram V4´s que atingiam 135hp ou mais, projetos derivados do bloco V4 90/115hp na mesma linha de raciocínio do 75hp.
    O que importa mais para velocidade é rabeta com boa hidrodinâmica, relação de transmissão mais direta, baixo peso e hélice para performance, pois muita gente lá fora substitui a cabeça de força do Johnson Stinger 75hp pelo Johnson 70hp que todos já conhecem (alegam que o bloco de 56ci tem mais torque que o 49ci)....
    O tal 70hp já existia porém haviam nas competições daquela época diversas categorias e uma delas era a de 800cc e o motor OMC mais próximo para competir era o Johnson 70hp que tinha mais de 900cc, então a OMC preparou o bloco para correr nessa categoria limitando o volume a 800cc e ilimitando o RPM 
    Resultado: 75hp a 5800RPM / hélices de superfície com passo em torno de 23" / relação de 1.86:1 / conjuntos com aproximadamente 320kg = 74mph em algumas preparações (claro que com mais preparações esses motores passavam facilmente dos 90hp a 7500RPM) chegando sim até a 8000 RPM em alguns casos e a partir daí alguns show pirotécnicos  
    Bom pessoal, tem outro tópico falando mais sobre hélice de superfície a engenharia de motonáutica para quem tiver interesse: 
    Ah! Os 40/50/55/60hp 2 cilindros da OMC tb são muito preparados lá fora! Rabetinha curta / relação longa e até 58mph! To montando um 50hp tb, em breve terei informações do resultado...
     
    Abraço a todos!
     
     
  10. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Shoji Ito em ESTADO DO MATO GROSSO - DEFESO DA PIRACEMA   
    NOTICIA QUE PODE SER UTIL AOS PESCADORES.
    Defeso da Piracema começa nesse sábado no estado do Mato Grosso

    Postado por: Wellerson Santana 30/09/2016 - 08:00 em Pesca Náutica e Meio Ambiente

     Conselho Estadual da Pesca (Cepesca) informa que o período de defeso da piracema se inicia neste sábado (01/10) e vai até (31/01) de 2017 nos rios que compõem as três bacias hidrográficas de Mato Grosso (Paraguai, Amazônica e Araguaia-Tocantins), incluindo as margens que compreendem os rios que ficam na divisa com os outros Estados.

    Quem desrespeitar a legislação poderá ter o pescado e os equipamentos apreendidos, além de levar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de peixe encontrado. A modalidade “pesque e solte” ou “pesca amadora” também estará proibida nos rios de Mato Grosso.

    Segundo o superintendente de Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), major da PM Fagner Augusto Nascimento, as ações serão intensificadas neste período, com parceria entre fiscais da Sema, Batalhão da Polícia Militar e Proteção Ambiental (BPMPA), Juizado Volante Ambiental (Juvam), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Ibama e ICMBio.

    Durante a piracema, só será permitida a modalidade de pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas e/ou tradicionais, como garantia de alimentação familiar.

    A cota diária por pescador (subsistência) será de 3 kg ou um exemplar de qualquer peso, respeitando os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie. Estão proibidos o transporte e comercialização de pescado oriundo da subsistência.

    Mudança
    Até o ano passado, o período de defeso ocorria entre novembro e fevereiro. Mas estudos realizados pelas instituições que compõem o Conselho Estadual da Pesca (Cepesca), em atendimento à Notificação Recomendatória do Ministério Público Estadual (MPE) nº 01/2015, apontaram a necessidade de mudança em razão do comportamento reprodutivo dos peixes.

    Para os infratores pegos desrespeitando o período de defeso da piracema, as penalidades previstas vão desde multa até a detenção estabelecidas na Lei Estadual nº 9.096, de 16 de janeiro de 2009, e na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, e legislações pertinentes.

    Dados
    Na bacia do Paraguai, cerca de 61% dos peixes iniciaram seu período de reprodução em outubro. Em novembro 73% estavam em período de reprodução. O número foi diminuindo gradativamente para 61% em dezembro, 40% em janeiro, 10% em fevereiro, 3% em março e 2% em abril.

    Já na bacia do Araguaia-Tocantins, a quantidade de peixe que estava em período de reprodução em outubro era maior, com 91%. O número caiu para 87% em novembro, 82% em dezembro, 28% em janeiro, 7% em fevereiro, 5% em março e 1% em abril.

    A pesquisa apontou que na bacia Amazônica 77% dos peixes iniciavam a ovulação em outubro, em novembro e dezembro esse dado aumentou para 81% e 83% respectivamente. Já em janeiro o número de peixe em reprodução era menor, com 51%, em fevereiro esse número caiu para 39%, em março subiu para 55% e em abril voltou a cair para 4%.

    Denúncias
    A pesca depredatória e outros crimes ambientais podem ser denunciadas por meio do 0800 647 0111. Outros telefones para informações e denúncias: (65) 3613-7394 (Setor Pesca), nas unidades regionais da Sema, via WhatsApp no (65) 99281-4144 (Ouvidoria),ouvidoria@sema.mt.gov.br ou no aplicativo MT Cidadão.


     
  11. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Mercury 40 hp 3 cilindros   
    @Daniel Ramelo Filho
    Funciona sim dr!
    Pode comprar sem medo, caso tenha dúvidas na hora de configurar me procure.
    Tenho instalado em um 75hp 3 cilindros 2T.
    Abraço!

  12. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Fabio Giovanoni Atualmente estou utilizando gasolina comum com índice de octano 87, ou seja esse "mijo de gato" que vendem por ai...
    Mas em breve irei fazer um upgrade com avanço de ignição, instalação de palhetas de torque em carbono e rebaixamento de cabeçote e essa última alteração elevará minha compressão de 135 para ~180psi máx. o que impossibilitará o uso de gasolina comum (ao menos os gringos não recomendam devido ao risco de autodetonação), portanto, a partir do upgrade, apenas BR Premium ou Podium (91~95).
    Sabe como é, tá difícil ultrapassar as 70mph com apenas 75hp  
     
    Esse tema tb é interessante e importante, renderia um novo tópico.
     
    Abraço dr!
  13. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabrício Biguá em Hélice de Superfície.   
    @Paulista_Eng....PQP...mais um super ensinamento q vc nos presta.
    Apesar de termos uma noção muito próxima de todo o q vc diz acima, vc consegue explicar de uma forma q todos nós entendemos muito melhor...e ainda consegue adicionar "elásticos", e outros detalhes, que só enriquecem o nosso fórum. Vlw demais a dica.
    E, respondendo a sua pergunta, sim....em 99% dos casos usamos hélices comuns de inox. Já andei um Grandbass com a Cleaver (motor 175hp)...e o desempenho dela não foi satisfatório...Na verdade foi pior q usando uma Fury passo 25...Claro q o barco não estava regulado para andar leve, aí acho q a hélice Cleaver não consegue fazer milagre...rsrsr.
    Mas bassboat é isso...é PESCARIA...Colocamos 3 pescadores, cada um com 90kg dentro, muita tralha, muito combustível, muita bebida, gelo, caixas de isca, som potente e outras tranqueiras q comprometem muito o desempenho final do barco....Mas isso é q é o legal...Poder pescar com os amigos, beber, fazer um churrasquinho o barranco e conseguir voltar pro rancho no final do dia navegando a 120Km/h não tem preço....rsr
    Mais uma vez obrigado pelas excelentes dicas. 
     
    Ah, no dia q vc tiver um tempinho aí, fale um pouco de centro de gravidade do barco. Fale um pouco sobre os barcos com a traseira enterrada na água...Muita gente irá gostar muito...
  14. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Mike Que bom que se interessa pelo tema!
    Quanto aos questionamentos, lá vai:
    Hélices comuns de alumínio possuem pás de maior espessura devido a baixa resistência mecânica do material e portanto gastam mais energia para "entrar" na água (Hélices de superfície entram e saem da água em alta velocidade). Basta imaginar duas facas cortando água a 200km/h, uma de chapa fina e bem afiada e outra de capa grossa sem lâmina, percebe o desperdício de energia? Essa dificuldade de "entrar" na água causa aeração, diminuição de rotação, diminuição do empuxo e consequente diminuição de velocidade da embarcação.
    Mas dizer que apenas hélice do tipo Cleaver ou semi Cleaver podem gerar empuxo trabalhando na superfície está errado pois qualquer hélice tem essa capacidade, umas com maior eficiência outras com menor eficiência (bemmm menor no caso das hélices de alumínio).
    @Fabrício Biguá me corrija se estiver errado, mas a maioria dos Bass Boats utilizam hélices comuns de inox (de grandes passos e alto desempenho, porém não são Cleavers) e conseguem, com a atuação do Jack Plate Hidráulico, atuarem como hélices de superfície pois a embarcação entra em planeio com o motor baixo (hélice afogada) e depois de uma certa velocidade vai se aumentando a altura do motor e tirando aos poucos a rabeta da água fazendo com que o arrasto diminua, o giro aumente e Voilà! Temos uma hélice comum atuando como hélice de superfície! 
    O que precisa ficar claro para quem pretende investir em hélices de superfície é que toda essa engenharia é voltada para velocidade final e não para força! Eu utilizo Cleaver em uma embarcação de competição com 4.5kg/hp, mas a minha Marajó continua com hélice comum pois com carga chega a 12kg/hp! CLEAVER FUNCIONA PARA EMBARCAÇÕES COM BOA RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA!
    Com a hélice de superfície ganha-se em velocidade final, mas perde-se muito em arrancada e capacidade de carga.
    Abaixo mais um exemplo de uso da hélice de superfície, veja que trata-se do seguinte conjunto:
    Barco de alumínio Princecraft 14" Motor Evinrude 1990 20hp com carburadores maiores. CDI sem limite de rpm Jack Plate Power Trim Velocidade/rotação máxima: 43,7mph / 6400rpm Hélice tipo Cleaver passo 18"   Corre né? Pois é! Experimente colocar 2 pescadores + tralha de pesca + isopor com cachaça ali, o barquinho não vai nem sair do arrasto! 
    Quanto a segunda questão: Não tem nada frouxo ali não, são apenas 225hps tentando destruir um Jack Plate enquanto a pressão da água tenta jogar a rabeta p espaço! 
    Outro artifício muito utilizado nessas configurações são os elásticos para manter o motor (destravados caso a rabeta toque em algum objeto) no lugar, pois em alta velocidade ao passar por alguma onda, a hélice, por estar muito elevada, poderá perder o "agarre" na superfície e a própria pressão da água levantar o motor, veja no vídeo do post anterior que os elásticos estão ali.
     
    @Astra-Taranis dê uma olhada no:
    Boa leitura! Qualquer dúvida é só perguntar
  15. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabrício Biguá em Hélice de Superfície.   
    @Mike Que bom que se interessa pelo tema!
    Quanto aos questionamentos, lá vai:
    Hélices comuns de alumínio possuem pás de maior espessura devido a baixa resistência mecânica do material e portanto gastam mais energia para "entrar" na água (Hélices de superfície entram e saem da água em alta velocidade). Basta imaginar duas facas cortando água a 200km/h, uma de chapa fina e bem afiada e outra de capa grossa sem lâmina, percebe o desperdício de energia? Essa dificuldade de "entrar" na água causa aeração, diminuição de rotação, diminuição do empuxo e consequente diminuição de velocidade da embarcação.
    Mas dizer que apenas hélice do tipo Cleaver ou semi Cleaver podem gerar empuxo trabalhando na superfície está errado pois qualquer hélice tem essa capacidade, umas com maior eficiência outras com menor eficiência (bemmm menor no caso das hélices de alumínio).
    @Fabrício Biguá me corrija se estiver errado, mas a maioria dos Bass Boats utilizam hélices comuns de inox (de grandes passos e alto desempenho, porém não são Cleavers) e conseguem, com a atuação do Jack Plate Hidráulico, atuarem como hélices de superfície pois a embarcação entra em planeio com o motor baixo (hélice afogada) e depois de uma certa velocidade vai se aumentando a altura do motor e tirando aos poucos a rabeta da água fazendo com que o arrasto diminua, o giro aumente e Voilà! Temos uma hélice comum atuando como hélice de superfície! 
    O que precisa ficar claro para quem pretende investir em hélices de superfície é que toda essa engenharia é voltada para velocidade final e não para força! Eu utilizo Cleaver em uma embarcação de competição com 4.5kg/hp, mas a minha Marajó continua com hélice comum pois com carga chega a 12kg/hp! CLEAVER FUNCIONA PARA EMBARCAÇÕES COM BOA RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA!
    Com a hélice de superfície ganha-se em velocidade final, mas perde-se muito em arrancada e capacidade de carga.
    Abaixo mais um exemplo de uso da hélice de superfície, veja que trata-se do seguinte conjunto:
    Barco de alumínio Princecraft 14" Motor Evinrude 1990 20hp com carburadores maiores. CDI sem limite de rpm Jack Plate Power Trim Velocidade/rotação máxima: 43,7mph / 6400rpm Hélice tipo Cleaver passo 18"   Corre né? Pois é! Experimente colocar 2 pescadores + tralha de pesca + isopor com cachaça ali, o barquinho não vai nem sair do arrasto! 
    Quanto a segunda questão: Não tem nada frouxo ali não, são apenas 225hps tentando destruir um Jack Plate enquanto a pressão da água tenta jogar a rabeta p espaço! 
    Outro artifício muito utilizado nessas configurações são os elásticos para manter o motor (destravados caso a rabeta toque em algum objeto) no lugar, pois em alta velocidade ao passar por alguma onda, a hélice, por estar muito elevada, poderá perder o "agarre" na superfície e a própria pressão da água levantar o motor, veja no vídeo do post anterior que os elásticos estão ali.
     
    @Astra-Taranis dê uma olhada no:
    Boa leitura! Qualquer dúvida é só perguntar
  16. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Kleber Monte em Como medir altura do seu motor em relação ao PAD   
    Amigos!!
    Eu fiz uma coisa bem simples mais que pode ajudar alguem.
    Isso e depois de fazer aquelas explicacoes que o Alex colocou.
    Assim que tirei a medida do Pad, eu peguei um riscador e fiz uma marca na parte fixa do Jack.

    Digamos que estava 6" abaixo do Pad.

    Fiz um outro pequeno risco a 6" na parte do Jack que e regulavel.

    Assim toda vez que eu mudo a posiçao do Jack eu coloco uma regua e sei qual e a altura que esta o Pad.
    Ou seja, o primeiro risco e como se fosse o fundo do casco"pad" e o segundo risco e como se fosse o centro do eixo".
    Já vou fazer uma melhoria, vou comprar uma régua de inox e fixar na parte móvel do Jack, assim ficara mais fácil ver a altura.
    Isso e bom para quem tem mais de um hélice, pois fica fácil regular a altura para cada hélice.
    Nao sei que consegui passar para vcs a ideia.
    Abracao
    Kleber
  17. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Alex Prime em Como medir altura do seu motor em relação ao PAD   
    PAD este que foi inventado por Paul Allison.(Allison Boats).
    Possibilita maior controle do seu barco em alta velocidade.
    "mais velocidade = mais de elevação = menos superfície necessária" (molhada).
    Minha tradução para o nome seria "precisão ao dirigir"...rsrsrsrsrs

    Como medir a altura do prop shaft (Eixo do Hélice) em relação ao PAD.
    Precisamos de um nivel para nivelar o barco primeiro e depois colocar o nivel sobre a placa de anticativação e nivelamos o motor com o uso do trim.
    Medimos a distância do casco ao chão e do prop shaft (eixo do hélice) do chão.
    A diferença entre essas medidas é sua altura em relação ao PAD.
    Você está abaixo do PAD, no mesmo nível ou acima.
    Uma figura que explica com medir mas está inglês.

    Não existe outro tipo de relação ao pad que não seja do prop shaft (eixo do hélice). Caso converse com um americano sobre seu acerto, ele perguntará qual altura que está navegando. Isso é básico.
    Por exemplo eu navego a 1 1/2" acima do pad.
    Isso varia conforme a rabeta e do hélice para conseguir qualquer altura.
    No Trick novo já temos varias medidas que conseguimos bom acertos.
    Grande Abraço a todos
  18. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Fabio Giovanoni Que bom que gostou da tentativa de explicação, espero poder ajudar a quem se interessa pelo tema!
    Você é dono dessa relíquia? Eu preciso desse manual!  Gosto muito das lendas construídas pela extinta OMC. Esse Stinger lá fora chega a 74mph e quase explodem o coitado a quase 8000 RPM! Recentemente comprei tb um 60hp 2 cilindros, pretendo construir um "chinelinho" de madeira, hidroplano 3 pontos da década de 60 muito utilizado em Porto Alegre/RS segundo meu sogro.
    Abraço dr!
  19. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    tentativa de explicaçao  que nada paulista kkk vç manja  da coisa  ok  kkkkk  ....  
    sobre os manuais  tá Phodis  viu  amigao  =  perdi varios manuais  gringos ; incclusive   este do johnson  stinger  = perdi um manual do johnson 1913  cara ??  =    nem durmo direito por está falha minha   viu ...   ñ admito falhas comigo msmo ok /  
     tenho muita coisa tecnica  aqui = pois trabalho c/ varios tipos de motores 2 t  desde infancia = curto motores 2t ok 
    fico ate perdido  viu ?//  
    pois tem estantes e mais estantes=  de manuais vistas explodidas e tals  /
    rapaz  ñ te prometo nada  ok = mais estou lutando p/ recuperar  os manuais  antigos ;  e as vistas explodidas ;  dos motores  ok/ 
    e se eu concegguir  passo p/ vç  de coraçao  =  pois gostei  de saber que curte tambem ok  =  gosto de trocar conheçimentos c/ quem sabe na real  / 
    se precizar de algo  = estou ao dispor   = só dar um grito  ok  
    lembrando = curti o projeto novo ;  do hidroplano  = adoro essas coisas  
    abraçao / 
     
  20. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    paulista  olha  ai amigao = 
    abraço / 

  21. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    Fabrício, obrigado pelo feedback! Nos primeiros comentários ficamos inseguros, espero conseguir passar um pouco do que aprendi na montagem desse e de outros projetos.
    Outra informação interessante sobre a Cleaver é que sua eficiência máxima se dá quando ela está com apenas 30% da área de seu círculo dentro da água, ou seja, em uma hélice com 30cm de diâmetro a sua maior eficiência será com aproximadamente 10cm dentro da água! ?Isso ocorre pq, como em qualquer hélice, a parte centro-extremidade é responsável pela maior realização de trabalho. Embora a velocidade angular seja a mesma, a velocidade linear da extremidade da hélice é muito maior do que a velocidade linear da hélice próxima ao eixo.
    Com base na explicação acima podemos confirmar que a rabeta preparada com Nose Cone não vai fazer muito efeito em uma embarcação com Jack Plate hidráulico se considerarmos apenas velocidade elevadas, pois na velocidade máxima o "torpedo" ou "gear case" fica completamente fora da água! Temos muitos exemplos no youtube.
     
    (Vídeo acima postado pelo Renato Blumenau - Vlw Renato!) Exemplo de rabeta Arneson Drive, um ótimo sistema para o uso da Cleaver Propeller pois essas rabetas permitem o movimento vertical da hélice como em motores de popa com Jack Plate hidráulico, permitindo melhores planeios (motor baixo) e eficiência máxima em altíssimas velocidades (motor alto) - Vejam quem apenas uma pequena parcela da hélice (~30%) toca na água ja em velocidade final (1:10min).
     
    Exemplo de Cleaver em motor de popa com Jack Plate hidráulico, velocidade máxima com torpedo fora da água - Apenas os tais 30% dentro da água (2:45mim).
     
  22. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Fabrício Biguá 
    1 - Veja que existe uma mangueira que acessa a lateral da rabeta, essa mangueira chega diretamente na bomba d´água e provavelmente parte de captores no fundo do casco na região do PAD, onde sempre tem água.
    2 - Os horários citados referem-se a momentos dos vídeos postados e a partir daquele momento as hélices estão com seu rendimento máximo (~30% da área)
    Minha lancha possui dois captores que saem do fundo do casco e através de mangueiras acessam diretamente a bomba d´água original do motor. Veja também que fechei a captação natural do motor para não permitir a entrada de ar, o que impossibilitaria o funcionamento da bomba e o consequente superaquecimento do motor.
    Tudo o que estou falando é muito comum em motonáutica e algumas equipes até instalam pequenas mangueiras que levam água do bloco até o piloto para o monitoramento "visual" do sistema (sensor de baixo custo rs)
    Não reparem na "estética" pois ainda estou finalizando a "mecânica" da criança

  23. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    Mike, hélices desenvolvidas para uso na superfície (eixo aproximadamente alinhado ao fundo do casco) são normalmente fabricadas em aço inox para se ter o mínimo de espessura e cortam como facas de churrasco, tudo isso para cada pá "entrar" na água tendo o menor atrito possível e causar, em alta velocidade, o mínimo de aeração.
     
    A ideia é simples:
    Menos rabeta dentro da água: Menor atrito, menor arrasto
    1/2 hélice dentro da água: menor atrito, mais RPM, maior potência atingida pelo motor
    Compensação do alto giro com hélices de maior passo (mais pesadas)
    Maior eficiência em alta velocidade, menor consumo, mais velocidade
     
    Como todo projeto revolucionário existem os prós e contras, então tb temos para o uso da Cleaver em Outboards.
    Dificuldade de planeio (Na saída a cleaver fica "aerando" ou "patinando" até a embarcação atingir uma velocidade em que a água "fique dura" o suficiente para o escorregamento (SLIP) cair e a hélice ter "agarre" na superfície da água). Essa "dificuldade" pode se transformar em "impossibilidade" de planeio caso a embarcação esteja mais pesada do que a configuração do projeto.
    O barulho também aumenta bastante, como disse o Carlos Augusto anteriormente, pois o escape principal do motor fica fora da água e lá se vai o "silenciador" natural do motor de popa.
    Outro "problema" da Cleaver é a "levitação" da popa, pois a força que cada pá faz para "entrar" na água tem uma resultante vertical para cima que faz com que eleve a popa da embarcação e consequentemente abaixe a proa, podendo até causar riscos de navegação pois esse efeito fica mais evidente em alta velocidade (embarcação vai acelerando e já próximo da velocidade máxima a proa abaixa e aumenta rapidamente o atrito do casco na água causando uma "frenagem" (Aconteceu comigo em um casco inadequado para o uso da Cleaver).
    Dificuldade de configuração: Não é "plug-e-play" como motores de popa com hélices comuns. Precisa-se configurar a altura fina do motor (variação de ~1" em média do eixo da hélice com o fundo do casco - considerando sistemas sem jack plate com ajuste hidráulico vertical $$$$$), passo do hélice, diâmetro, peso do conjunto (quanto menor melhor), ajuste de trim e principalmente o ajuste do CG (centro de gravidade do casco), os especialistas em motonáutica citam a distância do CG a popa de 20 a 27% do comprimento total da embarcação. (Meu projeto atual tem 3,90m com CG a 0,72m da popa).
    Captação de água para arrefecimento: No Nose Cone em rabetas preparadas ou captores no fundo do casco com mangueiras que levam a água diretamente a bomba d´água do motor. 
    O motor com Cleaver puxa mais a direção do que com hélice comum.
     
    Números do meu projeto atual:
    Motor: Johnson Stinger 1976, rabeta curta com relação de 1.866:1, sem limite de giro, 75hp a 5800 RPM
    Rotação do motor em velocidade máxima: 6100 RPM a 67 mph (ainda configurando)
    Hélice:  Cleaver inox 3 x 11.3/4” x 23
    Slip atual: 6% (é possível melhorar com a diminuição do peso total do conjunto)
    Casco em V com PAD de 12"
    Peso total do conjunto: 340kg (Casco/motor/som/combustível/trim hidráulico adaptado/piloto)
     
    Alex Prime, mto bom seu projeto, nos informe os números atingidos até agora
     
    Espero poder dar continuidade na discussão para que possamos aprender mais sobre esse sistema pensado para economia de combustível e altas velocidades!
     
    Abraço a todos!
  24. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Renato Blumenau em Hélice de Superfície.   
    Fabrício, obrigado pelo feedback! Nos primeiros comentários ficamos inseguros, espero conseguir passar um pouco do que aprendi na montagem desse e de outros projetos.
    Outra informação interessante sobre a Cleaver é que sua eficiência máxima se dá quando ela está com apenas 30% da área de seu círculo dentro da água, ou seja, em uma hélice com 30cm de diâmetro a sua maior eficiência será com aproximadamente 10cm dentro da água! ?Isso ocorre pq, como em qualquer hélice, a parte centro-extremidade é responsável pela maior realização de trabalho. Embora a velocidade angular seja a mesma, a velocidade linear da extremidade da hélice é muito maior do que a velocidade linear da hélice próxima ao eixo.
    Com base na explicação acima podemos confirmar que a rabeta preparada com Nose Cone não vai fazer muito efeito em uma embarcação com Jack Plate hidráulico se considerarmos apenas velocidade elevadas, pois na velocidade máxima o "torpedo" ou "gear case" fica completamente fora da água! Temos muitos exemplos no youtube.
     
    (Vídeo acima postado pelo Renato Blumenau - Vlw Renato!) Exemplo de rabeta Arneson Drive, um ótimo sistema para o uso da Cleaver Propeller pois essas rabetas permitem o movimento vertical da hélice como em motores de popa com Jack Plate hidráulico, permitindo melhores planeios (motor baixo) e eficiência máxima em altíssimas velocidades (motor alto) - Vejam quem apenas uma pequena parcela da hélice (~30%) toca na água ja em velocidade final (1:10min).
     
    Exemplo de Cleaver em motor de popa com Jack Plate hidráulico, velocidade máxima com torpedo fora da água - Apenas os tais 30% dentro da água (2:45mim).
     
  25. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Renato Blumenau em Hélice de Superfície.   
    @Fabrício Biguá 
    1 - Veja que existe uma mangueira que acessa a lateral da rabeta, essa mangueira chega diretamente na bomba d´água e provavelmente parte de captores no fundo do casco na região do PAD, onde sempre tem água.
    2 - Os horários citados referem-se a momentos dos vídeos postados e a partir daquele momento as hélices estão com seu rendimento máximo (~30% da área)
    Minha lancha possui dois captores que saem do fundo do casco e através de mangueiras acessam diretamente a bomba d´água original do motor. Veja também que fechei a captação natural do motor para não permitir a entrada de ar, o que impossibilitaria o funcionamento da bomba e o consequente superaquecimento do motor.
    Tudo o que estou falando é muito comum em motonáutica e algumas equipes até instalam pequenas mangueiras que levam água do bloco até o piloto para o monitoramento "visual" do sistema (sensor de baixo custo rs)
    Não reparem na "estética" pois ainda estou finalizando a "mecânica" da criança

×
×
  • Criar Novo...