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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 23-04-2021 em todas áreas

  1. Dourado fisgado na isca popper. Show do amigo Geraldo Kruger. 81574089_491580561469373_2503302593049001984_n.mp4
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  2. Como tirar o Tucunaré do Igapó? Planejar uma big pescaria na Amazônia e na hora H encontrar um repiquete, ou mesmo a cheia, é situação bastante comum. É só fazer as contas: temos de 4 a 6 semanas excelentes numa temporada (nas outras 20 temos de administrar o prejuízo). Das 6 vezes que estive no Rio Negro, em apenas 1 eu encontrei a água no nível adequado (aí é como estar no paraíso). Sabemos que durante o repiquete o peixe deixa de atacar e tende a se esconder na mata igapó. Como administrar este prejuízo? O que fazer para se adaptar à natureza e mesmo diante da diversidade ter um bom número de capturas? Nesta semana a Revista Pesca Esportiva (Ed. 142) trouxe uma matéria assinada pelo Ian de Suloki que abordou o tema de forma muito apropriada. Vou transcrever as dicas sugeridas por ele, me dando o direito de fazer alguns comentários. arrow:: Se você pegar repiquete no afluente, volte para o negrão. Ele pode salvar a sua pescaria, visto que é menos susceptível às oscilações de água, devido à sua grande caixa. O gráfico abaixo ilustra bem este conceito: Enquanto no afluente (Rio Branco) o nível da água oscila abruptamente, no Negro o processo é muito mais gradual. arrow:: Abandone os lagos e ressacas alagados e procure estruturas com maior concentração de peixes nesta situação, como: - Praias submersas com cabibizal - Pontas de terra com barranco exposto - Pontas de ilha com pouca inundação na mata - Entradas de lagos com molongó arrow:: Seja persistente e explore ao máximo um ponto promissor: Se for o caso desligue o elétrico, e se tiver correnteza, desça a poita. Agora é pinchar sem preguiça. Comece pelas iscas barulhentas para atrair o peixe (hélice e popper), vá para as mais lentas de superfície (zara e stick), e se não tiver atividade ou o peixe acompanhar e não atacar, é hora de tirar todo arsenal da bolsa. Dê especial atenção às iscas erráticas de subsuperfície e os volumosos jigs. Varie os tamanhos e cores, bem como a velocidade do trabalho. Paciência é a chave do sucesso. arrow:: Reforce a tralha: Com a água no igapó, em quase 100% das vezes o tucunaré vai se refugiar no meio da pauleira. Nesta situação, suas chances são mínimas, então não as desperdice. Nada de usar vara 18lb, linha 50lb, garatéia original e snap vagabundo! Na última pescaria, vi snap 100lb virando arame reto, linha multi de 65lb estourando e vara de 25lb quebrando. Sugiro que quem ainda não conhece, leia o tópico do Fabrício sobre a tralha adequada: http://www.turmadobigua.com.br/forum/viewtopic.php?t=1294 arrow:: Se o tucunaré não vem ao pescador, o pescador vai até o troféu: Isso mesmo, a sugestão é entrar no igapó. Seja de barco, através de canais, ou mesmo a pé. Nunca pesquei nesta situação, mas a matéria do Ian refere grande produtividade, principalmente de pequenos exemplares. É fundamental utilizar uma vara de ação mais lenta, visto que muitas vezes os pinchos devem ser laterais ou mesmo inferiores. Vou tentar na próxima vez. arrow:: Se nada disso funcionar é hora de tentar arrancar as feras do rio. Pirararas e piraíbas são comumente capturadas na cheia. Por isso vale a pena carregar uma vara adequada a esta técnica. Finalmente, lembre-se que você está entre amigos, e tomar cachaça e jogar conversa fora, sem dúvida é melhor que um estressante dia de trabalho. Em março deste ano, encontramos a maior cheia das últimas décadas. Utilizamos as técnicas sugeridas nesta matéria e comprovamos a sua eficácia. Boas pescarias!
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