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Fábio Neves

Biguá Team
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Histórico de Reputação

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    Fábio Neves recebeu reputação de Roberto.Pezzin em [RESENHA] - Como tirar o tucunaré do igapó?   
    Como tirar o Tucunaré do Igapó?
    Planejar uma big pescaria na Amazônia e na hora H encontrar um repiquete, ou mesmo a cheia, é situação bastante comum.
    É só fazer as contas: temos de 4 a 6 semanas excelentes numa temporada (nas outras 20 temos de administrar o prejuízo).
    Das 6 vezes que estive no Rio Negro, em apenas 1 eu encontrei a água no nível adequado (aí é como estar no paraíso).
    Sabemos que durante o repiquete o peixe deixa de atacar e tende a se esconder na mata igapó.
    Como administrar este prejuízo? O que fazer para se adaptar à natureza e mesmo diante da diversidade ter um bom número de capturas?
    Nesta semana a Revista Pesca Esportiva (Ed. 142) trouxe uma matéria assinada pelo Ian de Suloki que abordou o tema de forma muito apropriada. Vou transcrever as dicas sugeridas por ele, me dando o direito de fazer alguns comentários.
    arrow:: Se você pegar repiquete no afluente, volte para o negrão. Ele pode salvar a sua pescaria, visto que é menos susceptível às oscilações de água, devido à sua grande caixa.
    O gráfico abaixo ilustra bem este conceito:

    Enquanto no afluente (Rio Branco) o nível da água oscila abruptamente, no Negro o processo é muito mais gradual.
    arrow:: Abandone os lagos e ressacas alagados e procure estruturas com maior concentração de peixes nesta situação, como:
    - Praias submersas com cabibizal
    - Pontas de terra com barranco exposto
    - Pontas de ilha com pouca inundação na mata
    - Entradas de lagos com molongó
    arrow:: Seja persistente e explore ao máximo um ponto promissor:
    Se for o caso desligue o elétrico, e se tiver correnteza, desça a poita. Agora é pinchar sem preguiça. Comece pelas iscas barulhentas para atrair o peixe (hélice e popper), vá para as mais lentas de superfície (zara e stick), e se não tiver atividade ou o peixe acompanhar e não atacar, é hora de tirar todo arsenal da bolsa. Dê especial atenção às iscas erráticas de subsuperfície e os volumosos jigs. Varie os tamanhos e cores, bem como a velocidade do trabalho. Paciência é a chave do sucesso.
    arrow:: Reforce a tralha:
    Com a água no igapó, em quase 100% das vezes o tucunaré vai se refugiar no meio da pauleira. Nesta situação, suas chances são mínimas, então não as desperdice. Nada de usar vara 18lb, linha 50lb, garatéia original e snap vagabundo!
    Na última pescaria, vi snap 100lb virando arame reto, linha multi de 65lb estourando e vara de 25lb quebrando. Sugiro que quem ainda não conhece, leia o tópico do Fabrício sobre a tralha adequada:
    http://www.turmadobigua.com.br/forum/viewtopic.php?t=1294
    arrow:: Se o tucunaré não vem ao pescador, o pescador vai até o troféu:
    Isso mesmo, a sugestão é entrar no igapó. Seja de barco, através de canais, ou mesmo a pé.
    Nunca pesquei nesta situação, mas a matéria do Ian refere grande produtividade, principalmente de pequenos exemplares. É fundamental utilizar uma vara de ação mais lenta, visto que muitas vezes os pinchos devem ser laterais ou mesmo inferiores. Vou tentar na próxima vez.
    arrow:: Se nada disso funcionar é hora de tentar arrancar as feras do rio. Pirararas e piraíbas são comumente capturadas na cheia. Por isso vale a pena carregar uma vara adequada a esta técnica. Finalmente, lembre-se que você está entre amigos, e tomar cachaça e jogar conversa fora, sem dúvida é melhor que um estressante dia de trabalho.
    Em março deste ano, encontramos a maior cheia das últimas décadas. Utilizamos as técnicas sugeridas nesta matéria e comprovamos a sua eficácia. Boas pescarias!

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    Fábio Neves recebeu reputação de Fabrício Biguá em Repiquete Team na amazonia - the filhotera hunters   
    Show de relato brother! Nem parece que você fala espanhol!!
    Gostaria de agradecer a equipe do Angatu Mirim, que não mediu esforços para tentar driblar o repiquete. Minha opinião é isenta, visto que não tenho qualquer vínculo com operadoras de pesca!
    Piloteiros tops (Adriano, Sabá e Edilson), comida saborosa, camareira com cuidado especial com a roupa, garçom atencioso, prático que subiu o Uneiuxi na tora a noite toda. Concluindo: serviço nota 10. 
    Os barcos novos, com motores em ótima condição. Gasolina a vontade. Baterias que duraram o dia todo. Geleiras grandes que garantem cerveja gelada o dia todo (e olha que o Renato bebe prakarai!).
    Pontos a melhorar: colchões dos beliches precisam ser trocados. Guias precisam receber material básico de apoio à pesca, como alicate, boga e passaquá.
    Em relação a turma... Sem comentários!! São os pinguins mas gente boa que eu conheço!!! Valeu Repiquete Team!!!
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    Fábio Neves recebeu reputação de ArthurCaillard em Amazônia - Pescaria frustrada (de novo)   
    Prezados, bom dia.
    Tenho ficado um pouco afastado dos Fóruns de Pesca, mas não posso deixar de compartilhar minha opinião sobre este tema.
    Pesco na amazônia desde 2004, cerca de duas vezes por ano. Nestas vinte e poucas semanas eu tive apenas duas semanas excelentes e umas três boas. No resto foi FERRO!! Mesmo nas semanas boas, fiquei pelo menos um dia dedão, visto que pesco quase exclusivamente de hélice, pois acho que seleciona peixe grande.
    Fui um dos primeiros pescadores esportivos a pescar em SIRN, antes de qualquer operação de pesca estruturada na região. Mesmo tendo todos os rios a minha disposição, na maioria das semanas foi FERRO!!
    São muitas variáveis climáticas, físicas e organizacionais envolvidas! A chance de tudo conspirar a favor é mínima! Quem vai achando que a cada arremesso é uma ação, com certeza vai se frustrar. Várias vezes eu saí de lá falando algo do tipo: "Isso aqui não me pega mais!!", "Nunca mais eu volto nesta m...!", "Esse operador FDP tá de sacanagem comigo!"...etc.
    Mas eu sempre voltava, por dois motivos:
    1- A sensação de pegar um troféu é indescritível! Faz você esquecer todo o sofrimento das jornadas frustradas!
    2- Com o tempo aprendi a valorizar mais a pescaria que o peixe!
    Comecei a curtir cada momento, da chegada a Manaus ao retorno para casa: o banho de rio, a noite com o céu estrelado, as cachaças no deck do barco, os fogos de chão, os papos cabeça, o baralho, as piadas e, principalmente, os novos amigos fisgados a cada semana! HOJE, TENHO MAIS AMIGOS NA PESCA ESPORTIVA QUE FORA DELA!
    Também passei a prestar mais atenção na técnica de pesca, na melhoria das minhas habilidades. Comecei a sentir prazer em acertar a isca naquela loca, fazer um trabalho diferente, escolher o tipo de isca mais produtiva para a condição de pesca, aprender a fazer leitura do rio... etc. Peixe passou a ser consequência!!  EU GOSTO É DE PESCAR!!
    Um marco na minha jornada de pescador amazônico, foi a comparação entre duas turma de pesca:
    - Na primeira, estávamos em 14 pescadores e TODOS pegaram peixe acima de 20lb. Na hora de recolher a caixinha, vários se recusaram a participar do rateio por motivos bestas, puro mimimi... fulano não falou bom dia para mim, beltrano deixou a cerveja esquentar, zezinho posicionou mal barco, etc... 
    - Na segunda, pegamos repiquete no afluente e nem peixe para o assado conseguimos capturar. Nem praia para o Luau existia no rio!! Quando chegava a noite no barco hotel, era só felicidade, turma alegre, ouvindo música, jogando truco, cozinhando, contando piada... sabe quantas reclamações eu ouvi? ZERO!!
    A mensagem é: ESCOLHA BEM SEUS PARCEIROS DE PESCA!! COM CERTEZA O PASSEIO VAI SER TOP!!
     
    Em relação ao rodízio dos operadores, eu acho que falta transparência e clareza nas regras. Mas alguma regra é melhor que nenhuma!
    É mandatório algum tipo de ordenamento pesqueiro na região!
    SIRN não suporta os 50 barcos de Barcelos. A estrutura de pesca é restrita, pois o rio negro fica muito na caixa naquela região (menos lagos, ressacas, ilhas e paranas).
    Espero que a regulação seja aprimorada a cada ano e que estes recursos não caiam na mão dos estrangeiros!!
     
     
     
     
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    Fábio Neves recebeu reputação de Fabrício Biguá em [Torresmo Açu] 26.5lbs, 24lbs, 22.5lbs, 22lbs e outros...   
    Top, meus amigos!!
    Foi uma pena não estar com você, mas 2018 tamo junto!!
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    Fábio Neves recebeu reputação de Lucca Brasi em Amazônia - Pescaria frustrada (de novo)   
    Prezados, bom dia.
    Tenho ficado um pouco afastado dos Fóruns de Pesca, mas não posso deixar de compartilhar minha opinião sobre este tema.
    Pesco na amazônia desde 2004, cerca de duas vezes por ano. Nestas vinte e poucas semanas eu tive apenas duas semanas excelentes e umas três boas. No resto foi FERRO!! Mesmo nas semanas boas, fiquei pelo menos um dia dedão, visto que pesco quase exclusivamente de hélice, pois acho que seleciona peixe grande.
    Fui um dos primeiros pescadores esportivos a pescar em SIRN, antes de qualquer operação de pesca estruturada na região. Mesmo tendo todos os rios a minha disposição, na maioria das semanas foi FERRO!!
    São muitas variáveis climáticas, físicas e organizacionais envolvidas! A chance de tudo conspirar a favor é mínima! Quem vai achando que a cada arremesso é uma ação, com certeza vai se frustrar. Várias vezes eu saí de lá falando algo do tipo: "Isso aqui não me pega mais!!", "Nunca mais eu volto nesta m...!", "Esse operador FDP tá de sacanagem comigo!"...etc.
    Mas eu sempre voltava, por dois motivos:
    1- A sensação de pegar um troféu é indescritível! Faz você esquecer todo o sofrimento das jornadas frustradas!
    2- Com o tempo aprendi a valorizar mais a pescaria que o peixe!
    Comecei a curtir cada momento, da chegada a Manaus ao retorno para casa: o banho de rio, a noite com o céu estrelado, as cachaças no deck do barco, os fogos de chão, os papos cabeça, o baralho, as piadas e, principalmente, os novos amigos fisgados a cada semana! HOJE, TENHO MAIS AMIGOS NA PESCA ESPORTIVA QUE FORA DELA!
    Também passei a prestar mais atenção na técnica de pesca, na melhoria das minhas habilidades. Comecei a sentir prazer em acertar a isca naquela loca, fazer um trabalho diferente, escolher o tipo de isca mais produtiva para a condição de pesca, aprender a fazer leitura do rio... etc. Peixe passou a ser consequência!!  EU GOSTO É DE PESCAR!!
    Um marco na minha jornada de pescador amazônico, foi a comparação entre duas turma de pesca:
    - Na primeira, estávamos em 14 pescadores e TODOS pegaram peixe acima de 20lb. Na hora de recolher a caixinha, vários se recusaram a participar do rateio por motivos bestas, puro mimimi... fulano não falou bom dia para mim, beltrano deixou a cerveja esquentar, zezinho posicionou mal barco, etc... 
    - Na segunda, pegamos repiquete no afluente e nem peixe para o assado conseguimos capturar. Nem praia para o Luau existia no rio!! Quando chegava a noite no barco hotel, era só felicidade, turma alegre, ouvindo música, jogando truco, cozinhando, contando piada... sabe quantas reclamações eu ouvi? ZERO!!
    A mensagem é: ESCOLHA BEM SEUS PARCEIROS DE PESCA!! COM CERTEZA O PASSEIO VAI SER TOP!!
     
    Em relação ao rodízio dos operadores, eu acho que falta transparência e clareza nas regras. Mas alguma regra é melhor que nenhuma!
    É mandatório algum tipo de ordenamento pesqueiro na região!
    SIRN não suporta os 50 barcos de Barcelos. A estrutura de pesca é restrita, pois o rio negro fica muito na caixa naquela região (menos lagos, ressacas, ilhas e paranas).
    Espero que a regulação seja aprimorada a cada ano e que estes recursos não caiam na mão dos estrangeiros!!
     
     
     
     
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    Fábio Neves recebeu reputação de Rafael Cunha em Amazônia - Pescaria frustrada (de novo)   
    Prezados, bom dia.
    Tenho ficado um pouco afastado dos Fóruns de Pesca, mas não posso deixar de compartilhar minha opinião sobre este tema.
    Pesco na amazônia desde 2004, cerca de duas vezes por ano. Nestas vinte e poucas semanas eu tive apenas duas semanas excelentes e umas três boas. No resto foi FERRO!! Mesmo nas semanas boas, fiquei pelo menos um dia dedão, visto que pesco quase exclusivamente de hélice, pois acho que seleciona peixe grande.
    Fui um dos primeiros pescadores esportivos a pescar em SIRN, antes de qualquer operação de pesca estruturada na região. Mesmo tendo todos os rios a minha disposição, na maioria das semanas foi FERRO!!
    São muitas variáveis climáticas, físicas e organizacionais envolvidas! A chance de tudo conspirar a favor é mínima! Quem vai achando que a cada arremesso é uma ação, com certeza vai se frustrar. Várias vezes eu saí de lá falando algo do tipo: "Isso aqui não me pega mais!!", "Nunca mais eu volto nesta m...!", "Esse operador FDP tá de sacanagem comigo!"...etc.
    Mas eu sempre voltava, por dois motivos:
    1- A sensação de pegar um troféu é indescritível! Faz você esquecer todo o sofrimento das jornadas frustradas!
    2- Com o tempo aprendi a valorizar mais a pescaria que o peixe!
    Comecei a curtir cada momento, da chegada a Manaus ao retorno para casa: o banho de rio, a noite com o céu estrelado, as cachaças no deck do barco, os fogos de chão, os papos cabeça, o baralho, as piadas e, principalmente, os novos amigos fisgados a cada semana! HOJE, TENHO MAIS AMIGOS NA PESCA ESPORTIVA QUE FORA DELA!
    Também passei a prestar mais atenção na técnica de pesca, na melhoria das minhas habilidades. Comecei a sentir prazer em acertar a isca naquela loca, fazer um trabalho diferente, escolher o tipo de isca mais produtiva para a condição de pesca, aprender a fazer leitura do rio... etc. Peixe passou a ser consequência!!  EU GOSTO É DE PESCAR!!
    Um marco na minha jornada de pescador amazônico, foi a comparação entre duas turma de pesca:
    - Na primeira, estávamos em 14 pescadores e TODOS pegaram peixe acima de 20lb. Na hora de recolher a caixinha, vários se recusaram a participar do rateio por motivos bestas, puro mimimi... fulano não falou bom dia para mim, beltrano deixou a cerveja esquentar, zezinho posicionou mal barco, etc... 
    - Na segunda, pegamos repiquete no afluente e nem peixe para o assado conseguimos capturar. Nem praia para o Luau existia no rio!! Quando chegava a noite no barco hotel, era só felicidade, turma alegre, ouvindo música, jogando truco, cozinhando, contando piada... sabe quantas reclamações eu ouvi? ZERO!!
    A mensagem é: ESCOLHA BEM SEUS PARCEIROS DE PESCA!! COM CERTEZA O PASSEIO VAI SER TOP!!
     
    Em relação ao rodízio dos operadores, eu acho que falta transparência e clareza nas regras. Mas alguma regra é melhor que nenhuma!
    É mandatório algum tipo de ordenamento pesqueiro na região!
    SIRN não suporta os 50 barcos de Barcelos. A estrutura de pesca é restrita, pois o rio negro fica muito na caixa naquela região (menos lagos, ressacas, ilhas e paranas).
    Espero que a regulação seja aprimorada a cada ano e que estes recursos não caiam na mão dos estrangeiros!!
     
     
     
     
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    Fábio Neves recebeu reputação de Eder Nascimento em Alto Rio Trombetas - Setembro 2017- Pimenta Fishing - Espetacular!   
    Excelente relato. Parabéns a toda turma!!
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    Fábio Neves recebeu reputação de Fabricio.Passos em Balbina - Diversão Garantida   
    Depois de três fracassos consecutivos em SIRN, estava procurando uma pescaria que proporcionasse elevado número de ações. O foco era o tucunaré, capturado com iscas de superfície. Conversando sobre a minha fase de pouca sorte com meu tio, Eduardo Zaparolli, ele me falou que o grupo de pesca dele tinha pescaria agendada para Balbina e ainda tinha vaga. Disse-me que era a nona pescaria da turma naquele local e que sempre tiveram bom resultado.
    O destino:
    O lago de Balbina, fruto do represamento do rio Uatumã, tem uma extensão de 2.360 km2. Sua usina hidrelétrica produz apenas 250 megawatts, cerca de 30 vezes menos que Tucuruí, que possui área semelhante. Além disso, a matéria orgânica alagada produz três vezes mais gases estufa que uma termoelétrica de mesma produção.
    Em suma, esta usina inaugurada em 1989, pode ser considerada um desastre ecológico sem precedentes, porém gerou um grande cenário para a pesca esportiva. Como forma de minimizar o impacto ambiental, foi criada em 2005 a Reserva Biológica do Rio Uatumã (REBIO), o que proporcionou o aumento crescente da população de tucunarés na represa. Outra vantagem é que o lago não sofre grande influência do regime de chuvas podendo-se realizar pescarias produtivas o ano todo. Em outras palavras, não tem REPIQUETE!

    O "paliteiro" infinito do lago de Balbina.
    Para quem tiver uns dias sobrando, Presidente Figueiredo é famosa por suas lindas cachoeiras.

     
    O receptivo:
    Utilizamos os serviços da pousada Ilha do Jeff. http://ilhadojeff.com.br/novosite/
    São cerca de 130 km de Manaus a Presidente Figueiredo e depois mais 50 km até a comunidade "Rumo Certo", localizada às margens do lago.
    Da comunidade até a Ilha do Jeff são mais 30 minutos de voadeira.

    A pousada tem a proposta de ser rústica e integrada à natureza. Nada de TV, sinal de celular, wifi, telefone, chuveiro quente ou ar condicionado. De tudo, o que mais faz falta é o ar condicionado, pois enfrentar o calor da amazônia apenas com ventilador é duro!

     A comida é de estilo caseira, saborosa e sem muita frescura. A equipe é cordial e prestativa. Os barcos e motores estão em excelente estado, mas não utilizam motor elétrico. O piloteiro utiliza remo, contudo sem comprometer o posicionamento do barco.
    Os preços são justos e podem ser consultados no próprio site: http://ilhadojeff.com.br/novosite/index.php/pacotes
    Gastei R$ 1.800,00 por três dias de pesca em sistema "All Inclusive", incluindo traslado e pernoite da chegada.
    Aproveito para declarar que não possuo qualquer "Conflito de Interesse" em relação ao receptivo. A minha opinião é baseada em visita única ocorrida em abril de 2017.
     
    O alvo:
    O objetivo era capturar o tucunaré de Balbina, o Cichla vazzoleri, que é bem menor que o seu primo nobre do rio Negro (Cichla temensis), porém mantém a mesma agressividade e força. Esta espécie chega aos 7 kg, contudo exemplares de 5 kg já podem ser considerados excepcionais. O padrão mais frequente de captura são peixes entre 1 e 2 kg.

    A coloração segue a do Tucunaré Açu com espécimes Paca, Açu e Paca-açu, porém as nadadeiras e a cauda são mais azuladas.
    Para se manter a esportividade, utilizamos varas de 14 e 17 lb, com multifilamento 30lb e líder de fluorcarbono também de 30 libras.
     
    A pescaria:
    Antes de postar as fotos dos peixes vou fazer algumas perguntas. Qual foi a última vez que você:
    - Pescou 100% do tempo com iscas de superfície?
    - Capturou mais de vinte tucunarés por dia, em três dias consecutivos?
    - Capturou exemplares com Popper, Stick, Zara e Hélice no mesmo dia?
    Não sei vocês, mas fazia muito tempo que estas proezas não ocorriam comigo!
     
    Vamos às fotos dos maiores exemplares:


    A Pop Queen foi a isca mais produtiva!!

    Esta foi na meia água. Rebojou na isca do meu tio e eu furei o olho dele!!!

     
    O tio Eduardo não tem muita paciência com foto, mas consegui algumas dele.


     
    Fizemos vários dublês, mas enquadramento e posicionamento fotográfico não estavam entre as virtudes do nosso guia, o famoso Tide.

     
    Este foi o meu maior exemplar, na casa dos 4 kg.

    O interessante é que no rio Negro eu nem fotografo peixe deste tamanho.
    Mas com o tempo aprendi que esportividade está relacionada à tralha utilizada e não ao tamanho do peixe. E que troféu é definido pela dificuldade de captura e não pelo peso do exemplar.
    Em suma, considerei a pescaria muito divertida. Este destino não pode ser comparado aos destinos do Rio Negro, pois o seu record pessoal não será quebrado em Balbina. Ele deve ser comparado à outras represas, como Sera da Mesa, Angical, Epitácio e Itumbiara, tanto em custo quanto em tamanho dos exemplares.
     
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    Fábio Neves recebeu reputação de Fabrício Biguá em Balbina - Diversão Garantida   
    Depois de três fracassos consecutivos em SIRN, estava procurando uma pescaria que proporcionasse elevado número de ações. O foco era o tucunaré, capturado com iscas de superfície. Conversando sobre a minha fase de pouca sorte com meu tio, Eduardo Zaparolli, ele me falou que o grupo de pesca dele tinha pescaria agendada para Balbina e ainda tinha vaga. Disse-me que era a nona pescaria da turma naquele local e que sempre tiveram bom resultado.
    O destino:
    O lago de Balbina, fruto do represamento do rio Uatumã, tem uma extensão de 2.360 km2. Sua usina hidrelétrica produz apenas 250 megawatts, cerca de 30 vezes menos que Tucuruí, que possui área semelhante. Além disso, a matéria orgânica alagada produz três vezes mais gases estufa que uma termoelétrica de mesma produção.
    Em suma, esta usina inaugurada em 1989, pode ser considerada um desastre ecológico sem precedentes, porém gerou um grande cenário para a pesca esportiva. Como forma de minimizar o impacto ambiental, foi criada em 2005 a Reserva Biológica do Rio Uatumã (REBIO), o que proporcionou o aumento crescente da população de tucunarés na represa. Outra vantagem é que o lago não sofre grande influência do regime de chuvas podendo-se realizar pescarias produtivas o ano todo. Em outras palavras, não tem REPIQUETE!

    O "paliteiro" infinito do lago de Balbina.
    Para quem tiver uns dias sobrando, Presidente Figueiredo é famosa por suas lindas cachoeiras.

     
    O receptivo:
    Utilizamos os serviços da pousada Ilha do Jeff. http://ilhadojeff.com.br/novosite/
    São cerca de 130 km de Manaus a Presidente Figueiredo e depois mais 50 km até a comunidade "Rumo Certo", localizada às margens do lago.
    Da comunidade até a Ilha do Jeff são mais 30 minutos de voadeira.

    A pousada tem a proposta de ser rústica e integrada à natureza. Nada de TV, sinal de celular, wifi, telefone, chuveiro quente ou ar condicionado. De tudo, o que mais faz falta é o ar condicionado, pois enfrentar o calor da amazônia apenas com ventilador é duro!

     A comida é de estilo caseira, saborosa e sem muita frescura. A equipe é cordial e prestativa. Os barcos e motores estão em excelente estado, mas não utilizam motor elétrico. O piloteiro utiliza remo, contudo sem comprometer o posicionamento do barco.
    Os preços são justos e podem ser consultados no próprio site: http://ilhadojeff.com.br/novosite/index.php/pacotes
    Gastei R$ 1.800,00 por três dias de pesca em sistema "All Inclusive", incluindo traslado e pernoite da chegada.
    Aproveito para declarar que não possuo qualquer "Conflito de Interesse" em relação ao receptivo. A minha opinião é baseada em visita única ocorrida em abril de 2017.
     
    O alvo:
    O objetivo era capturar o tucunaré de Balbina, o Cichla vazzoleri, que é bem menor que o seu primo nobre do rio Negro (Cichla temensis), porém mantém a mesma agressividade e força. Esta espécie chega aos 7 kg, contudo exemplares de 5 kg já podem ser considerados excepcionais. O padrão mais frequente de captura são peixes entre 1 e 2 kg.

    A coloração segue a do Tucunaré Açu com espécimes Paca, Açu e Paca-açu, porém as nadadeiras e a cauda são mais azuladas.
    Para se manter a esportividade, utilizamos varas de 14 e 17 lb, com multifilamento 30lb e líder de fluorcarbono também de 30 libras.
     
    A pescaria:
    Antes de postar as fotos dos peixes vou fazer algumas perguntas. Qual foi a última vez que você:
    - Pescou 100% do tempo com iscas de superfície?
    - Capturou mais de vinte tucunarés por dia, em três dias consecutivos?
    - Capturou exemplares com Popper, Stick, Zara e Hélice no mesmo dia?
    Não sei vocês, mas fazia muito tempo que estas proezas não ocorriam comigo!
     
    Vamos às fotos dos maiores exemplares:


    A Pop Queen foi a isca mais produtiva!!

    Esta foi na meia água. Rebojou na isca do meu tio e eu furei o olho dele!!!

     
    O tio Eduardo não tem muita paciência com foto, mas consegui algumas dele.


     
    Fizemos vários dublês, mas enquadramento e posicionamento fotográfico não estavam entre as virtudes do nosso guia, o famoso Tide.

     
    Este foi o meu maior exemplar, na casa dos 4 kg.

    O interessante é que no rio Negro eu nem fotografo peixe deste tamanho.
    Mas com o tempo aprendi que esportividade está relacionada à tralha utilizada e não ao tamanho do peixe. E que troféu é definido pela dificuldade de captura e não pelo peso do exemplar.
    Em suma, considerei a pescaria muito divertida. Este destino não pode ser comparado aos destinos do Rio Negro, pois o seu record pessoal não será quebrado em Balbina. Ele deve ser comparado à outras represas, como Sera da Mesa, Angical, Epitácio e Itumbiara, tanto em custo quanto em tamanho dos exemplares.
     
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    Fábio Neves recebeu reputação de Evandro P. F. de Camargo em Tutorial: dicas para comprar um molinete.   
    Pessoal, atendendo a solicitação do Kid M, eu vou postar algumas informações que pesquisei recentemente sobre molinetes. Muito do que vou escrever são opiniões pessoais advindas da experiência com estas máquinas. Não vou citar marcas ou modelos, visto que cada pescador tem a sua preferência. Fiquem a vontade para divergir, pois é apenas a minha opinião!
    1- Quando preferir molinetes?
    Apesar de ser um usuário preferencial das carretilhas, tenho de confessar que em algumas situações de pesca o molinete é insuperável:
    - Pesque-pagues: na maioria das vezes, estes pesqueiros não apresentam obstáculos naturais, logo a precisão do arremesso não é tão essencial. Além disso, a maioria dos pescadores pratica a pescaria de espera com iscas naturais. Assim, nesta situação eu acho mais confortável pescar de molinete;
    - Pesca de praia: a necessidade de grandes arremessos, muitas das vezes contra o vento, faz o pescador praiano utilizar varas muito longas cujo casamento com carretilhas é muito difícil. Situação análoga é a pesca oceânica com iscas artificiais de superfície;
    - Pesca vertical: em profundidades médias (50 -80 metros), a pesca com molinetes de boa capacidade de recolhimento é uma opção mais barata e prazerosa que as carretilhas elétricas.
    2- Quais as principais diferenças em relação às carretilhas?
    A- O carretel é estático sendo o componente giratório o guia. Esta característica confere menor precisão do arremesso, porém tem a vantagem de não deixar ocorrer as temidas cabeleiras. Entretanto, se o enchimento do carretel for errado, a linha pode ficar enrolando no próprio eixo e formando nós. A forma correta de carregar o molinete é colocando o carretel de linha no mesmo sentido do giro da bobina do molinete, como na figura abaixo:

    B- As engrenagens são dispostas em sistema de coroa-pinhão (na carretilha as engrenagens relacionam-se diretamente). Logo um molinete com metalurgia fraca tem maior risco de te deixar na mão que uma carretilha. A simplicidade estrutural do molinete permite que o próprio usuário de a manutenção avançada no equipamento. Abaixo segue um link bem ilustrativo deste processo de manutenção:
    http://www.steelheadstalkers.com/spin-reel_tutorial.htm
    C- O molinete está disposto sob a vara, para uma boa alavanca é necessária a utilização das duas mãos durante o arremesso. A carretilha pode ser empunhada com mão única com maior facilidade. Em molinetes pequenos, é possível a utilização de única mão, como visto na figura abaixo:

    3- Quais características eu devo observar na compra do meu molinete?
    A -Corpo do molinete:
    Pode ser de grafite, alumínio, plástico ou a combinação destes materiais. Os de alumínio costumam ser mais robustos que os de grafite ou plástico, porém pesam mais. A escolha vai depender do seu cuidado e das condições de pesca:
    ? Se você costuma pescar de espera e é meio descuidado com a tralha de pesca, prefira os de alumínio;
    ? Se você é adepto do bait casting, prefira os de grafite, visto que eles são leves e suaves, não dando tanto tranco durante o arremesso. Outra vantagem é que eles são mais resistentes a corrosão da água salgada;
    ? Agora se você não está querendo investir muito, prefira os de plástico que são mais baratos, porém geralmente com menor durabilidade e confiabilidade.
    B - Tamanho do molinete:
    A idéia de quanto maior o peixe maior deve ser o molinete não é 100% verdadeira. Além do tamanho da espécie que você está almejando, outros fatores devem ser considerados, como a quantidade de linha necessária para a técnica e o estilo de pesca. Por exemplo, na pesca das ariscas piaparas, o barco é posicionado longe do poço e é necessário um molinete com grande capacidade de linha para alcançar o local de maior atividade. Por outro lado, prefira molinetes com carretéis de menor diâmetro se a técnica for o bait casting, visto que os grandes carretéis costumam dar trancos na linha durante o arremesso.
    C ? Razão de recolhimento:
    Este termo refere-se à relação entre o giro da manivela e o giro do carretel. Assim, um molinete 3:1 dá três voltas no carretel a cada volta da manivela. Quanto maior o primeiro número, mais rápido é o molinete. Molinetes rápidos são apropriados para a pesca vertical com jumping jigs, pois diminuem o trabalho de recolhimento, porém não são os melhores para peixes cuja apresentação da isca dever ser lenta, como o robalo e o black bass.
    Se você vai comprar apenas um molinete, prefira um de recolhimento médio, como 4.5:1 ou 4:1.
    Molinetes rápidos para a pesca vertical:

    Molinetes mais lentos para o black bass

    D ? Drag ou ?freio? ou fricção:
    Este é talvez a mais importante característica a ser considerada durante a compra de um molinete. A fricção é a pressão exercida pelo molinete sobre a linha durante a briga com o peixe. Uma fricção de boa qualidade faz com que a linha seja liberada suavemente, evitando a perda do peixe, por ruptura da linha, abertura dos anzóis ou lesão na boca do peixe. Se você vai pescar espécies de grande arranque em áreas ricas em obstáculos, escolha molinetes com boa capacidade de fricção. A fricção pode ser regulada na parte dianteira ou traseira do molinete. A dianteira costuma ser mais confiável e durável por ser um mecanismo mais simples e a traseira mais confortável (acessível) para o ajuste.
    Modelo com ajuste da fricção na traseira:

    Modelo com ajuste da fricção na dianteira:

    Como regular a fricção?
    A fricção deve ser regulada com critério, para que ele possa proporcionar o máximo nas suas pescarias. O ideal é que seja regulada em 1/4 da resistência da linha que está sendo utilizada.
    Para fazer esta regulagem, monte a vara com o molinete abastecido e prenda a ponta da linha a uma balança de mola, do tipo usado em pescarias. Aplique pressão na vara e verifique a que peso o molinete começa a soltar a linha. Regule a fricção até que ele faça isto a 1/4 da resistência da linha (ou da vara, no caso de esta ser menor).
    E ? Número de rolamentos:
    Quanto maior o número de rolamentos mais macio e estável será o trabalho do molinete. Entretanto, é importante ver a qualidade do material destes rolamentos. Se você quiser um molinete de boa qualidade, procure aqueles com pelo menos 4 rolamentos, porém fique atento aos produtos que são muito baratos e apresentam elevado número de rolamento (você provavelmente estará comprando gato por lebre). Os rolamentos de esferas seladas de aço inoxidável são mais duráveis e fáceis de controlar que aqueles que utilizam buchas.

    F ? Carretéis:
    Um carretel de qualidade ajuda na maciez do arremesso, e por conseqüência, de um lançamento mais longo. Prefira carretéis de materiais leves, como o grafite, e com a presença de saiote. Os carretéis antigos (sem saiote) permitiam que a linha entrasse no espaço entre o carretel e o corpo do molinete, mascando a linha e diminuindo a sua resistência.
    Carretel com saiote:

    Carretel sem saiote:

    Existem modelos de carretéis denominados long cast, devido à baixa resistência exercida sobre a linha durante o arremesso, como o da foto abaixo.

    Prefira comprar modelos de molinetes que disponibilizam carretel extra. Isto pode facilitar muito o uso do equipamento em situações diferentes de pesca, ou seja, trocar a linha rapidamente.
    Espero que tenha sido útil...
  11. Upvote
    Fábio Neves recebeu reputação de Renato Barreto em Torresmo Açu - SIRN - Out16 - Isso que é turma de pesca!   
    TODOS os peixes foram devolvidos ao rio e esbanjavam saúde (exceto alguns borboletas que foram parar na churrasqueira).
    O problema é que tem muito pseudoespecialista que ouviu dizer que alguém leu que uma autoridade falou que determinada conduta prejudica o peixe.
    Desafio alguém a postar um estudo científico comparando sobrevida de tucunarés fotografados na vertical, contra aqueles fotografados na horizontal.
    A propósito como sé pesa um peixe na horizontal?
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