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Luiz Transferetti

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Histórico de Reputação

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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Fernando_Oliveira em Parceirada Boa - Rio Juma e Sucunduri - Set/Out - 2017. Dois Gigantes!!!   
    Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali.
    Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. 
    Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. 
    Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. 
    A Parceirada Boa:
    Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último).

    Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk.
     
    Primeira parada, Rio Juma:
    O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada.

    Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim.
    Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. 
    Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia.
    A pousada:


    Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos.
    O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs.
    Vista do quarto:

    A pescaria:
    Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma.
    15lbs:

    Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia.
    Os parças também pegando:


    Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados.
    A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia.
    No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns.
     
     
    A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente.
    Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá.
    Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá:

    Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk.
    Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal.
    Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma:






     

     
     
    Molecada indo pra escola:

    E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. 
    Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha:

    Segunda parada, Rio Sucunduri:
    Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. 
    Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer.
    O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs  .
    No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus.
    A pescaria:
    Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso.
    O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar.
    O Hidroavião:
     
     
    Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f....
    Rio Sucunduri:


    A pista de pouso:

    Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta.
    O Barco:

     
    A vista do quarto:

    Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam:
     
    Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas:
    Os primeiros pinimas:
     
     
     
      
     
     
    Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue:

    Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar.
    No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água.
    Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora.
    E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. 
    O Pinimas:

    09lbs:

    09lbs:



    10lbs:

    10lbs:






    10lbs:





    09lbs:




    11lbs, peixe comprido:


    E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga.
    As fotos da proeza:

    Japa é pescador de Robalo, fera no stick:


    10lbs:

    11lbs:

    12lbs, peixe gordo:

    Baita com ele:

    Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça.
    Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes.
    No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra.

    Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria.
    Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria .
    12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento:


    Eu com ele:


    Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk
    Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão.
    Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 
    80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade.


    Mais outros:

    Aruanã chaveiro também saiu:

    Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" 
    Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair.
    Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar  . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon  .
    De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita  . 
    Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé  .  Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe.
    1.62m e uns 50kgs:


    O jig matador, agora aposentado:

    Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . 
    No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top!  .
    Outras fotos da Parceirada:

     
    A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão:

    Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco.
    E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado  .
    Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes:



    Pacú e Piabas:

    Piranha Preta e Caparari:

    Piau na artificial e Jacundá chaveiro:

    Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto:

    Sem comentários:

    Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. 
    Rafão: 

    Rafão tirava até selfie dormindo:

    E Betin. Não podia escorar que dormia:

    Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro:

    Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas:
     
    Outras fotos:


    O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar:



    Ohhhhh peixinho bonito:





    Hora dura é essa.

    No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk).



    E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!!

    Nossa sempre bela Amazônia:











    Com a turma do barco:

    Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando  .
    Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício.
    Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. 
    Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa.
     

    Material utilizado:
    Varas de 17, 20 e 25lbs.
    Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk)
    Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm.
    Grande abraço e sempre boas pescarias a todos! 
  2. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Lúcio Rezende Ferreira em Parceirada Boa - Rio Juma e Sucunduri - Set/Out - 2017. Dois Gigantes!!!   
    Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali.
    Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. 
    Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. 
    Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. 
    A Parceirada Boa:
    Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último).

    Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk.
     
    Primeira parada, Rio Juma:
    O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada.

    Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim.
    Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. 
    Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia.
    A pousada:


    Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos.
    O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs.
    Vista do quarto:

    A pescaria:
    Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma.
    15lbs:

    Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia.
    Os parças também pegando:


    Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados.
    A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia.
    No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns.
     
     
    A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente.
    Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá.
    Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá:

    Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk.
    Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal.
    Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma:






     

     
     
    Molecada indo pra escola:

    E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. 
    Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha:

    Segunda parada, Rio Sucunduri:
    Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. 
    Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer.
    O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs  .
    No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus.
    A pescaria:
    Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso.
    O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar.
    O Hidroavião:
     
     
    Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f....
    Rio Sucunduri:


    A pista de pouso:

    Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta.
    O Barco:

     
    A vista do quarto:

    Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam:
     
    Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas:
    Os primeiros pinimas:
     
     
     
      
     
     
    Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue:

    Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar.
    No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água.
    Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora.
    E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. 
    O Pinimas:

    09lbs:

    09lbs:



    10lbs:

    10lbs:






    10lbs:





    09lbs:




    11lbs, peixe comprido:


    E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga.
    As fotos da proeza:

    Japa é pescador de Robalo, fera no stick:


    10lbs:

    11lbs:

    12lbs, peixe gordo:

    Baita com ele:

    Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça.
    Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes.
    No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra.

    Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria.
    Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria .
    12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento:


    Eu com ele:


    Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk
    Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão.
    Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 
    80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade.


    Mais outros:

    Aruanã chaveiro também saiu:

    Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" 
    Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair.
    Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar  . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon  .
    De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita  . 
    Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé  .  Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe.
    1.62m e uns 50kgs:


    O jig matador, agora aposentado:

    Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . 
    No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top!  .
    Outras fotos da Parceirada:

     
    A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão:

    Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco.
    E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado  .
    Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes:



    Pacú e Piabas:

    Piranha Preta e Caparari:

    Piau na artificial e Jacundá chaveiro:

    Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto:

    Sem comentários:

    Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. 
    Rafão: 

    Rafão tirava até selfie dormindo:

    E Betin. Não podia escorar que dormia:

    Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro:

    Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas:
     
    Outras fotos:


    O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar:



    Ohhhhh peixinho bonito:





    Hora dura é essa.

    No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk).



    E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!!

    Nossa sempre bela Amazônia:











    Com a turma do barco:

    Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando  .
    Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício.
    Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. 
    Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa.
     

    Material utilizado:
    Varas de 17, 20 e 25lbs.
    Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk)
    Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm.
    Grande abraço e sempre boas pescarias a todos! 
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Fabrício Biguá em [Torresmo Açu] 26.5lbs, 24lbs, 22.5lbs, 22lbs e outros...   
    Que pescaria showwwwwww. E que farra que deve ter sido tb. Parabéns Mestre e a turma toda. ISSO SIM É PESCARIA! TOP D+.
    Mais vc tem certeza que o rio tava com repiquete Mestre? kkk
    Me deu uma saudade desse Rio agora aki viu.
    Grande abraço.
    Boas pescarias sempre!
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Eder Nascimento em Alto Rio Trombetas - Setembro 2017- Pimenta Fishing - Espetacular!   
    Que show de pescaria Éder. Parabéns a todos. Demorou chegar??? Kkk
    Trombetao é espetacular. 
    Grande abraço parceiro. 
    Boas pescarias!!!
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Gustavo Petrocchi em Pescaria em Barão de Melgaço, Rio cuiabá   
    Parabéns Gustavo, bela pescaria!
    Infelizmente também já presenciei a matança no Rio Cuiabá. Mesmo com a lei, o pessoal do barranco, mata todos os peixes que pegam, inclusive o dourado que tem seu abate "proibido". De que adianta ter lei mas não ter nenhum tipo de fiscalização e conscientização? E agora, ainda por cima, os políticos do MT vão revisar a lei com a intenção de revoga-la. Pura pressão dos que querem vender dourados. Pensam somente no presente e nem um pouco no futuro. Que mer.. de país que é esse né?
    O futuro do rei do rio está fadado a extinção. Muito triste. 
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Beto Caranha em Pesca no Jurubaxi, quem já foi?   
    Exatamente👏👏👏👏
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Pimenta Fishing em Pescaria Rio Trombetas - abril 2017   
    Show de pescaria. Parabéns a todos.
    Trombetas é realmente espetacular!
    Boas pescarias!
  9. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Eder Nascimento em TROMBETAS - OPERAÇÃO PIMENTA FISHING - SET/2017 - REALIZANDO UM SONHO   
    Que bom que fechou o Trombetas Éder. Com certeza será uma grande pescaria. Carlão é mto gente boa!
    E que bom que meu relato ajudou na sua decisão. Acredito que a intenção do fórum seja, como a minha, sem nenhum tipo de egoísmo, mostrar lugares, trocar informações, pros amigos também poderem conhecer e passar grandes momentos. 
    Grande abraço. 
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de André Martins em Pescaria de Caiaque Rio Urubú - AM (Drone)   
    Top Andre. Parabéns!
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    Luiz Transferetti recebeu reputação de Fernando_Oliveira em Comitiva Esperança e Amigos - Alto Trombetas - Amazônia - PA - Set/16 - Espetacular   
    Olá amigos pescadores, venho aqui relatar uma das melhores pescarias que eu já fiz em águas amazônicas. Há muito tempo queria conhecer o maravilhoso Rio Trombetas e enfim consegui. Que lugar meus amigos, que lugar. 
     Além de belo, é quase intocado, preservado e somente nossa turma no rio. Resultado: muitos, muitos, muitos peixes de qualidade e quantidade. O sonho de todo pescador!
    Nossa aventura começou 1 ano antes quando o Baita escolheu o Rio Trombetas para nossa pescaria amazônica. Fechamos o pacote com o Diógenes da 3HFishing, compramos os vôos e foi só esperar. Chegamos em Manaus 2 dias antes do voo fretado que nos levaria a comunidade quilombola Cachoeira da Porteira, porta de entrada da operação. Conhecemos a turma que acompanharíamos na van no caminho ao aeroporto. Turma mineira de BH, excelentes pescadores e de farra então nem se fala hehe. Galera finíssima, nos tornamos grandes amigos.
    A galera, esq. p/ dir.: Seu João, PC filho, PC pai, atrás o Nigrin, Eu, Picolé, Baita e Sujeito:

    Outro da turma foi o Carlos da Pimenta Fishing que nos encontrou na comunidade Cachoeira da Porteira.

    O voo Manaus/Cachoeira da Porteira foi top. Galera se entrosando, trocando histórias e com uma vista fenomenal da floresta amazônica e seus rios.


    Rio Trombetas:

    Depois do voo tranquilo(1:30hra) um caminhão veio nos buscar na pista e seguimos pra comunidade, onde o agora grande amigo Jack Hoffman nos aguardava. Almoçamos e depois mais caminhão por 31km até chegar no igarapé que nos ligaria 1hra depois ao Rio Trombetas e de lá 3hrs até a linda pousada da 3HFishing em meio a Floresta Amazônia.



    O Igarapé:




    Chegando no Rio Trombetas:

    A pousada:


    A pousada tem vários quartos, com ar condicionado e banheiro. Tem um restaurante onde a farra come solta. Tudo muito simples, logicamente por conta da logística que não é fácil por estar muito longe de tudo(mais perto do peixe), mas nem por isso deixou a desejar em algum aspecto. Tudo muito bom: comida, limpeza, atendimento. 
    Depois de nos instalarmos, começou a arrumação das traias tomando aquela cerveja gelada, cachacinha, violão com Nigrin e Seu João, churrasco e uma bela noite de sono porque no outro dia o trabalho é árduo.
    A pescaria:
    O Rio Trombetas é pura corredeira. Pedras e ilhas compõem o maravilhoso cenário e o tornam um lugar único!






    A variedade de peixes é enorme. Pega quase de tudo. Pirarara, piraíba(não saiu mais tem), jaú, jundiá, cachara, tucunaré, trairão, bicuda, cachorra, corvina, piau flamengo, piranha, pacú borracha e ferrugem e só Deus pra saber o que mais vive naquelas águas. 
    O que mais eu gostei foi que, se você está pescando peixe de couro e enjoa, você já pode encostar numa ilha do outro lado que já pega tucunaré, trairão, bicuda e vice versa. E em quase todo ponto, quase mesmo, que se joga a isca pega peixe. Eu mesmo peguei 2 pirararas em 15 min. Foi soltar uma, arrumar o barco e a outra já puxou e o Baita estourou uma linha 0,80mm e perdeu outro peixe porque a piranha comeu a linha. Isso tudo em 30min. de pescaria. O Nigrin e Seu João pegaram um total de 18 jaús nos 5 dias de pesca em apenas um ponto de pesca. Aí eles cansavam os braços e iam pegar pirarara pra relaxar. E todo dia era essa mesma sofrência.
    Os peixes: 





    12lbs:




    13lbs:

    14lbs:





    15lbs:

    18lbs:






    23lbs:

    Esse quis levar meu dedo embora:




    Os peixes de couro:


















    Esse jaú abaixo foi igual aquelas histórias de pescador. Fomos todos almoçar no barranco e o Nigrin chega contando que pegou 8 jaús e o maior quebrou a vara assim que ele boiou na beirada do barco. "Não sei o que aconteceu, mais eu vi o bicho e era gigante, daí tentei levantar ele mais um pouco e a vara partiu no meio, estourou a linha e ele foi embora" nos contou. Eu disse pra ele que esse iria ser o maior peixe da pescaria com certeza. Escapou, mais pelo menos ele viu o tamanho do bicho(tá tudo filmado). Almoçamos e depois eu e o Baita decidimos tentar a sorte com os jaús também.
    Meia hora debaixo de um sol de 40 graus depois do almoço não é fácil. Decidimos recolher as linhas e ir pra uma sombra e jogar novamente. Minha linha tava enroscada. Fomos tirar e não saia nem a pau. O guia pegou na linha pra tirar do enrosco e com toda sua experiência me disse que aquilo ali não era enrosco não, era peixe. "Jaú e tá na loca!" Eu que nunca tinha pego um jaú já fiquei doido. Uns 10min depois tentando tirar ele da loca finalmente ele sai e começa a tomada de linha. Bicho briga d+. 1hra de briga depois eu consegui levantar ele e ver sua cara. Um monstro de peixe. Enorme. Mais o tinha fisgado pelo rabo. Isso mesmo, pelo rabo. O peixe já é um jaú, gigante e ainda fisgado pelo rabo? Não tinha jeito de cansar ele. Toda vez que eu o levantava, ele descia pro fundo tudo de novo e era mais briga. 30min depois eu já tava morto e o bicho não vinha. Aí decidimos tentar levantar ele mais uma vez e amarrar uma cordinha no seu rabo e arratar pra margem. Tivemos que pedir ajuda pro PC que estava perto porque ele estava nos levando pras corredeiras, já que o guia estava tentando colocar a corda nele. Enfim conseguimos e o resultado ta aí abaixo. Tirando umas fotos com ele na praia percebo que tem um anzol na boca dele. Mostro pro guia e ele me diz que o anzol é do Nigrin. Que ele e o guia do Nigrin tinham feito na noite anterior porque tinha acabado . Acreditem se quiserem. Peguei o Jaú  do Nigrin pelo rabo com o anzol dele na boca     . 1,69m e mais ou menos uns 70kgs. Olha o tamanho da criança:




    Cheguei na pousada e disse pro Nigrin que tinha um presente pra ele. Entreguei o anzol e contei a história    . Ficou louco   .
     Ainda bem que ele já estava meio cansado, senão seria mais uma história do "perdi um peixe gigante, mais maior sempre escapa!" 
    Outros peixes do Trombetão:













    Outras imagens de nossa aventura:





     

















    Piabas:


    Nós com os excelentes guias Sandro e Adriano:

    Hora triste é essa : 

    Maior toco da pescaria:

    O paraíso Trombetas:













    O imenso Rio Amazonas perto de sua foz no oceano:

    Na volta ainda passamos uma noite em Alter do Chão, as margens do belo Rio Tapajós.




    E essa foi nossa pescaria no Rio Trombetas. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter saúde e paz pra fazer o que eu mais gosto.A minha esposa por tolerar esse meu vício sendo muito compreensiva. Ao meu irmão e grande pescador Tiago Baita, meu grande parceiro de aventuras por aí.Aos novos amigos Carlos Pimenta, PC pai, PC filho, Seu João, Fábio Nigrin, Mateus Sujeito e Picolé. Vocês são demais turma.Aos outros novos amigos da 3HFishing, Diógenes e Jack Hoffman por toda atenção, antes e depois, e pela semana perfeita. Em breve estaremos aí novamente. A todos os guias, sem vocês não há pescaria, ainda mais num rio de tão difícil navegação. Ao pessoal da pousada pela excelente organização de tudo. Vocês estão de parabéns..
    O Carlos tem uma agência de pesca, Pimenta Fishing e está fazendo o pacote pro Rio Trombetas. Contato: (19) 9 9811-7796
    Grande abraço a todos e boas pescarias!!!
  12. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Fabrício Biguá em Comitiva Esperança e Amigos - Alto Trombetas - Amazônia - PA - Set/16 - Espetacular   
    Olá amigos pescadores, venho aqui relatar uma das melhores pescarias que eu já fiz em águas amazônicas. Há muito tempo queria conhecer o maravilhoso Rio Trombetas e enfim consegui. Que lugar meus amigos, que lugar. 
     Além de belo, é quase intocado, preservado e somente nossa turma no rio. Resultado: muitos, muitos, muitos peixes de qualidade e quantidade. O sonho de todo pescador!
    Nossa aventura começou 1 ano antes quando o Baita escolheu o Rio Trombetas para nossa pescaria amazônica. Fechamos o pacote com o Diógenes da 3HFishing, compramos os vôos e foi só esperar. Chegamos em Manaus 2 dias antes do voo fretado que nos levaria a comunidade quilombola Cachoeira da Porteira, porta de entrada da operação. Conhecemos a turma que acompanharíamos na van no caminho ao aeroporto. Turma mineira de BH, excelentes pescadores e de farra então nem se fala hehe. Galera finíssima, nos tornamos grandes amigos.
    A galera, esq. p/ dir.: Seu João, PC filho, PC pai, atrás o Nigrin, Eu, Picolé, Baita e Sujeito:

    Outro da turma foi o Carlos da Pimenta Fishing que nos encontrou na comunidade Cachoeira da Porteira.

    O voo Manaus/Cachoeira da Porteira foi top. Galera se entrosando, trocando histórias e com uma vista fenomenal da floresta amazônica e seus rios.


    Rio Trombetas:

    Depois do voo tranquilo(1:30hra) um caminhão veio nos buscar na pista e seguimos pra comunidade, onde o agora grande amigo Jack Hoffman nos aguardava. Almoçamos e depois mais caminhão por 31km até chegar no igarapé que nos ligaria 1hra depois ao Rio Trombetas e de lá 3hrs até a linda pousada da 3HFishing em meio a Floresta Amazônia.



    O Igarapé:




    Chegando no Rio Trombetas:

    A pousada:


    A pousada tem vários quartos, com ar condicionado e banheiro. Tem um restaurante onde a farra come solta. Tudo muito simples, logicamente por conta da logística que não é fácil por estar muito longe de tudo(mais perto do peixe), mas nem por isso deixou a desejar em algum aspecto. Tudo muito bom: comida, limpeza, atendimento. 
    Depois de nos instalarmos, começou a arrumação das traias tomando aquela cerveja gelada, cachacinha, violão com Nigrin e Seu João, churrasco e uma bela noite de sono porque no outro dia o trabalho é árduo.
    A pescaria:
    O Rio Trombetas é pura corredeira. Pedras e ilhas compõem o maravilhoso cenário e o tornam um lugar único!






    A variedade de peixes é enorme. Pega quase de tudo. Pirarara, piraíba(não saiu mais tem), jaú, jundiá, cachara, tucunaré, trairão, bicuda, cachorra, corvina, piau flamengo, piranha, pacú borracha e ferrugem e só Deus pra saber o que mais vive naquelas águas. 
    O que mais eu gostei foi que, se você está pescando peixe de couro e enjoa, você já pode encostar numa ilha do outro lado que já pega tucunaré, trairão, bicuda e vice versa. E em quase todo ponto, quase mesmo, que se joga a isca pega peixe. Eu mesmo peguei 2 pirararas em 15 min. Foi soltar uma, arrumar o barco e a outra já puxou e o Baita estourou uma linha 0,80mm e perdeu outro peixe porque a piranha comeu a linha. Isso tudo em 30min. de pescaria. O Nigrin e Seu João pegaram um total de 18 jaús nos 5 dias de pesca em apenas um ponto de pesca. Aí eles cansavam os braços e iam pegar pirarara pra relaxar. E todo dia era essa mesma sofrência.
    Os peixes: 





    12lbs:




    13lbs:

    14lbs:





    15lbs:

    18lbs:






    23lbs:

    Esse quis levar meu dedo embora:




    Os peixes de couro:


















    Esse jaú abaixo foi igual aquelas histórias de pescador. Fomos todos almoçar no barranco e o Nigrin chega contando que pegou 8 jaús e o maior quebrou a vara assim que ele boiou na beirada do barco. "Não sei o que aconteceu, mais eu vi o bicho e era gigante, daí tentei levantar ele mais um pouco e a vara partiu no meio, estourou a linha e ele foi embora" nos contou. Eu disse pra ele que esse iria ser o maior peixe da pescaria com certeza. Escapou, mais pelo menos ele viu o tamanho do bicho(tá tudo filmado). Almoçamos e depois eu e o Baita decidimos tentar a sorte com os jaús também.
    Meia hora debaixo de um sol de 40 graus depois do almoço não é fácil. Decidimos recolher as linhas e ir pra uma sombra e jogar novamente. Minha linha tava enroscada. Fomos tirar e não saia nem a pau. O guia pegou na linha pra tirar do enrosco e com toda sua experiência me disse que aquilo ali não era enrosco não, era peixe. "Jaú e tá na loca!" Eu que nunca tinha pego um jaú já fiquei doido. Uns 10min depois tentando tirar ele da loca finalmente ele sai e começa a tomada de linha. Bicho briga d+. 1hra de briga depois eu consegui levantar ele e ver sua cara. Um monstro de peixe. Enorme. Mais o tinha fisgado pelo rabo. Isso mesmo, pelo rabo. O peixe já é um jaú, gigante e ainda fisgado pelo rabo? Não tinha jeito de cansar ele. Toda vez que eu o levantava, ele descia pro fundo tudo de novo e era mais briga. 30min depois eu já tava morto e o bicho não vinha. Aí decidimos tentar levantar ele mais uma vez e amarrar uma cordinha no seu rabo e arratar pra margem. Tivemos que pedir ajuda pro PC que estava perto porque ele estava nos levando pras corredeiras, já que o guia estava tentando colocar a corda nele. Enfim conseguimos e o resultado ta aí abaixo. Tirando umas fotos com ele na praia percebo que tem um anzol na boca dele. Mostro pro guia e ele me diz que o anzol é do Nigrin. Que ele e o guia do Nigrin tinham feito na noite anterior porque tinha acabado . Acreditem se quiserem. Peguei o Jaú  do Nigrin pelo rabo com o anzol dele na boca     . 1,69m e mais ou menos uns 70kgs. Olha o tamanho da criança:




    Cheguei na pousada e disse pro Nigrin que tinha um presente pra ele. Entreguei o anzol e contei a história    . Ficou louco   .
     Ainda bem que ele já estava meio cansado, senão seria mais uma história do "perdi um peixe gigante, mais maior sempre escapa!" 
    Outros peixes do Trombetão:













    Outras imagens de nossa aventura:





     

















    Piabas:


    Nós com os excelentes guias Sandro e Adriano:

    Hora triste é essa : 

    Maior toco da pescaria:

    O paraíso Trombetas:













    O imenso Rio Amazonas perto de sua foz no oceano:

    Na volta ainda passamos uma noite em Alter do Chão, as margens do belo Rio Tapajós.




    E essa foi nossa pescaria no Rio Trombetas. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter saúde e paz pra fazer o que eu mais gosto.A minha esposa por tolerar esse meu vício sendo muito compreensiva. Ao meu irmão e grande pescador Tiago Baita, meu grande parceiro de aventuras por aí.Aos novos amigos Carlos Pimenta, PC pai, PC filho, Seu João, Fábio Nigrin, Mateus Sujeito e Picolé. Vocês são demais turma.Aos outros novos amigos da 3HFishing, Diógenes e Jack Hoffman por toda atenção, antes e depois, e pela semana perfeita. Em breve estaremos aí novamente. A todos os guias, sem vocês não há pescaria, ainda mais num rio de tão difícil navegação. Ao pessoal da pousada pela excelente organização de tudo. Vocês estão de parabéns..
    O Carlos tem uma agência de pesca, Pimenta Fishing e está fazendo o pacote pro Rio Trombetas. Contato: (19) 9 9811-7796
    Grande abraço a todos e boas pescarias!!!
  13. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Fabricio.Passos em Comitiva Esperança e Amigos - Alto Trombetas - Amazônia - PA - Set/16 - Espetacular   
    Olá amigos pescadores, venho aqui relatar uma das melhores pescarias que eu já fiz em águas amazônicas. Há muito tempo queria conhecer o maravilhoso Rio Trombetas e enfim consegui. Que lugar meus amigos, que lugar. 
     Além de belo, é quase intocado, preservado e somente nossa turma no rio. Resultado: muitos, muitos, muitos peixes de qualidade e quantidade. O sonho de todo pescador!
    Nossa aventura começou 1 ano antes quando o Baita escolheu o Rio Trombetas para nossa pescaria amazônica. Fechamos o pacote com o Diógenes da 3HFishing, compramos os vôos e foi só esperar. Chegamos em Manaus 2 dias antes do voo fretado que nos levaria a comunidade quilombola Cachoeira da Porteira, porta de entrada da operação. Conhecemos a turma que acompanharíamos na van no caminho ao aeroporto. Turma mineira de BH, excelentes pescadores e de farra então nem se fala hehe. Galera finíssima, nos tornamos grandes amigos.
    A galera, esq. p/ dir.: Seu João, PC filho, PC pai, atrás o Nigrin, Eu, Picolé, Baita e Sujeito:

    Outro da turma foi o Carlos da Pimenta Fishing que nos encontrou na comunidade Cachoeira da Porteira.

    O voo Manaus/Cachoeira da Porteira foi top. Galera se entrosando, trocando histórias e com uma vista fenomenal da floresta amazônica e seus rios.


    Rio Trombetas:

    Depois do voo tranquilo(1:30hra) um caminhão veio nos buscar na pista e seguimos pra comunidade, onde o agora grande amigo Jack Hoffman nos aguardava. Almoçamos e depois mais caminhão por 31km até chegar no igarapé que nos ligaria 1hra depois ao Rio Trombetas e de lá 3hrs até a linda pousada da 3HFishing em meio a Floresta Amazônia.



    O Igarapé:




    Chegando no Rio Trombetas:

    A pousada:


    A pousada tem vários quartos, com ar condicionado e banheiro. Tem um restaurante onde a farra come solta. Tudo muito simples, logicamente por conta da logística que não é fácil por estar muito longe de tudo(mais perto do peixe), mas nem por isso deixou a desejar em algum aspecto. Tudo muito bom: comida, limpeza, atendimento. 
    Depois de nos instalarmos, começou a arrumação das traias tomando aquela cerveja gelada, cachacinha, violão com Nigrin e Seu João, churrasco e uma bela noite de sono porque no outro dia o trabalho é árduo.
    A pescaria:
    O Rio Trombetas é pura corredeira. Pedras e ilhas compõem o maravilhoso cenário e o tornam um lugar único!






    A variedade de peixes é enorme. Pega quase de tudo. Pirarara, piraíba(não saiu mais tem), jaú, jundiá, cachara, tucunaré, trairão, bicuda, cachorra, corvina, piau flamengo, piranha, pacú borracha e ferrugem e só Deus pra saber o que mais vive naquelas águas. 
    O que mais eu gostei foi que, se você está pescando peixe de couro e enjoa, você já pode encostar numa ilha do outro lado que já pega tucunaré, trairão, bicuda e vice versa. E em quase todo ponto, quase mesmo, que se joga a isca pega peixe. Eu mesmo peguei 2 pirararas em 15 min. Foi soltar uma, arrumar o barco e a outra já puxou e o Baita estourou uma linha 0,80mm e perdeu outro peixe porque a piranha comeu a linha. Isso tudo em 30min. de pescaria. O Nigrin e Seu João pegaram um total de 18 jaús nos 5 dias de pesca em apenas um ponto de pesca. Aí eles cansavam os braços e iam pegar pirarara pra relaxar. E todo dia era essa mesma sofrência.
    Os peixes: 





    12lbs:




    13lbs:

    14lbs:





    15lbs:

    18lbs:






    23lbs:

    Esse quis levar meu dedo embora:




    Os peixes de couro:


















    Esse jaú abaixo foi igual aquelas histórias de pescador. Fomos todos almoçar no barranco e o Nigrin chega contando que pegou 8 jaús e o maior quebrou a vara assim que ele boiou na beirada do barco. "Não sei o que aconteceu, mais eu vi o bicho e era gigante, daí tentei levantar ele mais um pouco e a vara partiu no meio, estourou a linha e ele foi embora" nos contou. Eu disse pra ele que esse iria ser o maior peixe da pescaria com certeza. Escapou, mais pelo menos ele viu o tamanho do bicho(tá tudo filmado). Almoçamos e depois eu e o Baita decidimos tentar a sorte com os jaús também.
    Meia hora debaixo de um sol de 40 graus depois do almoço não é fácil. Decidimos recolher as linhas e ir pra uma sombra e jogar novamente. Minha linha tava enroscada. Fomos tirar e não saia nem a pau. O guia pegou na linha pra tirar do enrosco e com toda sua experiência me disse que aquilo ali não era enrosco não, era peixe. "Jaú e tá na loca!" Eu que nunca tinha pego um jaú já fiquei doido. Uns 10min depois tentando tirar ele da loca finalmente ele sai e começa a tomada de linha. Bicho briga d+. 1hra de briga depois eu consegui levantar ele e ver sua cara. Um monstro de peixe. Enorme. Mais o tinha fisgado pelo rabo. Isso mesmo, pelo rabo. O peixe já é um jaú, gigante e ainda fisgado pelo rabo? Não tinha jeito de cansar ele. Toda vez que eu o levantava, ele descia pro fundo tudo de novo e era mais briga. 30min depois eu já tava morto e o bicho não vinha. Aí decidimos tentar levantar ele mais uma vez e amarrar uma cordinha no seu rabo e arratar pra margem. Tivemos que pedir ajuda pro PC que estava perto porque ele estava nos levando pras corredeiras, já que o guia estava tentando colocar a corda nele. Enfim conseguimos e o resultado ta aí abaixo. Tirando umas fotos com ele na praia percebo que tem um anzol na boca dele. Mostro pro guia e ele me diz que o anzol é do Nigrin. Que ele e o guia do Nigrin tinham feito na noite anterior porque tinha acabado . Acreditem se quiserem. Peguei o Jaú  do Nigrin pelo rabo com o anzol dele na boca     . 1,69m e mais ou menos uns 70kgs. Olha o tamanho da criança:




    Cheguei na pousada e disse pro Nigrin que tinha um presente pra ele. Entreguei o anzol e contei a história    . Ficou louco   .
     Ainda bem que ele já estava meio cansado, senão seria mais uma história do "perdi um peixe gigante, mais maior sempre escapa!" 
    Outros peixes do Trombetão:













    Outras imagens de nossa aventura:





     

















    Piabas:


    Nós com os excelentes guias Sandro e Adriano:

    Hora triste é essa : 

    Maior toco da pescaria:

    O paraíso Trombetas:













    O imenso Rio Amazonas perto de sua foz no oceano:

    Na volta ainda passamos uma noite em Alter do Chão, as margens do belo Rio Tapajós.




    E essa foi nossa pescaria no Rio Trombetas. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter saúde e paz pra fazer o que eu mais gosto.A minha esposa por tolerar esse meu vício sendo muito compreensiva. Ao meu irmão e grande pescador Tiago Baita, meu grande parceiro de aventuras por aí.Aos novos amigos Carlos Pimenta, PC pai, PC filho, Seu João, Fábio Nigrin, Mateus Sujeito e Picolé. Vocês são demais turma.Aos outros novos amigos da 3HFishing, Diógenes e Jack Hoffman por toda atenção, antes e depois, e pela semana perfeita. Em breve estaremos aí novamente. A todos os guias, sem vocês não há pescaria, ainda mais num rio de tão difícil navegação. Ao pessoal da pousada pela excelente organização de tudo. Vocês estão de parabéns..
    O Carlos tem uma agência de pesca, Pimenta Fishing e está fazendo o pacote pro Rio Trombetas. Contato: (19) 9 9811-7796
    Grande abraço a todos e boas pescarias!!!
  14. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Ricardo A. em Comitiva Esperança e Amigos - Alto Trombetas - Amazônia - PA - Set/16 - Espetacular   
    Olá amigos pescadores, venho aqui relatar uma das melhores pescarias que eu já fiz em águas amazônicas. Há muito tempo queria conhecer o maravilhoso Rio Trombetas e enfim consegui. Que lugar meus amigos, que lugar. 
     Além de belo, é quase intocado, preservado e somente nossa turma no rio. Resultado: muitos, muitos, muitos peixes de qualidade e quantidade. O sonho de todo pescador!
    Nossa aventura começou 1 ano antes quando o Baita escolheu o Rio Trombetas para nossa pescaria amazônica. Fechamos o pacote com o Diógenes da 3HFishing, compramos os vôos e foi só esperar. Chegamos em Manaus 2 dias antes do voo fretado que nos levaria a comunidade quilombola Cachoeira da Porteira, porta de entrada da operação. Conhecemos a turma que acompanharíamos na van no caminho ao aeroporto. Turma mineira de BH, excelentes pescadores e de farra então nem se fala hehe. Galera finíssima, nos tornamos grandes amigos.
    A galera, esq. p/ dir.: Seu João, PC filho, PC pai, atrás o Nigrin, Eu, Picolé, Baita e Sujeito:

    Outro da turma foi o Carlos da Pimenta Fishing que nos encontrou na comunidade Cachoeira da Porteira.

    O voo Manaus/Cachoeira da Porteira foi top. Galera se entrosando, trocando histórias e com uma vista fenomenal da floresta amazônica e seus rios.


    Rio Trombetas:

    Depois do voo tranquilo(1:30hra) um caminhão veio nos buscar na pista e seguimos pra comunidade, onde o agora grande amigo Jack Hoffman nos aguardava. Almoçamos e depois mais caminhão por 31km até chegar no igarapé que nos ligaria 1hra depois ao Rio Trombetas e de lá 3hrs até a linda pousada da 3HFishing em meio a Floresta Amazônia.



    O Igarapé:




    Chegando no Rio Trombetas:

    A pousada:


    A pousada tem vários quartos, com ar condicionado e banheiro. Tem um restaurante onde a farra come solta. Tudo muito simples, logicamente por conta da logística que não é fácil por estar muito longe de tudo(mais perto do peixe), mas nem por isso deixou a desejar em algum aspecto. Tudo muito bom: comida, limpeza, atendimento. 
    Depois de nos instalarmos, começou a arrumação das traias tomando aquela cerveja gelada, cachacinha, violão com Nigrin e Seu João, churrasco e uma bela noite de sono porque no outro dia o trabalho é árduo.
    A pescaria:
    O Rio Trombetas é pura corredeira. Pedras e ilhas compõem o maravilhoso cenário e o tornam um lugar único!






    A variedade de peixes é enorme. Pega quase de tudo. Pirarara, piraíba(não saiu mais tem), jaú, jundiá, cachara, tucunaré, trairão, bicuda, cachorra, corvina, piau flamengo, piranha, pacú borracha e ferrugem e só Deus pra saber o que mais vive naquelas águas. 
    O que mais eu gostei foi que, se você está pescando peixe de couro e enjoa, você já pode encostar numa ilha do outro lado que já pega tucunaré, trairão, bicuda e vice versa. E em quase todo ponto, quase mesmo, que se joga a isca pega peixe. Eu mesmo peguei 2 pirararas em 15 min. Foi soltar uma, arrumar o barco e a outra já puxou e o Baita estourou uma linha 0,80mm e perdeu outro peixe porque a piranha comeu a linha. Isso tudo em 30min. de pescaria. O Nigrin e Seu João pegaram um total de 18 jaús nos 5 dias de pesca em apenas um ponto de pesca. Aí eles cansavam os braços e iam pegar pirarara pra relaxar. E todo dia era essa mesma sofrência.
    Os peixes: 





    12lbs:




    13lbs:

    14lbs:





    15lbs:

    18lbs:






    23lbs:

    Esse quis levar meu dedo embora:




    Os peixes de couro:


















    Esse jaú abaixo foi igual aquelas histórias de pescador. Fomos todos almoçar no barranco e o Nigrin chega contando que pegou 8 jaús e o maior quebrou a vara assim que ele boiou na beirada do barco. "Não sei o que aconteceu, mais eu vi o bicho e era gigante, daí tentei levantar ele mais um pouco e a vara partiu no meio, estourou a linha e ele foi embora" nos contou. Eu disse pra ele que esse iria ser o maior peixe da pescaria com certeza. Escapou, mais pelo menos ele viu o tamanho do bicho(tá tudo filmado). Almoçamos e depois eu e o Baita decidimos tentar a sorte com os jaús também.
    Meia hora debaixo de um sol de 40 graus depois do almoço não é fácil. Decidimos recolher as linhas e ir pra uma sombra e jogar novamente. Minha linha tava enroscada. Fomos tirar e não saia nem a pau. O guia pegou na linha pra tirar do enrosco e com toda sua experiência me disse que aquilo ali não era enrosco não, era peixe. "Jaú e tá na loca!" Eu que nunca tinha pego um jaú já fiquei doido. Uns 10min depois tentando tirar ele da loca finalmente ele sai e começa a tomada de linha. Bicho briga d+. 1hra de briga depois eu consegui levantar ele e ver sua cara. Um monstro de peixe. Enorme. Mais o tinha fisgado pelo rabo. Isso mesmo, pelo rabo. O peixe já é um jaú, gigante e ainda fisgado pelo rabo? Não tinha jeito de cansar ele. Toda vez que eu o levantava, ele descia pro fundo tudo de novo e era mais briga. 30min depois eu já tava morto e o bicho não vinha. Aí decidimos tentar levantar ele mais uma vez e amarrar uma cordinha no seu rabo e arratar pra margem. Tivemos que pedir ajuda pro PC que estava perto porque ele estava nos levando pras corredeiras, já que o guia estava tentando colocar a corda nele. Enfim conseguimos e o resultado ta aí abaixo. Tirando umas fotos com ele na praia percebo que tem um anzol na boca dele. Mostro pro guia e ele me diz que o anzol é do Nigrin. Que ele e o guia do Nigrin tinham feito na noite anterior porque tinha acabado . Acreditem se quiserem. Peguei o Jaú  do Nigrin pelo rabo com o anzol dele na boca     . 1,69m e mais ou menos uns 70kgs. Olha o tamanho da criança:




    Cheguei na pousada e disse pro Nigrin que tinha um presente pra ele. Entreguei o anzol e contei a história    . Ficou louco   .
     Ainda bem que ele já estava meio cansado, senão seria mais uma história do "perdi um peixe gigante, mais maior sempre escapa!" 
    Outros peixes do Trombetão:













    Outras imagens de nossa aventura:





     

















    Piabas:


    Nós com os excelentes guias Sandro e Adriano:

    Hora triste é essa : 

    Maior toco da pescaria:

    O paraíso Trombetas:













    O imenso Rio Amazonas perto de sua foz no oceano:

    Na volta ainda passamos uma noite em Alter do Chão, as margens do belo Rio Tapajós.




    E essa foi nossa pescaria no Rio Trombetas. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter saúde e paz pra fazer o que eu mais gosto.A minha esposa por tolerar esse meu vício sendo muito compreensiva. Ao meu irmão e grande pescador Tiago Baita, meu grande parceiro de aventuras por aí.Aos novos amigos Carlos Pimenta, PC pai, PC filho, Seu João, Fábio Nigrin, Mateus Sujeito e Picolé. Vocês são demais turma.Aos outros novos amigos da 3HFishing, Diógenes e Jack Hoffman por toda atenção, antes e depois, e pela semana perfeita. Em breve estaremos aí novamente. A todos os guias, sem vocês não há pescaria, ainda mais num rio de tão difícil navegação. Ao pessoal da pousada pela excelente organização de tudo. Vocês estão de parabéns..
    O Carlos tem uma agência de pesca, Pimenta Fishing e está fazendo o pacote pro Rio Trombetas. Contato: (19) 9 9811-7796
    Grande abraço a todos e boas pescarias!!!
  15. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Evandro P. F. de Camargo em Comitiva Esperança e Amigos - Alto Trombetas - Amazônia - PA - Set/16 - Espetacular   
    Olá amigos pescadores, venho aqui relatar uma das melhores pescarias que eu já fiz em águas amazônicas. Há muito tempo queria conhecer o maravilhoso Rio Trombetas e enfim consegui. Que lugar meus amigos, que lugar. 
     Além de belo, é quase intocado, preservado e somente nossa turma no rio. Resultado: muitos, muitos, muitos peixes de qualidade e quantidade. O sonho de todo pescador!
    Nossa aventura começou 1 ano antes quando o Baita escolheu o Rio Trombetas para nossa pescaria amazônica. Fechamos o pacote com o Diógenes da 3HFishing, compramos os vôos e foi só esperar. Chegamos em Manaus 2 dias antes do voo fretado que nos levaria a comunidade quilombola Cachoeira da Porteira, porta de entrada da operação. Conhecemos a turma que acompanharíamos na van no caminho ao aeroporto. Turma mineira de BH, excelentes pescadores e de farra então nem se fala hehe. Galera finíssima, nos tornamos grandes amigos.
    A galera, esq. p/ dir.: Seu João, PC filho, PC pai, atrás o Nigrin, Eu, Picolé, Baita e Sujeito:

    Outro da turma foi o Carlos da Pimenta Fishing que nos encontrou na comunidade Cachoeira da Porteira.

    O voo Manaus/Cachoeira da Porteira foi top. Galera se entrosando, trocando histórias e com uma vista fenomenal da floresta amazônica e seus rios.


    Rio Trombetas:

    Depois do voo tranquilo(1:30hra) um caminhão veio nos buscar na pista e seguimos pra comunidade, onde o agora grande amigo Jack Hoffman nos aguardava. Almoçamos e depois mais caminhão por 31km até chegar no igarapé que nos ligaria 1hra depois ao Rio Trombetas e de lá 3hrs até a linda pousada da 3HFishing em meio a Floresta Amazônia.



    O Igarapé:




    Chegando no Rio Trombetas:

    A pousada:


    A pousada tem vários quartos, com ar condicionado e banheiro. Tem um restaurante onde a farra come solta. Tudo muito simples, logicamente por conta da logística que não é fácil por estar muito longe de tudo(mais perto do peixe), mas nem por isso deixou a desejar em algum aspecto. Tudo muito bom: comida, limpeza, atendimento. 
    Depois de nos instalarmos, começou a arrumação das traias tomando aquela cerveja gelada, cachacinha, violão com Nigrin e Seu João, churrasco e uma bela noite de sono porque no outro dia o trabalho é árduo.
    A pescaria:
    O Rio Trombetas é pura corredeira. Pedras e ilhas compõem o maravilhoso cenário e o tornam um lugar único!






    A variedade de peixes é enorme. Pega quase de tudo. Pirarara, piraíba(não saiu mais tem), jaú, jundiá, cachara, tucunaré, trairão, bicuda, cachorra, corvina, piau flamengo, piranha, pacú borracha e ferrugem e só Deus pra saber o que mais vive naquelas águas. 
    O que mais eu gostei foi que, se você está pescando peixe de couro e enjoa, você já pode encostar numa ilha do outro lado que já pega tucunaré, trairão, bicuda e vice versa. E em quase todo ponto, quase mesmo, que se joga a isca pega peixe. Eu mesmo peguei 2 pirararas em 15 min. Foi soltar uma, arrumar o barco e a outra já puxou e o Baita estourou uma linha 0,80mm e perdeu outro peixe porque a piranha comeu a linha. Isso tudo em 30min. de pescaria. O Nigrin e Seu João pegaram um total de 18 jaús nos 5 dias de pesca em apenas um ponto de pesca. Aí eles cansavam os braços e iam pegar pirarara pra relaxar. E todo dia era essa mesma sofrência.
    Os peixes: 





    12lbs:




    13lbs:

    14lbs:





    15lbs:

    18lbs:






    23lbs:

    Esse quis levar meu dedo embora:




    Os peixes de couro:


















    Esse jaú abaixo foi igual aquelas histórias de pescador. Fomos todos almoçar no barranco e o Nigrin chega contando que pegou 8 jaús e o maior quebrou a vara assim que ele boiou na beirada do barco. "Não sei o que aconteceu, mais eu vi o bicho e era gigante, daí tentei levantar ele mais um pouco e a vara partiu no meio, estourou a linha e ele foi embora" nos contou. Eu disse pra ele que esse iria ser o maior peixe da pescaria com certeza. Escapou, mais pelo menos ele viu o tamanho do bicho(tá tudo filmado). Almoçamos e depois eu e o Baita decidimos tentar a sorte com os jaús também.
    Meia hora debaixo de um sol de 40 graus depois do almoço não é fácil. Decidimos recolher as linhas e ir pra uma sombra e jogar novamente. Minha linha tava enroscada. Fomos tirar e não saia nem a pau. O guia pegou na linha pra tirar do enrosco e com toda sua experiência me disse que aquilo ali não era enrosco não, era peixe. "Jaú e tá na loca!" Eu que nunca tinha pego um jaú já fiquei doido. Uns 10min depois tentando tirar ele da loca finalmente ele sai e começa a tomada de linha. Bicho briga d+. 1hra de briga depois eu consegui levantar ele e ver sua cara. Um monstro de peixe. Enorme. Mais o tinha fisgado pelo rabo. Isso mesmo, pelo rabo. O peixe já é um jaú, gigante e ainda fisgado pelo rabo? Não tinha jeito de cansar ele. Toda vez que eu o levantava, ele descia pro fundo tudo de novo e era mais briga. 30min depois eu já tava morto e o bicho não vinha. Aí decidimos tentar levantar ele mais uma vez e amarrar uma cordinha no seu rabo e arratar pra margem. Tivemos que pedir ajuda pro PC que estava perto porque ele estava nos levando pras corredeiras, já que o guia estava tentando colocar a corda nele. Enfim conseguimos e o resultado ta aí abaixo. Tirando umas fotos com ele na praia percebo que tem um anzol na boca dele. Mostro pro guia e ele me diz que o anzol é do Nigrin. Que ele e o guia do Nigrin tinham feito na noite anterior porque tinha acabado . Acreditem se quiserem. Peguei o Jaú  do Nigrin pelo rabo com o anzol dele na boca     . 1,69m e mais ou menos uns 70kgs. Olha o tamanho da criança:




    Cheguei na pousada e disse pro Nigrin que tinha um presente pra ele. Entreguei o anzol e contei a história    . Ficou louco   .
     Ainda bem que ele já estava meio cansado, senão seria mais uma história do "perdi um peixe gigante, mais maior sempre escapa!" 
    Outros peixes do Trombetão:













    Outras imagens de nossa aventura:





     

















    Piabas:


    Nós com os excelentes guias Sandro e Adriano:

    Hora triste é essa : 

    Maior toco da pescaria:

    O paraíso Trombetas:













    O imenso Rio Amazonas perto de sua foz no oceano:

    Na volta ainda passamos uma noite em Alter do Chão, as margens do belo Rio Tapajós.




    E essa foi nossa pescaria no Rio Trombetas. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter saúde e paz pra fazer o que eu mais gosto.A minha esposa por tolerar esse meu vício sendo muito compreensiva. Ao meu irmão e grande pescador Tiago Baita, meu grande parceiro de aventuras por aí.Aos novos amigos Carlos Pimenta, PC pai, PC filho, Seu João, Fábio Nigrin, Mateus Sujeito e Picolé. Vocês são demais turma.Aos outros novos amigos da 3HFishing, Diógenes e Jack Hoffman por toda atenção, antes e depois, e pela semana perfeita. Em breve estaremos aí novamente. A todos os guias, sem vocês não há pescaria, ainda mais num rio de tão difícil navegação. Ao pessoal da pousada pela excelente organização de tudo. Vocês estão de parabéns..
    O Carlos tem uma agência de pesca, Pimenta Fishing e está fazendo o pacote pro Rio Trombetas. Contato: (19) 9 9811-7796
    Grande abraço a todos e boas pescarias!!!
  16. Upvote
    Luiz Transferetti deu reputação a Anderson Lopes em Abertura de temporada. Pescaria realizada em SIRN setembro 2016   
    Tentamos não errar né mano!!! ✌✌
    Abraços e boas pescarias a você também parceiro.
  17. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Anderson Lopes em Abertura de temporada. Pescaria realizada em SIRN setembro 2016   
    Top d+ parceiro. Parabéns. 
    Você não erra uma hein? 
    Abraço.
    Boas pescarias. 
  18. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Rev. Carlos Jr em Pescaria Rio Xingu - PA   
    Triste e vergonhoso!
  19. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Rev. Carlos Jr em Pescaria Rio Xingu - PA   
    O Iriri não era pra ser fechado? Por causa de uma reserva indígena? Tal do patrimônio ambiental ou um negócio assim?  O Gugu não tinha uma pousada lá e não mandaram fechar pra fazer a reserva? Às vezes se tivesse uma pousada e gerasse renda pra população de lá, conservariam o rio né? 
  20. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de Marcelo Pupim em Preciso desenvolver logo para grupo de pesca. Indicações?   
    Show, parabéns.
  21. Upvote
    Luiz Transferetti recebeu reputação de André Paulucci Negrão em Pescaria lago do peixe   
    Fiquei 2x no Kojak e é sempre muito top. Recomendo. Não conheço as outras, mais a do Mariozan parece que também é muito boa. 
    Não esquece da zig zarinha osso e bonnie 95 e leva uns spinners também caso esteja ventando muito ou outra situação não muito favorável. 
    Abraço.
    Boas pescarias!
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