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Fabrício Ferreira

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Tudo que Fabrício Ferreira postou

  1. Senhores, alguma atualização acerca do nível do Rio Água Boa? Neste ano como estão as previsões aí? alguém tem algum relato? Abraços, Fabrício.
  2. E aí?!?!?!?! Alguém dá notícia de como foi a pescaria? Além do Nelson lá em Trombetas, tem mais alguém operando por lá? Ouvi a notícia de que o Johnny Hoffmann estava com uma operação para o Rio Trombetas. Isso procede? Abraços, Fabrício.
  3. Salve Carlos! Eu estive lá no ano passado, no esquema do Nelson Lage. O acampamento é rústico (lona preta sobre as barracas. Ficar sob esta estrutura durante o dia é simplesmente impensável!). As barracas são muito quentes (apesar de ter uma para cada pescador, colchão, sabonete e papel higiênico). Eu, como sou paraense, preferi dormir na rede, sob a lona, bem no canto do acampamento. Na medida do possível vou tentar postar algumas fotos para você. A indumentária para o sono do lado de fora era um lençol de casal (com elástico), porque facilita você "virar um charutinho", evitando assim os mosquitos. Uma camisa de manga comprida, bermuda e meia. Só. não precisa mais do que isso. UMA MEIA VERDADE: não tem borrachudos. Realmente, durante a pescaria, você sente muito pouco deles, porém, à noite, eles acham o seu ouvido!. Recomendo um protetor auricular, até porque abafa o ronco da turma na barraca ao lado. Leve repelente, é sempre bom. COMIDA: A comida é "passável", já que é uma senhora da comunidade que cozinha para o grupo. Então não vá esperando manjares! O feijão na região é cozido com batata, abóbora, charque, e tudo mais o que tiver dentro. Fica muito bom para depois de um dia de pesca. O que interessa é que ela era muito atenciosa e sempre levávamos 1 peixe para o acampamento, aí ela fazia umas isquinhas fritas para a cerveja. A água, refrigerante e cerveja, assim como o combustível, são regulados, então, não se iluda quanto à isso. GUIAS: Os guias são atenciosos, mas trabalham em um sistema de "rodízio" junto a associação de pescadores, então você nunca sabe quem irá pegar. Eles podiam se profissionalizar um pouco mais. Os locais de pesca são ótimos, o lugar é lindo e muito preservado. Esta pequena deficiência é compensada pela quantidade de peixes! ISCAS: As iscas que mais funcionaram para mim foram as verdes e as osso. Os tucunarés bateram na superfície, meia água e fundo. Shads da Monster3x funcionaram bem, também. As piranhas fizeram a festa! O gostoso de lá são os trairões. Eles roubam a cena. Teve até pulo de trairão para fora d'água, parecendo um tucunaré maluco! De repente você toma uma paulada na sua linha que parece que o Fabrício Biguá está dependurado no anzol, e, um minuto depois, o trairão começa a cançar. Aí é só alegria. O que não fazer? deixar o alicate de contenção no acampamento! Não dá para brincar com os dentes daquele bicho! E por falar em dentes, PIRANHAS! tem muito e são enormes. Aconselho o abate de uma para o almoço. Neste item, almoço, você sai do acampamento com uma tuperware só com arroz, farinha, pimenta, limão e sal. Ou seja, o almoço será peixe, e por sua conta! Aconselho o encontro dos barcos em uma prainha para o almoço. Os piloteiros podem te ajudar nisso sem qualquer problema. Eles fazem o fogo, limpam o peixe e te entregam assado. Não tem prato, nem talheres. Se você tiver problemas em comer com a mão, aconselho levar um pratinho de plástico e talheres. O esquema é mais que rústico!!! DICAS: 1. PERGUNTE PARA O SEU GUIA: TEM UMA CACHOEIRA ENORME LÁ. Os guias não gostam muito de ir para lá por conta da travessia das corredeiras que é "complicadinha". Na hora, não se acanhe de ficar com medo e pedir para voltar. Segurança acima de tudo! Porém, se você for corajoso, diga que você quer ir e quer ver a "pedra do cavalo". Tem umas pinturas rupestres nessa pedra. Vale a foto. Mas, vamos ao que interessa: É O PONTO PARA PESCAR OS COUROS! Tem um remanso após a cachoeira que é uma coisa linda. Vocês ficarão de frente para um lugar que eles chamam de "varadouro". é uma passagem de terra por onde eles carregam os barcos para cima da queda d'água. Na verdade, você, neste acampamento, irá ficar entre duas cachoeiras grandes, daí a existência do Cicla Vazzoleri. Esta a que estou me referindo e a que chamam de "cachoeira porteira", que é, provavelmente onde seu barco irá atracar e você tomará um "jirico" para chegar até o campamento. O QUE NÃO FAZER? sair sem olhar o tanque de combustível! Quase ficamos na merda por conta de um vacilo do piloteiro que esqueceu de abastecer naquela manhã. Sem problemas, porque estávamos com rádio e as duplas sempre próximas, quase sempre "no visual". Essa foi uma regra que definimos dada a proximidade com tribos indígenas e possíveis conflitos. DICA 2: TRIBOS INDÍGENAS: não vá visitar! Eles entendem mais de dinheiro do que uma garota de programa na sexta-feira! "xinco leaus pá bat foto!" -- vai por mim: FURADÍSSIMA! DICA 3: SABE AQUELAS BOIAS ALMOFADAS? pois é, COMPRE UMA. você irá me agradecer! o barco bate muito nas corredeiras e durante a viagem do jirico isso é uma benção! DICA 3: no período que nós fomos, disseram que estava dando peixe "no 51" (ou 91; sei lá qual era o número), que é um outro acampamento também operado pelo MARIVALDO, que na realidade é o cara que resolve tudo. Ele fica mais acima do seu acampamento. Mas acho que não vale se preocupar muito com isso. Na região o que não falta é peixe! DICA 4: BANHO. Não deixem para tomar banho no acampamento. Pela manhã, já saiam com a muda de roupa do fim do dia, e apetrechos necessários. Antes de voltarem para o acampamento, existem algumas "jacuzzis" onde vocês podem parar para lavar o corpo antes de chegar. No acampamento não tem lugar onde tomar banho, e nem onde fazer o "n. 2" (pelo menos quando nós fomos, há um ano). Então, estes locais de banho também são próprios para essa a atividade (logicamente: 60 metros do rio, uma pazinha ecológica, e o enterro do "moreno"). Peça para os piloteiros, eles te levarão sem problema. DICA 5: Tem muita ação dentro da corredeira. então, após uma pedra, ou uma corredeira, arremesse. Os melhores tucunarés que peguei saíram daí. Acho que é isso. Se eu me lembrar de mais alguma coisa posto aqui. Abraços, Fabrício Ferreira. Brasília/DF
  4. Flávio, pra te ser sincero, eu estou querendo ir para qualquer lugar onde eu consiga colocar uma isca n'água... ainda que tenha 0 de ação, pois, pelo menos, dá para tomar um banho de rio! e isso já vale muito! Vamos marcar isso para ontem!!! Abraços! Fabrício.
  5. Olá, Luiz Fernando... tudo bem? Alguma informação acerca da Pousada Vale do Sol? Eles alugam barcos? Vi o site da pousada mas achei que era mais para uma farra de final de semana do que uma pescaria de final de semana... e, a propósito... pescou alguma coisa em Corumbá 4? Abraços, Fabrício Ferreira. Brasília.
  6. Cameleiro, conseguiste a informação sobre a serra do facão? Fostes lá? Estou procurando um companheiro para ir lá, principalmente um com uma Hilux, com um adesivo "doCerrado" pregado na lateral!!! hahahahahaha Abraços, mano velho, Fabrício (Mtbb)
  7. Valeu pela informação, Elian!!! Fico triste pelas notícias. Abraços, Fabrício.
  8. Olá amigos! Alguém tem notícias (concretas) de como anda a produtividade da pesca em Tupaciguara nos últimos meses? (Tucunarés e afins) Estou querendo pescar na represa nas próximas semanas, ou então, ir para a Serra da Mesa. Agradeço, desde já, pelas contribuições. Atenciosamente, Fabrício Ferreira.
  9. Salve Túlio, tudo bem? Eu tenho pescado bastante em pesqueiros daqui de BSB, principalmente no Point da Pesca Corumbá (normalmente aos sábados). Eu uso uma carretilha Lubina GTS do JH, com linha 0,35 de multifilamento e uma vara de 25lbs para estes lugares (a vara é uma Black Widow da Marine). Sei que não é o equipamento ideal, considerando o peso dos "meninos" e que há um risco considerável de dano a eles, porém eu não gosto muito de "rebocar" peixe (com todo o respeito aos que gostam desta modalidade de pesca), ao contrário, gosto de deixar a briga um pouco empatada (peso do peixe vs. sub dimensionamento do equipamento), por isso, preciso trabalhar com a vara e o freio para o equipamento não estragar ou perder o peixe pelo estouro da linha ou do leader. Confesso que algumas vezes utilizei um molitete e uma vara, algo próximo de ultra-light, para ir para o Point da Pesca Corumba. Resultado? Linha arrebentada umas 4 vezes, até que eu conseguisse acertar o timming. (neste dia meu sogro reclamava comigo dizendo que aquele equipamento não prestava porque eu demorava muuuito para trazer o peixe -- pra mim estava ótimo, porque era justamente isto que eu queria: uma boa briga!) Penso que não existirá "resposta final ou definitiva" ao seu questionamento -- pense no que mais te agrada e é isto que interessa. Por exemplo: eu não entendo nada de vinhos, mas gosto de tomá-los. Então, uma garrafa de vinho para mim é boa quando "seca rápido", e o vinho é ruim quando a bebida na garrafa demora a terminar, independentemente de ser um Merlot, um Chardonay ou um Shiraz. Entendeu? A propósito, este é o mesmo equipamento que eu uso para ir pescar em Tupaciguara e é o mesmo que usarei em Serra da Mesa, assim que tiver um tempo, por isso eu o considero um coringa, compensando pelo custo/benefício. Quando comecei a pescar (tanto tucunas, tarpons, robalos, bem como em pesque pagues) usava uma versão anterior à da Brisa da MS, que você se referiu. Até hoje tenho a carretilha e a utilizo como "segunda" peça nas minhas pescarias (o valor sentimental dela é indescritível em razão da felicidade que este equipamentozinho já me proporcionou). Com o passar do tempo venho adquirindo outros itens, ou substituindo alguns anteriores que não tinham muita qualidade. Enfim, acho que a Lubina GTS do JH ou a Black Widow são boas para este tipo de brincadeira no pesque-pague e ainda podem servir para outro tipo de pescaria, como a dos tucunarés, por exemplo. Espero ter ajudado. Forte abraço, Fabrício Ferreira. Brasília.
  10. Galera, infelizmente as notícias não são boas.. ::nada:: ::nada:: doeu:: doeu:: buaa:: buaa:: TRF permite retomada das obras da Usina Hidrelétrica de Teles Pires /MT Publicado em 10 de Abril de 2012, às 18:47 “Os graves prejuízos que a decisão ocasiona evidenciam a necessidade de suspensão da decisão, em face da sua aptidão de atentar contra a ordem e a economia públicas, máxima por retardar as medidas tendentes à ampliação do parque energético do País, previsto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), empreendimentos energéticos competitivos, renováveis e de baixa emissão de carbono, que movimentam bilhões de reais e representam milhares de empregos diretos e indiretos.” Com esses fundamentos, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, desembargador federal Olindo Menezes, suspendeu liminar concedida pelo juízo federal da 2.ª Vara de Mato Grosso, que havia declarado inválido o licenciamento da Usina Hidrelétrica (UHE) de Teles Pires e de qualquer obra tendente a implementar o empreendimento, em particular as detonações de rochas naturais das corredeiras do Salto de Sete Quedas. O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública com o objetivo de obter a suspensão imediata do licenciamento da UHE Teles Pires até que o Congresso Nacional realize consulta livre, prévia e informada aos povos indígenas Kayabi, Munduruku e Apiaka, afetados pelo empreendimento. Segundo o MPF, “o empreendimento causará interferência direta nos povos indígenas e trará danos iminentes e irreversíveis para sua qualidade de vida e seu patrimônio cultural.” Ao conceder a liminar, suspendendo o licenciamento da obra, o juízo federal da 2.ª Vara – MT entendeu que “o periculum in mora se encontra plenamente caracterizado tendo em vista a irreversibilidade dos impactos da obra sobre os povos indígenas e seus territórios.” Além disso, as detonações das rochas naturais já em andamento “expõe a risco de destruição do patrimônio sagrado indígena”, destaca. Contrário à decisão de primeiro grau, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recorreu ao TRF da 1.ª Região, requerendo a imediata suspensão da liminar sob o argumento de que “existe ofensa à ordem administrativa”, asseverando que a decisão atingiu o licenciamento ambiental em curso no Ibama, “impedindo-o de exercer o seu poder de polícia.” Sustenta que as consultas às comunidades indígenas afetadas foram regularmente realizadas nos termos da Convenção 169 da OIT. Por fim, defende que a suspensão do licenciamento da obra trará “prejuízos ambientais uma vez que se estará obstando o IBAMA de exigir a execução dos programas e projetos ambientais de mitigação dos impactos ambientais previstos para essa fase da obra.” Ao analisar o caso, o desembargador federal Olindo Menezes, presidente do TRF da 1.ª Região, entendeu que a suspensão do licenciamento “atentaria contra a ordem e a economia públicas”. Processo n.º 0018625-97.2012.4.01.0000/MT Assessoria de Comunicação Social Tribunal Regional Federal da 1.ª Região Fonte: https://intranet.trf1.jus.br/sitetrf1/c ... 50&canal=7
  11. Aê, galera! Na quinta-feira estive em Tupaciguara. Fiquei no Porto Boa Pesca (referido acima), que agora está sob a administração do Sidney ::tudo:: . Pessoal muito simpático e extremamente atencioso. :amigo: O Juruna foi quem me assessorou na pescaria ::fishing . O peixe tava muuuito manhoso paia:: . Um dia inteiro rendeu uns 6 tucunarés e uma traíra. Depois vou postar o relato com algumas fotos. O Juruna comentou que a pesca ficará boa depois da primeira quinzena de julho. alegre:: Abraços, Fabrício Ferreira.
  12. Fantástica a sua manifestação, Vinícius! Muito legal. Eu entendo perfeitamente esta situação (trabalho no judiciário, justamente com a temática ambiental) porque tenho vários amigos que estão nesta situação. Há risco? Sim, inegável, o exemplo você já citou. O que é interessante, é a combatividade dessas pessoas que tem assumido os cargos públicos e que tem a competência legal para tentar impedir estas ações. Essas pessoas tem, ao custo já mencionado, se mostrado vigilantes e atuantes. O que me refiro é que elas não podem ficar sozinhas! Sozinhas ela são o alvo. Juntos, nós fazemos com que os "errados" virem minoria e eles passam a ser o alvo. Todas as vezes que agimos vigilantemente (veja o Código Florestal e aos mais antigos, as "Fiscais do Sarney") os políticos inescrupulosos recuam, porque perdem visibilidade ou se indispõem com seu público eleitor. Forte abraço, Fabrício Ferreira.
  13. Meio Ambiente / TELES PIRES26.03.2012 | 18h02 A Justiça Federal suspende licenciamento e obras da Usina Hidrelétrica Teles Pires Índígenas da área afetada Os índios não foram ouvidos. Obras na usina estão suspensa até o julgamento do mérito da açãoDA REDAÇÃO A Justiça Federal de Mato Grosso deferiu, nesta segunda-feira (26), liminar suspendendo o licenciamento da Usina Hidrelétrica Teles Pires. A decisão, assinada pela juíza federal substituta Célia Regina Ody Bernardes, da 2ª Vara Federal, suspende todas as obras, incluindo as detonações de rochas naturais que vêm ocorrendo na região do Salto Sete Quedas. Até o julgamento do mérito da ação, o descumprimento da medida implicará em multa diária de R$ 100 mil. A liminar atende a Ação Civil Pública que o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual movem contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O licenciamento está suspenso até a realização de uma consulta aos povos indígenas Kayabi, Manduruku e Apiaká, que serão afetados pela obra. Segundo o MPF, a Licença Prévia e a Licença de Instalação da UHE Teles Pires foi emitida em 13 de dezembro de 2010 e 19 de agosto de 2011, respectivamente, sem que fosse feita tal consulta aos povos indígenas. “Isso é necessário, tendo em vista que o empreendimento causará interferência direta aos povos indígenas e trará danos iminentes e irreversíveis para sua qualidade de vida e seu patrimônio cultural”,diz trecho da ação. Foi a quarta ação movida por irregularidades no licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, uma das seis barragens previstas para o rio de mesmo nome, que fica entre os Estados do Pará e do Mato Grosso. "Considerando-se que a política energética atual do Estado brasileiro para a Amazônia compreende a produção de energia a partir do barramento dos rios, o direito à consulta, conforme estabelecido na Constituição e na Convenção 169 merece relevo, na medida em que sua efetivação pelo poder público é obrigatória nesse contexto e é condição para a segurança das comunidades e livre exercício dos direitos humanos e fundamentais daqueles povos indígenas cujo modo de vida inerente ao rio passa a ser ameaçado por usinas hidrelétricas, afirma o texto da ação, assinada pelos promotores de Justiça Hellen Uliam Kuriki e Luciano Martins da Silva (MP/MT) e pelos procuradores da República Felício Pontes Jr (MPF/PA) e Márcia Brandão Zollinger (MPF/MT). Falhas As três primeiras ações do MP já haviam apontado falhas graves no processo de licenciamento (estudos ambientais incompletos, problemas nas audiências públicas e a não realização de ações obrigatórias que poderiam reduzir os impactos da obra), mas, mesmo assim, o Ibama concedeu a licença de instalação, em 19 de agosto do ano passado. Quatro dias depois as obras foram iniciadas pelo consórcio construtor, formado por Odebrecht Energia, Voith Hydro e Alstom. A ação do MP ressalta dados que mostram a existência de danos iminentes e irreversíveis para a qualidade de vida e patrimônio cultural dos povos indígenas da região. Dentre eles está, por exemplo, a inundação das corredeiras de Sete Quedas, berçário natural de diversas espécies de peixes. "As cachoeiras de Sete Quedas, que ficariam inundadas pela barragem, são o lugar de desova de peixes que são muito importantes para nós, como o pintado, pacu, pirarara e matrinxã", registra texto de um manifesto indígena citado na ação. Além da sobrevivência física, Sete Quedas é fundamental para a sobrevivência cultural dos povos indígenas. Para eles, é uma área sagrada, relevante para suas crenças, costumes, tradições, simbologia e espiritualidade. Como patrimônio cultural brasileiro, é um bem protegido pela Constituição, destacam os procuradores da República e promotores de Justiça, que citam, ainda, normas internacionais de proteção ao patrimônio cultural imaterial. Outras ameaças à vida indígena citadas pelo MP são os iminentes conflitos gerados pelo aumento do fluxo migratório na região, como a especulação fundiária, desmatamento ilegal, pesca predatória e exploração ilegal de recursos minerais. Como a demarcação de uma das Terras Indígenas, a Kayabi, está pendente há quase 20 anos, essas ameaças são ainda maiores, diz o MP. Fonte: http://www.midianews.com.br/conteudo.ph ... cid=113103 Vamos ver por quanto tempo dura!!! A notícia não é final, mas é um respiro que ganhamos, Abraços, Fabrício Ferreira.
  14. Salve Marlúcio! O tema é de interessante debate. A questão política, aqui, parece estar falando mais alto, principalmente porque o autor do projeto de lei, caso esta seja aprovada, garantirá o chamado "capital político". Na grande maioria das vezes, as pessoas que estão nestas posições de comando, agem por impulsos "político-pessoais" ao invés de se ampararem na ciência. O argumento mais utilizado é o de que os cientistas estão loucos, são muito restritivos ou de que que se acolhermos as suas teses impediríamos o desenvolvimento do país. Façam à vocês mesmos a seguinte pergunta: quando estou doente eu procuro um arquiteto ou um médico? a resposta, provavelmente, será o médico, porque ele passou anos estudando o corpo humano para compreender as suas particularidades. Porque então não ouvir a comunidade científica; os biólogos; os ecólogos; que são, na hipótese, como os médicos da pergunta anterior. Não me parece lógica a ação política. Um exemplo simples do que isto pode se transformar (a introdução de espécie exótica no ambiente), foi a introdução, não intencional, de uma espécie de peixe asiático nos rios americanos, conhecido por alguns como "fishzila", que é um predador mais voraz que o tucunaré e não é controlado por qualquer outra espécie, ou seja, não possui predador. Como medida de contenção, a pesca dele foi incentivada (não funcionou), para encurtar a história, envenenaram a lagoa, para que todos as espécies morrecem, inclusive o "fishizila". Não precisa nem dizer que "Não deu certo!" Exemplos como este estão povoando o mundo inteiro. O problema é político e de cidadania. Político, porque precisamos de pessoas competentes nos locais de decisão (e aqui vai uma crítica do Ministro da Pesca, que "não sabe colocar uma minhoca no anzol") e de cidadania, porque enquanto não tomarmos uma posição firme e enquanto não a externarmos, digo eu e você, e quem mais ler este fórum, ninguém saberá da nossa indignação. Algumas vezes eu penso se o protesto, a indignação, a manifestação popular é vergonhosa? Porque as pessoas tem medo de se organizar? Porque sempre esperamos que "alguém faça alguma coisa? A hora é de agir! O JCKruel é um cara de ação, pelo que pude perceber e é um exemplo a ser seguido. Oxalá um dia eu me torne uma pessoa assim. Por enquanto, sigo dando aulas de direito ambiental, na tentativa de incutir nos novos juristas uma consciência não-antropocêntrica, mas sim, biocêntrica, mais conectada com o meio ambiente, uma vez que não somos donos dele, mas sim, fazemos parte dele. Enfim... discutamos porque este é um assunto de nosso interesse direto. Ah... e aos que pensem que não me preocupo com a geração de renda para estas comunidades, existem várias formas desta acontecer, que não alterando, de forma deliberada, o ecossistema. Abraços, Fabrício Ferreira.
  15. Pô apelou!!! Com coração de frango até eu vou para o anzol!!!! :gorfei: :gorfei: :gorfei: Bom saber que elas estão naquele canto do cimento. Eu nunca fiquei lá, por conta de dó da linha... Na próxima vez que for lá, vou testar a dica!!! Valeu!! Abraços, Fabrício Ferreira.
  16. Este tema é relevante, porque na água, está a nossa maior diversão. Devemos nos preocupar com que atividades acontecem ao redor de lagos, rios e represas, porque, nalguns casos, a poluição, por vezes invisível, termina por nos prejudicar sensivelmente, como o envenenamento por mercúrio. Abraços, Fabrício Ferreira.
  17. Conheço o local e já tive embates muito interessantes!!! ::tudo:: ::tudo:: Recomendo o uso de massinha de leite ninho aí no Km 15, e jogue a isca bem no pé das casinhas, elas ficam passeando por aí... Abraços e parabéns!!! Fabrício Ferreira.
  18. Rafael, as suas dúvidas são minhas também. Sei que tem muita gente que conhece do assunto aqui, principalmente o KID OCELOS. Eu ainda não parei para fazer uma pesquisa no histórico dos tópicos, mas acredito que exista alguma coisa que pode ser aproveitado. Enfim, vamos ver o que os "adoradores de moscas" dirão. (tá certo... eu invejo porque ainda não sei fazer...) ::tudo:: Abraços, Fabrício Ferreira.
  19. Salve Eribert, tudo bem? Bem, primeiro deixe-me apresentar: sou Fabrício Ferreira; atualmente moro em Brasília; depois de certo tempo parado das atividades recreativas em razão de um mestrado e um doutorado (e lá se vão 10 anos!), resolvi que já era hora de voltar à pescaria. Assim, estou em busca de informações, lugares e parceiros. Os dois primeiros são fáceis de conseguir, o terceiro leva certo tempo, mas nada muito complicado. Vi seu aviso de que havia voltado a trabalhar na Serra da Mesa, e, confesso, fiquei muito contente, ao ler o relato da pescaria que fizeram com você no último final de semana, fato que motivou este contato – além da qualidade das fotos! Como te falei, por estar voltando ao mundo da pescaria, preciso de algumas dicas e/ou informações: 1. As fotos são suas? Se sim, putaquepariu!!! Parabéns!!! 2. Como funcionam os seus custos? (eu queria um orçamento para uma pescaria na Serra da Mesa – o que estaria incluído? Barco? Pousada? Alimentação? – como não conheço a região, a sua palavra para mim será lei, em razão das boas referências que você tem aqui no fórum – acho que isso é uma unanimidade) a. O “book do pescador” está no pacote, ou as fotos são só para os amigos? hehehe... Pô, eu quero fotos assim! 3. Você faz o serviço de traslado de Brasília para a Serra da Mesa (tá incluso no pacote)? a. Eu moro em Brasília; você me aconselha a ir de carro para a Serra da Mesa? 4. Quanto tempo seria o ideal para “ser apresentado” ao local (ou qual o mínimo para que seja satisfatório – sei que isto é relativo; então, pense, para os seus custos compensarem, o mínimo seriam XX dias); 5. Existe um número mínimo de pessoas? (pergunto, porque como te falei, em princípio, eu estou/sou só, já que ninguém da turma da pescaria me conhece; então, tenho que arcar com os custos sozinho); 6. Os serviços são prestados no final de semana? Existe a possibilidade de ser durante a semana? (tem diferença de custo? – considerando que provavelmente serei só eu, e aí eu aproveitava para tirar umas férias do trabalho!) Se fiz alguma pergunta óbvia, por favor, me perdoe, mas penso que o que não se sabe deve ser perguntado para que dúvidas não pairem, e assim, não se construam mal entendidos onde poderia ser construída uma bela amizade. Atenciosamente, Fabrício Ferreira 61-8116-2271 (TIM – pode ligar a cobrar, sem frescura!)
  20. Ok. ótimo!!! Me passa a MP com os dados para fazer o depósito. Abraços, Fabrício Ferreira.
  21. Para entrar no link e ver a rifa (para poder ajudar), tem que cadastrar no fórum; não existe outro jeito? Abraços, Fabrício Ferreira.
  22. Opa! manda o folder para mim também!! ferreira.fabricio@uol.com.br Abraços, Fabrício Ferreira.
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