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Moacyr Sacramento

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Tudo que Moacyr Sacramento postou

  1. Infelizmente, no nosso país, só mesmo conhecendo bem nossos direitos para fazê-los valerem... Valeu Adhemar!
  2. Chique mesmo é usar tipo um feixe de elásticos... Aí se obtem o famoso "efeito pulsar", quando a cauda parece mudar de tamanho e forma como se estivesse latejando. Mas ainda não encontrei esse tipo ornamento para usar. Se alguém souber de algo, por favor me avise!
  3. Eu acho que a fase da Lua influência mesmo! Mas que, dependendo da pescaria, outros fatores são muito mais importantes... Achei 3 tópicos onde já foram abordados temas como a influência da lua, pressão atmosférica, maré... Para quem perdeu, aí vai a dica: viewtopic.php?f=3&t=2369 http://www.turmadobigua.com.br/forum/vi ... .php?t=381 http://www.turmadobigua.com.br/forum/vi ... .php?t=382 (os 2 últimos eu não consegui acessar devido à migração do sistema do fórum...) Um abraço a todos!
  4. Lega demais as fotos do Joelson e do Marquinhos, se vc for colocar alguma sure set preste atenção a posição da perna mais longa, sempre voltada para cima, evitando engarranchos "desnecessários" no mato e estruturas na sub "flor d´água"...rs Tenho utilizado em muitas zaras e poppers, no caso dos poppers colocamos aquele "rabinho" feito com algumas linhas, aumentando a resistência na água e facilitando o trabalho da isca (popper)... Marquinhos, Tive muita eficiência com as sure set, geralmente aquelas "batidas" de peixes de lado...com as garatéias normais eu perdia muito peixe, já com essas novas tenho tido bons resultados! Abraço e boas pescarias a todos "aquele "rabinho" feito com algumas linhas" Você que faz o rabicho? Está usando material sintético? Ou aquelas fibras para iscas de FLY? Pelo de veado? No bom sentido babei:: Deve ser a mesma fibra usada para os streamers, é só passar numa loja de aviamentos e comprar cabelo de boneca, vem em feixes... Enfia uma das pontas no olhal da garatéia e amarra com um nó e/ou cola.Uma coisa que eu também faço com os meus poppers é adicionar um pequeno peso como lastro na base da garatéia caudal; aí a isca fica boiando meio em pé... POderia ser uma garatéia maior, mas aí a garatéia fica mais grossa e você pode ter maior dificuldade em ferrar.
  5. Eu continuo achando molinete melhor para quase tudo, embora eu reconheça que a carretilha tem suas vantagens e seu momento... Mas...; seu eu fosse comprar uma carretilha, ela teria de ser da Daiwa! Não só pelo preço, mas também porque as carretas da Shimano têm embutido em seu preço uma pesada propaganda, sem contar que o freio Magforce da Daiwa é o melhor da atualidade... Bom... Foi só uma opinião! Um abraço a todos!
  6. Eu usei a Spiderwire Stealth (com cobertura de teflon) e achei a linha muito boa... Deve ser a cobertura de teflon que fez a diferença porque eu não tive problemas; nem com molinete, nem com carretilha...
  7. Duvido que esse esparadrapo funcione melhor que o nó tradicional... A linha PowerPro é consagrada, ninguém duvida de sua qualidade e resistência... Mas tem horas em que não vale a pena inventar frescuras! Um abraço a todos!
  8. Nunca ví essa vara... Mas eu acho esse molinete deve ser muito bom; só deixa a desejar pelo lado da maciêz por ter poucos rolamentos, mas nada que invalide suas outras boas características. Saiu uma nova versão, o "Samurai 7i", esse é quase perfeito! Perfeição mesmo é o Daiwa Procaster com 10 rolamentos! Um abraço a todos!
  9. Só quero acrescentar que um detalhe da isca, como uma garatéia vermelha, fará diferença dependendo da distância do ataque... Por exemplo; traíras são muito manhosas durante o dia, atacam bem de perto muitas vezes, tem de por a isca bem na cara dela... E nessa situação, um detalhe qualquer que a faça acreditar que a isca está ferida ou mais vulnerável será decisivo! É claro que ela pode decidir-se pelo ataque sem ver o que está a atacar, mas eu acho válido cuidar de cada detalhe que possa fazer diferença! Outra situação é um tucunaré, que ataca de longe; ele decide pelo ataque antes de poder ver o quê exatamente está atacando. Nesta situação, tanto faz a cor da isca ou da garatéia pois isso não irá pesar em sua decisão de atacar ou não... Um abraço a todos!
  10. Uma garatéia vermelha pode simular um sangramento, tornando a isca mais atrativa por parecer uma presa mais vulnerável... Concordo com a observação do Marquinhos de que uma isca de superfície dá pouca chance para o peixe definir quais são as suas cores; mas para outros tipos de isca eu acho muito válido sermos detalhistas, porque isso pode ensejar uma ação! Quanto à moda da linha vermelha, isso surgiu de uma observação de que alguns peixes marinhos de grandes profundidades e/ou de hábitos noturnos têm uma coloração vermelha que lhes serve de camuflagem. Ocorre que o vermelho deixa de ser percebido em águas profundas ou em situação de pouca luz ambiente, tanto é assim que a grande parte dos peixes marinhos só enxerga o azul e o UVA. O vermelho é uma fração da luz que carrega pouca energia, sendo pouco capaz de estimular uma ?púrpura visual (substância que reage à presença de uma fração da luz com comprimento de onda dentro de seu espectro de absorção)? quando em baixas quantidades... Resumindo; uma linha vermelha se torna escura ou negra (e não ?invisível?, como alardeiam alguns fabricantes) em situações de pouca luz; seja por se estar a alguma profundidade, seja por estarmos numa hora do dia de pouca luz ambiente. Ainda cabe observar que os peixes podem atacar esta linha colorida, ou se espantar mais ainda com uma linha tão chamativa... De onde eu venho, a linha ideal deveria ser transparente, ou, pelo menos, de cor discreta... Mas tem gente que usa linha verde-limão, porquê não usar uma linha vermelha? Quase todos os peixes de água doce enxergam o vermelho, verde, azul, e UVA... Esse assunto sobre se os peixes enxergam cores já foi visto em: viewtopic.php?f=2&t=191 Um abraço a todos!
  11. Moacyr Sacramento

    vara Fleming

    Eu também prefiro varas inteiríças. Mas seja uma Apache III ou seja uma Cibertec, não fica devendo nada pra varas mais caras (é só comparar o peso e outras características técnicas)... O acabamento também é excelente! O reel seat e o butt são absolutamente perfeitos (inclusive para carretilha)! Eu só não sabia que tinha para molinete também, para molinete eu só conheço a Apache III . Um abraço a todos!
  12. Olha o coração! :| Desse jeito você enfarta! :evil: O povo continua ignorante e os políticos inéptos :mad: , e essa é a causa de tanta destruição... :cry: Mas vitórias estão sendo obtidas! :razz: Veja só o que o Kruel conseguiu! :shock: Um licenciamento que já veio com projeto para redução dos impactos ambientais :!: :cool: Ainda há esperança! :mrgreen: Só não pode desanimar! :wink:
  13. Eu sabia que tinha truta!!! :mrgreen: A carretilha é usada em situação mais que ideal, irreal :wink: ; e, como você bem disse Zyk; é só para arremessar, e não para pescar! :lol: :lol: :lol: Inclusive; eu comentei o assunto com meu amigo Marcelo Bazz e ele foi o primeiro a me apresentar às carretilhas sem guia de linha. :mrgreen: http://www.campbellsprotackle.com/store ... sp?ID=2864 De qualquer forma; eu estava errado porque eu falei em termos absolutos, e mesmo que seja uma carretilha "tunada", não deixa de arremessar mais longe. :oops: O que importa para mim é que; eu saí mais esperto dessa conversa, e ainda fiz mais um amigo! Valeu Zyk, aquele abraço! :cool:
  14. Fala meu querido! :razz: Esse é mais um que eu apresento o fórum! :twisted: Seja bem vindo Wescislei! :cool: Agente se esbarra por aqui! :mrgreen:
  15. Valeu pelas explicações! Obrigado. Segundo meu ponto de vista antigo, se houvesse a possibilidade de uma carretilha arremessar mais longe que um molinete, teria mesmo de ser com grandes pesos. E como eu nunca tentei arremessar tamanho peso com uma carretilha, tenho mesmo de estar aberto a possibilidade de eu rever meus conceitos... Bom... Eu já revi e, realmente, as provas por você apresentadas são suficientes para me convencerem que carretilha arremessa mais longe que molinete; com pesos iguais ou maiores de 100 gramas, e em situação ideal. Para não dizer que foi a única surpresa; fiquei abismado em observar que o molinete ganhou apenas até a categoria de 75 g; enquanto que na categoria de 100 g (que não deixa de ser um peso bem maior que os mais usados no dia-a-dia) e superiores, carretilhas de perfil alto se mostraram mais eficazes em arremessar a distância. Mas ainda me pergunto como um líder (ou melhor, arranque) de 0,75 mm pode ser usado com carretilha... Provavelmente se deva ao tipo de guia de linha das carretilhas de perfil alto, que é bem largo. Eu já tinha ouvido falar que carretilhas arremessam mais longe; mas como estavam se referindo às carretilhas de perfil baixo, eu nunca enxerguei a menor possibilidade... Deve pedir desculpas e me retratar; pois, carretilhas de perfil alto são mesmo capazes de arremessos mais longos que molinetes, se o peso usado for de 100 gramas ou mais. Vou ficar mais atento para ver se eu descubro maiores detalhes sobre os macetes envolvidos nos resultados obtidos por esses pescadores, já que não batem com o que eu tenho visto por aí... Pensando nisso, observo que há a necessidade da situação ideal para que estes resultados possam ser reproduzidos porque, quando se vai pescar de verdade, não se pode arremessar pesos sem o anzol e a isca; aí é que está "o pulo do gato" desse pessoal, uma isca acrescenta arrasto aerodinâmico ao conjunto e este arrasto irá obrigar a aumentar o freio da carretilha...Em outras palavras; estes resultados não serão reais no dia-a-dia! Mesmo assim; pode ser que um peso ainda maior seja capaz de fazer uma carretilha arremessar ainda mais longe que um molinete, mesmo com isca e tudo. Obrigado por me fazer enxergar essa possibilidade! Por menor que seja a diferença de distância de arremesso, eu estava falando em termos absolutos e estava errado; há uma situação onde carretilha é melhor que molinete para arremessos a distância!!! Também é verdade... Mas eu vi que os muito inexperientes conseguem fazer cabeleiras por causa do jeito de arremessar; com muita força e sem a devida suavidade, gerando um tranco capaz de fazer o carretel acelerar e frear a isca ao mesmo tempo. Resolve-se isso, em parte, com o uso de varas mais lentas. Um dos macetes que eu já pude observar no surfcasting com carretilhas, é que o pessoal usa varas mais lentas que com molinete para obter grandes arremessos, certamente para evitar os trancos durante o arremesso... Falando por teoria, estava pensando se a linha atritando nos passadores não seria a causa da pequena diferença de distância observada entre o arremesso com molinetes e carretilhas? Enquanto a carretilha reduz a distância de arremesso com a inércia do carretel e com o freio, o molinete reduz a distância com o atrito dos passadores... Parece-me que esse atrito pode mesmo frear mais quando o peso a ser arremessado é grande, suponho que seja a grande velocidade da isca usada nestes arremessos; e quanto maior o peso (carregamento ou casting), maior a velocidade obtida com o arremesso... Para finalizar; "A boa teoria é aquela que funciona na prática, e a boa prática é aquela que permite a formulação de uma teoria." Valeu Zyk; obrigado pela prosa inteligente, e também por diminuir minha ignorância! Vivendo e aprendendo...
  16. Já tentaram e existe uma aparelhor que (pelo menos na teoria) uniria as vantagens dos dois: spincast. Mas o resultado é que o spincast herdou também alguma das desvantagens de cada aparelho e criou-se novas desvantagens em relação aos antecessores: torce muito mais linha que molinete, linhas duram muito menos, tem menor capacidade de linha, tem menor poder de tração, a distância de lançamento é menor. As vantagens seriam: capacidade de lançar iscas diminutas, uso muito semelhante a uma carretilha, não fazer cabeleira, incrivelmente fácil de menejar, lançamentos precisos.Não posso falar com certeza porque eu não conheço o spincast...Mas eu acho que li sobre o spincast há uns (ou muitos) anos atrás e que eu me lembre seu sistema de armazenamento da linha é semelhante ao do molinete, e essa capa na frente do carretel serve para eliminar a ?barriga? que a linha faz ao sair do carretel; assim sendo, pode-se colocar o carretel mais próximo à vara que com molinete, na mesma posição que uma carretilha, posição essa responsável pela grande ?ergonomia (conforto)? da carretilha. Falar em ergonomia, seria essa a vantagem que você aponta do spincast e da carretilha em relação ao molinete? Se for, sou obrigado a concordar; embora minha preferência pessoal seja molinete; não serei burro de não admitir que ele não é perfeito... Falando por teoria; se a liberação da linha é parecida com a de um molinete, sua capacidade de arremesso deve ser parecida também, próxima a de um molinete... E assim sendo, sou obrigado a concordar que o spincast reúne as principais vantagens de ambos; a ergonomia da carretilha (responsável pelo grande conforto; e também, em parte, pela grande precisão dos arremessos), e a capacidade de arremesso do molinete... Porém; acho interessante você observar que se criaram novos problemas... Suponho que seja mais difícil parar a saída de linha porque com a carretilha é só colocar o dedo no carretel; e a manivela do molinete, sendo maior, permite melhor força ao lidar com o rotor que exige alguma força na manivela para parar a saída de linha. Bom; vou parar de viajar por aqui mesmo, afinal, eu nunca tive um spincast na mão... Eu apenas sou contra aquela velha estória de ?invista em um equipamento melhor, compre uma carretilha...?Discriminar não é comigo! A preferência por um determinado equipamento - molinete ou carretilha - é uma questào de gosto, não é questão de expertise. Conheço muitos pescadores muito experientes que preferem molinetes e conheço vários que defendem as carretilhas com unhas e dentes, mas sào bons pescadores apenas na fala. Embora os equipamentos sejam importantes, acredito que a "peça mais importante" numa pescaria é o que está numa das extremidades da vara, na ponta oposta a do peixe.Sou obrigado a concordar contigo Zyk, tudo o que você falou é a mais pura verdade...Mas eu intrepretei que o Fabrício apenas quis comentar que é mais complicado lidar com a carretilha (o que também é verdade), de forma que eu acho que você apenas complementou a idéia do Fabrício... Já que todos deram as suas opiniões, deixa eu dar a minha também: tem gente que não sabe pescar e que usa molinete, tem gente que não sabe pescar e usa carretilha, e tem gente que acha que sabe pescar só porque usa carretilha... Em qualquer dos casos, a humildade é sempre uma qualidade a ser perseguida; pois me parece haver um lado escuro da natureza humana que empurra os homens para o egocentrismo, a soberba, a idolatria, e a prepotência. ("bunito" isso, né? :mrgreen: ) Acho que depende: com iscas com peso "lançáveis", a carretilha lança tão longe ou mais do que molinete, haja vista que a maioria dos recordes mundiais de lançamento (surfcasting) são obtidas com as carretilhas, embora aqui no Brasil pouca gente usa carretilha na pescaria d praia, com a exceção dos gauchos. Não sei se realmente um equipamento permite um lançamento significativamente mais longo em relaçào ao outro, mas no meu caso faço lançamentos mais longos com as carretilhas. Pode ser uma questão de costume.Na minha opinião, para cada situaçào existe um determinado equipamento que é mais indicado. Numa pesca de lambari num corrego de 2 a 3m de largura, qualquer coisa além de uma vara de bambú, linha, anzol e chumbinho, só serve para complicar. Acho que cada um deve experiementar e escolher aquele que lhe proporcione mais prazer. Embora molinete arremesse mais longe, eu devo admitir que quanto maior o peso a ser arremessado, menor a diferença de distância. Certamente que, na prática, tem muitos pescadores que arremessam mais longe com carretilha por ter maior ?intimidade? com a carretilha; mas eu insisto que molinete arremessa mais longe! Há de se rever as condições de arremesso, a bitola da linha, o peso da isca, a intimidade que o pescador tem com a tralha,...Falar nisso, você disse que os recordes de arremesso são com carretilha. Sem querer polemizar, eu adoraria saber de onde você tirou isso. Sei também que tem coisas que agente lê e esquece onde foi que agente viu aquilo; de qualquer forma, se você puder citar a fonte, eu agradeço... Eu quis dizer, no trecho citado, que a carretilha tem a propriedade de provocar cabeleiras por conta da rotação do carretel que, eventualmente, libera mais linha do que a necessária; o que não ocorre com o molinete...Sobre cabeleiras em molinete (acho até que o nome deveria ser outro... que tal ?embôlo de linha??), elas podem ocorrer e eu já tive várias; sempre por conta do excesso de linha no carretel e/ou da linha torcida. De fato, são muito menos freqüentes que com carretilha, mas ocorrem. Bom, a prosa tá boa! Mas por hora era só isso mesmo... Seja muito bem vindo Zyk! :P E um abraço a todos!
  17. Fui o primeiro a votar!!! 8) Eu votei na do meio porque eu já logo na pesquisa de novas mensagens, mas acho que quem não conhece o fórum tem no portal uma importante apresentação do mesmo; é como a capa de um livro! De qualquer forma, esta é apenas a minha opinião... Se for para melhorar, sou favorável à migração! Apenas peço que não se perca nada das discussões antigas (especialmente a parte de técnicas :mrgreen: ), pois elas me servem como referência para muitos assuntos sobre pesca. Muitas vezes me perguntam sobre um assunto qualquer e eu respondo com um link de algum dos tópicos de lá... :wink: Falar em portal, vou dar uma passada por lá para lembrar como ele é... :lol: OBS:"Portal" é a página inicial do fórum (ou melhor, deveria ser a página inicial): http://www.turmadobigua.com.br/forum/portal.php E nova página inicial seria como esta: http://www.turmadobigua.com.br/forum/
  18. A tabarana (Salminus hilarii) tem o rabo vermelho com uma faixa preta, semelhante ao dourado de água doce... :mrgreen: Enquanto o piau (ou piapara; Leporinus sp) tem o rabo amarelo e com o mesmo formato dos peixes mostrados, razão da minha confusão... :wink: Quanto a pirapitinga (Brycon sp), ainda não tive o prazer de pescá-la... :cry: Ainda em tempo, quase tudo que é peixe entra em um jig... 8) Sempre que der para usar, é uma grande opção! :P Um abraço a todos!
  19. Deve ser um piau... Como eles foram limpos antes da foto, fica um pouco difícil ter certeza, mas o rabo é parecido... Um abraço a todos!
  20. Meu avatar tinha desaparecido e eu não tinha entendido o porquê... :wink: Já arrumei! 8) Mas devo dizer que eu tava achando graça no "meu avatar" de quando eu estava sem um... :lol: :roll: :lol: :roll: :lol: :mrgreen: Um abraço a todos!
  21. O que se precisa saber na hora de escolher o freio de sua carretilha... por Moacyr Sacramento & Fabrício Biguá No link, se encontra um artigo antigo, mas que explica de maneira surpreendentemente completa muito do que se precisa saber sobre freios: http://www.japantackle.com/Topics/brake_system.htm Para aqueles que não sabem inglês, faço um resumo incluindo apenas os freios mais comuns; e acrescento algumas atualidades e detalhes que eu julgo mais relevantes sobre este assunto: Porque precisamos de freios? Após a isca puxar a linha do carretel e imprimir-lhe uma rotação inicial, o carretel começa a girar sozinho, por sua própria ?inércia (o carretel toma um embalo)?; qualquer desaceleração da isca fará com que a linha fique frouxa...; e temos uma cabeleira! A função do freio é desacelerar o carretel para que este não libere a linha mais rápido que a isca viaja. E, infelizmente, essa desaceleração ocorre por vários fatores: trajetória ascendente da isca, resistência do ar, quando a isca toca a água,... Quando a linha está acelerando o carretel, ainda temos outro fator a propiciar as cabeleiras; a linha se aperta contra o carretel e isso pode ?encavalar? a linha; se não houver frenagem suficiente, teremos o famoso ?embucetamento?... É essa a razão pela qual a maior parte das cabeleiras se inicia no começo da viagem da isca; e isso se soma ao fator anteriormente citado, de forma que se faz necessário uma forte frenagem adicional durante a primeira parte do arremesso. Sem um freio ?automático? na própria carretilha, teríamos de frear no dedo a cada arremesso; seria difícil prestar atenção ao que interessa: a trajetória da isca. Frear no dedo, algo eventualmente necessário quando se arremessa com carretilhas; é o último recurso que temos para evitar uma cabeleira que está prestes a se formar... Como o freio funciona? Os freios das carretilhas têm sua frenagem dividida didaticamente em 2 fases: 1) Logo após início do arremesso (no primeiro terço do arremesso), quando é máxima a rotação do carretel, mas também é máxima a probabilidade de se iniciar uma cabeleira porque a linha é apertada contra o carretel ao tracioná-lo. Geralmente, é neste momento que se tem a formação de cabeleiras e quando ajustamos a quantidade de freio, na verdade, estamos ajustando o quanto de freio será usado neste momento (início do arremesso, com altas rotações). 2) Controlar a taxa de desaceleração do carretel, evitando as ?cabeleiras tardias (que iniciam no terço médio do arremesso)?; comuns quando se arremessa contra o vento ou com iscas leves e/ou pouco aerodinâmicas (iscas que desaceleram rapidamente por conta da resistência do ar). Como seria o freio (principal) ideal? 1) Nas baixas rotações: nenhuma frenagem. Durante um arremesso, frenagem neste momento, mesmo que por um curtíssimo período de tempo; apenas reduz a rotação máxima a que o carretel chegará porque apenas no início de um arremesso normal que se tem essa rotação. OBS: Para pinchar, o freio auxiliar (cast control) é adequado; de forma que o freio principal não precisa frear nada mesmo nesta rotação. Inclusive; convém observar que se deve desligar o cast control quando se quer um arremesso longo, mas terá de se parar o carretel no dedo pouco antes da isca tocar a água para evitar uma cabeleira... 2) Nas médias rotações: ampla gama de ajustes. Aqui seria desejável uma ampla gama de ajustes possíveis para situações opostas como; o arremesso de uma isca pesada e aerodinâmica a favor do vento, ou de uma isca leve e pouco aerodinâmica contra o vento (com vento frontal). 3) Nas altas rotações: mais importante que uma ampla gama de ajustes (todos os freios são satisfatórios neste aspecto, embora na maioria não seja possível um ajuste ?pacífico? entre as altas e as médias rotações), o freio deve atingir uma ?saturação?! Quero dizer que, se a força de frenagem continuar subindo, não será possível atingir grandes rotações, limitando desnecessariamente a distância de arremesso. Freio Magnético: O freio magnético possui um perfil de frenagem linearmente proporcional à rotação do carretel; e isto é vantajoso nas altas rotações, pois ele freia moderadamente (moderadamente, se comparado ao freio centrífugo) nesta situação, mas exatamente é essa a hora que se precisa de mais freio, pois a maioria absoluta das cabeleiras se inicia justamente no começo do arremesso durante ou logo após a rotação máxima (como explicado anteriormente)! Isso obriga a usar uma regulagem que freia demais nas médias rotações. Como é na média rotação onde se dá a maior parte do arremesso, os dois terços finais; ele freia demais a isca e reduz desnecessariamente a distância de arremesso. Inclusive; uma pequena mas notável desvantagem dele, é que ele atua prematuramente durante a saída de linha atrapalhando um pouquinho a que se chegue a uma grande velocidade do carretel... Em outras palavras: não se consegue uma regulagem boa para as médias e as altas rotações ao mesmo tempo; e sempre irá sobrar frenagem nas médias rotações, o que irá limitar a distância de arremesso. Sem contar a frenagem desnecessária durante as baixas rotações... Freio Centrífugo: O freio centrífugo tem um perfil de frenagem ao quadrado da rotação do carretel; ideal para as baixas e médias rotações (se a situação de arremesso for próxima às condições ideais, o mais comum!), mas péssimo para as altas rotações. Exatamente sua frenagem irrisória nas baixas e médias rotações o habilita ao arremesso de iscas leves, e o torna significativamente superior ao freio magnético para o arremesso de iscas de qualquer peso. Seu problema é frear demais nas altas rotações! Em nenhum outro tipo de freio seria mais desejável que houvesse um ponto de saturação (um limite máximo de força de frenagem). Além da limitação da distância máxima de arremesso; é notável que a distância de arremesso muda pouco com a variação da força empregada durante o arremesso, isso ocorre porque logo no começo da saída de linha, a força a mais colocada no arremesso se transforma em rotação a mais e em muito mais frenagem... Sua desvantagem sobre o freio magnético é quando se arremessa contra o vento, pois com o freio centrífugo dá cabeleiras nesta situação, obrigando a usar o freio mecânico (auxiliar, secundário, cast control,...) que não possui um perfil ideal de frenagem para esta situação por frear demais nas baixas rotações (o perfil do freio magnético é parecido com o perfil ideal para arremessos contra um vento muito forte; mas quem é que pesca nesta situação de ventania?...). Uma dica: Não se regula um freio, especialmente o centrífugo, em função do peso a ser arremessado; mas sim em função do jeito de arremessar. Quanto mais energia for usada no arremesso, menos ?buchinhas (chapeuzinhos,...)? se deve usar. Por exemplo: para o arremesso de iscas pesadas, varas longas como uns 6 pés, e com um bom braço a arremessar, 2 buchinhas são suficientes; enquanto que se você trocar a isca por uma leve, vara menor, ou com o uso de uma menor força de arremesso, você deve aumentar o número de buchinhas porque a rotação máxima do carretel será menor. Todos os freios freiam mais com o aumento da rotação do carretel, mas em especial o freio centrífugo que não tem ?saturação (limite máximo de força de frenagem)?. Se o arremesso alcançar maiores rotações, o aumento dessa rotação se encarregará de aumentar a força de frenagem! Freio Shimano SVS: Nada mais que um freio centrífugo... Freio Shimano SVS 4X4: Mais um freio centrífugo; mas com a possibilidade de ser ajustado durante a pescaria sem ter de abrir a carretilha. Embora não deixe de ser uma evolução em relação ao freio centrífugo convencional, não irá oferecer melhor desempenho; apenas praticidade maior. Freio Centrífugo somado ao Freio Magnético: Se resume a um freio misto, que combina os freios magnético e centrífugo; sendo superior a ambos isoladamente. Essa superioridade ocorre porque o freio magnético permite um ajuste rápido da frenagem nas médias rotações, sendo suficiente ajustar ?em casa? o freio centrífugo. Quem usa um freio centrífugo sabe que é problemático você abrir o freio para ajustá-lo durante a pescaria; mas quase sempre se usa um ajuste único para a pescaria, limitando-se ao uso do cast control para regular para vento. É aí que o freio magnético ajuda muito, pois o perfil do freio magnético é mais próximo ao ideal para ser somado ao perfil do freio centrífugo para se obter um ajuste para o vento frontal! A única desvantagem é que o freio magnético continua somando força de frenagem durante as altas rotações; mas essa desvantagem não é muito perceptível porque a rotação máxima será menor mesmo (por causa do vento frontal)... Concluindo; foi feliz e oportuna a combinação desses 2 freios. Mas ainda se tem o problema do excesso de frenagem nas altas rotações. Na ilustração, o efeito do cast control (em verde); uma frenagem constante independentemente da velocidade de rotação. Também são vistos os perfis dos freios magnético (em azul) e centrífugo (em vermelho). Freio Daiwa Mag Force V ou Z: Nas baixas e médias rotações, ele freia ainda menos (ou um pouco mais, dependendo do ajuste) que um freio centrífugo, pois ele apresenta um padrão de frenagem ao cubo da rotação do carretel. Nas altas rotações; ele assume um perfil de frenagem próximo ao ideal, semelhante ao do freio magnético, mas ainda sem atingir uma saturação. Resumindo: é o freio que reúne as características próximas às ideais para o arremesso em situação ideal; e ainda é capaz de dar ajuste suficiente para a maior parte das situações de vento frontal. Como nem tudo é perfeito, falta-lhe 2 coisas: Saturação em altas rotações; pois ele se limita a ter o perfil do freio magnético nesta faixa de rotação. Embora esse perfil de frenagem seja bom em altas rotações; poderia ser ainda melhor; se houvesse uma real saturação... E ?ampla gama de regulagem nas médias rotações?, importante para arremessos com vento frontal; mas ele ainda é capaz de fornecer ajustes satisfatórios para quase todas as situações de vento. Observação: Houve um freio que era capaz de atingir verdadeira saturação em altas rotações, o ?Ultramag da Abu Garcia (fabricado entre 1982 e 1986)?; porém ele não era nada adequado às outras rotações (média e baixa) e parou de ser fabricado... Freio Shimano DC-7: Teoricamente, o melhor freio possível, pois todas as características de um freio ideal só podem mesmo ser reunidas por um freio ?programável?... Porém; testes práticos revelaram que o freio Mag Force é mais efetivo, tanto em distância de arremesso como em prevenir cabeleiras... Ocorre que o freio DC7 não foi feito para a nossa pescaria de Tucunaré, ou de Robalo... Ele foi concebido para pescarias em que se usam varas sempre acima de 7 pés...; ou seja, aquela regulagem q faz a carretilha arremessar uma isca de 14g a mais de 100m, e girar o carretel acima dos 50.000 RPM, foi feita com uma vara com mais de 9 pés... Eles (os japoneses) usam linhas na faixa de 0.20mm para a maioria das pescarias... Realidade bem diferente da nossa. Resumindo: pra nós pescadores de tucunarés, uma carretilha com esse freio é inviável! Conclusão: O freio centrífugo é claramente superior ao freio magnético, especialmente para o arremesso de iscas leves. E o freio magnético tem um perfil de frenagem próximo ao perfil ideal para o arremesso nas piores condições possíveis (forte vento frontal). O freio Daiwa Mag Force V ou Z ?ainda? é o melhor freio da atualidade; pelo menos, para a realidade das nossas pescarias em águas interiores. O freio DC-7 possui grandes vantagens, sendo o único que atende à necessidade de regular as médias rotações sem comprometer (seriamente) as altas rotações. Apenas um freio eletrônico ou programável seria capaz de atender a todas as demandas de perfis de frenagem... Mas o uso de linha de 0,20 mm com varas a partir de 9 pés não é a nossa realidade, o que torna esse freio inviável para nós! Filosofando... Não resisto à tentação de perguntar... Porque usar uma carretilha com um freio DC7 que custa U$ 650,00 lá fora, se um molinete atende melhor ainda à necessidade de arremessos longos, como na pesca de costão? Como molinetes não precisam frear a saída de linha, não importa o quanto de tecnologia seja usada... Molinete sempre arremessa mais longe (especialmente os de carretel mais largo)! Não sejamos consumistas e vamos usar carretilhas sim, mas com sabedoria. Uma carretilha é mais confortável (ergonômica), mais leve e forte (teoricamente, depende dos modelos comparados...), permite arremessos mais precisos, dá menos barriga na linha durante o arremesso (importante para arremessos com vento lateral que leva a barriga da linha para cima de vegetação ou estruturas, ou para arremessos sob estruturas como árvores ?debruçadas? sobre a água...). Um abraço a todos!
  22. Embora eu domine ambos, minha clara preferência recai sobre os molinetes... Minha opinião sobre as principais diferenças teóricas entre carretilhas e molinetes: Vantagens da carretilha sobre o molinete: - Precisão do arremesso (após se dominar a carretilha, o que nem sempre é muito fácil a todos). - Arremesso embaixo de árvores ?debruçadas? sobre a água (também dá para fazer esse tipo de arremesso com molinete; mas é mais difícil, exceto com iscas soft e com técnica especial...). - Arremesso sem maiores ?trancos? (o arremesso sai sem maiores trancos). - Menor ?barriga? da linha, durante o arremesso. - Mais fácil de parar a linha, no meio do arremesso; basta colocar o dedo no carretel (com molinete, pode-se ter alguma dificuldade em parar a saída de linha se o pescador tiver a mão pequena ou se o molinete for grande). - Menor tempo entre os arremessos (com o molinete, perde-se tempo desarmando o rotor). - Ergonomia (grande conforto; pesca-se um dia inteiro com artificiais sem cansar o braço). - Trabalho mais fácil e menos cansativo de iscas artificiais que exijam toques e outros artifícios (zaras, sticks, jigs,...). - Maior poder de tração (comparando equipamentos de mesmo peso, desde que a carretilha seja de boa procedência)... - Não torce a linha (ao contrário do molinete). Vantagens do molinete sobre a carretilha: - Distância de arremesso significativamente maior (não há necessidade de frear a saída de linha por não haver o risco de cabeleiras causadas pela inércia do carretel). - Incomparavelmente superior à carretilha no arremesso de iscas leves. - Maior simplicidade de uso. - Mais fácil de dominar. - Não exige regulagem conforme a situação do arremesso (mas não permite regulagem para evitar a barriga da linha). - Quase não embola a linha (não faz cabeleira). - Manutenção mais fácil e barata. - Maior resistência à água (é mais difícil proteger as engrenagens internas de uma carretilha contra a infiltração da água trazida pela linha). - Melhor custo-benefício (se consegue um excelente molinete pelo preço de uma carretilha de fraco desempenho). - Livre uso do líder (um nó na linha agarra muito menos em passadores e no guia de linha)! - Grande tolerância quanto ao equilíbrio do equipamento (com carretilha, é mais necessário ainda observar a proporção entre o carregamento e a bitola da linha / também é importante o uso da varas leves com carretilha; sendo o molinete bem menos dependente do peso da vara, assim como outros fatores, para um bom desempenho). Se alguém tiver outro ponto de vista sobre esse assunto ou algo a acrescentar; vamos conversar a respeito, trocar opiniões! Um abraço a todos!
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