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Kid M

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Tudo que Kid M postou

  1. Um espetáculo Salim ! Muitas alegrias pela frente ! Um material mais que refinado ! Se fosse a minha seria para molinete e com o cabo integral (prefiro aos partidos). Mas com blank médium e ação fast, 6' e passadores desse mesmo tipo ! Tetéia
  2. Me permitam participar dessa conversa, mesmo que tenha um pensamento similar aos que já opinaram ! Precisamos retornar à época onde ainda não existia a conhecida hoje como "Pesca Esportiva" ! Uma época em que alguns pescadores "criavam iscas artificiais" (Faria como exemplo) e as iam testar para ver como funcionavam na prática. Período inclusive em que grande parte dos pescadores de "iscas artificiais" usava a "colher prateada" com sucesso ! Depois foram chegando os "plugs" estrangeiros (Rapala original - de balsa), as "peninhas" e os protótipos do que se tornariam posteriormente nossas iscas de consumo "nacionais" (muitas delas "cópias" das originais estrangeiras). Foi nesse período que alguns "ícones" das pescarias esportivas (passaram a ser assim chamadas) começaram a tornar sistêmica a provocação de que o pesca & solte era algo a ser seguido por todos (Rubinho Almeida Prado, Lester, Gugu e diversos outros), principalmente com vistas ao processo de preservação ambiental. Como foram "combatidos" por a grande maioria de pescadores (onde me incluo) ainda defensora da tese de "trazer peixe para casa". Pescarias onde o excesso de peso gerava um enorme desconforto financeiro, mas nem por isso reduzíamos essa prática, até "os vizinhos" sempre estavam ávidos pelo peixe de qualidade que lhes era presenteado. Evoluímos - como muitos - a abater apenas uma quantidade mínima para ser levada, que rapidamente passou para a soltura plena dos peixes. Reclamações, aborrecimentos, questionamentos, e tudo que acompanha isso foi testemunhado "naquela época"... A "perda de produtividade" nas pescarias sequenciais já era um bom indicador que algo precisaria ser feito, pois em locais onde a "abundância" era algo constante se tornaram locais de difíceis capturas e os "troféus" foram diminuindo de peso e tamanho... Nos dias atuais, diante de tantos apelos de "soltura do pescado", ser pescador esportivo ficou mais fácil (+ simples). A situação de maior participação "pró-ecologia" no mundo moderno crescente gerando um grau de conscientização ainda pequeno para nossas necessidades, mas isso já existe... O problema (a meu ver - e se trata apenas de um ponto de vista) reside na ausência de exemplos mais marcantes na nossa sociedade do que vem a ser o de não abater a presa, já que viva ela vale pelo menos 10 x mais que morta. Além disso a ausência de outras alternativas (ou oportunidades) faz com que a "extração de pescado" ainda seja uma realidade no nosso país. Vejo contudo alguns avanços em áreas ou operadores em não permitir a matança de qualquer espécie sendo obrigatório a soltura das capturas realizadas. Parece pouco ? E é, mas não deixa de ser um começo mesmo que tímido para nossa realidade. Também nós pescadores precisamos nos "reinventar" para não pressionarmos o operador a fornecer tira gostos de peixe nos retornos de nossas pescarias, pois a "matéria prima" é aquela que "defendemos viva"... A tendência que me parece ser um ponto de concordância, é que mais cedo ou mais tarde teremos que disciplinar mais as nossas condutas de pesca, sejam elas esportivas e/ou profissionais. Os estoques estão "minguando" e algo precisará acontecer em breve. Já passamos um tempo sem matar baleias e elas se recuperaram... Assim aconteceu com outras espécies, e terá de acontecer com nossos peixes silvestres também ! A fiscalização disso é obrigação de todos, não apenas de um ínfimo contingente policial ! É coisa para começar na escola e ser acompanhada por várias gerações! Acho muito "intempestivo" jogarmos "pedras" nos que ainda "não mudaram de lado", esquecendo-nos que há não muito tempo atrás estávamos daquele lado. Não me refiro a ser "menos matador" ou "respeitador de época da piracema" e coisas do tipo, pois a graduação com que praticávamos esses "hoje delitos" era fruto de uma época de fartura e pouco discernimento. Hoje vejo com satisfação meus netos se preocuparem em devolver o peixe "para que ele não morra" nas vezes em que as "tilapinhas" se fisgam nos anzóis das varinhas de bambu utilizadas. A "mudança" é para ser feita também dessa forma. Para não pairarem dúvidas, há anos pesco soltando praticamente tudo que embarco (fica apenas o "pedágio da barranca" - pois ninguém é de ferro) e me vejo satisfeito no "soltar" assim como no "pegar" (vamos dizer que é "empate"). Buscando uma maior esportividade nas capturas, perder ocasionalmente um troféu é objeto de uns "poucos palavrões de praxe", mas sem qualquer outra consequência que não a de um sorriso de respeito pelo "adversário" que levou vantagem. Ações como essas podem gerar um significado interessante aos que estejam próximos, sem que estes sejam "optantes" do Pesque e Solte. E assim como na nossa vida cotidiana, nada como um dia depois do outro.
  3. Tenho certeza que muitos de nós já presenciou cenas em que as "condições de vida" de famílias ribeirinhas são incrivelmente difíceis de serem aceitas ! Quem possui uma canoa já é considerado e se esta tiver um motor rabeta então, já será invejado por seus próximos, pois é "o topo" desejado por grande parte deles... Não pensem que escrevo isso "achando" que isso é bom ou ruim, pois se trata da realidade, principalmente quando nos afastamos dos centros ditos civilizados. Uma parte desses "ribeirinhos" consegue se estabelecer numa "comunidade", onde outras famílias (poucas na verdade) se instalam e desfrutam de um trabalho conjunto, onde cada indivíduo tem suas obrigações e deveres, independente de idade... (voltarei a isso mais adiante...) Já tive oportunidade de encontrar uma menina de uns 12 anos (parecia ter no máximo 8 anos) num desses afluentes que parecem não terminar jamais... que nunca tinha provado um refrigerante ! Coca cola para ela foi uma descoberta, com direito a risos ao constatar as bolhas de gás dentro da latinha... Nunca me esquecerei de sua expressão iluminada para essa "novidade", que para qualquer um de nós é algo mais que rotineiro... Pois então, quero aproveitar esse "gancho" para fazer um questionamento que poderá ser contundente se for mal interpretado na sua essência... Será que alguém "sente falta" daquilo que não conhece ? Será que mesmo com as dificuldades de sobrevivência na selva amazônica (não se iludam...) existe essa síndrome de "infelicidade" que vemos presente hoje em nossas cidades e até mesmo em algumas de nossas famílias ? Não digo que seja certo ou errado, mas já tive oportunidade de interagir com algumas dessas pessoas e fiquei bastante surpreso com as posições delas, principalmente em termos de realidade de vida ! Quanto mais se conhece, maior passa a ser a vontade de usufruir daquilo que foi "descoberto", mas nem sempre essas "coisas" se tornam prioridades... É difícil até de aceitarmos isso... Para a realidade dessas "pessoas" (os ribeirinhos) a principal preocupação não é com o "amanhã", e sim com a "superação diária" de seu dia a dia ! Os conceitos de economia são diferentes dos que estamos acostumados a vivenciar. Não há "moeda" melhor que o dia ganho... (qualquer que tenha siso o desafio encarado). Voltando a falar das "crianças ribeirinhas" e algumas de suas comunidades, há um Brasil desconhecido da maior parte de todos brasileiros... Avaliem essa situação ! Num momento de céu escuro, roncos de trovoada e relâmpagos típicos de uma tormenta tropical, fomos (minha dupla de pesca) levados a procurar abrigo num ponto "menos desabrigado" mais ainda bastante ventoso (águas com ondas espumantes...), onde pouco depois de nossa parada abaixo de uma comunidade local, apareceu uma canoinha com duas crianças (irmãos na verdade). A canoa era uma piroga, dessas cavadas de um tronco e mal acomodava a ambos. O menino (menor) ia remando e a menina tirando a água da "embarcação"... Se aproximaram sem qualquer vestígio de surpresa e/ou espanto, com uma naturalidade que os faziam parecer com "guias de turismo". Lógico que a conversa fluiu e para minha surpresa constatei alguns fatos extraordinários (pelo menos para mim). A menina era a responsável na comunidade pela criação das galinhas e patos. Ela é que tinha que zelar e prestar contas dos indivíduos, inclusive se fossem atacados (e levados por animais silvestres). O menino era co-responsável pelo fornecimento de peixe fresco na comunidade (eram dois nesse serviço). Usavam uma redinha de "3 malhos" que merecia "pena" de quem a visse... Indaguei-lhe onde ele usava esse "artefato" tão pouco confiável e ele me mostrou um pequeno córrego (igarapé para eles) junto de onde estávamos, onde o peixe se embaraçava nas malhas dessa redinha ao passar por onde ela ficava estendida. Explorando mais o tema perguntei-lhe o que acontecia quando por algum motivo ele e o outro co-responsável não conseguiam pegar alguma coisa ? Nada, comeriam alguma caça ou mesmo matariam uma galinha para todos comerem com farinha. Claro que a pergunta inversa foi feita, ou seja e se pegassem muito peixes, o que faziam, e o com olhar de dúvida pela pergunta, tive a seguinte resposta (que jamais esquecerei enquanto for lúcido). "Soltamos aqueles que não iremos usar no dia". Claro que insisti na ideia de manutenção dos demais para posterior aproveitamento na comunidade (salgado, defumado, etc...), mas eles ainda surpresos me indagaram se não seria melhor comer peixe fresco todo dia em vez de "velho" ? Vamos a outros fatos dessa comunidade. Eram apenas 7 famílias básicas (40 pessoas). Quase todos eram mestiços indígenas com casamento dentro das famílias (normal). Nascimentos de mães com 12 anos eram relativamente constantes. Havia um gerador diesel que era ligado às 18 h e desligado às 20 h. Uma capela, campo de vôlei e futebol para os jovens, além de uma pequena escola que agregava a redondeza. A professora vinha 3 vezes por semana, em rodízio com outra comunidade similar (nesse local a escola/capela abrigava 30 meninos em diferentes estágios e idades - todos sob a tutela da mesma professora). A horta era compartilhada por todos. Os homens da família trabalhavam com suas mulheres na "roça" quando não tinham alguma atividade mais atrativa - dois piloteiros que estavam no nosso barco hotel eram de lá. Outros dois eram fiscais do Ibama, cabendo-lhes manter o equilíbrio na região, mesmo caçando de vez em quando... mas eram atuantes segundo nossos piloteiros. Quinzenalmente tinham a visita de uma enfermeira e mensalmente de um médico, ambos trazidos e levados em "rabetinhas"... Me pergunto se essas pessoas são realmente "infelizes", ou se somos nós que assim achamos, nos projetando nelas como desejo de podermos encarar a simplicidade com que vivem e a maneira como encaram "suas dificuldades". Não vi em momento algum o "olhar de cobiça" ou mesmo o de inveja por nossos equipamentos de pesca. Vivenciei sim, a oferta que tivemos em dividir a refeição deles conosco com absoluta naturalidade. Tudo muito simples, direto, sem "rami rami" ou ambição de "galgar degraus" ! A vida como esta se apresentou a eles ! Será que essa turma está preocupada com o preço do dólar ?
  4. Esse Betão não perdoa ! Mas é isca que pode se revelar como "boa" numa lagoa cheia de traíras...
  5. Éder, Nada mais que "o tempo de casa" e a vontade de contribuir... obrigado
  6. Amigo Falcão, Estamos ambos a favor do mesmo propósito ! E uma "moqueca de pintado" sempre terá seu lugar garantido !
  7. Prezado Falcão, Desculpe-me por não ter sido mais claro nas minhas considerações sobre "essa coisa" de comer um peixinho no barranco ! Claro que isso é da pescaria e como tal é de vital importância para o sucesso do programa ! "tucuna à mocorongo" Tudo que consumirmos será inferior ao "estrago" de um simples boto... particularmente não dispenso uma fogueira na barranca ! Hipocrisia é querer entender que isso não é possível (ou passível) de ser feito ! Sem esquecer o "tira gosto" servido com a gelada... Levar peixe para casa (ainda que "poucos") é algo que cada vez se faz menos na pescaria esportiva consciente ! Já foi o inverso...
  8. As pessoas que já acumulam algumas (muitas) dezenas de anos deverão entender melhor essas "considerações" que faço a seguir... Não interessa marcar "o ano" e sim falar "da época", já que essas situações são difíceis de serem definidas em termos de tempo. Quando ainda bastante jovem, a "meca da pescaria" era o Pantanal, com sua piscosidade exuberante e relatos próximos da "mentira"... O grande problema (nessa época) era o acesso e os serviços de operadores (aí inclusos as estruturas de apoio). Mas a "fartura" superava tudo... Chegaram as indústrias de pescado, e com elas o "exagero" do peixe entrou em declínio e as pescarias de então foram ficando "fracas"... e as enormes estruturas de apoio (cada barco hotel maior que outro - estou me referindo a locais para até 80 pescadores) foram ficando cada vez mais vazias de clientes, proporcionalmente ao que os rios do Pantanal ofereciam de emoção e captura... peixes pequenos, muita piranha, e até mesmo insucessos de nem sequer uma batida... Nessa época o rio Araguaia foi o novo destino dos então "aventureiros de barrancos", ou os que levavam seus botes, motores, tendas, etc... Também havia um volume de pescado inteiramente absurdo ao longo do leito do rio em todo o seu percurso ! Lisos e escamas à escolher... Fui (fomos) diversas vezes, muitas delas focando a captura de tucunarés - também abundantes, mesmo sem serem muito grandes ! Dessas idas, uma aconteceu em início de maio, época em que os cardumes subiam em milhares de indivíduos e na sequência de predadores, ou seja, os papa-terra, depois os piáus, depois os matrinxãs, os surubins e caranhas, pirararas e filhotes... e os botes emparelhados (contei 200 deles) e sequenciados ao longo do rio, levantavam as poitas quando diminuíam os ataques e remanejam mais para cima do rio e recomeçavam a pescar ! Eram 3 pescadores por bote pegando no cair da chumbada (isca branca morta pega com tarrafa nas beiradas...). Uma loucura ! Porto Luis Alves era o local de nossa base... que se estendia até o rio Cristalino. Sempre teve piranha, mas os jacarés davam conta e os botos ainda não estavam tão assanhados como hoje... Voltamos a frequentar a selva amazônica, hora na bacia do Madeira, mas predominantemente nas águas do rio Negro ! Época em que haviam poucos operadores e menos ainda barco-hotéis, alguns dos quais operavam em outras áreas e eram trazidos para Barcelos por conta de algum grupo... Não havia nem necessidade de ir muito distante da cidade de Barcelos, pois os tucunas apareciam em todo lugar, ora em cardumes enormes, ora em pequenos grupos (paca) e até mesmo em estágio solitário (os desejados Açús). Época em que as mãos ficavam inchadas ao final da semana por tanto esforço em embarcar peixes... coisa fantástica esse tempo ! Fomos também em outros pontos de pesca como Nhamundá (2), Trombetas, Tapajós, Curuá-Una, Marmelos, e outros, sempre com resultados dentro da expectativa (às vezes melhores e outras vezes piores), mas as semanas sempre foram fantásticas e inesquecíveis com pessoas até hoje presentes nas nossas reuniões... No rio Negro, palco de nossas últimas idas ao Norte, a situação já deixara de ser a inicial ! Nem mesmo os "peixes ornamentais" geravam mais trabalho para os piloteiros na época de "baixa estação" (acabou o mercado comprador...). Também encontrei um "engarrafamento" de barco-hotéis em Barcelos (SIRN não ficou fora disso também...) aguardando para abastecimento tanto de víveres como de combustível e uma "horda de pescadores" ávidos a lançar as tralhas trazidas atrás "dos brutos"... Peixe começou a rarear e não fosse a ausência de um padrão de chuvas (como até então existia), a situação estaria ainda pior ! Não menos nocivos se tornaram as "malditas geleiras" que vinham encher seus porões com tucunarés (de todos os tamanhos) para abastecimento de cidades como Manaus e de menor porte ! O poder municipal sempre fez "olho grosso" para isso, talvez até pelo relacionamento entre os poderosos da região. Vieram as hipocrisias das "licenças ambientais" do município, estabelecidas inicialmente pelo próprio prefeito, e posteriormente relançadas após lei municipal promulgada. Temo que pouco tenha sido feito com esses recursos... Passamos a querer "disputar" economia de mercado com os pescadores americanos que eram trazidos pela força do dólar, achando que tínhamos "reserva de mercado"... Teríamos sim que fiscalizar a forma de operação e pagamento de impostos dos operadores, independente de serem (ou não) americanos. Vieram também os "índios" reivindicar sua parte (?) apoiados por ONG's que até loteamento de rios implementaram... Tudo muito triste de ver... Falamos sempre no crescimento da pesca esportiva no nosso país, mas pouco fizemos para nos habilitar a fomentar essa atividade que gera bilhões de dólares anualmente. Pouco nos sobra, ou melhor cada vez menos peixe nos é ofertado nos rios antes tão piscosos... Falar em "pescar & soltar" é o começo (quase um "bê-a-bá") de ações que precisam ser implementadas ! "Zero de retirada de peixe" também é positivo, mas nessa só acredito quando houver proibição de comercialização de peixe silvestre (venda tem que ter certificado de procedência), e não falo dos que são praticados pelos ribeirinhos, pois isso é uma gota d'água no todo... Vou concluir lembrando que as "transformações" não precisam necessariamente semear o "ruim" ! Podem (e devem) trazer soluções para nossos problemas. A questão básica que temos que enfrentar é nosso estado de "inanição cultural" e a absoluta falta de horizontes para transformar essa realidade. Algo precisa acontecer (e com velocidade) para quebrar esse paradigma em que nos encontramos, pois poderemos enxergar que a questão de nossos eco-sistemas precede qualquer outra preocupação de nos mantermos (inclusive e principalmente nossos descendentes) com uma melhor perspectiva de futuro. Gostaria que meus netos levassem seus netos para pegar um tucunaré numa aventura que os lembre das tantas que pude realizar...
  9. Kid M

    VARA FUEGO

    Glener, O importante (e você já deve saber disso) será ter seu conjunto equilibrado para as iscas e peixes que for pescar (independentemente de onde). Pesco (molinete) com vara 10-20lb sem maiores problemas ! Para iscas menores trabalho com uma Fenwick HMG 8-20lb que é excelente para zaras e "twich bait" ! O que o Marco citou acima é algo importante de se ter em mente ! Dentro do que está sendo investido numa pescaria na Amazônia, a qualidade da vara não pode "destoar" e ser o "elo frágil" do conjunto, independentemente de ser (ou não) um material customizado ! Lembre-se que serão centenas de arremessos a cada dia de pesca, o que exige (recomenda ao menos) o uso de material menos pesado, com flexibilidade e qualidade para enfrentar um eventual ataque de um troféu ! Não pesque pensando apenas "nos troféus", pois estará desfocando 90% dos peixes que irão entrar... E não tem jeito, "vida de novato na Amazônia" é aprendizado contínuo ! O Octávio é que está certo ! Vá, observe, veja ao que melhor se adapta e tire suas conclusões ! A "primeira vez" é para contemplação e pegar experiência ! Isso é assim com todo mundo, o que não lhe impede de pegar seus peixes ! Divirta-se pois isso é o que vai contar no final das contas !
  10. Quem vai pegar peixe será a Edna, como sempre acontece... As varas estão "no capricho" ! Serão sucesso no Asa Branca ! Conheço (e uso) a operação do Carlinhos no Araguaia ! Show !
  11. Parabéns pelo resultado alcançado, pois ficou bonita e certamente ótima para o propósito !
  12. Quem de nós deixa de ter suas preferidas ? Tem gente que desconversa, mas é impossível negar que elas existem... Sem qualquer dúvida, o difícil será ficarmos com APENAS cinco... Vamos lá pois posteriormente farei uma enquete das que forem citadas... No meu caso (com pesar pelas ausentes) seriam essas sem ordem de importância : Rapala X-RAP Sub Walker branca com cabeça vermelha de 9 cm (sub-superfície) Borboleta Perversa osso de 9 cm (sub-superfície) Maria The First F - dorso amarelo de 14 cm (meia água) Rebel Jupping Minnow T 20 branca (zara-stick superfície) Storm Chug Bug 110 metálica prata (popper)
  13. Nada contra as iscas mencionadas ! Todas com excelente pedigree ! Acredito que elas se destaquem mesmo quando o peixe está manhoso... Para o dia a dia com o peixe atacando, o lugar delas é mesmo "na caixa de pesca" (custo x benefício)
  14. Disse tudo ! Compartilho parcialmente, embora ache que as brancas de cabeça vermelha são sempre "venenosas" (mas essas já estão consideradas como brancas) Outra que tenho obtido excelentes resultados são as "transparentes" (translúcida, verde limão e até mesmo mertiolate). Pegam muito !
  15. Grande Falcão, Sábias palavras carregadas de maturidade ! "Gastar mais pescando do que comprando" - um dia chego lá...
  16. Essa conversa de "vício curado" é complicada... Abstinência mínima de 5 anos para começar a ter validade...
  17. Estou achando ótimo essa troca de ideias ! No final da "resenha" uma coisa que já está evidente (desde já) é que a especificação do que se deseja é a "alma do pedido" ! Que fique evidenciado o propósito de trazer ao "debate" (posicionamentos) os "prós" e "contras" do tema ! O aprendizado é sempre grande !
  18. Chegou o momento de abordar um "tema" que sempre nos remete a uma leve insegurança ao "ter que definir" o que levar com as tralhas de pesca ! Estou me referindo ao importante item chamado de "vara de pesca", sem o qual a pescaria perde todo "seu charme de esportividade"... Como tudo que é comercializado, há "varas" e "varas", da mesma forma que há "custos" e há "investimentos"... cabe-nos identificar como queremos chamar. Antes de falar de customização, é importante ter em conta que "a indústria" que as fabrica para comercialização busca (sempre) um aprimoramento de seus produtos, adaptando-os às necessidades (crescentes) desejadas pelo mercado comprador. Existem varas de todos os tipos, tamanhos, qualidades e preços, envolvendo os interesses médios a que o interessado (pescador) possa buscar no seu equipamento, dentro das possibilidades de gastos desejados. Muitas vezes o "magnetismo" que já ocorre com as iscas artificiais, se repete também nas "coleções de varas" (quase sempre com justificativas para explicar tanto investimento...) que temos (pelo menos alguns de nós). O que mais se procura numa vara de pesca ? Peso, tamanho, ação do "blank", capacidade de arremesso, resistência, cabo bi-partido ou inteiro (cortiça, madeira ou espuma), passadores específicos ou "comuns", "reel seat" confortável ou que apenas lhe dê segurança dentro do conjunto a ser montado, etc... ? São tantas variáveis que alguns de nós, quase sempre ainda no início desse vício conhecido como "pesca esportiva", acaba se deixando levar pela marca (marketing) ou aconselhamento (vendedor, pescador mais experiente ou até mesmo profissionais da pesca) e quase sempre funciona bem para esses momentos iniciais... e as primeiras varas chegam e são estreadas na pescaria realizada. Daí em diante, já era... o cara estará "fisgado" e irá buscar modelos em que pretende sejam mais adequados à sua atuação para as próximas pescarias independente de onde venham ser feitas.. (difícil é achar um "antídoto" para isso...). O mercado - como já foi dito - está apresentando uma variedade enorme de possibilidades e até mesmo nos valores pretendidos... (essa será sempre uma tendência). Ficaremos nessas opções (muitas das quais excelentes) até o momento em que entendermos "ser a hora" de possuir algo personalizado, que tenha sido customizado especialmente para suas características, com um design específico para ser admirado e exibido junto aos amigos pescadores. Muitas vezes essa etapa "se antecipa", através de um "presente" ou preparo coletivo do grupo para uma pescaria que será feita e merecerá ser celebrada (tudo isso é sempre válido). A questão principal que desejo ressaltar neste tópico é quanto a "real percepção" do que se deseja encomendar ao customizador ! Sem qualquer demérito a quem quer que seja, para muitos de nós é difícil "interpretar" o que deve ser prioritário numa vara customizada para o próprio uso ! O customizador executará a encomenda da forma como ela for feita, aconselhando - em muitos dos casos - a determinados ajustes construtivos, mas dificilmente irá se afastar do que lhe foi solicitado. E o que foi solicitado, será mesmo o resultado que se deseja ao final do processo ? Percebam que quanto mais "detalhista" for o pescador, maiores informações serão passadas ao "construtor" e com isso, muito maior a possibilidade de um "happy end" para as partes envolvidas. Com relação aos custos (ou investimentos) é sempre bom lembrar que a função da vara é atender os requisitos que dela se espera numa pescaria, ou seja, tem que estar apta e pronta para "brigar com o peixe" ! Assim como um carro que nos leva à um determinado lugar, ele poderá (ou não) ter ar condicionado, mas chegará no seu destino ! Vara customizada é algo parecido com isso ! Chegar no destino desfrutando de mais prazer... material mais leve, empunhadura mais apropriada para o estilo do pescador, flexibilidade certa e esportiva para o que se está pescando, e por aí vai... Quanto vale isso ? Para certas pessoas faz parte da pescaria, para outras nem tanto, e assim se mesclam as alternativas daquela quantidade enorme de tralhas que se vai acumulando em casa e quase sempre nos trazem problemas com nossos cônjuges... Como diversos usuários daqui, temos diversos tipos de varas, customizadas ou não, bem como conhecemos fabricantes (ou distribuidores) e customizadores a quem recorremos (vício é algo que não se desfaz com simplicidade...), de forma que não é interessante citar nomes ou mesmo fazer indicações específicas nesse momento. Recomendo sim, àqueles que buscam seu apetrechos personalizados (e não me refiro apenas às varas) dentro do que entenderem ser o desejado, o façam com consciência e conhecimento de como será feita a encomenda (ou compra), pois os que estão em seu entorno vão sempre "palpitar", mas a escolha será sua ! Boa sorte
  19. Adriano, por que seu perfil não permite mensagens ? Feliz aniversário para você !
  20. Grande Guto, Vamos compor uma excelente "check list" para os "menos avisados e/ou pouco experientes" ! Ótimas dicas, que serão postadas separadamente...
  21. Grande Falcão, excelente contribuição ! Vou acrescentá-la na nossa lista, embora entenda que seja algo de responsabilidade do operador...
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