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O Mundo da Lacração


Angelo Roberto

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O que antes era "uma pá de cal" hoje se tornou lacração, ou seja é a "opinião final".

E como se apesenta no mundo da pesca esta lacração? Vem fácil e de diversas formas, é só dar um opinião radical ou simplesmente discordar de tudo.

Nosso universo da pesca se expandiu muito nos últimos anos e com ele veio a uma ampla diversidade de pessoas, do barranco ao bass boat todos convergem na

pesca mas divergem do bolso e principalmente nas opiniões.

A maldita opinião se tornou a eutanásia do homem, esta impossível emitir uma opinião sem ser contestado com extrema veemência. Opinião é só um ponto de vista galgado na experiência 

de quem a emitiu, não é o ponto final de uma coisa. Precisamos ser mais tolerantes em nossas vidas e principalmente respeitar as diferenças.

O mundo está chato de mais com estas definições finais sobre tudo, tudo mudou de nome e acho que nem sei mais conversar com as pessoas.

E o pescador continua a ser o cachaceiro, mentiroso, biscateiro e predador. E ai José?

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Prezado Angelo,

Não há o que discordar de você no tema abordado neste tópico. Temo que as pessoas perderam a noção do que possa ser "discordância" num posicionamento !

Num País "sem exemplos" como é o nosso, a "verdade" parece ser algo que cada um tem a sua, e não permite contestação !

Estamos nos tornando "robôs fanáticos", tal qual torcedores fanáticos de times de futebol, que chegam às "vias de fato" por coisas que não justificam...

A visão que as pessoas tem dos pescadores é quase sempre "enxovalhada" por uma prática cada vez menor pelos pescadores esportivos, que é esta de inconsequência...  

Há momentos em que muitos esquecem que "pescarias solitárias" são absolutamente "vazias de emoção", pois com quem fazer os comentários que nos chegam à mente...

Do mesmo modo, as conversas em torno do "uma fogueira no barranco" (como imagem lúdica) acontecem em menor escala que antes, pois os "zaps" consomem a importância desse que deveria ser um prazeroso momento, senão o grande momento após o ato de pescar...

Prefiro (sempre) buscar uma neutralidade participativa a ter que "discutir" sobre posicionamentos radicais nas "rodas de conversa" em que participo !

A única certeza que tenho é que essas situações servirão de reflexão futura daqueles que sempre tentaram impor seu ponto de vista, pois a velhice (maturidade) chega para todos...  

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Companheiros,

Primeiramente é muito bom ver o Ângelo Roberto de volta com um ativismo digno do mais nobre PNC (pé na cova). Sinto um ciúme enorme de não pertencer ao PNC e não posso ir para o outro mundo sem fazer uma pescaria com eles (e com o Kid também). Precisamos agilizar isso de forma que a vida que resta proporcione um encontro, para mim, inesquecível.

O que está acontecendo é muito simples (na minha visão), pois aqui no FTB encontramos a geração X<Y<Z e uma novíssima que sequer lembro o nome de tão atual. Considerem que o tempo para se formar uma nova geração parece ter diminuído em função da velocidade que as novas tecnologias estão sendo disponibilizadas a todos nós. Isso acaba confundindo um pouco, porque a nossa geração (dos velhinhos) foi criada dentro de princípios que parecem estar desatualizados, mas nós conseguimos sobreviver a estes novos tempos ainda considerando valores que pareciam perdidos (ética, respeito, amor, dignidade, carinho, tolerância, civilidade dentre outros atributos ora em desuso.

Mas não vejo nada errado nisso, pois as gerações mais novas quando desafiadas enfrentam problemas pelos quais não passamos haja vista que quem determina os rumos continua sendo o mercado ...Considerem que ele tem sido inflexível em suas escolhas de forma que é normal algum destempero da juventude frente a eventuais adversidades! Menos mal que isto tem cura porque o tempo acaba, sempre, sendo o senhor da razão.

Por outro lado eles parecem ter dificuldade em entender a diferença entre a divergência e a discordância e, no meu tempo, pela tolerância era comum a divergência proporcionar até a união entre pessoas que tinham diferentes pontos de vista... Hoje vivemos numa era pós digital e parece que não são todos que conseguiram identificar isso, talvez em função de que, assim como nós eles estão sendo educados por um raciocínio sempre linear e o mercado e o mundo estão sendo preparados para viver uma fase exponencial em tudo, tanto no ramo empresarial como no educacional e até na própria vida!

Para diminuir o "stress" que estas diferenças entre as gerações eventualmente ocorrem há um bom tempo tomei uma decisão deliciosa: ao entender que as novas gerações não conseguem ser "velhinhas" como nós resolvi me tornar jovem novamente e a primeira coisa que fiz foi aprofundar um estudo sobre a linguagem deles (sim, cada geração tem linguagem própria) e entender seus costumes que variam muito, mas também tem muita coisa em comum. 

Para não alimentar discussões quase sempre inócuas adotei a linguagem filosófica, milenar até como forma de proporcionar reflexões e quem sabe, mudar comportamentos até porque o simples fato de todos nós sermos pescadores, para mim significa que todos nós temos a tendência de sermos gente boa!!! 

abração a todos

Kruel

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1 hora atrás, JCKruel disse:

Sinto um ciúme enorme de não pertencer ao PNC e não posso ir para o outro mundo sem fazer uma pescaria com eles (e com o Kid também). Precisamos agilizar isso de forma que a vida que resta proporcione um encontro, para mim, inesquecível.

JCK,

Amigo, precisamos mesmo celebrar algo assim, pois com mais dificuldade que você, me adaptar esse "novo velho mundo" está sendo desgastante... :choquei:

Mas concordo com seu texto e mais que isso, de que pescador ::fisherman (via de regra) é "sempre gente boa" ! :drinks: 

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Aos "KK", joguem seus alfarrábios fora, é só falar -CURTI!  Não.......tem também um -HHUUUUUAAAAASH

Juro que ultimamente só dou risadas, estou na transição entre intolerância e completa abstração, juro que começo a entender a surdez seletiva e juro que 

funciona, é só soltar um ahhmmm que imediatamente sou abandonado.

Kruel para a pescaria é só marcar e me falar, infelizmente a crise atingiu os velhinhos também e nossas pescarias estão mais reduzidas, em setembro vamos pro Uatumã 

e pra se ter ideia estamos só em 4 ainda. E imagine que a pousada esta cobrando mais pois agora tem WiFi....................que osta.

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Antes, para debater assunto "X", precisávamos nos encontrar com algum grupo que conhecesse do assunto. Perdíamos tempo para sair de casa, e os grupos eram muito restritos.

O mesmo ocorria com o assunto "Y", "Z", "W" e por aí vai...

Hj basta pegarmos o telefone e sairmos disparando o que vem a mente sobre os assuntos X34, z78, w1000....Se formos pouco enfáticos, não somos notados...

Resumindo, é uma roda movida pela ansiedade, pela falta de educação, pela inconveniência, pela irritabilidade, pela intolerância e por aí vai.

Bom mesmo é estar no meio do mato onde o celular não pega. :good:

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