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  1. Hoje
  2. Boa tarde senhores, Ultimamente, nos últimos 2 anos pelo menos, venho observando uma tendência crescente de lançamentos de iscas do tipo big bait para pesca de tucunaré açu. Iscas enormes e pesadas que dizem ( marketing talvez??), que fazem muita diferença em determinadas situações de pesca. Eu particularmente, ainda não me convenci da eficácia destas iscas, primeiro porque não comprei nenhum modelo destas danadas e em segundo, porque tenho uma pré preguiça só de imaginar eu trabalhando uma isca de mais de 50 g KKKK. Já sinto na mão uma diferença enorme quando trabalho uma isca de 20 g configurada com garateia nº 2 6x para a mesma isca com uma configuração com garateias nº 1 6x por ex, imagina então trabalhar estas iscas mais brutas, por 6 dias de pesca?? Por outro lado, este ano, venho notando um certo burburinho relacionado as iscas chamadas de glide baits e swimbaits ( com uma ou mais articulações) !! Iscas ainda mais pesadas e maiores, que atingem na média 18 cm e mais de 60 g, que estão sendo utilizadas para a pesca de tucunarés!! Dizem que vieram para fica ................ Já tive algumas iscas deste tipo, mas sempre fui recriminado ou desmotivado rsrsrs pelos guias somente pela hipótese de coloca-las para trabalhar. Assim, como iam para amazonia somente passear, acabei doando algumas poucos que moravam nos meus estojos de iscas artificiais. Só que este ano, assistindo alguns videos no YouTube e Instagram, acabei me convencendo em adquirir ao menos uns 4 ou 5 modelos para testá-las agora no final de outubro lá em Barcelos!! O que observei, é que embora grandes e pesadas, o trabalho é mais na manivela do que em toques de ponta de vara, passando a sensação de serem menos cansativas que as big baits hard de apenas uma articulação. O único entrave ou gargalo que vejo neste momento para a minha utilização, esta relacionado a vara !! Esta precisa ter um casting bem fora dos padrões das varas utilizadas por nós na amazonia. Eu, neste primeiro momento de teste, não vou investir em vara, vou na raça mesmo, ou seja, vara de 25 lbs, tomando muito cuidado no arremesso para não forçar muito a ação de estilingue que geralmente usamos com as iscas mais leves e dentro das especificações do caniço. Outro ponto de dúvida, está relacionada a resistência destes modelos de isca. Será que vão aguentar o tranco dos açus, tendo em vista que grande parte delas são destinadas mais para o black bass? De toda forma, segundo um grande entendido deste modalidade, Rodrigo Avileis da Big Bait Brasil, ainda é muito cedo para poder dizer qual destas iscas (modelos, marcas e características de construção) aguentarão com segurança a amazonia, mas que algumas delas, utilizadas no mar inclusive, se mostraram muito resistentes com capturas de olhos de boi bem grandes. Eu vou correr o risco kkkkkkk Procurei também muito aqui no forum sobre este tipo de isca, sendo que os comentários encontrados são muito antigos e sobre uma isca que se chamava sashimi se eu não me engano. Na grande maioria dos comentários, pelo menos para esta isca, é que os peixes seguiam mas não atacavam. Talvez, por pura falta de prática, conhecimento técnico e numero reduzido de praticantes, este relatos antigos, acabaram desmotivando a utilização das glides para os peixes aqui do Brasil. Particularmente, acho que este tipo de isca tem tudo para da certo, mesmo que seja necessário alguma tropicalização para nossos peixes, pois a naturalidade que estas iscas trabalham é impressionante!!! Por fim, atualmente temos diversas opções de modelos já disponíveis para o nosso mercado via e-commerce nacionais e internacionais, que tem tudo para crescer com o passar dos anos! E ai ? Alguém tem alguma experiência com este tipo de isca com os açus ? Já tentaram? irão tentar? Modelo ? Tipo de trabalho que deu mais resultado? ISCAS QUE ADQUIRI PARA TESTES EM BARCELOS/2025: Como irão observar os 3 primeiros modelos da lista abaixo são de marcas importantes mas tidas como glide baits de entrada, com um bom custo beneficio para iniciantes, pois em tese, são mais fáceis de trabalhar. Os dois últimos modelos comprei no AliExpress, sendo que o da marca Bassdash é também muito recomendada para iniciantes. - BERKLEY NESSIE 9 ( 23 cm e 52 g ) - Shimano Fishing Glidebait Exsence Armajoint ( 19 cm e 55g ) - RIVER2SEA S-Waver 120 (12 cm e 33,5 g) - GREENSPIDER SINKING GLIDE ( 18 cm e 82 g) - Bassdash glide (18 cm e 62 g)
  3. Show. @Matheus Assoni, não conhecia esse lugar. Adorei. Parabéns, pescaria muito boa. Passe o contato do Guia, por favor. Quem sabe um dia posso ir lá conhecer. grande abraço
  4. Parabéns Matheus pelo relato, pescaria maravilhosa e aniverssário de seu irmão...
  5. Boa noite, pescadores! Aqui vai mais um relato de pescaria e essa foi mais que especial: a pescaria de aniversário do meu irmão. O local escolhido foi, mais uma vez, o belíssimo Lago de Furnas. Embarcamos de SP para Muzambinho no dia 09 de março, um domingo à noite. Já no dia 10 de março, por volta das 6h da manhã, rumamos para a Pousada Jatobá, em Carmo do Rio Claro, onde ficamos hospedados por 4 dias. Dessa vez, nosso guia foi o grande amigo Aloísio, que mais uma vez não mediu esforços nem combustível para irmos atrás dos azulões de Furnas! Sabíamos que nossa pescaria não seria fácil, já que a previsão indicava 4 dias de extremo calor e o guia já tinha nos avisado que o comportamento do peixe estava estranho. Mesmo assim, estávamos confiantes e ansiosos para esticar a linha. Primeiro dia Nossa primeira manhã de pesca foi bem difícil... poucas ações, e as que tivemos eram de peixes pequenos. Insistimos até depois das 12h e, em seguida, fomos almoçar. Na parte da tarde, voltamos por volta das 14h30. O calor era absurdo e os peixes continuavam manhosos. Quando tínhamos ação dos maiores, eles batiam uma vez e não voltavam. Quase às 18h, no último ponto, em um tronco no meio do lago, um azulão explodiu na T20 e errou o bote na isca do meu irmão. Logo em seguida, joguei o jig no mesmo lugar e não deu outra... uma porrada seca e o primeiro e maior peixe do dia/viagem embarcado: um BAITA azulão! Colocamos no viveiro e continuamos batendo isca em volta do tronco. Quando tiramos o peixe da água, vimos que a fêmea o acompanhou até a ponta do barco. Mais alguns arremessos de jig e... conseguimos capturar a fêmea também! Um baita dublê aos 45 do segundo tempo no primeiro dia. Segundo dia A parte da manhã continuou difícil. Decidimos parar para almoçar mais cedo, perto de uma “ilha” cheia de maliceiros afundados, onde no dia anterior havíamos perdido um peixe bom. Aproveitamos para dar uma refrescada no lago e tomar uma breja. Após o rango, partiu segundo tempo! Fomos batendo isca em direção à ilha de maliceiro afundado, mas um pouco afastados da margem por causa do calor. De repente, o primeiro tucunaré de respeito do dia explodiu na T20 prateada do meu irmão! Continuamos na ilha e pouco depois foi a minha vez: porrada na Bonnie 95 e mais um tucuna bonito embarcado. O restante da tarde rendeu inúmeros trickzinhos e algumas ações de peixes maiores, mas sempre batendo uma vez e não voltando. Encerramos o segundo dia com um pôr do sol lindo... rsrs WhatsApp Video 2025-08-25 at 02.23.48.mp4 Terceiro dia e aniversário do meu irmão Decidimos subir a represa. Como nos outros dias, o sol já queimava forte às 8h da manhã e a água estava bem quente. Pegamos diversos trickzinhos e tiramos poucas fotos. Como pescaria pra nós é muito mais que peixe, paramos cedo para almoçar e tinhamos decidido fazer fazer um churrasco. O nosso grande amigo Aloísio fez e ficou absurdo de bom e no ponto! E o lugar? Uma paisagem fera para "comemorarmos" o dia do meu irmão. Depois do churrasco e das brejas/campari... kkkkk... voltamos pra pescaria da tarde. No primeiro ponto, o guia avistou um chuveirinho de longe. Chegamos perto, meu irmão jogou a T20 prateada e não deu outra: porrada certeira! O macho atacou forte, mas errou a isca; a fêmea veio logo atrás e não perdoou. kkkk O menino estava com sorte...Mais adiante, em um montado de maliceiros afundados, outro ataque na T20 e mais um tucuna bonito para foto. Depois dessas duas ações, o sol castigou ainda mais e só restaram os peixes pequenos. Pra garantir a diversão, apelamos para uma meia-água pequena e pegamos vários trickzinhos. Assim se encerrava nosso penúltimo dia nesse lago maravilhoso. Quarto e último dia O sol estava ainda mais forte! Pela manhã tivemos algumas ações de trickzinhos ajeitados, mas sem fotos. Como era o último dia, decidimos almoçar em um restaurante flutuante top na beira do lago, onde comemos uma baita traíra espalmada. Agradacer ao nosso amigo/Guia Aloisio que nos proporcionou a melhor estrutura possível nesses 4 dias de pesca! Um dos melhores guias com quem já pescamos, um cara impar e fora da curva! E assim se encerrava uma das pescadas mais dificeís que ja enfrentamos no Lago de Furnas, independente de peixe é sempre muito bom estar com quem se gosta fazendo o que se gosta! "Pescaria não é só peixe" Até a próxima!!
  6. Ali perto tem o Rio Das Mortes, Rio Culuene /Xingu e Rio Suiá Miçu. Região que mais pesquei na vida. Ano que vem vou mas para o Xingu dessa vez dentro de uma aldeia. Se vc pesca só de pincho, Rio das Mortes tem muitos lagos com pirarucu e tucunaré, além de aruanã .etc Culuene e Xingu naquela regiao mais pescaria de espera. Em Querencia vc tem o Rio Darros e Suiá com tucunas, cachorras, bicudas e trairoes. Resta saber com alguém da região o acesso a esses locais, verifique antes pois tem muitas terras indigenas ali. E pode ter muitas outras opções pois é uma região com muitos afluentes.
  7. Absurdo o relato! Legal demais, parabéns pela determinação e capturas, muito fora do padrão!
  8. Sim,são pirapitingas..Mas cara,quando falamos em peixe redondo em rios selvagens,independente de qual seja a espécie,acho que não tem nada no mundo com a mesma força em água doce.São muito briguentos.Muito top....
  9. Rapaz,eu iria dizer que lá é muito difícil de conseguir acampar por alguns motivos,mas depois desse acampamento que você fez no Peru,talvez nem seja tão complicado assim kkkk....
  10. Em Água Boa,rio Culuene,porém não é o melhor lugar para pescaria de pincho.Embora tenha muitas cachorras e bicudas,o forte lá é peixe de couro,jaú e cachara. Em Nova Xavantina tem o rio das Mortes,mas que em determinadas épocas do ano fica bem baixo lá,prejudicando a pescaria.Mas se conseguir descer bastante ele,tem alguns lagos com tucunas.
  11. Ontem
  12. Boa noite amigos pescadores! sou de SP e tenho um parente morando em Agua Boa, gostaria de saber o que tem perto para pescar ? Algo de duas horas de viagem esta ok! Foco seria pescaria de pincho.. tucunarés, trairão, cachorras! não conheço nada da região! Minhas pescarias são basicamente na Amazonia! obrigado de antemão!
  13. Quando eu fui, estava bom, só que muita poeira devido ser época que não chovia. Mas como era primeira vez eu não sabia e nem imaginava que existia um trecho tão longo de estrada de chão.Pelo menos a vista era bonita, pq eu passei de dia. Hj eu corto pela balsa e pego a BR 040. Mas estão asfaltando esse trecho de morada nova até três Marias pela balsa.
  14. Parabéns pela coragem! Pescaria mto show….
  15. Última semana
  16. Acho que já falei aqui do quanto a carretilha VALIANT EAGLE arremessa bem iscas leves, ontem pela primeira vez usei ela com muito vento e me surpreendeu o tanto que ela arremessa iscas leves nessas condições, mesmo arremessando contra o vento a distância do arremesso era ótima e sempre com zero de cabelera, esse freio copiado das Aldebaran é incrível e extremamente eficiente. Quando a isca faz diferença Outro ponto positivo ontem foi a genérica da pugachev's cobra 60 peguei uns 15 Tucunas com ela, coincidência ou não mesmo trocando de iscas todos as capturas foram com ela, a isquinha zara bonito demais, tava usando tbm uma Sammy 60 original isquinha muito boa mas mesmo sendo original a Pugachevis genérica é superior. .https://a.aliexpress.com/_m0o5Kh7 A cor foi trocada pra ficar mais atraente, foi toda raspada e nas costas e barriga foi jateado tinta branca só uma brisa de leve rs.
  17. Que desafio e que Aventura! Fico imaginando como foi a preparação disso tudo, mas a experiência vivida e o êxito da empreitada foi mais que merecido! Parabéns, pescador!
  18. que top , os tambas dai sao parecidos com caranhas show de bola
  19. Essa mesmo 060 né bom nem lembrar kkkk, melhor quando tava nas estradinhas de terra dentro das fazendas kkkkkk. E como tá o asfalto da 060, continua tudo igual cheio de buraco?
  20. foi mesmo! obg! A proxima aventura vc que me deu a ideia rsrsrsrsrs. quero ir acampar la no Cururu com as dicas que vc me passou no zap cara boa pregunta, nao entendo muito de redondos amazonicos. Se alguem souber seria bom responder
  21. Fiquei com aquela inveja boa viu!!😂😂😂😂 Agora só uma dúvida: aparentemente pelas fotos os redondos são Pirapitingas e não Tambaquis, chegou a confirmar isso?
  22. Rapaz,isso sim podemos chamar de AVENTURA!!! Quisera eu ter parceiros que topam uma dessas rsrsrs... Top demais!!!
  23. Atualizando BORA LÁ ATUALIZAR PASIVA 2025 - Vagas ESGOTADAS PASIVA - 2026 - Vagas GF5 - 06/01/26 a 17/01/26 G5 - 20/01/26 a 31/01/26 G6 - 03/02/26 a 14/02/26 G10 - 03/03/26 a 14/03/26 GF7 - 15/09/26 a 26/09/26 G7 - 27/10/26 a 07/11/26 G8 - 24/11/26 a 05/12/26 GF8 - 08/12/26 a 19/12/26
  24. caraca q terrivel... terrivel engenharia... terrivel pro rio... terrivel pra natureza... terrivel pro turismo... terrivel de ver... uma usina nova... eita q desastre
  25. Já imaginou acampar num rio que você nem sabe o nome, onde nao existe operação de pesca, em um país que nunca visitou, só com um palpite e o Google Earth? Pois é… foi exatamente isso que eu fiz — e não é que deu certo? Tudo começou há alguns anos, quando vi um vídeo de tambaquis gigantes sendo pescados num rio de águas cristalinas nas montanhas peruanas. O vídeo não dizia muito sobre o local, mas fiquei impressionado com a beleza e o tamanho dos peixes. A imagem ficou na cabeça, e ao mesmo tempo fui ficando um pouco chateado com a situacao do medio negro que todos já conhecem: excesso de operacoes e afluentes com dono, pescarias cada vez mais caras e/ou fracas. Por fim, resolvi entrar em contato com o pessoal do vídeo, mas eles simplesmente ignoraram minhas mensagens e ali.... meu amigo... virou questão de honra: agora eu ia pescar lá, só não sabia ainda o como. Com dicas de amigos do Peru e muitas horas no Google Earth (estilo aquele filme Lion!!), identifiquei uma região promissora e decidi arriscar minha semana de pesca amazônica para tirar a dúvida sobre aquele lugar. Se der certo teria um novo destino; se der errado... bom, já tinha me ferrado algumas vezes na amazônia, só seria "mais uma" e ainda teria história para contar (e fazer esse relato rsrsrs). Sobre a organização da viagem, daria até pra escrever um livro. Mas, resumindo: encontrar um parceiro de pesca e um apoio local disposto a acampar quase às cegas foi muito difícil. Foram muitas ligações, porque nenhuma agência de turismo de aventura do Peru topou o desafio. Montei um planejamento provisório, fizemos algumas reuniões virtuais e fomos ajustando o itinerário juntos. Definimos uma data quase no auge da seca e, nos meses seguintes, fui estudando a região e marcando waypoints no celular. O apoio local fez uma viagem de reconhecimento, já que nunca havia pescado ali. Chegando lá, ele pediu autorização às comunidades locais e confirmou: o lugar parecia promissor. O foco seria o tambaqui, mas também tentaríamos os dourados peruanos (Salminus iquitensis), jatuaranas no fly e bait, e, claro, uns jaús na linguiça. Achei que nunca ia acontecer… mas o dia finalmente chegou. 1º e 2º dia Saída bem cedo no sábado do Galeão, com conexão em Lima até o destino final. Saímos dos 3.400 m de Cusco para uma longa jornada: quase 12 horas de carro subindo até os 4.300 m e depois descendo até os 600 m da selva cusquenha — e mais 10 horas de barco por paisagens incríveis até o ponto de pesca. O Peru é realmente muito bonito! Já na região de pesca, fiquei empolgado: à medida que subíamos o rio, vários dos pontos que eu tinha marcado no GPS batiam exatamente com os do vídeo. A pescaria prometia. Chegamos ao ponto do acampamento por volta das 16h do domingo, ainda a tempo de dar uns pinchos. Naquela noite, meu parceiro Santiago engatou um bom peixe na isca viva (acreditamos que era um jaú), mas o bicho não quis dar as caras. 3º dia Acordamos bem cedo com um visual espetacular: selva de Yungas, também chamada de nuboselva ou selva alta — aquela faixa entre 300 e 2.000 metros de altitude no lado leste dos Andes, que vai do norte da Argentina à Venezuela. Segundo alguns biólogos, é a selva mais bonita do mundo (e eu concordo!). Toda madrugada acordávamos no meio das nuvens, mas assim que o sol aparecia, o nevoeiro ia embora e as montanhas se revelavam. Neste dia, seguimos subindo o rio, batendo isca em vários pontos até o segundo acampamento. O resultado do dia foi modesto: apenas alguns dourados peruanos na artificial. Salminus iquitensis, bem parecido com o Salminus Brasiliensis, porem o peso dele nao passa dos 4-5kg 4º dia Conversamos com as autoridades locais, que permitiram a pesca em uma área “exclusiva” do rio, com a condição de não incomodar os moradores nem matar peixes ou animais. Segundo o responsável pelo controle da região, era a primeira vez que ele via alguém usando isca artificial e fly por lá. A ansiedade de bater isca em pontos ainda “virgens” era grande, mas logo veio a decepção: quanto mais subíamos, mais raso e pobre em estrutura o rio se tornava. Foi aí que entendi que rio de montanha tem uma lógica diferente: a estrutura dele muda muito, e muito rápido, comparado aos rios da amazonia. Ainda assim, quando o lugar é preservado, a diferença é gritante. Na Argentina, de cada 10 pontos promissores, 1 ou 2 têm dourados caçando. Aqui, literalmente todos os pontos bons tinham algum morador. Outro destaque: a quantidade absurda de pegadas de animais nas praias. 5º dia Visual lindo, muitos dourados (pequenos)... mas nada dos tambaquis. Até esse momento, tínhamos ZERO ações deles. Decidimos então começar a descer o rio, já que a parte baixa parecia ter mais estrutura. Fomos batendo isca o dia todo, ainda sem sinal dos redondos, e o ânimo da turma já estava caindo quando chegamos ao novo ponto de acampamento no final da tarde. Foi aí que um dos barqueiros comentou que sempre via tambaquis saindo d’água no poço logo à frente, no fim da tarde. E começou o show. Parecia um pesque-pague: os bichos explodindo na superfície, comendo algo que não conseguimos identificar — já estava meio escuro. Mesmo assim, pegamos a canoa no remo, bem devagar, e começamos a bater isca. Não deu 5 minutos e veio a tomada de linha mais violenta que já senti no bait, e olha que já tive a sorte de pegar 80 up, mas aquilo era loucura, parecia que eu tinha engatado um Jacaré de 1 metro. Mostrei a carretilha soltando linha sem parar pro meu parceiro e falei: “Cara, isso não tem lógica”. Tambaqui de pesque-pague tem força? Imagina um criado em rio de cachoeira, numa vara 20 lb... deu trabalho! Final da briga, peixe na mão. Finalmente tudo se alinhou — desde aquele vídeo de 7 anos atrás até chegar ali, naquele lugar remoto, e tirar o troféu. Com ctz no meu top 3 de peixes da vida. 6º e 7º dia Já na parte baixa do rio, mais próxima da cidade, foi festa: variedade e quantidade de peixes, todos no bait. Destaque para uma bela cachara de mais de 10 kg do Santiago, e um tambaqui que eu perdi após quebrar minha vara ao meio e arrancar um passador na primeira arrancada. As fotos falam mais que qualquer comentário. Nos 45 do segundo tempo, já no último poço, o Rodrigo ainda não tinha tirado o dele... e não é que ele salva a pescaria ali mesmo? Com direito a dublê comigo e uma bela yatorana. Fechamos com chave de ouro. Hora de voltar à civilização, tomar uma gelada (depois de alguns dias sem gelo) e encarar o caminho de volta.
  26. Acho que muitos de vocês já devem ter visto o que vem acontecendo no reservatório de Colider-MT,rio Teles Pires,ao longo dessa semana. Uma manutenção emergencial nos drenos da barragem ocasionou uma forte baixa no nível do reservatório,esvaziando quase que todo o alagado que existia devido ao represamento do rio. Informações de que o lago deve ser baixado em torno de 16 a 17m,num período de pouco mais de 30 dias,ou seja,vai continuar esvaziando até chegarem ao nível pretendido para efetuarem as manutenções necessárias. Realmente um mal necessário,já que muitas vidas poderiam estar em risco sem a devida manutenção. Pelo lado ecológico é realmente uma pena,pois o lago vinha mostrando sinais de melhoras na quantia de peixes,principalmente de tucunarés,que passaram um bom período quase que desaparecidos,visto a quantidade inicial que se pegava no lago nos primeiros anos de seu enchimento.Em 2020 cheguei a pegar quase 70 tucunas num único dia. Mas,só nos resta torcer agora que os danos estruturais da barragem sejam consertados e que em breve o lago possa voltar à ser o que já foi um dia,já que o formato original do rio Teles Pires nessa região nunca mais voltará a existir. https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/08/18/peixes-mortos-e-barcos-encalhados-rio-seca-apos-usina-hidreletrica-reduzir-nivel-de-reservatorio-por-alerta-de-seguranca-em-mt.ghtml
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